IGREJA EVANGÉLICA APOSTÓLICA
NOVA UNÇÃO
ESTUDO BÍBLICO
PREPARAÇÃO AO BATISMO CRISTÃO
NOVA UNÇÃO
ESTUDO BÍBLICO
PREPARAÇÃO AO BATISMO CRISTÃO
1- O QUE É BATISMO
Batismo
é um mergulho total do nosso corpo dentro da água.
Batismo
(e não batizado) é a PRIMEIRA ORDENANÇA nos dada pelo Senhor Jesus Cristo, para
testemunharmos que morremos para o mundo, os nossos pecados foram perdoados e
sepultados e assim temos no Senhor Jesus Cristo A NOVIDADE DE VIDA.
O
cristão através do batismo dá o seu TESTEMUNHO, que foi salvo, e que não vive
mais para o mundo, pois o batismo nas águas é um símbolo de MORTE, SEPUTAMENTO
e RESSURREIÇÃO. MORTE porque o velho homem, escravo do pecado já morreu.
SEPULTAMENTO, isto é, o batismo é um símbolo de sepultura ali enterramos o
nosso velho homem a nossa velha vida e ressurgimos com um corpo novo, uma nova
vida, livre em CRISTO nosso SENHOR, pois o velho homem, o nosso passado na
ignorância e desobediência ficou lá na sepultura, do batismo. RESSURREIÇÃO o
cristão tem a benção da NOVA VIDA e a certeza da VIDA ETERNA com Deus por nosso
Senhor JESUS CRISTO.
NÃO
existe outra forma bíblica, pela qual, O CRISTÃO ENTRA PARA A IGREJA que é o
Corpo de Cristo, ou seja, para fazer parte da Igreja o cristão precisa ser
batizado. Caso ele não seja batizado, ele pode até frequentar uma igreja, mas
ainda não é membro, porque não faz parte da Igreja de Cristo.
A PARTICIPAÇÃO NA CEIA DO SENHOR
O
crente ao ser batizado tem o privilégio de passar a participar da Mesa do SENHOR,
que é a Santa Ceia.
O
crente que não é batizado não pode participar da CEIA MEMORIAL DO SENHOR, pois
ainda não se entregou totalmente ao Senhor pelo batismo.
A
Santa Ceia Memorial do Senhor é a SEGUNDA ORDENANÇA, que nos lembra do infinito
amor do Senhor, o Seu sacrifício por nós pecadores, a Sua morte e ressurreição.
Os cristãos com a Ceia do Senhor lembram o sacrifício perfeito do Cordeiro de
Deus pelos nossos pecados, anunciam a morte, a ressurreição do Senhor até que
Ele venha outra vez.
Ela
é composta de dois elementos: o pão que simboliza o corpo do Senhor que foi
partido, dilacerado e o suco da uva que simboliza o Seu sangue vertido para nos
perdoar e purificar dos nossos pecados.
Para
participar da Santa Ceia do Senhor é necessário ao cristão fazer o seu
autoexame pessoal, de como está a sua vida com Deus.
É
necessário confessar ao Senhor Jesus Cristo todos os seus pecados e se
arrepender deles com um coração arrependido, contrito e quebrantado.
O
cristão precisa estar em comunhão com Deus, obedecendo aos Seus mandamentos e a
Sua vontade. Precisa estar em comunhão com a sua Igreja local, com os seus
irmãos em Cristo, com o seu líder espiritual, Ministro do Senhor Deus
(1Coríntios 11:28).
Ora
todo crente tem a necessidade de simbolicamente, comer o corpo e beber o sangue
do Senhor Jesus, pois, O Senhor mesmo disse em João 6:53 “Quem não comer o meu
corpo (pão da Santa Ceia) e não beber do meu sangue (suco de uva da Santa Ceia)
não tem vida em si mesmo” e “quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem
a vida eterna”, em outras palavras : Quem não comer o pão e não beber o sangue
do Senhor Jesus NÃO tem a vida eterna. Temos assim três atitudes fundamentais a
serem observadas pelos cristãos: 1- A pessoa CONVERTE-SE ao Senhor Jesus
Cristo, arrepende-se dos seus pecados e crê no Senhor Jesus Cristo para a Vida
Eterna. 2- A pessoa É BATIZADA, mergulhada nas águas pelo Ministro de Deus. 3-
A pessoa PARTICIPA DA SANTA CEIA.
Assim,
esta pessoa está de acordo com a Palavra de Deus, pois pela sua profissão de fé
em CRISTO, ela está salva!
É
verdade que só batizar não garante a salvação, porem é preciso primeiro CRER em
JESUS CRISTO como seu SENHOR E SALVADOR (João 6:47), e se ARREPENDER de todos
os seus pecados e não praticá-los mais.
"Arrependei-vos,
portanto, e convertei-vos para que assim sejam apagados os vossos
pecados." Atos 3:19.
2- QUEM DEVE SER BATIZADO
Todo
aquele que se converteu de verdade ao Senhor Jesus Cristo tem de ser batizado.
O
Senhor Jesus disse em Marcos 16:16 “quem CRER e for batizado será salvo”, se
você diz que CRÊ no Senhor JESUS, então PEÇA AO MINISTRO DE DEUS PARA SER
BATIZADO.
Se
você já recebeu O Senhor Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, e se
arrependeu de todos os seus pecados, tendo confessado-os ao SENHOR, já está
convertido ao DEUS VIVO, não perca mais tempo, pois o BATISMO é ORDEM,
MANDAMENTO e tem que ser obedecido.
3- O SENHOR JESUS CRISTO NOS ORDENOU
QUE SEJAMOS BATIZADOS NAS ÁGUAS
Mateus
28:19 “Fazei discípulos, em todas as nações, BATIZANDO-OS...”
O
Apóstolo Pedro pregou o batismo em Atos 2:38. O Apóstolo Paulo também, em Atos
22:38. Outros versículos da Palavra de Deus veremos neste estudo que nos falam
sobre o batismo, pois todos mostram a prova evidente da CONVERSÃO GENUÍNA A
DEUS.
O
Senhor Jesus nos afirma que “pelos frutos se conhece a árvore” Mateus 12:33. O
cristão sincero é conhecido pelos frutos da sua obediência à Palavra de Deus e
à sua Liderança Espiritual.
O
Batismo é fruto da obediência do cristão ao mandamento do Senhor Jesus Cristo.
O SIGNIFICADO DO BATISMO NAS ÁGUAS
O
Batismo é símbolo de MORTE e SEPULTAMENTO, Romanos 6:3,4.
O
Batismo é RESSURREIÇÃO com Cristo, Colossenses 2:12,13.
Quando
o cristão passou pela morte, sepultamento e ressurreição, ele se revestiu de
Cristo, Gálatas 3:27.
TIPOS DE BATISMO ADOTADOS NAS IGREJAS
CRISTÃS
ASPERSÃO
(borrifamento): É a pratica de chuviscar água em gotas sobre a pessoa usado na
Igreja Católica Romana.
AFUSÃO
(derramamento): É a pratica de jogar água sobre a pessoa usado em algumas
Igrejas Cristãs tradicionais.
IMERSÃO
(mergulhamento): É a pratica correta e bíblica de afundar na água a pessoa
usado na Igreja Cristã Evangélica.
Destes
três tipos de batismo o mais correto é o batismo por IMERSÃO, pois a própria
palavra BATISMO significa literalmente mergulhar ou imergir completamente, ao
examinarmos a Bíblia em Marcos 1:9-11 notamos no verso 10 o seguinte “logo que
Jesus saiu da água...” ora, ninguém poderá sair se não tivesse entrado na água,
então cremos que o Senhor Jesus entrou na água para ser batizado, e NÃO
ficou fora da água para receber o batismo de aspersão ou afusão, percebemos que
O Senhor JESUS foi batizado por IMERSÃO, ou seja ele foi MERGULHADO
completamente na água.
O
Senhor foi batizado por imersão com 30 anos. Confira em Lucas 3:21 a 23.
Se
O Senhor Jesus Cristo fosse batizado por aspersão ou afusão ele teria sido
batizado no templo e não no rio Jordão.
Também
em Atos 8:38,39 quando o evangelista, Apóstolo Felipe batizou o eunuco, diz “
pararam a carruagem e desceram ambos na água”.
Vemos
aqui que, se o batismo fosse por aspersão ou afusão, o eunuco mandaria que seus
servos lhe trouxessem água do rio para ser batizado e não irem ambos ao rio
para ser batizado, nos deixando claro que Felipe batizou o eunuco por imersão,
na água, isto é, dentro da água, e não com água.
Outra
passagem que nos revela a maneira correta de se batizar é Romanos 6:4 “fomos,
pois SEPULTADOS com O SENHOR JESUS na morte pelo BATISMO...”
No
batismo de IMERSÃO deita-se a pessoa na água. A água aqui simboliza o sepulcro,
a cova onde será enterrada afundada a pessoa. Ali irá ficar a velha criatura, a
velha vida de pecado e ao sair da água, a pessoa que foi mergulhada ressurge
para uma vida plena de vitórias com DEUS.
Concluímos,
pois, que a forma mais correta e bíblica para o batismo é a IMERSÃO.
4- O NOSSO SENHOR JESUS CRISTO FOI
BATIZADO ELE É O NOSSO MAIOR EXEMPLO
“Por
esse tempo dirigiu-se Jesus da Galiléia para o rio Jordão, a fim de ser
batizado por João Batista, Mateus 3:13-17, Marcos 1:9-11 , Lucas 3:21-22.
Na
verdade, O Senhor Jesus não precisava se batizar, pois Ele não tinha pecados, o
batismo é para o arrependimento dos pecados, então por que O Senhor Jesus foi
batizado?
O
Senhor foi batizado para servir de exemplo para todos nós, Ele mesmo disse que
devíamos seguí-Lo.
E
logo que O Senhor Jesus foi batizado veio uma voz do céu que disse: “Este é o
meu Filho Amado em quem eu tenho prazer”.
Tenho
certeza que logo após o seu batismo meu querido irmão e irmã, ainda que não
escutemos a voz de Deus, com certeza Deus terá prazer em você também, pois o
filho que obedece é o filho que dá prazer ao Pai Celestial.
5- O COMPROMISSO DO SUSTENTO DA OBRA DE
DEUS E DO MINISTÉRIO PELOS CRISTÃOS FIÉIS
O
Senhor Deus, na Sua sabedoria infinita, instituiu um sistema de contribuição
regular para que o Seu trabalho em Sua Casa, e no Seu santo Ministério se
desenvolvesse adequadamente, sem precisar de recursos oriundos de outras
fontes, a não ser dos seus servos fiéis, seus filhos amados.
O
sistema divino de contribuição bíblica é composto de Dízimos, Ofertas Alçadas e
Ofertas Voluntárias. Temos também os Votos, as Primícias e os Sacrifícios, tudo
pela fé, amor, prontidão, compromisso, obediência, e para a glória de Deus.
A. O DÍZIMO
É a décima parte daquilo que o cristão ganha e que deve ser entregue a Deus
através da Igreja (Casa de Deus), para que haja mantimento nela. (Ml 3.10).
a)
O DÍZIMO ANTES DA LEI
Antes
de Deus entregar a Lei a Moisés para que Israel fosse guiado por ela, já se
encontrava, no meio dos patriarcas, o salutar costume de dizimar, isto é, de
entregar aos representantes de Deus, aqui na terra, a décima parte do que
tinham ou recebiam com algum trabalho executado.
Foi
assim com Abraão, que deu o dízimo a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo
(Gn 14.18-20), e Rei de Justiça, uma figura do próprio Senhor. Encontramos
também o patriarca Jacó dizimando (Gn 28.22).
Esse
abençoado costume dos patriarcas foi, mais tarde, testificado pelo escritor da
carta aos Hebreus (7.6,9).
b)
O DÍZIMO DURANTE A LEI
A
Lei Mosaica estabeleceu, como obrigatório, o dízimo para todos os israelitas. O
Dízimo durante a Lei era entregue aos levitas e estes por sua vez entregavam o
dizimo dos dízimos para sustento daqueles que oficiavam no Tabernáculo. Os
dízimos serviam também para a manutenção do Templo, da casa de Deus. (Lv 27.30;
Nm 18.21,24-26; Dt 14.22-29; 26.12-15; Ne 10.37,38; Ml 3.8-11).
c)
O DÍZIMO DEPOIS DA LEI, DISPENSAÇÃO DA GRAÇA
A
Dispensação da Lei e dos profetas duraram até João Batista, o precursor do
Senhor. Daí em diante, começou com Cristo outra Dispensação, a da Graça, onde o
cristão não é mais obrigado a guardar a Lei Mosaica, chamado de Velho Concerto.
Com
relação ao dízimo, como parâmetro de contribuição para os cristãos, encontramos
uma palavra do Senhor Jesus registrada em Mt 23.23 que trata do assunto: “Ai de
vós, escribas e fariseus, hipócritas porque dais o dízimo da hortelã, do endro
e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na Lei, a saber, a
justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer estas coisas
sem omitir aquelas”.
Com
estas palavras, o Senhor Jesus credenciou a continuidade da contribuição do
dízimo na atual Dispensação, como princípio divino de contribuição para o
sustento de Seu trabalho.
Veja
ainda: Lc 11.42; Mt 22.21.
O
Apóstolo Paulo escrevendo aos cristãos em Corinto, em sua segunda carta
capítulo 3, fala sobre um tipo de contribuição que não fosse pesada a nenhum
dos membros da Igreja; fala, também, de igualdade na contribuição.
O
Dízimo é a contribuição da qual todos participam de acordo com as suas posses,
com igualdade e que não é pesada a todos.
B. OFERTAS ALÇADAS
São
aquelas ofertas levantadas para ocasiões especiais, no valor igual ou maior do
que o do Dízimo, atendendo a uma necessidade específica da Igreja. Todos os crentes,
no caso, são convocados a contribuírem para um alvo definido.
“Então
disse o Senhor a Moisés: Fala aos filhos de Israel que me tragam uma OFERTA
ALÇADA; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a
minha oferta alçada.” Ex 25.1,2. Veja ainda os textos: Ex 35.4-9; Lv 6.12,13;
Ne 13.31; 2 Co 9.1-5.
C. AS OFERTAS VOLUNTÁRIAS
São
aquelas contribuições voluntárias diferentes do dízimo e das ofertas alçadas,
que são entregues à Igreja sem o objeto específico de atender a alguma
necessidade ou a algum apelo. “Alguns dos chefes das casas paternas, unidos à
Casa do Senhor em Jerusalém, deram ofertas voluntárias para a Casa de Deus,
para edificarem no seu lugar.” Ed. 2.68,69.
Em
Mateus 2.11, encontramos que os três sábios que vieram do Oriente, ofertaram
voluntariamente ao Senhor Jesus, quando criança, ouro, incenso e mirra. Veja
ainda: 2 Co 9.6-10; Lc 6.38; At 4.34-37.
D. VOTOS
No
dicionário temos "VOTO: s. m. Promessa solene com que nos obrigamos diante
da divindade; promessa solene; juramento; oferenda em cumprimento de promessa;
súplica à divindade; desejo íntimo, ardente."
No
contexto cristão voto é um acordo que você faz com Deus. Se for abençoado, com
aquilo que deseja, retribuirá ao Senhor.
“Os
acordos eram feitos com Deus sob a forma de votos para assegurar sua presença,
proteção, provisão, etc. As promessas feitas sob essas circunstâncias eram
sempre condicionais”.“Pessoas em situação difícil poderiam fazer votos
prometendo algo a Deus caso ele atendesse às suas orações. Normalmente, esses
votos eram acompanhados por uma oferta pacífica no momento de serem feitos e,
depois, novamente, ao serem atendidos” (Bíblia de Genebra p. 136).
“Votos
a Deus são o equivalente devocional dos juramentos e devem ser tratados com
seriedade” (bíblia de Genebra. P.556).
Encontramos também na Bíblia votos que não são condicionais, ou seja, pessoas
que fizeram voto ao Senhor sem esperar alguma coisa da parte dele, mas como
gratidão pelas inúmeras bênçãos dele recebidas.
EXEMPLOS DA PRÁTICA DOS VOTOS NAS
SAGRADAS ESCRITURAS
a-
Jacó (Gn 28.20-22); Usando o futuro do condicional, como aparece na maioria das
traduções, entendemos que Jacó está fazendo um voto condicional, ou seja, se
Deus for comigo, e me guardar ... e me der..., Jacó por sua vez lhe retribuirá
adotando o SENHOR como seu Deus, a pedra será a casa de Deus, e ele dará a Deus
o dízimo de tudo o que Deus lhe conceder.
b-
Ana (1 Sm 1.11); Ana também faz o seu voto da mesma maneira. Se o Senhor se
compadecesse. Se ela pudesse ter um filho, ela o daria ao Senhor.
Muitos
outros personagens bíblicos também votaram ao SENHOR.
A BASE NO NOVO TESTAMENTO PARA OS VOTOS
PELA IGREJA
a-
"Mas Paulo, havendo permanecido ali ainda muitos dias, por fim,
despedindo-se dos irmãos, navegou para a Síria, levando em sua companhia
Priscila e Áquila, depois de ter raspado a cabeça em Cencréia, porque tomara
voto." (Atos 18:18).
Este
texto demonstra que o Apóstolo Paulo tinha o costume de fazer votos.
b-
"Acima de tudo, porém, meus irmãos, não jureis nem pelo céu, nem pela
terra, nem por qualquer outro voto; antes, seja o vosso sim, sim, e o vosso
não, não, para não cairdes em juízo" (Tiago 5:12).
O
Apóstolo Tiago demonstra que era costume fazer-se votos e, por causa deles,
jurar o seu cumprimento; assim, o Apóstolo orienta que não se jure, mas não
desautoriza a prática dos votos.
c
-Há ainda outra menção em Atos 21:20-26, quando o Apóstolo Paulo é orientado a
fazer um voto, para com isso apaziguar os judeus, que o acusavam de violar a
lei.
O PROPÓSITO DO VOTO
O
voto é um meio pelo qual o crente pode obter as bênçãos de Deus. Assim como a
oração, o jejum e o louvor nos traz as bênçãos do Senhor, o voto, de igual
modo, faz com que o Senhor atenda a nossa causa.
O
voto também pode ser feito sem que você esteja pedindo nada a Deus. Por
exemplo, você pode fazer um voto ao Senhor dizendo que no dia do seu
aniversário irá dar uma oferta especial na igreja, como gratidão por mais um
ano de vida que o Senhor lhe concede.
CUIDADOS QUE PRECISAMOS TER COM O VOTO
a-
Se fizer um voto procure cumpri-lo (Ec 5.4,5);
"Votos
a Deus são o equivalente devocional dos juramentos e devem ser tratados com
igual seriedade (Dt 23.21; Ec 5.4-6). Aquilo que alguém jura ou vota fazer deve
ser feito a todo custo (Sl 15.4; cf. Js 9.15-18). Deus exige de nós que levemos
a sua palavra a sério, bem como a nossa também.” (A Bíblia de Genebra. P.556).
“Fazer
um voto não era um dever religioso, mas seu cumprimento era um dever sagrado e
obrigatório. O voto era tão obrigatório quanto um juramento, mas somente quando
feito verbalmente”.
b-
Se fizer um voto procure pagá-lo urgente, pois do contrario desagradará a Deus
(Ec 5.4,5).
c-
Nunca faça um voto sem pensar, pois poderá arrepender-se (Pv 20.25).
d-
Não vote para outro pagar o voto juntamente com você; ou por você ; nem faça
votos incluindo os outros em seus votos, sem consultá-los (1 Sm 14.24-30).
e-
Cuidado com votos precipitados como o de Jefté (Jz 11.29-40).
f-
Cuidado com votos fáceis e sem sentido.
Por
exemplo, “se Deus me abençoar e eu passar no Concurso para Professor, toda
sexta-feira vou dar aula vestido de azul.
Que
glorificação a Deus existe num voto dessa natureza? O que Deus ganha se você
vai vestido de azul ou não? Tudo tem que ser para a glória de Deus.
g-
Cuidado também com votos que você não vai conseguir cumpri-los.
h-
Não faça votos que sejam contrários à Palavra de Deus
Ninguém
deve prometer fazer coisa alguma que seja proibida na Palavra de Deus ou que
impeça o cumprimento de qualquer dever nela ordenado" (Confissão de
Westminster, XXII.7).
i-
Nunca faça votos para toda a vida.
Por
exemplo, há pessoas que dizem “Se Deus me der minha casa própria, todo ano, na
passagem do ano, darei um culto em ações de graças, em minha casa.”. Imagine
que você esteja viajando, como cumprirá esse voto? Imagine que precise passar
ano em casa de familiares, como cumprir o voto? E no dia que quiser passar ano
na igreja, como cumprirá o voto? Na verdade a pessoa se prendeu a estar toda
“passagem de ano” em casa.
OUTROS TEXTOS SAGRADOS FAZEM MENÇÃO DO
VOTO
Vejamos
diversos textos bíblicos que mostram que o voto sempre foi prática normal e
comum entre o povo de Deus:
a-
Salmos 65:1 “A ti, ó Deus, confiança e louvor em Sião! E a ti se pagará o
voto.”
b-
Jó 22:27 “Orarás a ele, e ele te ouvirá; e pagarás os teus votos.”
c-
Salmos 50:14 “Oferece a Deus sacrifício de ações de graças e cumpre os teus
votos para com o Altíssimo;”
d-
Salmos 61:5 “Pois ouviste, ó Deus, os meus votos e me deste a herança dos que
temem o teu nome.”
e-
Salmos 61:8 “Assim, salmodiarei o teu nome para sempre, para cumprir, dia após
dia, os meus votos.”
f-
Salmos 66:13 “Entrarei na tua casa com holocaustos; pagar-te-ei os meus votos.”
g-
Salmos 76:11 “Fazei votos e pagai-os ao SENHOR, vosso Deus; tragam presentes
todos os que o rodeiam, àquele que deve ser temido.”
Antes
de fazermos qualquer voto a Deus, é preciso que conheçamos as Sagradas
Escrituras.
É
preciso conhecermos a Deus. Somente assim, nosso voto será nos padrões
bíblicos.
E. SACRIFÍCIOS
É
um ato de muita fé, pois exige que aquele que sacrifica, irá dar para a Obra de
Deus algo de muito valor, para ter esta expressão de sacrifício no mundo
espiritual.
Sacrificar
significa, literalmente, “perder ou abrir mão de algo por um propósito, causa
ou ideal”. É uma lei universal, que afeta não só todas as religiões, mas também
o funcionamento do mundo secular.
Ninguém
pode conquistar sem sacrificar. Se uma criança quer ter boas notas na escola,
tem que sacrificar.
Se,
mais tarde, quiser um curso superior, terá, igualmente, que sacrificar. Se uma
pessoa deseja casar, terá também de sacrificar.
Se
você quiser ser bem sucedido em algum negócio, deve sacrificar.
Se
alguém quiser ter filhos… sacrificar. E assim por diante.
O
Sacrifício é essencial para a fé cristã. O Senhor Jesus disse que se a pessoa
não está preparada para deixar (sacrificar) tudo o que tem, até a sua própria
vida, não pode ser Seu discípulo (Lucas 14.26-36).
Seguem-se
alguns pontos-chave da Bíblia que nos mostram porque devemos sacrificar:
1-
Revela a condição espiritual do doador (Mateus 6.21).
Um
jovem, em Marcos 10.17-30, deu as costas ao Senhor Jesus quando Este o convidou
a sacrificar. Todo o seu conhecimento da Palavra de Deus não lhe serviu de
nada. No momento do sacrifício mostrou o seu verdadeiro nível espiritual com
Deus.
2-
É o caminho mais curto e seguro para a vitória (1 Samuel 8-10).
O
povo de Israel fazia sacrifícios antes de ir para a batalha para obter a
segurança de que a graça de Deus estaria sobre eles.
3- O
Senhor Deus nos ensinou através do Seu santo exemplo (Efésios 5.1-2).
O
Senhor Deus Todo Poderoso mostrou a toda a humanidade destituída que só havia
um modo do resgate dela, da morte eterna e do pecado, através do Seu santo
sacrifício. De fato, Deus realizou o maior de todos, O Seu próprio Filho Amado!
4-
Demonstra a dependência total de Deus, e independência do resto do mundo (Gn
22.8).
Quando
você coloca o seu tudo no altar do sacrifício, automaticamente, liberta-se de
tudo o que o aprisiona, colocando Deus na obrigação de o sustentar.
5-
É a única maneira de revelar o que está no coração de uma pessoa (2 Samuel
24.21-24).
6-
O sacrifício não ajuda a Deus, mas sim a pessoa que o realiza. (Salmo
50.12-15).
Ela
mostra que tem o fogo real de uma fé ardente dentro de si.
7-
-Permite-nos ficar mais perto de Deus (Hebreus 10.19-22).
O
verdadeiro significado da expressão “sacrifício”, na Bíblia, vem de uma palavra
hebraica (qorbãn) cuja raiz significa “aproximar” ou “ser trazido perto”.
8-Dá-nos
a segurança total da resposta de Deus (Genesis 22.16-18).
O
sacrifício transporta-me para uma realidade onde “todas as coisas são
possíveis”.
Sem
um objetivo, não há sacrifício. Sem sacrifício, não há objetivo. Sem dor, não
há vitória!
Você
terá a oportunidade de apresentar o seu sacrifício no Altar Santo de Deus.
F. PRIMÍCIAS
A
definição que o Dicionário Aurélio dá acerca de primícias é: “Primeiros frutos;
primeiras produções; primeiros efeitos; primeiros lucros; primeiros
sentimentos; primeiros gozos; começos, prelúdios”.
A
definição bíblica não é diferente. Por trás de toda uma doutrina fundamentada
em ensinos explícitos e figuras implícitas, as Escrituras nos mostram a
importância que Deus dá ao nosso ato de entregarmos a Ele as nossas primícias,
cuja definição é: “a primeira parte de algo.”
Ao
ordenar que o Seu povo Lhe entregasse os primeiros frutos, Deus queria ser
distinguido no coração de Seus filhos. A entrega das primícias é uma forma de
se dar honra ao Senhor.
Observe
a ênfase bíblica: “Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda
a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de
vinho os teus lagares.” (Pv 3.9,10).
Ao
mencionar a necessidade de darmos honra ao Senhor em nossas finanças, a Palavra
do Senhor fala sobre os nossos bens e também sobre as primícias da nossa renda.
Não se trata apenas de honrá-Lo com os nossos bens, nem tampouco de honrá-Lo
apenas com a nossa renda, e sim com as primícias desta renda.
Deus
não instituiu as ofertas pelo fato de precisar delas, mas para provar o nosso
coração numa das áreas em que demonstramos um grande apego. Com a Lei das
Primícias não é diferente.
Deus
não precisa dos primeiros frutos. Nós é que precisamos d’Ele em primeiro lugar
em nossas vidas, e este é um excelente exercício para mantermos o nosso coração
consciente disto.
Lemos
em Êxodo 13.13 que, se o primogênito (considerado o primeiro fruto do ventre)
da jumenta não fosse resgatado, o seu pescoço deveria ser quebrado. A
importância da Lei das Primícias não estava no que seria feito com a oferta,
mas no princípio de ela não ser utilizada em benefício próprio.
ENTREGAR AO SENHOR AS PRIMÍCIAS DA
NOSSA RENDA É DAR-LHE HONRA
É
distingui-Lo. É demonstrar o lugar especial que Ele ocupa em nossas vidas. Deus quer ser o Primeiro em nossas vidas. A
rebelião de Satanás foi a tentativa de usurpação desta posição divina. E ainda
hoje ele tenta tomar o trono de Deus em nossos corações. Mas devemos manter o
Senhor em Seu devido lugar.
A
Bíblia está repleta de histórias de pessoas que mantiveram Deus em primeiro
lugar em suas vidas a despeito do preço a ser pago. Abraão se dispôs a
sacrificar o seu próprio filho, mas não se atreveu a deixar de dar a Deus o
primeiro lugar.
José
foi para a cadeia para não pecar contra Deus numa relação adúltera.
Hananias,
Misael e Azarias foram lançados numa fornalha por recusarem-se a dar a uma
estátua o lugar que pertence só a Deus.
Daniel
foi lançado numa cova de leões pela decisão de manter a Deus em primeiro lugar.
Os
Apóstolos foram presos e açoitados porque importava antes obedecer a Deus do
que aos homens.
Estes
são exemplos positivos que nos inspiram a seguirmos as mesmas pegadas dos que
agiram do modo correto, mas também há os exemplos negativos de pessoas que não
fizeram de Deus o Primeiro em suas vidas, e tornaram-se um exemplo a não ser
seguido.
Além
destas figuras e exemplos, temos também o ensino explícito do Senhor Jesus, que
não deixa dúvidas sobre a importância do assunto: "Mas buscai primeiro o
Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.”
(Mt 6.33).
A
Concordância de Strong mostra que a palavra grega traduzida como “primeiro”
neste versículo é “proton” e significa: “Primeiro em tempo ou lugar, em
qualquer sucessão de coisas ou pessoas. Primeiro em posição, influência, honra;
chefe, principal”.
Quando
damos a Deus o primeiro lugar, não nos frustramos. Pelo contrário, há um
sentimento de realização em nosso interior que testifica que de fato fomos criados
justamente para isto.
Sem
Deus em primeiro lugar, há um desequilíbrio em nossas vidas. Perdemos o
propósito da nossa existência.
AS PRIMÍCIAS NO ANTIGO TESTAMENTO
Deus
ordenou ao povo de Israel, de forma clara e explícita, a entrega das primícias
(primeiros frutos) por meio de Moisés: “As primícias dos primeiros frutos da
tua terra trarás à Casa do Senhor, teu Deus; não cozerás o cabrito no leite de
sua mãe.” (Êx 34.26).
A
Tradução Brasileira (SBB), ao invés de traduzir “primícias dos primeiros frutos”
neste versículo, optou por “as primeiras das primícias da tua terra”, pois duas
palavras foram usadas juntamente, com a ideia de “primícias” e “primeiros
frutos”. De acordo com a Concordância de Strong, a primeira palavra usada no
original hebraico é “re’shiyth”, que significa “primeiro, começo, melhor,
principal; princípio; parte principal; parte selecionada”.
A
segunda palavra usada no original hebraico é “bikkuwr”, que significa
“primeiros frutos, as primícias da colheita e das frutas maduras que eram
colhidas e oferecidas a Deus de acordo com o ritual do Pentecostes; o pão feito
dos grãos novos de trigo oferecidos no Pentecostes; o dia das primícias
(Pentecostes).
Vemos,
portanto, que as primícias eram uma ordenança da Lei de Moisés. Porém, mesmo
antes da instituição desta Lei, já percebemos o Senhor Deus trabalhando nos
homens a compreensão da importância da entrega da oferta de primícias; vejamos
a seguir alguns exemplos.
AS OFERTAS DE CAIM E ABEL
O
diferencial encontrado nas ofertas de Caim e Abel está diretamente ligado à
entrega das primícias. Muitas pessoas acreditam que o erro de Caim foi trazer
uma oferta dos frutos da terra, ao invés de ofertar um cordeiro (uma tipologia
do sacrifício de Cristo), mas na verdade, Caim não ofertou ao SENHOR a
primícia, mas o resto que lhe sobrou.
A
Lei das Primícias fazia com que cada um trouxesse os primeiros frutos do seu
trabalho, e a Bíblia nos revela qual era o trabalho de cada um deles: Abel foi
pastor de ovelhas, e Caim, lavrador (Gn 4.2). Logo, as primícias de Caim teriam
que ser do fruto da terra.
A
Bíblia diz que Deus atentou na oferta de Abel, a oferta correta. E a
primeira menção das primícias nas Escrituras é encontrada justamente nesta
oferta: “Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma
oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe das PRIMÍCIAS do seu rebanho e da
gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta; ao passo que de
Caim e de sua oferta não se agradou.” (Gn 4.3-5a).
Note
quando foi que Caim trouxe a sua oferta ao Senhor: “no fim de uns tempos”.
Independentemente do que sejam estes tempos a que a Bíblia se refere (tempo de
colheita, de ofertas, etc.), o fato é que Caim não honrou a Deus com os seus
primeiros frutos, os mais viçosos, mas sim com o resto.
A
entrega das primícias é uma forma de se reconhecer a Deus em primeiro lugar.
Por outro lado, deixá-Lo para o fim significa não dar a Ele o primeiro lugar. E
o Senhor não aceitou isto de Caim, assim como Ele não aceita isto de nós hoje.
Se Caim não soubesse a forma correta de se oferecer algo ao Senhor, ele não
poderia ser culpado, mas ele sabia a forma correta de se ofertar. Vemos isto na
conversa que Deus teve com ele, depois de rejeitar a sua oferta: “Irou-se,
pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante. Então, lhe disse o Senhor:
Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não
é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à
porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.” (Gn 4.5b-7).
O
Senhor falou que Caim sabia que, se ele procedesse bem, seria aceito, e que se
ele procedesse mal, o pecado estaria à sua porta. Abel procedeu bem, ao fazer
de Deus o Primeiro e ao trazer as suas primícias, enquanto que Caim procedeu
mal, ao deixar Deus por último, para o fim.
Mas
isto não foi algo que cada um deles houvesse feito acidentalmente, e sim por
conhecerem o que Deus esperava deles.
PRIMÍCIAS NO NOVO TESTAMENTO
Na
Igreja Neo Testamentária não se guardava mais a Lei de Moisés com o peso das
ordenanças que ela tinha no Antigo Testamento.
O
Concílio de Jerusalém deixou claro que não havia encargo algum a ser imposto
aos gentios, além daquelas quatro áreas mencionadas: abstinência da carne
sufocada, do sangue, do sacrifício aos ídolos, e da prostituição. Isto não quer
dizer que, depois do Concílio, a Igreja Gentílica não precisasse de mais
nenhuma instrução ou doutrina. Caso contrário, o Novo Testamento não teria sido
escrito. Aquilo limitava, naquele momento, a herança mosaica a ser passada aos
gentios.
Contudo,
posteriormente, ao ensinarem os princípios divinos à Igreja Neo Testamentária,
os Apóstolos ainda apresentavam figuras poderosas para fortalecerem doutrinas
da Nova Aliança prefiguradas no que se fazia anteriormente nos dias do Antigo
Testamento. Isto não significava que eles estavam tentando retroceder, e sim
que queriam esclarecer as figuras que Deus havia projetado por intermédio dos
princípios praticados na Antiga Aliança: “Ora, visto que a lei tem sombra dos
bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar
perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano,
perpetuamente, eles oferecem.” (Hb 10.1, Tradução Brasileira). A sombra é
diferente do objeto real que a projeta. Assim também, o que se via nas
ordenanças da Antiga Aliança eram características similares às dos princípios
que Deus revelaria nos dias da Nova Aliança. As observâncias materiais eram
figuras das práticas espirituais.
O
cordeiro sacrificado na Lei Mosaica foi apontado como uma figura (ou sombra) de
Jesus, que veio para morrer em nosso lugar (Jo 1.29).
A
oferta de incenso do Tabernáculo passou a ser reconhecida como uma figura da
oração dos santos (Ap 5.8).
A
Ceia da Páscoa deixou de ser praticada, e esta festa passou a ser uma aplicação
espiritual dos princípios que ela figurava (1 Co 5.7,8).
Assim
também, outros detalhes da Lei que envolviam comida, bebida, e dias de festa,
começaram a ser vistos, não como ordenanças materiais pelas quais quem não as
praticasse poderia ser julgado, mas como uma revelação de princípios
espirituais, cabíveis na Nova Aliança: “Ninguém, portanto, vos julgue pelo
comer, nem pelo beber, nem a respeito de um dia de festa, ou de lua nova ou de
sábado, as quais coisas são sombras das vindouras, mas o corpo é de Cristo.”
(Cl 2.16,17).
Foi
com esta mentalidade (de se aplicar as sombras e figuras), e não tentando
retroceder a uma prática material da Lei Mosaica, que o Apóstolo Paulo nos
revelou a aplicação espiritual da Lei das Primícias no Novo Testamento: “Mas se
as primícias são santas, também a massa o é; e se a raiz é santa, também os
ramos o são.” (Rm 11.16, Tradução Brasileira).
Os
israelitas receberam do próprio Deus a ordem de consagrarem a Ele os primeiros
frutos do ventre de suas mulheres, do ventre de seus animais, e também dos
frutos da terra.
Na
hora da colheita, o primeiro feixe pertencia a Deus e deveria ser apresentado
pelo sacerdote perante o Senhor, numa oferta de movimento.
Destes primeiros frutos, também era feita uma oferta de cereais.
Portanto,
o Apóstolo Paulo estava ensinando que, ao santificar a primeira parte (a mais
importante), você santifica também o restante, que vem depois dela. Quando
alguém santificava as primícias (primeiros frutos), santificava também tudo o
que depois seria feito com a colheita, incluindo a massa da oferta de cereais e
dos pães que eles comeriam depois.
Outra
ilustração também é apresentada para fortalecer o entendimento deste princípio:
se a raiz (que é a parte mais importante, que surgiu primeiramente na formação
da planta) for santificada, então os ramos e tudo o que surgir dela também
serão santificados. Este era o entendimento que os judeus receberam da Lei de
Moisés.
Se
santificassem ao Senhor as primícias de sua renda, estariam santificando o
restante da renda que ficava em suas mãos. Por isso Deus poderia fazer com que
se enchessem fartamente os seus celeiros e transbordassem de vinho os seus
lagares.
Isto
não apenas explica o que são as primícias, mas também nos mostra o poder que
elas têm de santificar o restante daquilo de onde foram tiradas.
PRIMÍCIAS SÃO SEMENTES DE BÊNÇÃOS DE DEUS
PARA NÓS
A
entrega das primícias é uma semente que dá acesso às bênçãos de Deus. O Senhor
fez uma promessa ao Patriarca Abraão e à sua descendência. Mas, como o Apóstolo
Paulo escreveu aos romanos, a forma de santificarmos o restante de alguma
coisa, é santificando ao Senhor as suas primícias. Portanto, Deus, que Se move
por Seus princípios, pediu a Abraão as primícias de sua descendência: Isaque.
Depois, Ele passou a defender toda a descendência de Abraão como se todos
fossem aquele primogênito entregue. Veja a mensagem
que Deus deu para Moisés entregar ao Faraó egípcio: “Dirás a Faraó: Assim diz o
Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito. Digo-te, pois: deixa ir meu filho,
para que me sirva; mas, se recusares deixá-lo ir, eis que eu matarei teu filho,
teu primogênito.” (Êx 4.22,23).
Deus
mandou Moisés dizer que Israel era Seu primogênito (fruto da consagração das
primícias de Abraão), e que, se Faraó não o libertasse, então os primogênitos
do Egito é que sofreriam. E foi o que aconteceu. Mas, num registro posterior,
no Livro de Salmos, observe como é descrito o juízo divino sobre os
primogênitos egípcios: “Feriu todos os primogênitos no Egito, primícias da
força deles nas tendas de Cão.” (Sl 78.51,Tradução Brasileira).
“Também
feriu de morte a todos os primogênitos da sua terra, as primícias do seu
vigor.” (Sl 105.36).
Em
ambos os casos eles são chamados de as primícias dos egípcios. Isto faz com que
entendamos a mensagem de Moisés a Faraó em Êxodo 4.22,23 da seguinte maneira:
“Assim diz o Senhor: Israel é o Meu primogênito, as primícias consagradas de
Meu servo Abraão. Liberta-o para que Me sirva, senão Eu julgarei os teus
primogênitos, primícias da tua força”.
A
prática da Lei das Primícias (ou a falta dela) sempre traz consequências
espirituais. Honrar ao Senhor com a entrega das primícias traz bênçãos, mas
brincar com Deus no tocante a isto gera juízo!
Deus
ordenou aos israelitas a consagração de todos os primogênitos: “E disse o
Senhor a Moisés: Consagre a mim todos os primogênitos. O primeiro filho
israelita me pertence, não somente entre os homens, mas também entre os
animais.” (Êx 13.1,2, NVI). E Ele explicou a razão disto: “Depois que o Senhor
os fizer entrar na terra dos cananeus e entregá-la a vocês, como jurou a vocês
e aos seus antepassados, separem para o Senhor o primeiro nascido de todo
ventre. Todos os primeiros machos dos seus rebanhos pertencem ao Senhor.
Resgatem com um cordeiro toda primeira cria dos jumentos, mas se não quiserem
resgatá-la, quebrem-lhe o pescoço. Resgatem também todo primogênito entre os
seus filhos. No futuro, quando os seus filhos lhes perguntarem: Que significa
isto?, digam-lhes: Com mão poderosa o Senhor nos tirou do Egito, da terra da
escravidão. Quando o faraó resistiu e recusou deixar-nos sair, o Senhor matou todos
os primogênitos do Egito, tanto os de homens como os de animais. Por isso
sacrificamos ao Senhor os primeiros machos de todo ventre e resgatamos os
nossos primogênitos.” (Êx 13.11-15, NVI). Além de ensinar-lhes um princípio, o
Senhor também estava Se movendo de acordo com um direito legal. Na verdade,
quando Deus protegeu e guardou os primogênitos dos filhos de Israel, Ele os
comprou. Usando a linguagem bíblica, podemos dizer que o Senhor os resgatou e
Se fez Dono deles.
Daí
em diante, todo primogênito era d’Ele, e a consagração ao Senhor era o meio de
se reconhecer isto. Para poder ficar com os seus filhos, os pais deveriam
resgatá-los por meio de ofertas.
Mas,
ao consagrarem o primogênito, estavam santificando a Deus o restante de sua
descendência.
CONSEQUÊNCIAS ESPIRITUAIS DA ENTREGA DAS
PRIMÍCIAS
O
excelente exemplo do ensino sobre a questão das primícias está no livro “Quando
Deus é Primeiro” (editado em português pela Willën Books) do pastor Mike Hayes.
Ele nos relata o que foi de fato o pecado cometido por Acã em Jericó.
Jericó era a primeira cidade a ser conquistada
em Canaã. Portanto, de acordo com a Lei das Primícias, o despojo de guerra não
era deles, e sim do Senhor: “Tão somente guardai-vos das coisas condenadas,
para que, tendo-as vós condenado, não as tomeis; e assim torneis maldito o
arraial de Israel e o confundais. Porém toda prata, e ouro, e utensílios de
bronze e de ferro são consagrados ao Senhor; irão para o seu tesouro.” (Js
6.18,19).
Os
israelitas estavam proibidos de se apropriarem de qualquer coisa em Jericó. Os
tesouros deveriam ir para o Templo, e as demais coisas (chamadas de coisas
condenadas) deveriam ser destruídas. A Concordância de Strong mostra que a
palavra hebraica traduzida aqui como “condenadas” é “cherem”, que significa: “uma
coisa devotada, uma coisa dedicada, proibição, devoção, algo que foi
completamente destruído ou designado para destruição total”. Ela tem como raiz
a palavra hebraica “charam”, que por sua vez quer dizer: “consagrar, devotar,
dedicar para destruição”.
Algumas
traduções bíblicas, como a Versão Corrigida de Almeida, traduzem esta palavra
como “anátema”, dando a entender que a razão pela qual os bens de Jericó não
poderiam ser possuídos era o fato de serem amaldiçoados. A definição bíblica,
no entanto, era a de algo consagrado à destruição. Isto poderia trazer
maldição, pela quebra de um princípio, mas não era uma coisa maldita em si
mesma. Assim como o primogênito da jumenta, que não podia ser sacrificado e
tinha que ser resgatado ou desnucado, assim também Deus especificou o que Ele
queria que fosse dedicado a Ele e o que Ele queria que fosse destruído.
O
importante não era a descoberta de um uso para aquelas coisas, e sim não tocar
no que era sagrado: as primícias do Senhor. E o exército de Israel obedeceu a
ordem que lhes foi dada: “Porém a cidade e tudo quanto havia nela,
queimaram-no; tão somente a prata, o ouro e os utensílios de bronze e de ferro
deram para o tesouro da Casa do Senhor.” (Js 6.24).
Um soldado, no entanto, desobedeceu a ordem que o Senhor havia dado:
“Prevaricaram os filhos de Israel nas coisas condenadas; porque Acã, filho de
Carmi, filho de Zabdi, filho de Zera, da tribo de Judá, tomou das coisas
condenadas. A ira do Senhor se acendeu contra os filhos de Israel.” (Js 7.1).
A
consequência da quebra deste princípio foi que a bênção para as demais
conquistas foi retirada de sobre Israel. Eles foram derrotados na próxima
batalha, que exigia muito pouco deles, pois a Lei das Primícias não havia sido
obedecida.
Quando
santificamos as primícias de alguma coisa ao Senhor, também santificamos o
restante daquilo de que foi tirada. Portanto, inversamente, quando roubamos a
Deus nos primeiros frutos, também perdemos a Sua bênção no restante.
Este
princípio funciona em todas as áreas. Ao separarmos um tempo pela manhã para
buscarmos a Deus e oferecermos em nosso devocional as primícias do nosso dia,
também estamos santificando o seu restante ao Senhor.
Quando
separamos as primícias da nossa renda, também estamos santificando o restante
da nossa renda a Deus!
A PRIMÍCIA DO PRIMEIRO DIA DA SEMANA
“Disse
mais Jeová a Moisés: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando entrardes
na terra que eu vos hei de dar, e comerdes as suas searas, trareis ao sacerdote
um molho das primícias da vossa seara. Ele moverá o molho diante de Jeová, para
que seja aceito a vosso favor; no dia depois do sábado o moverá.” (Lv 23.9-11,
Tradução Brasileira).
A
entrega do molho das primícias ao sacerdote tinha um dia certo para ser feita.
A Tradução Brasileira diz: “no dia depois do sábado”.
A
Versão Atualizada de Almeida usa o termo “no dia imediato ao sábado”, e a
Versão Corrigida de Almeida diz: “ao seguinte dia do sábado”.Todas estas frases
são claras e apontam para um dia certo: o Domingo.
Ele
revela que a entrega dos primeiros frutos deve ser feita no primeiro dia da
semana. É importante observarmos isto porque temos que dimensionar qual é a
aplicação prática da simbologia deste princípio hoje.
E,
referindo-se à simbologia da Lei das Primícias, o Apóstolo Paulo declara aos
coríntios um fato importante acerca da ressurreição do Senhor Jesus: “Mas, de
fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que
dormem.” (1 Co 15.20).
A
ressurreição do Senhor Jesus Cristo é vista como um cumprimento da tipologia
das primícias, e aconteceu no dia depois do sábado (Mt 28.1).
Porém,
cinquenta dias depois desta oferta de primícias, era necessário que uma nova
celebração fosse feita ao Senhor, a qual também caía num domingo, depois de sete
sábados da entrega da primeira oferta de primícias.
“Depois,
para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que
trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia
seguinte ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias; então, oferecereis nova
oferta de manjares ao Senhor.” (Lv 23.15,16, ARC).
Este
era o significado da Festa de Pentecostes (que significa “cinquenta”), a qual
era celebrada cinquenta dias depois da entrega dos primeiros frutos. Esta
festa, mesmo sendo celebrada depois de sete semanas, ainda era uma extensão da
Festa das Primícias (Lv 23.17).
E
isto também aparece no cumprimento da tipologia do Antigo Testamento no Novo
Testamento: “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no
mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e
encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre
eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram
cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o
Espírito lhes concedia que falassem.” (At 2.1-4).
A
Igreja recebeu o selo da aprovação divina numa festa que era uma extensão da
celebração das primícias. Esta é a razão pela qual também passamos a ser
chamados de primícias para o Senhor.
Pois,
segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos
como que primícias das suas criaturas.” (Tg 1.18).
Portanto,
a aplicação da Lei das Primícias não é somente financeira, ou literal, mas
também simbólica, pois somos chamados de primícias.
E
qual é a relação que o Novo Testamento faz entre as nossas contribuições e esta
figura? O Apóstolo Paulo escreveu aos coríntios, fazendo uma destas aplicações
simbólicas quanto às ofertas:
“Quanto
à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia.
No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a
sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for.”
(1 Co 16.1,2).
A
orientação apostólica do dia específico para esta contribuição continua sendo o
dia seguinte ao sábado: o domingo. Parece-me que a ideia das primícias abordada
no Novo Testamento não se prende tanto ao fato de ser o ganho do primeiro dia
ou o primeiro décimo da renda que está sendo entregue.
O
que precisa ser destacado é que eles separavam a parte de Deus no primeiro dia
da semana. Ou seja, eles a entregavam em caráter de primazia.
O
que aprendemos com isto é que não importa tanto se é o ganho do primeiro dia
dado à parte, ou se são os dízimos e ofertas entregues em caráter de primazia.
O
mais importante é darmos primeiro a parte de Deus, antes de gastarmos com as
outras coisas. Ao falar sobre a entrega das primícias, o Senhor instruiu
claramente aos israelitas:
“Não
comereis pão, nem trigo torrado, nem espigas verdes, até ao dia em que
trouxerdes a oferta ao vosso Deus; é estatuto perpétuo por vossas gerações, em
todas as vossas moradas.” (Lv 23.14).
Ninguém
comia do fruto do seu trabalho antes de entregar os primeiros frutos ao Senhor.
Os
dízimos e as ofertas devem ser o item de prioridade no plano de contas do nosso
orçamento. Além de ser dados primeiro, eles devem refletir o fato de que Deus
vem em primeiro lugar.
Este
é o ponto mais importante. Por outro lado, ofertar o ganho do primeiro dia do
mês também pode ser uma forma de se observar esta lei bíblica.
Quando
honramos ao Senhor com as primícias da nossa renda, Ele também nos honra em
nossas finanças. Por outro lado, quando pensamos somente em nós mesmos, e não
nos preocupamos com as coisas do Senhor, também ferimos a Sua primazia e
perdemos as Suas bênçãos.
É
o que ocorreu nos dias de Ageu, quando ele profetizou que o povo israelita só
se preocupava com as suas casas, enquanto a Casa do Senhor estava em ruínas. E
justamente por colocarem-se a si mesmos em primeiro lugar e deixarem a Deus por
último é que eles perderam as bênçãos divinas.
COMO ENTREGAR AS PRIMÍCIAS HOJE
O
assunto das primícias tem sido resgatado e restaurado recentemente (apesar de
ser encontrado na “Didaquê”, um dos documentos mais antigos da História
da Igreja, uma espécie de catecismo da Igreja do Primeiro Século).
O
cristão deve entregar os seus dízimos, e também doar o equivalente ao ganho do
seu primeiro dia de trabalho do mês, como exemplo de sua primícia.
Uma
vez que vivemos numa cultura de trabalho diferente, onde a maioria das pessoas
não extrai os frutos da terra ou do gado para separar as primícias, como era
feito na Antiga Aliança, devemos dividirmos o salário (que é um ganho mensal)
em 1/30 avos, e entregarmos o ganho equivalente ao primeiro dia de trabalho do
mês. Esta é uma forma contemporânea de se praticar este princípio.
A
prática das primícias está também na entrega dos dízimos e ofertas, pois os
dízimos (e ofertas) devem ser entregues em caráter de primazia, ou seja, como
sendo os primeiros frutos.
A
primazia, é determinada pelo fato de não gastarmos nada antes de dizimarmos.
A
oferta das primícias significa darmos a primazia a Deus na entrega dos dízimos
e ofertas (como sendo os primeiros frutos porque os entregamos antes de
gastarmos com outras coisas), e assim muitas pessoas estão sendo abençoadas ao
caminharem de acordo com este nível de entendimento.
À
luz do ensino do Novo Testamento, a visão de contribuirmos, dando a Deus a
primazia, cumpre a Lei das Primícias. O ensino bíblico que diz: “A fé que tens,
tem-na para ti mesmo perante Deus” (Rm 14.22), e sem impor isto como obrigação
sobre outros, entreguemos as nossas primícias como mais uma forma distinta de
contribuição, aos nossos Líderes Espirituais, como prova material do nosso amor.
No
Antigo Testamento, os dízimos e as primícias eram duas contribuições bem
distintas e complementares. Os cristãos do Primeiro Século, segundo a Didaquê,
entregavam as suas ofertas de primícias de modo direto e regularmente aos seus
líderes cristãos, embora estivessem vivendo sob a Nova Aliança.
Os
sacerdotes da Antiga Aliança eram sustentados pelos dízimos, porém eram
honrados com as primícias.
O
Novo Testamento fala deste sustento dos Ministros por meio de salários (2 Co
11.8; 1 Tm 5.17), mas nos instrui a procedermos também com outras formas de
honra aos que nos ministram a Palavra de Deus (Gl 6.6), os quais são a nossa
Liderança Espiritual.
No
Antigo Testamento, as primícias envolviam a entrega dos primeiros frutos da
colheita (que ocorria num intervalo de alguns meses), dos primogênitos dos
animais (que ocorria uma vez na vida de cada animal), e dos primogênitos dos
homens (que deveriam ser resgatados).
Isto
significava uma expressão de honra que Deus permitiu que Lhe oferecêssemos. E é
com este entendimento que praticamos a entrega das primícias. Como exemplo, o
primeiro dia de trabalho do mês.
A
nossa cultura atual, como já afirmamos, já não tem muito a ver com o cultivo da
terra e com animais, como nos dias antigos.
Porém,
uma vez que fazemos parte de uma geração de cultura mensalista em seus
recebimentos salariais, devemos ofertar como primícias o equivalente ao
primeiro dia de trabalho do mês (dividindo-se o nosso salário por trinta e
entregando-o como primícias).
Como,
antigamente, ninguém poderia comer dos grãos da colheita antes da entrega da
oferta de primícias (Lv 23.14), aconselhamos, no caso dos trabalhadores que não
têm renda fixa, para a sua primícia, a entrega do primeiro ganho do mês (o
lucro da primeira comissão, por exemplo).
6- A VIDA DO CRISTÃO FIEL COM DEUS
Hebreus
12:14; Colossenses 3:1 a 3; Salmo 1; Hebreus 10:25; Efésios 5:18. Atos 1:8,
Gálatas 5:22 a 23, Josué 1:8, Salmo 63, Colossenses 3.
O
cristão precisa buscar a vida com Deus. Buscar a consagração, a santidade,
buscar ser cheio do Espírito Santo. Rejeite as más companhias e más
conversações. Lute conta o pecado, consagrando diariamente a sua vida a Deus.
E
para que isso aconteça tem de se exercitar lendo diariamente a Palavra de Deus,
A Bíblia Sagrada, ter diariamente os seus momentos devocionais de oração, a sós
com Deus, em todo o tempo sintonizado com Deus. Assim você produzirá o Fruto do
Espírito Santo, viverá pela fé no Senhor e tudo o que fizer vai prosperar.
Peça
ao Senhor em oração a orientação em tudo o que for fazer. Busque o revestimento
do Espírito Santo, o Batismo no Espírito Santo para ganhar novas almas para O
Senhor e receber os dons espirituais.
Mantenha
os seus sentimentos e os seus pensamentos nas coisas de Deus. Evangelize, dando
diariamente o seu testemunho pessoal com as suas ações e atitudes que agora O
Espírito Santo de Deus vive em você.
Evite
quaisquer conversas, murmurações, reclamações, pensamentos e palavras
negativas, de críticas. Afaste-se de pessoas que assim procedem. Estas coisas
não agradam a Deus e impedem as bênçãos de Deus fluir para as nossas vidas.
Venha
aos cultos semanais da sua Igreja, viva em comunhão com os seus irmãos em
Cristo.
Faça
com os demais familiares da sua casa o seu culto doméstico. Leia a Bíblia, ore,
louve, adore.
Invoque
o nome do Senhor. Participe da Escola Bíblica Dominical e de todas as demais
programações.
Obedeça
aos ensinamentos da Palavra de Deus. Obedeça e ajude os seus Líderes
Espirituais, Ministros de Deus os quais O Senhor lhe concedeu para lhe
apascentar.
Ore,
jejue, busque mais a presença de Deus na sua Vida. Busque louvar e adorar ao
Senhor em todos os momentos. Salmo 34:1 a 3; Hebreus 13:7 e 17.
7-COMPROMISSO DO CRISTÃO FIEL
A-
Ler e meditar diariamente a Palavra de Deus.
B-
Adorar, louvar com fervor ao Senhor JESUS CRISTO, O DEUS VIVO, em todos os
momentos da vida.
C-
Orar, jejuar, buscar a consagração e a santificação.
D-
Testemunhar, ensinar, pregar a Palavra e ganhar almas e visitar os lares e os
novos crentes e seus familiares.
E-
Contribuir com alegria, entregando os Dízimos, Ofertas, Votos, Sacrifícios e
Primícias para o sustento do Ministério da Casa de Deus com fidelidade.
F-
Participar da Obra de Deus, assiduamente, dos Cultos e demais programações da
Igreja.
G-
Buscar o revestimento do Espírito de Deus, e o fruto do Espírito Santo do
SENHOR, moldando o seu caráter em cada dia.
H-
Obedecer, estar sujeito à sua Liderança Espiritual, e ter boa vontade em ser
servo, com prontidão de servir com alegria na Casa de Deus.
8-CONHECENDO A PALAVRA DE DEUS
OBJETIVO:
Levar os cristãos a conhecer quais são os livros da Bíblia e como eles estão
organizados, tendo uma visão de conjunto de todos eles na Bíblia.
A
palavra Bíblia vem do grego bíblia, plural de bíblion, livros. Desta forma,
podemos entender que a Bíblia realmente é a Palavra de Deus, o Livro Sagrado de
Deus, a revelação do Senhor Deus à Humanidade. É a nossa regra de fé e de
prática, através dos sábios ensinos, desta maravilhosa coleção de livros, ou
seja, 66 Livros. É uma biblioteca divina. É muito importante e salutar ler a
Palavra de Deus, e meditar nela diariamente.
Esses
livros estão divididos em duas seções: O Antigo e o Novo Testamento. A palavra
testamento significa pacto.
A- O CONTEÚDO DA BÍBLIA
I-ANTIGO TESTAMENTO (39 Livros)
O
Antigo Testamento conta a história do povo de Israel. Essa história retrata a
fé da humanidade no Deus de Israel e descreve a vida religiosa dos israelitas
como povo de Deus. Os autores destes livros escreveram o que Deus fez por eles
como povo e como eles deveriam adorá-lo e obedecer-lhe em resposta a seu
maravilhoso amor. O quadro seguinte ensina graficamente como estão agrupados os
livros que formam o Antigo Testamento.
1-PENTATEUCO (5
Livros): É uma palavra grega que significa cinco livros. O Pentateuco reúne os
cinco primeiros livros da Bíblia. O Pentateuco era também chamado de Torá =
Lei. Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio.
2-HISTÓRICOS (12
Livros): Contam a história do Povo de Deus. Uma história feita de bênçãos e de
castigos, mostrando sempre a fraqueza do homem e a misericórdia de Deus. Essa
história tem como cenário a Palestina e os períodos de exílio nas terras pagãs.
Os livros são: Josué, Juízes, Rute, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis, 2Reis, 1Crônicas,
2Crônicas, Esdras, Neemias, Ester.
3-POÉTICOS
E SAPIENCIAIS (5 Livros): Ensinam a verdadeira sabedoria aos homens e
da experiência do amor de Deus na vida da comunidade. Estes Livros contêm
orações, cânticos e poesias, escritos e vividos à luz da fé. Jó, Salmos,
Provérbios, Eclesiastes, Cânticos dos Cânticos.
4-PROFÉTICOS (5
Maiores e 12 Menores =12 Livros): Profeta não é uma pessoa que prevê o futuro,
mas uma pessoa que fala em nome de Deus. Profetas Maiores: Isaías, Jeremias,
Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel. Profetas Menores: Oséias, Joel,
Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias,
Malaquias.
II-NOVO
TESTAMENTO (27 Livros)
Os
livros do Novo Testamento foram escritos pelos discípulos do Senhor Jesus
Cristo. Eles queriam que todos ouvissem a respeito da nova vida que só é
possível através da mensagem do amor de Deus pela vida, sacrifício morte e
ressurreição do Senhor Jesus Cristo. O Senhor Jesus veio, vive e voltará.
1-EVANGELHOS (4
Livros): A palavra evangelho significa Boa Nova, e refere-se ao nascimento do
Messias prometido. Os evangelhos focam a vida, morte, e ressurreição de Jesus,
bem como os seus santos e sábios ensinamentos. A origem dos evangelhos é a
própria revelação do Espírito Santo do Senhor dada aos escritores destes
sagrados livros.
-Evangelho
de Mateus - Mateus, cobrador de impostos e Apóstolo. Há quem afirme que foi o
segundo dos evangelhos. Mateus terá conhecido o texto de Marcos.
-Evangelho
de Marcos – Marcos, seguidor do Apóstolo Pedro e também do Apóstolo Paulo. Terá
sido provavelmente o primeiro dos evangelhos. Há quem o afirme, apesar de
seguir o evangelho de Mateus.
-Evangelho
de Lucas – Lucas, médico, seguidor do Apóstolo Paulo. O terceiro evangelho.
Lucas também conhece o texto de Marcos.
-Evangelho
de João – João, pescador e Apóstolo. O 4º evangelho.
2-HISTÓRICO (1
Livro): A história dos primeiros cristãos após a morte, ressurreição e ascensão
ao Céu do Senhor Jesus Cristo é relatada no livro de Atos dos Apóstolos, de
autoria atribuída a Lucas.
3-EPÍSTOLAS (13
do Apóstolo Paulo e 8 universais = 21 Livros): Este grupo contém várias epístolas
(cartas) escritas tanto para indivíduos quanto para as primeiras comunidades
cristãs. A maioria dessas epístolas expõe pontos teológicos importantes para o
desenvolvimento da doutrina cristã.
3.1-As
Cartas Paulinas são as epístolas que foram escritas para o nosso ensino pelo
Apóstolo Paulo. Seus nomes assentam nos grupos cristãos ou pessoas a quem elas
são dirigidas. Romanos, 1Coríntios, 2Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses,
Colossenses, 1Tessalonicenses, 2Tessalonicenses, 1Timóteo, 2Timóteo, Tito,
Filemom.
3.2-Epístolas
Universais: As outras epístolas ou epístolas universais são dirigidas às
comunidades cristãs como um todo. Foram nomeadas de acordo com os seus autores.
No
período medieval, elas não figuravam juntamente com as epístolas paulinas, mas
junto com Atos, formando assim o Praxapostolos. Hebreus, Tiago, 1Pedro, 2Pedro,
1João, 2João, 3João, Judas.
4-PROFÉTICO (1
Livro): O único livro profético do Novo Testamento é o Apocalipse: Significa
revelação. Trata-se de um Livro profético. Foi escrita às Sete Igrejas (Éfeso,
Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia) da Ásia Menor, por
volta do ano 100 d.C, pelo Apóstolo João Evangelista, quando estava exilado na
ilha de Patmos. Naquela época tais Igrejas passavam por dura provação,
perseguição religiosa. Muitos cristãos sentiam-se desanimados e até
desesperados. É para esses cristãos que o Apóstolo João escreve o Apocalipse.
Trata-se de uma mensagem sobrenatural, transmitida de maneira misteriosa e
simbólica, por causa do clima de perseguição.
B-ALGUMAS CURIOSIDADES BÍBLICAS
1-MAIOR
E MENOR LIVRO DA BÍBLIA: O maior livro da Bíblia é o livro dos Salmos, com seus
150 capítulos. Já 2 João é o menor livro da Bíblia, contendo apenas 13
versículos.
2-Maior
e Menor Capítulo da Bíblia: Curiosamente, o livro dos Salmos contém tanto o
maior quanto o menor capítulo da Bíblia. O maior capítulo é o Salmo 119, com
seus 176 versículos. O menor capítulo é o Salmo 117, com apenas 2 versículos.
3-MAIOR
E MENOR VERSÍCULO DA BÍBLIA: O maior versículo da Bíblia é Ester 8-9, com suas
415 letras. Já o menor está em Êxodo 20-13, com seus extensos 10 caracteres.
4-MEIO
DA BÍBLIA: O Salmo 118-8 está situado exatamente no meio da Bíblia.
5-CONTABILIDADE
BÍBLICA: A Bíblia possui 773.693 palavras, sendo utilizado para isto 3.566.480
letras. Estas palavras foram organizadas em 31.102 versículos, dentro de 1.189
capitulos.
6-SOBRE
OS LIVROS BÍBLICOS: O Velho Testamento foi escrito em Hebraico, enquanto que o
Novo Testamento foi originalmente escrito em Grego. Nenhum dos 66 livros da
Bíblia recebeu qualquer título na época em foram escritos. Os títulos vieram
muitos anos depois que os mesmos já estavam circulando.
Os
livros de Filemom, 2João, 3 João, Judas e Obadias possuem apenas 1 capítulo
cada um. Já os livros das Lamentações, Jonas e Naum terminam com um ponto de
interrogação. Os livros de Cantares e Ester inexistem a palavra Deus, mas
nota-se a sua providência.
7-VALE
A PENA LER DE NOVO: Os Salmos 14 e 53 são idênticos entre si, sendo a única
diferença entre eles é a forma em que as palavras foram distribuídas. No Salmo
14 as palavras foram divididas em 7 versículos, enquanto que no Salmo 53, em 6
versículos.
8-OCORRÊNCIA
DE ALGUMAS PALAVRAS NA BÍBLIA: Na Bíblia, a palavra "imortal" é
encontrada apenas 1 vez (1 Timóteo 1-17), enquanto que "Cristão" está
registrada somente em 3 ocasiões (Pedro 4:16 / Atos 11:26 / Atos 26:28). Já a
frase "Não temais!" aparece 366 vezes ao longo da Bíblia.
9-O
MAIS VELHO E O MAIS BELO HOMEM BÍBLICOS: O homem que viveu por mais tempo na
face da Terra foi, Matusalém, que morreu com 969 anos de idade! (Gênesis 5:
25-27). Já Absalão era o nome de um homem israelita celebrado por sua beleza (2
Samuel 14-25). Dono de uma vasta cabeleira, ele cortava seus cabelos no fim de
cada ano, pois os mesmos muito lhe pesavam (II Samuel 14-25,26).
10-ESTATURA
DE GOLIAS: A estatura do guerreiro Golias, vencido por Davi, era de seis
côvados (cerca de 60 cm x 6) e um palmo (20cm), o que equivale a mais de três
metros de altura! (1Samuel 17:4).
C- SÍNTESE PANORÂMICA DOS LIVROS DA
BÍBLIA
ANTIGO TESTAMENTO
1-GÊNESIS:
Este livro, que mostra como era no princípio, faz uma narrativa da criação do
Universo, da Terra, da relação de Deus com o homem e da promessa de Deus a
Abraão e seus descendentes.
2-ÊXODO:
O nome Êxodo significa saída. Este livro conta como Deus livrou os israelitas
de uma vida de penúrias e escravidão no Egito. Deus fez um pacto com eles e
lhes deu leis para ordenar e governar sua vida.
3-LEVÍTICO:
O nome do livro se deriva do nome da tribo de Levi, uma das doze tribos de
Israel. O livro registra todas as leis e regulamentos a respeito de rituais e
cerimônias sacerdotais.
4-NÚMEROS:
Os israelitas vagaram pelo deserto durante quarenta anos, antes de entrar em
Canaã, a terra prometida. O nome do livro se deriva dos censos promovidos
durante esse tempo no deserto.
5-DEUTERONÔMIO:
A repetição dos ensinos da Lei. Moisés pronunciou três discursos de despedida
pouco antes de morrer. Neles recapitulou, com o povo, todas as leis de Deus
para os israelitas. O nome do livro expressa essa recapitulação ou segunda lei.
6-JOSUÉ:
Josué foi o corajoso e invencível general, líder dos exércitos israelitas em
suas vitórias sobre seus inimigos, os cananeus. O livro termina descrevendo o
desafio de permanecer servindo ao Senhor e a divisão da terra entre as doze
tribos de Israel.
7-JUÍZES:
Os israelitas constantemente desobedeciam a Deus e caíam nas mãos de países
opressores. Deus constituiu juízes para livrá-los da opressão.
8-RUTE:
O amor e a dedicação de Rute à sua sogra, Noemi, são o tema deste livro.
9-1SAMUEL:
Samuel foi o líder de Israel no período compreendido entre os Juízes e Saul, o
primeiro rei. Quando a liderança de Saul falhou, Samuel ungiu a Davi como rei.
10-2SAMUEL:
Sob o reinado do rei Davi, a nação se unificou e se fortaleceu.
11-1REIS:
Este livro inicia com o reinado do rei Salomão em Israel. Depois de sua morte,
o reino se dividiu em consequência da guerra civil entre o Norte e o Sul,
resultando no surgimento de duas nações: Israel no Norte e Judá no Sul.
12-2REIS:
Israel (Reino do Norte), capital Samária, foi conquistado pela Assíria em 721
a.C.
Judá
(Reino do Sul com a Tribo de Benjamin), capital Jerusalém, pela Babilônia, em 586
a.C. Estes acontecimentos foram considerados como um castigo ao povo pela
desobediência às santas leis de Deus.
13-1CRÔNICAS
(Primeiro Crônicas): Este livro inicia com as genealogias de Adão até Davi e,
em seguida, conta os acontecimentos do reinado de Davi.
14-2CRÔNICAS
(Segundo Crônicas): Este livro abrange o mesmo período que 2Reis, mas com
ênfase em Judá, o reino do Sul, e seus governantes.
15-ESDRAS:
Depois de estar cativo na Babilônia por algumas décadas, o povo de Deus
retornou a Jerusalém. Um de seus líderes era Esdras. Este livro contém a
admoestação que Esdras fez ao povo para que este seguisse e honrasse a lei de
Deus.
16-NEEMIAS:
Depois do templo, também foi reconstruída a muralha de Jerusalém. Neemias foi
quem dirigiu esse empreendimento. Ele também colaborou com Esdras para
restaurar o fervor religioso do povo.
17-ESTER:
Este livro relata a história de uma rainha judia da Pérsia, que denunciou um
complô que visava destruir seus compatriotas. Com isso ela evitou que todos
fossem aniquilados, pela providência de Deus.
18-JÓ:
A pergunta "Por que sofrem os inocentes?" é tratada nesta história
bíblica.
19-SALMOS:
Estas 150 orações foram usadas pelos hebreus para expressar sua relação com
Deus. Abrangem todo o campo das emoções humanas, desde a alegria até o ódio, da
esperança ao desespero.
20-PROVÉRBIOS:
Este livro do rei Salomão, é um livro de coletâneas de máximas da suprema
sabedoria, de ensinamentos éticos e de senso comum acerca de como viver uma
vida reta diante de Deus e dos homens.
21-ECLESIASTES:
Na sua busca por felicidade e pelo sentido da vida, este escritor, o rei
Salomão, conhecido como filósofo ou pregador, faz perguntas que continuam
presentes na sociedade contemporânea.
22-CÂNTICOS
DOS CÂNTICOS: Este livro escrito pelo rei Salomão em forma de poema descreve o
gozo e o êxtase do amor. Simbolicamente tem sido aplicado ao amor de Deus por
Israel e ao amor do Senhor Jesus Cristo pela Sua Igreja.
23-ISAÍAS:
O profeta Isaías trouxe a mensagem do juízo de Deus às nações, anunciou um rei
futuro, o Messias, o Senhor Jesus Cristo, Deus Emanuel, à semelhança do
rei Davi, e prometeu uma era de paz e tranquilidade.
24-JEREMIAS:
Muito antes da destruição de Judá pela Babilônia, Jeremias predisse o justo
juízo de Deus. Embora sua mensagem seja majoritariamente de destruição,
Jeremias também falou do novo pacto com Deus.
25-LAMENTAÇÕES
DE JEREMIAS: Tal qual Jeremias havia predito, Jerusalém caiu cativa da
Babilônia. Este livro registra cinco lamentos pelo povo e pela cidade caída.
26-EZEQUIEL:
A mensagem de Ezequiel foi dada aos judeus cativos na Babilônia. Ezequiel usou
histórias e parábolas para falar do juízo, da esperança e da restauração de
Israel.
27-DANIEL:
Daniel se manteve fiel a Deus, mesmo enfrentando muitas pressões quando cativo
na Babilônia. Este livro inclui as visões proféticas de Daniel.
28-OSÉIAIS:
Oséias se vale de sua experiência conjugal, em que ele era dedicado à sua
esposa, mesmo sabendo que ela lhe era infiel, para ilustrar o adultério que
Israel tinha cometido contra Deus e para mostrar como o fiel amor de Deus pelo
seu povo nunca muda.
29-JOEL:
Depois de uma praga de gafanhotos, Joel admoesta o povo para que se arrependa.
30-AMÓS:
Durante um tempo de prosperidade, este profeta de Judá pregou aos ricos líderes
de Israel sobre o juízo de Deus; insistia em que pensassem nos pobres e
oprimidos, antes de pensarem em sua própria satisfação.
31-OBADIAS:
Obadias profetizou o juízo sobre Edom, descendentes de Esaú, irmão de Jacó. um
país vizinho de Israel, pela falta de solidariedade para com Israel, profetizou
a sua destruição completa.
32-JONAS:
Jonas não queria pregar para a gente de Nínive, capital da Assíria, que era
inimiga de seu próprio país. Quando, finalmente, levou a mensagem enviada por
Deus, seus habitantes se arrependeram.
33-MIQUÉIAS:
A mensagem de Miquéias para Judá era de juízo, em vez de perdão, esperança e
restauração. Especialmente notável é um versículo em que resume o que Deus
requer de nós (6.8).
34-NAUM:
Naum anunciou que Deus destruiria o povo de Nínive por sua crueldade na guerra.
35-HABACUQUE:
Este livro apresenta um diálogo entre Deus e Habacuque sobre a justiça e o
sofrimento.
36-SOFONIAS:
Este profeta anunciou o Dia do Senhor, que traria juízo a Judá e às nações
vizinhas. Esse dia, que haveria de vir, seria de destruição para muitos, mas um
pequeno remanescente, sempre fiel a Deus, sobreviveria para abençoar o mundo
inteiro.
37-AGEU:
Depois que o povo voltou do exílio, Ageu o admoestou para que dessem prioridade
a Deus e reconstruíssem em primeiro lugar o templo, mesmo antes de
reconstruírem suas casas.
38-ZACARIAS:
Como Ageu, Zacarias instou o povo a reconstruir o templo, assegurando-lhes a
ajuda e bênçãos de Deus. Suas visões apontavam para um futuro brilhante.
39-MALAQUIAS:
Após o retorno do exílio, o povo voltou a descuidar de sua vida religiosa.
Malaquias passou a inspirá-los novamente, falando-lhes do Dia do Senhor, Sua
vinda à Terra.
NOVO TESTAMENTO
1-MATEUS:
Este Evangelho cita muitos textos do Velho Testamento. Ele se destinava
primordialmente ao público judeu, para o qual apresentava o Senhor Jesus como o
Messias prometido nas Escrituras do Velho Testamento. Mateus narra a história
do Senhor Jesus desde seu nascimento até sua ressurreição e põe ênfase especial
nos ensinamentos do Mestre. O apresenta como descendente legítimo do patriarca
Abraão e do rei Davi.
2-MARCOS:
Marcos escreveu um Evangelho curto, conciso e cheio de ação. Seu objetivo era
aprofundar a fé e a dedicação da comunidade para a qual ele escrevia. Mostra o
Senhor Jesus como o servo sofredor aos romanos.
3-LUCAS:
Neste Evangelho é enfatizado como a salvação no Senhor Jesus está ao alcance de
todos. O evangelista mostra como o Senhor Jesus estava em contato com as
pessoas pobres, com os necessitados e com os que são desprezados pela
sociedade. Mostra o Senhor Jesus como o verdadeiro Messias aos gregos.
4-JOÃO:
O Evangelho do Apóstolo João, pela sua forma, se coloca à parte dos outros
três. O Apóstolo João organiza sua mensagem enfocando sete sinais que apontam
para o Senhor Jesus como Filho de Deus, mostrando de modo universal a todos a
verdadeira identidade do Senhor, como o próprio Deus que veio pessoalmente a
este mundo caído.. Seu estilo literário é reflexivo e cheio de imagens e
relatos do Supremo EU SOU.
5-ATOS
DOS APÓSTOLOS: Quando o Senhor Jesus deixou os seus discípulos, o Seu Espírito
Santo veio habitar com eles. Este livro foi escrito por Lucas para ser um
complemento ao seu Evangelho. Ele relata eventos da história e da ação da
igreja cristã primitiva, mostrando como a fé se propagou no mundo desde
Jerusalém, ao mediterrâneo de então, até os confins da Terra.
6-ROMANOS:
Nesta importante carta, o Apóstolo Paulo escreve aos romanos sobre a vida no
Espírito, que é dada pela fé aos que creem no Senhor Jesus Cristo. O Apóstolo
reafirma a infinita bondade de Deus e declara que, através do Senhor Jesus
Cristo, Deus nos aceita e nos liberta de nossos pecados.
7-1CORÍNTIOS:
Esta carta trata especificamente dos problemas que a igreja de Corinto estava
enfrentando: dissensão, imoralidade, problemas quanto à forma da adoração
pública e confusão sobre os dons do Espírito. Mostra que o fundamento da Igreja
é o próprio Senhor Jesus Cristo. Mostra como deve ser celebrada a santa Ceia do
Senhor.
8-2CORÍNTIOS:
Nesta carta o Apóstolo Paulo escreve sobre seu relacionamento com a igreja de
Corinto e as dificuldades que alguns falsos profetas haviam trazido ao seu
ministério.
9-GÁLATAS:
Esta carta expõe a liberdade da pessoa que crê em Cristo com respeito à lei. O
Apóstolo Paulo declara que é somente pela fé que as pessoas são salvas e
reconciliadas com Deus.
10-EFÉSIOS:
O tema central desta carta é o propósito eterno de Deus: O Senhor Jesus Cristo
é a cabeça da Igreja, que é formada a partir de muitas nações e raças.
11-FILIPENSES:
A ênfase desta carta está no gozo que o crente no Senhor Jesus Cristo encontra
em todas as circunstâncias da vida. O Apóstolo Paulo a escreveu quando estava
encarcerado, na prisão em Roma.
12-COLOSSENSES:
Nesta carta o Apóstolo Paulo diz aos cristãos de Colossos que abandonem suas
superstições e que o Senhor Jesus Cristo, o Deus Vivo, seja o centro de sua
vida.
13-1TESSALONICENSES:
O Apóstolo Paulo dá orientações aos cristãos de Tessalônica a respeito da volta
do Senhor Jesus Cristo ao mundo.
14-2TESSALONICENSES:
Como em sua primeira carta, o Apóstolo Paulo fala do retorno do Senhor Jesus ao
mundo. Também trata de preparar os cristãos para a vinda do Senhor.
15-1TIMÓTEO:
Esta carta serve de orientação a Timóteo, um jovem líder, bispo da igreja cristã
primitiva. O Apóstolo Paulo lhe dá conselhos sobre a adoração, o ministério e
os relacionamentos dentro da igreja.
16-2TIMÓTEO:
Esta é a última carta escrita pelo Apóstolo Paulo. Nela lança um último desafio
a seus companheiros de trabalho.
17-TITO:
Tito era bispo, ministro em Creta. Nesta carta o Apóstolo Paulo o orienta sobre
como ajudar os novos cristãos.
18-FILEMOM:
Filemom, cristão discípulo amigo do Apóstolo Paulo é ensinado a perdoar seu
escravo, Onésimo, que havia fugido. Filemom deveria aceitá-lo de volta como a
um amigo no amor do Senhor Jesus Cristo.
19-HEBREUS:
Esta carta, possivelmente escrita pelo Apóstolo Paulo, exorta os novos cristãos
a não observarem mais rituais e cerimônias tradicionais, pois todos eles no
Senhor Jesus Cristo, já foram cumpridos, para a nossa justificação na fé.
20-TIAGO:
Tiago aconselha os cristãos a viverem na prática sua fé e, além disso, oferece
ideias sobre como isso pode ser feito.
21-1PEDRO:
Esta carta foi escrita para confortar os cristãos da igreja primitiva que
estavam sendo perseguidos por causa de sua fé.
22-2PEDRO:
Nesta carta o Apóstolo Pedro relembra os cristãos dos ensinos do Senhor, e os
adverte sobre os falsos mestres e também os estimula a continuarem leais ao
Senhor Deus.
23-1JOÃO:
Esta carta explica verdades básicas sobre a vida cristã com ênfase no
mandamento de amarem uns aos outros. Mostra que o Senhor Jesus é o Verdadeiro
Deus e a Vida Eterna.
24-2JOÃO:
Esta carta, dirigida à senhora eleita e aos seus filhos, isto é a igreja local
e aos seus membros, e adverte os cristãos quanto aos falsos profetas.
25-3JOÃO:
Em contraste com sua Segunda Carta, esta fala da necessidade de receber os que
pregam o verdadeiro evangelho do Senhor Jesus Cristo.
26-JUDAS:
Judas, irmão do Senhor, adverte seus leitores sobre a má influência de pessoas
alheias à irmandade dos cristãos.
27-APOCALIPSE:
Este livro foi escrito para encorajar os cristãos que estavam sendo perseguidos
e para firmá-los na confiança de que Deus cuidará deles. Usando símbolos e
visões, o escritor ilustra o triunfo do bem sobre o mal e a criação de uma nova
terra e um novo céu.
AQUI ESTÁ UMA SÍNTESE DO NOSSO COMPROMISSO
COM DEUS E COM OS HOMENS
COMPROMETO-ME A:
-Testemunhar
ao mundo com o meu viver diário que sou cristão.
-Obedecer
e cumprir os Mandamentos expressos na Palavra de Deus, A Bíblia Sagrada.
-Contribuir
fielmente e trabalhar para o crescimento do Ministério da Comunidade Evangélica
Nova Unção.
-Cumprir
as doutrinas da Igreja e as normas da sua Liderança.
-Honrar
os meus Líderes Eclesiásticos, com estima, amor e obediência.
-Obedecer
as Leis em vigor e as Autoridades constituídas Civis, Militares e
Eclesiásticas.
Assim
eu prometo. Em nome do Senhor JESUS CRISTO. Amém!
Assim
nos diz O SENHOR:
“Dai
pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” (Mateus 22:21).
Apóstolo Dr. Josué Campos Macedo
Bispo
Gestor Geral Presidente da Igreja e do Ministério
Comunidade
Evangélica Nova Unção