sexta-feira, 11 de setembro de 2015



IGREJA EVANGÉLICA APOSTÓLICA 
NOVA UNÇÃO



ESTUDO BÍBLICO 
PREPARAÇÃO AO BATISMO CRISTÃO




1- O QUE É BATISMO
Batismo é um mergulho total do nosso corpo dentro da água.
Batismo (e não batizado) é a PRIMEIRA ORDENANÇA nos dada pelo Senhor Jesus Cristo, para testemunharmos que morremos para o mundo, os nossos pecados foram perdoados e sepultados e assim temos no Senhor Jesus Cristo A NOVIDADE DE VIDA.
O cristão através do batismo dá o seu TESTEMUNHO, que foi salvo, e que não vive mais para o mundo, pois o batismo nas águas é um símbolo de MORTE, SEPUTAMENTO e RESSURREIÇÃO. MORTE porque o velho homem, escravo do pecado já morreu. SEPULTAMENTO, isto é, o batismo é um símbolo de sepultura ali enterramos o nosso velho homem a nossa velha vida e ressurgimos com um corpo novo, uma nova vida, livre em CRISTO nosso SENHOR, pois o velho homem, o nosso passado na ignorância e desobediência ficou lá na sepultura, do batismo. RESSURREIÇÃO o cristão tem a benção da NOVA VIDA e a certeza da VIDA ETERNA com Deus por nosso Senhor JESUS CRISTO.
NÃO existe outra forma bíblica, pela qual, O CRISTÃO ENTRA PARA A IGREJA que é o Corpo de Cristo, ou seja, para fazer parte da Igreja o cristão precisa ser batizado. Caso ele não seja batizado, ele pode até frequentar uma igreja, mas ainda não é membro, porque não faz parte da Igreja de Cristo.
A PARTICIPAÇÃO NA CEIA DO SENHOR
O crente ao ser batizado tem o privilégio de passar a participar da Mesa do SENHOR, que é a Santa Ceia.
O crente que não é batizado não pode participar da CEIA MEMORIAL DO SENHOR, pois ainda não se entregou totalmente ao Senhor pelo batismo.
A Santa Ceia Memorial do Senhor é a SEGUNDA ORDENANÇA, que nos lembra do infinito amor do Senhor, o Seu sacrifício por nós pecadores, a Sua morte e ressurreição. Os cristãos com a Ceia do Senhor lembram o sacrifício perfeito do Cordeiro de Deus pelos nossos pecados, anunciam a morte, a ressurreição do Senhor até que Ele venha outra vez.
Ela é composta de dois elementos: o pão que simboliza o corpo do Senhor que foi partido, dilacerado e o suco da uva que simboliza o Seu sangue vertido para nos perdoar e purificar dos nossos pecados.
Para participar da Santa Ceia do Senhor é necessário ao cristão fazer o seu autoexame pessoal, de como está a sua vida com Deus.
É necessário confessar ao Senhor Jesus Cristo todos os seus pecados e se arrepender deles com um coração arrependido, contrito e quebrantado.
O cristão precisa estar em comunhão com Deus, obedecendo aos Seus mandamentos e a Sua vontade. Precisa estar em comunhão com a sua Igreja local, com os seus irmãos em Cristo, com o seu líder espiritual, Ministro do Senhor Deus (1Coríntios 11:28).
Ora todo crente tem a necessidade de simbolicamente, comer o corpo e beber o sangue do Senhor Jesus, pois, O Senhor mesmo disse em João 6:53 “Quem não comer o meu corpo (pão da Santa Ceia) e não beber do meu sangue (suco de uva da Santa Ceia) não tem vida em si mesmo” e “quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna”, em outras palavras : Quem não comer o pão e não beber o sangue do Senhor Jesus NÃO tem a vida eterna. Temos assim três atitudes fundamentais a serem observadas pelos cristãos: 1- A pessoa CONVERTE-SE ao Senhor Jesus Cristo, arrepende-se dos seus pecados e crê no Senhor Jesus Cristo para a Vida Eterna. 2- A pessoa É BATIZADA, mergulhada nas águas pelo Ministro de Deus. 3- A pessoa PARTICIPA DA SANTA CEIA.
Assim, esta pessoa está de acordo com a Palavra de Deus, pois pela sua profissão de fé em CRISTO, ela está salva!
É verdade que só batizar não garante a salvação, porem é preciso primeiro CRER em JESUS CRISTO como seu SENHOR E SALVADOR (João 6:47), e se ARREPENDER de todos os seus pecados e não praticá-los mais.
"Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos para que assim sejam apagados os vossos pecados." Atos 3:19.

2- QUEM DEVE SER BATIZADO
Todo aquele que se converteu de verdade ao Senhor Jesus Cristo tem de ser batizado.
O Senhor Jesus disse em Marcos 16:16 “quem CRER e for batizado será salvo”, se você diz que CRÊ no Senhor JESUS, então PEÇA AO MINISTRO DE DEUS PARA SER BATIZADO.
Se você já recebeu O Senhor Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, e se arrependeu de todos os seus pecados, tendo confessado-os ao SENHOR, já está convertido ao DEUS VIVO, não perca mais tempo, pois o BATISMO é ORDEM, MANDAMENTO e tem que ser obedecido.

3- O SENHOR JESUS CRISTO NOS ORDENOU QUE SEJAMOS BATIZADOS NAS ÁGUAS
Mateus 28:19 “Fazei discípulos, em todas as nações, BATIZANDO-OS...”
O Apóstolo Pedro pregou o batismo em Atos 2:38. O Apóstolo Paulo também, em Atos 22:38. Outros versículos da Palavra de Deus veremos neste estudo que nos falam sobre o batismo, pois todos mostram a prova evidente da CONVERSÃO GENUÍNA A DEUS.
O Senhor Jesus nos afirma que “pelos frutos se conhece a árvore” Mateus 12:33. O cristão sincero é conhecido pelos frutos da sua obediência à Palavra de Deus e à sua Liderança Espiritual.
O Batismo é fruto da obediência do cristão ao mandamento do Senhor Jesus Cristo.
O SIGNIFICADO DO BATISMO NAS ÁGUAS
O Batismo é símbolo de MORTE e SEPULTAMENTO, Romanos 6:3,4.
O Batismo é RESSURREIÇÃO com Cristo, Colossenses 2:12,13.
Quando o cristão passou pela morte, sepultamento e ressurreição, ele se revestiu de Cristo, Gálatas 3:27.

TIPOS DE BATISMO ADOTADOS NAS IGREJAS CRISTÃS
ASPERSÃO (borrifamento): É a pratica de chuviscar água em gotas sobre a pessoa usado na Igreja Católica Romana.
AFUSÃO (derramamento): É a pratica de jogar água sobre a pessoa usado em algumas Igrejas Cristãs tradicionais.
IMERSÃO (mergulhamento): É a pratica correta e bíblica de afundar na água a pessoa usado na Igreja Cristã Evangélica.
Destes três tipos de batismo o mais correto é o batismo por IMERSÃO, pois a própria palavra BATISMO significa literalmente mergulhar ou imergir completamente, ao examinarmos a Bíblia em Marcos 1:9-11 notamos no verso 10 o seguinte “logo que Jesus saiu da água...” ora, ninguém poderá sair se não tivesse entrado na água, então cremos que o Senhor Jesus  entrou na água para ser batizado, e NÃO ficou fora da água para receber o batismo de aspersão ou afusão, percebemos que O Senhor JESUS foi batizado por IMERSÃO, ou seja ele foi MERGULHADO completamente na água.
O Senhor foi batizado por imersão com 30 anos. Confira em Lucas 3:21 a 23.
Se O Senhor Jesus Cristo fosse batizado por aspersão ou afusão ele teria sido batizado no templo e não no rio Jordão.
Também em Atos 8:38,39 quando o evangelista, Apóstolo Felipe batizou o eunuco, diz “ pararam a carruagem e desceram ambos na água”.
Vemos aqui que, se o batismo fosse por aspersão ou afusão, o eunuco mandaria que seus servos lhe trouxessem água do rio para ser batizado e não irem ambos ao rio para ser batizado, nos deixando claro que Felipe batizou o eunuco por imersão, na água, isto é, dentro da água, e não com água.
Outra passagem que nos revela a maneira correta de se batizar é Romanos 6:4 “fomos, pois SEPULTADOS com O SENHOR JESUS na morte pelo BATISMO...”
No batismo de IMERSÃO deita-se a pessoa na água. A água aqui simboliza o sepulcro, a cova onde será enterrada afundada a pessoa. Ali irá ficar a velha criatura, a velha vida de pecado e ao sair da água, a pessoa que foi mergulhada ressurge para uma vida plena de vitórias com DEUS.
Concluímos, pois, que a forma mais correta e bíblica para o batismo é a IMERSÃO.

4- O NOSSO SENHOR JESUS CRISTO FOI BATIZADO ELE É O NOSSO MAIOR EXEMPLO
“Por esse tempo dirigiu-se Jesus da Galiléia para o rio Jordão, a fim de ser batizado por João Batista, Mateus 3:13-17, Marcos 1:9-11 , Lucas 3:21-22.
Na verdade, O Senhor Jesus não precisava se batizar, pois Ele não tinha pecados, o batismo é para o arrependimento dos pecados, então por que O Senhor Jesus foi batizado?
O Senhor foi batizado para servir de exemplo para todos nós, Ele mesmo disse que devíamos seguí-Lo.
E logo que O Senhor Jesus foi batizado veio uma voz do céu que disse: “Este é o meu Filho Amado em quem eu tenho prazer”.
Tenho certeza que logo após o seu batismo meu querido irmão e irmã, ainda que não escutemos a voz de Deus, com certeza Deus terá prazer em você também, pois o filho que obedece é o filho que dá prazer ao Pai Celestial.

5- O COMPROMISSO DO SUSTENTO DA OBRA DE DEUS E DO MINISTÉRIO PELOS CRISTÃOS FIÉIS
O Senhor Deus, na Sua sabedoria infinita, instituiu um sistema de contribuição regular para que o Seu trabalho em Sua Casa, e no Seu santo Ministério se desenvolvesse adequadamente, sem precisar de recursos oriundos de outras fontes, a não ser dos seus servos fiéis, seus filhos amados.
O sistema divino de contribuição bíblica é composto de Dízimos, Ofertas Alçadas e Ofertas Voluntárias. Temos também os Votos, as Primícias e os Sacrifícios, tudo pela fé, amor, prontidão, compromisso, obediência, e para a glória de Deus.

A. O DÍZIMO
    É a décima parte daquilo que o cristão ganha e que deve ser entregue a Deus através da Igreja (Casa de Deus), para que haja mantimento nela. (Ml 3.10).
a) O DÍZIMO ANTES DA LEI
Antes de Deus entregar a Lei a Moisés para que Israel fosse guiado por ela, já se encontrava, no meio dos patriarcas, o salutar costume de dizimar, isto é, de entregar aos representantes de Deus, aqui na terra, a décima parte do que tinham ou recebiam com algum trabalho executado.
Foi assim com Abraão, que deu o dízimo a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo (Gn 14.18-20), e Rei de Justiça, uma figura do próprio Senhor. Encontramos também o patriarca Jacó dizimando (Gn 28.22).
Esse abençoado costume dos patriarcas foi, mais tarde, testificado pelo escritor da carta aos Hebreus (7.6,9).
b) O DÍZIMO DURANTE A LEI
A Lei Mosaica estabeleceu, como obrigatório, o dízimo para todos os israelitas. O Dízimo durante a Lei era entregue aos levitas e estes por sua vez entregavam o dizimo dos dízimos para sustento daqueles que oficiavam no Tabernáculo. Os dízimos serviam também para a manutenção do Templo, da casa de Deus. (Lv 27.30; Nm 18.21,24-26; Dt 14.22-29; 26.12-15; Ne 10.37,38; Ml 3.8-11).
c) O DÍZIMO DEPOIS DA LEI, DISPENSAÇÃO DA GRAÇA
A Dispensação da Lei e dos profetas duraram até João Batista, o precursor do Senhor. Daí em diante, começou com Cristo outra Dispensação, a da Graça, onde o cristão não é mais obrigado a guardar a Lei Mosaica, chamado de Velho Concerto.
Com relação ao dízimo, como parâmetro de contribuição para os cristãos, encontramos uma palavra do Senhor Jesus registrada em Mt 23.23 que trata do assunto: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na Lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer estas coisas sem omitir aquelas”.
Com estas palavras, o Senhor Jesus credenciou a continuidade da contribuição do dízimo na atual Dispensação, como princípio divino de contribuição para o sustento de Seu trabalho.
Veja ainda: Lc 11.42; Mt 22.21.
O Apóstolo Paulo escrevendo aos cristãos em Corinto, em sua segunda carta capítulo 3, fala sobre um tipo de contribuição que não fosse pesada a nenhum dos membros da Igreja; fala, também, de igualdade na contribuição.
O Dízimo é a contribuição da qual todos participam de acordo com as suas posses, com igualdade e que não é pesada a todos.
B. OFERTAS ALÇADAS
São aquelas ofertas levantadas para ocasiões especiais, no valor igual ou maior do que o do Dízimo, atendendo a uma necessidade específica da Igreja. Todos os crentes, no caso, são convocados a contribuírem para um alvo definido.
“Então disse o Senhor a Moisés: Fala aos filhos de Israel que me tragam uma OFERTA ALÇADA; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada.” Ex 25.1,2. Veja ainda os textos: Ex 35.4-9; Lv 6.12,13; Ne 13.31; 2 Co 9.1-5.
C. AS OFERTAS VOLUNTÁRIAS
São aquelas contribuições voluntárias diferentes do dízimo e das ofertas alçadas, que são entregues à Igreja sem o objeto específico de atender a alguma necessidade ou a algum apelo. “Alguns dos chefes das casas paternas, unidos à Casa do Senhor em Jerusalém, deram ofertas voluntárias para a Casa de Deus, para edificarem no seu lugar.” Ed. 2.68,69.
Em Mateus 2.11, encontramos que os três sábios que vieram do Oriente, ofertaram voluntariamente ao Senhor Jesus, quando criança, ouro, incenso e mirra. Veja ainda: 2 Co 9.6-10; Lc 6.38; At 4.34-37.
D. VOTOS
No dicionário temos "VOTO: s. m. Promessa solene com que nos obrigamos diante da divindade; promessa solene; juramento; oferenda em cumprimento de promessa; súplica à divindade; desejo íntimo, ardente."
No contexto cristão voto é um acordo que você faz com Deus. Se for abençoado, com aquilo que deseja, retribuirá ao Senhor.
“Os acordos eram feitos com Deus sob a forma de votos para assegurar sua presença, proteção, provisão, etc. As promessas feitas sob essas circunstâncias eram sempre condicionais”.“Pessoas em situação difícil poderiam fazer votos prometendo algo a Deus caso ele atendesse às suas orações. Normalmente, esses votos eram acompanhados por uma oferta pacífica no momento de serem feitos e, depois, novamente, ao serem atendidos” (Bíblia de Genebra p. 136).
“Votos a Deus são o equivalente devocional dos juramentos e devem ser tratados com seriedade” (bíblia de Genebra. P.556).
    Encontramos também na Bíblia votos que não são condicionais, ou seja, pessoas que fizeram voto ao Senhor sem esperar alguma coisa da parte dele, mas como gratidão pelas inúmeras bênçãos dele recebidas.
EXEMPLOS DA PRÁTICA DOS VOTOS NAS SAGRADAS ESCRITURAS
a- Jacó (Gn 28.20-22); Usando o futuro do condicional, como aparece na maioria das traduções, entendemos que Jacó está fazendo um voto condicional, ou seja, se Deus for comigo, e me guardar ... e me der..., Jacó por sua vez lhe retribuirá adotando o SENHOR como seu Deus, a pedra será a casa de Deus, e ele dará a Deus o dízimo de tudo o que Deus lhe conceder.
b- Ana (1 Sm 1.11); Ana também faz o seu voto da mesma maneira. Se o Senhor se compadecesse. Se ela pudesse ter um filho, ela o daria ao Senhor.
Muitos outros personagens bíblicos também votaram ao SENHOR.
A BASE NO NOVO TESTAMENTO PARA OS VOTOS PELA IGREJA
a- "Mas Paulo, havendo permanecido ali ainda muitos dias, por fim, despedindo-se dos irmãos, navegou para a Síria, levando em sua companhia Priscila e Áquila, depois de ter raspado a cabeça em Cencréia, porque tomara voto." (Atos 18:18).
Este texto demonstra que o Apóstolo Paulo tinha o costume de fazer votos.
b- "Acima de tudo, porém, meus irmãos, não jureis nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outro voto; antes, seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não, para não cairdes em juízo" (Tiago 5:12).
O Apóstolo Tiago demonstra que era costume fazer-se votos e, por causa deles, jurar o seu cumprimento; assim, o Apóstolo orienta que não se jure, mas não desautoriza a prática dos votos.
c -Há ainda outra menção em Atos 21:20-26, quando o Apóstolo Paulo é orientado a fazer um voto, para com isso apaziguar os judeus, que o acusavam de violar a lei.
O PROPÓSITO DO VOTO
O voto é um meio pelo qual o crente pode obter as bênçãos de Deus. Assim como a oração, o jejum e o louvor nos traz as bênçãos do Senhor, o voto, de igual modo, faz com que o Senhor atenda a nossa causa.
O voto também pode ser feito sem que você esteja pedindo nada a Deus. Por exemplo, você pode fazer um voto ao Senhor dizendo que no dia do seu aniversário irá dar uma oferta especial na igreja, como gratidão por mais um ano de vida que o Senhor lhe concede.
CUIDADOS QUE PRECISAMOS TER COM O VOTO
a- Se fizer um voto procure cumpri-lo (Ec 5.4,5);
"Votos a Deus são o equivalente devocional dos juramentos e devem ser tratados com igual seriedade (Dt 23.21; Ec 5.4-6). Aquilo que alguém jura ou vota fazer deve ser feito a todo custo (Sl 15.4; cf. Js 9.15-18). Deus exige de nós que levemos a sua palavra a sério, bem como a nossa também.” (A Bíblia de Genebra. P.556).
“Fazer um voto não era um dever religioso, mas seu cumprimento era um dever sagrado e obrigatório. O voto era tão obrigatório quanto um juramento, mas somente quando feito verbalmente”.
b- Se fizer um voto procure pagá-lo urgente, pois do contrario desagradará a Deus (Ec 5.4,5).
c- Nunca faça um voto sem pensar, pois poderá arrepender-se (Pv 20.25).
d- Não vote para outro pagar o voto juntamente com você; ou por você ; nem faça votos incluindo os outros em seus votos, sem consultá-los (1 Sm 14.24-30).
e- Cuidado com votos precipitados como o de Jefté (Jz 11.29-40).
f- Cuidado com votos fáceis e sem sentido.
Por exemplo, “se Deus me abençoar e eu passar no Concurso para Professor, toda sexta-feira vou dar aula vestido de azul.
Que glorificação a Deus existe num voto dessa natureza? O que Deus ganha se você vai vestido de azul ou não? Tudo tem que ser para a glória de Deus.
g- Cuidado também com votos que você não vai conseguir cumpri-los.
h- Não faça votos que sejam contrários à Palavra de Deus
Ninguém deve prometer fazer coisa alguma que seja proibida na Palavra de Deus ou que impeça o cumprimento de qualquer dever nela ordenado" (Confissão de Westminster, XXII.7).
i- Nunca faça votos para toda a vida.
Por exemplo, há pessoas que dizem “Se Deus me der minha casa própria, todo ano, na passagem do ano, darei um culto em ações de graças, em minha casa.”. Imagine que você esteja viajando, como cumprirá esse voto? Imagine que precise passar ano em casa de familiares, como cumprir o voto? E no dia que quiser passar ano na igreja, como cumprirá o voto? Na verdade a pessoa se prendeu a estar toda “passagem de ano” em casa.


OUTROS TEXTOS SAGRADOS FAZEM MENÇÃO DO VOTO
Vejamos diversos textos bíblicos que mostram que o voto sempre foi prática normal e comum entre o povo de Deus:
a- Salmos 65:1 “A ti, ó Deus, confiança e louvor em Sião! E a ti se pagará o voto.”
b- Jó 22:27 “Orarás a ele, e ele te ouvirá; e pagarás os teus votos.”
c- Salmos 50:14 “Oferece a Deus sacrifício de ações de graças e cumpre os teus votos para com o Altíssimo;”
d- Salmos 61:5 “Pois ouviste, ó Deus, os meus votos e me deste a herança dos que temem o teu nome.”
e- Salmos 61:8 “Assim, salmodiarei o teu nome para sempre, para cumprir, dia após dia, os meus votos.”
f- Salmos 66:13 “Entrarei na tua casa com holocaustos; pagar-te-ei os meus votos.”
g- Salmos 76:11 “Fazei votos e pagai-os ao SENHOR, vosso Deus; tragam presentes todos os que o rodeiam, àquele que deve ser temido.”
Antes de fazermos qualquer voto a Deus, é preciso que conheçamos as Sagradas Escrituras.
É preciso conhecermos a Deus. Somente assim, nosso voto será nos padrões bíblicos.
E. SACRIFÍCIOS
É um ato de muita fé, pois exige que aquele que sacrifica, irá dar para a Obra de Deus algo de muito valor, para ter esta expressão de sacrifício no mundo espiritual.
Sacrificar significa, literalmente, “perder ou abrir mão de algo por um propósito, causa ou ideal”. É uma lei universal, que afeta não só todas as religiões, mas também o funcionamento do mundo secular.
Ninguém pode conquistar sem sacrificar. Se uma criança quer ter boas notas na escola, tem que sacrificar.
Se, mais tarde, quiser um curso superior, terá, igualmente, que sacrificar. Se uma pessoa deseja casar, terá também de sacrificar.
Se você quiser ser bem sucedido em algum negócio, deve sacrificar.
Se alguém quiser ter filhos… sacrificar. E assim por diante.
O Sacrifício é essencial para a fé cristã. O Senhor Jesus disse que se a pessoa não está preparada para deixar (sacrificar) tudo o que tem, até a sua própria vida, não pode ser Seu discípulo (Lucas 14.26-36).
Seguem-se alguns pontos-chave da Bíblia que nos mostram porque devemos sacrificar:
1- Revela a condição espiritual do doador (Mateus 6.21).
Um jovem, em Marcos 10.17-30, deu as costas ao Senhor Jesus quando Este o convidou a sacrificar. Todo o seu conhecimento da Palavra de Deus não lhe serviu de nada. No momento do sacrifício mostrou o seu verdadeiro nível espiritual com Deus.
2- É o caminho mais curto e seguro para a vitória (1 Samuel 8-10).
O povo de Israel fazia sacrifícios antes de ir para a batalha para obter a segurança de que a graça de Deus estaria sobre eles.
3- O Senhor Deus nos ensinou através do Seu santo exemplo (Efésios 5.1-2).
 O Senhor Deus Todo Poderoso mostrou a toda a humanidade destituída que só havia um modo do resgate dela, da morte eterna e do pecado, através do Seu santo sacrifício. De fato, Deus realizou o maior de todos, O Seu próprio Filho Amado!
4- Demonstra a dependência total de Deus, e independência do resto do mundo (Gn 22.8).
Quando você coloca o seu tudo no altar do sacrifício, automaticamente, liberta-se de tudo o que o aprisiona, colocando Deus na obrigação de o sustentar.
5- É a única maneira de revelar o que está no coração de uma pessoa (2 Samuel 24.21-24).
6- O sacrifício não ajuda a Deus, mas sim a pessoa que o realiza. (Salmo 50.12-15).
Ela mostra que tem o fogo real de uma fé ardente dentro de si.
7- -Permite-nos ficar mais perto de Deus (Hebreus 10.19-22).
O verdadeiro significado da expressão “sacrifício”, na Bíblia, vem de uma palavra hebraica (qorbãn) cuja raiz significa “aproximar” ou “ser trazido perto”.
8-Dá-nos a segurança total da resposta de Deus (Genesis 22.16-18).
O sacrifício transporta-me para uma realidade onde “todas as coisas são possíveis”.
Sem um objetivo, não há sacrifício. Sem sacrifício, não há objetivo. Sem dor, não há vitória!
Você terá a oportunidade de apresentar o seu sacrifício no Altar Santo de Deus.
F. PRIMÍCIAS
A definição que o Dicionário Aurélio dá acerca de primícias é: “Primeiros frutos; primeiras produções; primeiros efeitos; primeiros lucros; primeiros sentimentos; primeiros gozos; começos, prelúdios”.
A definição bíblica não é diferente. Por trás de toda uma doutrina fundamentada em ensinos explícitos e figuras implícitas, as Escrituras nos mostram a importância que Deus dá ao nosso ato de entregarmos a Ele as nossas primícias, cuja definição é: “a primeira parte de algo.”
Ao ordenar que o Seu povo Lhe entregasse os primeiros frutos, Deus queria ser distinguido no coração de Seus filhos. A entrega das primícias é uma forma de se dar honra ao Senhor.
Observe a ênfase bíblica: “Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.” (Pv 3.9,10).
Ao mencionar a necessidade de darmos honra ao Senhor em nossas finanças, a Palavra do Senhor fala sobre os nossos bens e também sobre as primícias da nossa renda. Não se trata apenas de honrá-Lo com os nossos bens, nem tampouco de honrá-Lo apenas com a nossa renda, e sim com as primícias desta renda.
Deus não instituiu as ofertas pelo fato de precisar delas, mas para provar o nosso coração numa das áreas em que demonstramos um grande apego. Com a Lei das Primícias não é diferente.
Deus não precisa dos primeiros frutos. Nós é que precisamos d’Ele em primeiro lugar em nossas vidas, e este é um excelente exercício para mantermos o nosso coração consciente disto.
Lemos em Êxodo 13.13 que, se o primogênito (considerado o primeiro fruto do ventre) da jumenta não fosse resgatado, o seu pescoço deveria ser quebrado. A importância da Lei das Primícias não estava no que seria feito com a oferta, mas no princípio de ela não ser utilizada em benefício próprio. 
ENTREGAR AO SENHOR AS PRIMÍCIAS DA NOSSA RENDA É DAR-LHE HONRA
É distingui-Lo. É demonstrar o lugar especial que Ele ocupa em nossas vidas.  Deus quer ser o Primeiro em nossas vidas. A rebelião de Satanás foi a tentativa de usurpação desta posição divina. E ainda hoje ele tenta tomar o trono de Deus em nossos corações. Mas devemos manter o Senhor em Seu devido lugar.
A Bíblia está repleta de histórias de pessoas que mantiveram Deus em primeiro lugar em suas vidas a despeito do preço a ser pago. Abraão se dispôs a sacrificar o seu próprio filho, mas não se atreveu a deixar de dar a Deus o primeiro lugar.
José foi para a cadeia para não pecar contra Deus numa relação adúltera.
Hananias, Misael e Azarias foram lançados numa fornalha por recusarem-se a dar a uma estátua o lugar que pertence só a Deus.
Daniel foi lançado numa cova de leões pela decisão de manter a Deus em primeiro lugar.
Os Apóstolos foram presos e açoitados porque importava antes obedecer a Deus do que aos homens.
Estes são exemplos positivos que nos inspiram a seguirmos as mesmas pegadas dos que agiram do modo correto, mas também há os exemplos negativos de pessoas que não fizeram de Deus o Primeiro em suas vidas, e tornaram-se um exemplo a não ser seguido.
Além destas figuras e exemplos, temos também o ensino explícito do Senhor Jesus, que não deixa dúvidas sobre a importância do assunto: "Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.” (Mt 6.33).
A Concordância de Strong mostra que a palavra grega traduzida como “primeiro” neste versículo é “proton” e significa: “Primeiro em tempo ou lugar, em qualquer sucessão de coisas ou pessoas. Primeiro em posição, influência, honra; chefe, principal”.
Quando damos a Deus o primeiro lugar, não nos frustramos. Pelo contrário, há um sentimento de realização em nosso interior que testifica que de fato fomos criados justamente para isto.
Sem Deus em primeiro lugar, há um desequilíbrio em nossas vidas. Perdemos o propósito da nossa existência.
AS PRIMÍCIAS NO ANTIGO TESTAMENTO
Deus ordenou ao povo de Israel, de forma clara e explícita, a entrega das primícias (primeiros frutos) por meio de Moisés: “As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à Casa do Senhor, teu Deus; não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.” (Êx 34.26).
A Tradução Brasileira (SBB), ao invés de traduzir “primícias dos primeiros frutos” neste versículo, optou por “as primeiras das primícias da tua terra”, pois duas palavras foram usadas juntamente, com a ideia de “primícias” e “primeiros frutos”. De acordo com a Concordância de Strong, a primeira palavra usada no original hebraico é “re’shiyth”, que significa “primeiro, começo, melhor, principal; princípio; parte principal; parte selecionada”.
A segunda palavra usada no original hebraico é “bikkuwr”, que significa “primeiros frutos, as primícias da colheita e das frutas maduras que eram colhidas e oferecidas a Deus de acordo com o ritual do Pentecostes; o pão feito dos grãos novos de trigo oferecidos no Pentecostes; o dia das primícias (Pentecostes).
Vemos, portanto, que as primícias eram uma ordenança da Lei de Moisés. Porém, mesmo antes da instituição desta Lei, já percebemos o Senhor Deus trabalhando nos homens a compreensão da importância da entrega da oferta de primícias; vejamos a seguir alguns exemplos.
AS OFERTAS DE CAIM E ABEL
O diferencial encontrado nas ofertas de Caim e Abel está diretamente ligado à entrega das primícias. Muitas pessoas acreditam que o erro de Caim foi trazer uma oferta dos frutos da terra, ao invés de ofertar um cordeiro (uma tipologia do sacrifício de Cristo), mas na verdade, Caim não ofertou ao SENHOR a primícia, mas o resto que lhe sobrou.
A Lei das Primícias fazia com que cada um trouxesse os primeiros frutos do seu trabalho, e a Bíblia nos revela qual era o trabalho de cada um deles: Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador (Gn 4.2). Logo, as primícias de Caim teriam que ser do fruto da terra.
A  Bíblia diz que Deus atentou na oferta de Abel, a oferta correta. E a primeira menção das primícias nas Escrituras é encontrada justamente nesta oferta: “Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe das PRIMÍCIAS do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou.” (Gn 4.3-5a).
Note quando foi que Caim trouxe a sua oferta ao Senhor: “no fim de uns tempos”. Independentemente do que sejam estes tempos a que a Bíblia se refere (tempo de colheita, de ofertas, etc.), o fato é que Caim não honrou a Deus com os seus primeiros frutos, os mais viçosos, mas sim com o resto.
A entrega das primícias é uma forma de se reconhecer a Deus em primeiro lugar. Por outro lado, deixá-Lo para o fim significa não dar a Ele o primeiro lugar. E o Senhor não aceitou isto de Caim, assim como Ele não aceita isto de nós hoje. Se Caim não soubesse a forma correta de se oferecer algo ao Senhor, ele não poderia ser culpado, mas ele sabia a forma correta de se ofertar. Vemos isto na conversa que Deus teve com ele, depois de rejeitar a sua oferta: “Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante. Então, lhe disse o Senhor: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.” (Gn 4.5b-7).
O Senhor falou que Caim sabia que, se ele procedesse bem, seria aceito, e que se ele procedesse mal, o pecado estaria à sua porta. Abel procedeu bem, ao fazer de Deus o Primeiro e ao trazer as suas primícias, enquanto que Caim procedeu mal, ao deixar Deus por último, para o fim.
Mas isto não foi algo que cada um deles houvesse feito acidentalmente, e sim por conhecerem o que Deus esperava deles.
PRIMÍCIAS NO NOVO TESTAMENTO
Na Igreja Neo Testamentária não se guardava mais a Lei de Moisés com o peso das ordenanças que ela tinha no Antigo Testamento.
O Concílio de Jerusalém deixou claro que não havia encargo algum a ser imposto aos gentios, além daquelas quatro áreas mencionadas: abstinência da carne sufocada, do sangue, do sacrifício aos ídolos, e da prostituição. Isto não quer dizer que, depois do Concílio, a Igreja Gentílica não precisasse de mais nenhuma instrução ou doutrina. Caso contrário, o Novo Testamento não teria sido escrito. Aquilo limitava, naquele momento, a herança mosaica a ser passada aos gentios.
Contudo, posteriormente, ao ensinarem os princípios divinos à Igreja Neo Testamentária, os Apóstolos ainda apresentavam figuras poderosas para fortalecerem doutrinas da Nova Aliança prefiguradas no que se fazia anteriormente nos dias do Antigo Testamento. Isto não significava que eles estavam tentando retroceder, e sim que queriam esclarecer as figuras que Deus havia projetado por intermédio dos princípios praticados na Antiga Aliança: “Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem.” (Hb 10.1, Tradução Brasileira). A sombra é diferente do objeto real que a projeta. Assim também, o que se via nas ordenanças da Antiga Aliança eram características similares às dos princípios que Deus revelaria nos dias da Nova Aliança. As observâncias materiais eram figuras das práticas espirituais.
O cordeiro sacrificado na Lei Mosaica foi apontado como uma figura (ou sombra) de Jesus, que veio para morrer em nosso lugar (Jo 1.29).
A oferta de incenso do Tabernáculo passou a ser reconhecida como uma figura da oração dos santos (Ap 5.8).
A Ceia da Páscoa deixou de ser praticada, e esta festa passou a ser uma aplicação espiritual dos princípios que ela figurava (1 Co 5.7,8).
Assim também, outros detalhes da Lei que envolviam comida, bebida, e dias de festa, começaram a ser vistos, não como ordenanças materiais pelas quais quem não as praticasse poderia ser julgado, mas como uma revelação de princípios espirituais, cabíveis na Nova Aliança: “Ninguém, portanto, vos julgue pelo comer, nem pelo beber, nem a respeito de um dia de festa, ou de lua nova ou de sábado, as quais coisas são sombras das vindouras, mas o corpo é de Cristo.” (Cl 2.16,17).
Foi com esta mentalidade (de se aplicar as sombras e figuras), e não tentando retroceder a uma prática material da Lei Mosaica, que o Apóstolo Paulo nos revelou a aplicação espiritual da Lei das Primícias no Novo Testamento: “Mas se as primícias são santas, também a massa o é; e se a raiz é santa, também os ramos o são.” (Rm 11.16, Tradução Brasileira).
Os israelitas receberam do próprio Deus a ordem de consagrarem a Ele os primeiros frutos do ventre de suas mulheres, do ventre de seus animais, e também dos frutos da terra.
Na hora da colheita, o primeiro feixe pertencia a Deus e deveria ser apresentado pelo sacerdote perante o Senhor, numa oferta de movimento.     Destes primeiros frutos, também era feita uma oferta de cereais.
Portanto, o Apóstolo Paulo estava ensinando que, ao santificar a primeira parte (a mais importante), você santifica também o restante, que vem depois dela. Quando alguém santificava as primícias (primeiros frutos), santificava também tudo o que depois seria feito com a colheita, incluindo a massa da oferta de cereais e dos pães que eles comeriam depois.
Outra ilustração também é apresentada para fortalecer o entendimento deste princípio: se a raiz (que é a parte mais importante, que surgiu primeiramente na formação da planta) for santificada, então os ramos e tudo o que surgir dela também serão santificados. Este era o entendimento que os judeus receberam da Lei de Moisés.
Se santificassem ao Senhor as primícias de sua renda, estariam santificando o restante da renda que ficava em suas mãos. Por isso Deus poderia fazer com que se enchessem fartamente os seus celeiros e transbordassem de vinho os seus lagares.
Isto não apenas explica o que são as primícias, mas também nos mostra o poder que elas têm de santificar o restante daquilo de onde foram tiradas.
PRIMÍCIAS SÃO SEMENTES DE BÊNÇÃOS DE DEUS PARA NÓS
A entrega das primícias é uma semente que dá acesso às bênçãos de Deus. O Senhor fez uma promessa ao Patriarca Abraão e à sua descendência. Mas, como o Apóstolo Paulo escreveu aos romanos, a forma de santificarmos o restante de alguma coisa, é santificando ao Senhor as suas primícias. Portanto, Deus, que Se move por Seus princípios, pediu a Abraão as primícias de sua descendência: Isaque. Depois, Ele passou a defender toda a descendência de Abraão como se todos fossem aquele primogênito entregue.      Veja a mensagem que Deus deu para Moisés entregar ao Faraó egípcio: “Dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito. Digo-te, pois: deixa ir meu filho, para que me sirva; mas, se recusares deixá-lo ir, eis que eu matarei teu filho, teu primogênito.” (Êx 4.22,23).
Deus mandou Moisés dizer que Israel era Seu primogênito (fruto da consagração das primícias de Abraão), e que, se Faraó não o libertasse, então os primogênitos do Egito é que sofreriam. E foi o que aconteceu. Mas, num registro posterior, no Livro de Salmos, observe como é descrito o juízo divino sobre os primogênitos egípcios: “Feriu todos os primogênitos no Egito, primícias da força deles nas tendas de Cão.” (Sl 78.51,Tradução Brasileira).
“Também feriu de morte a todos os primogênitos da sua terra, as primícias do seu vigor.” (Sl 105.36).
Em ambos os casos eles são chamados de as primícias dos egípcios. Isto faz com que entendamos a mensagem de Moisés a Faraó em Êxodo 4.22,23 da seguinte maneira: “Assim diz o Senhor: Israel é o Meu primogênito, as primícias consagradas de Meu servo Abraão. Liberta-o para que Me sirva, senão Eu julgarei os teus primogênitos, primícias da tua força”.
A prática da Lei das Primícias (ou a falta dela) sempre traz consequências espirituais. Honrar ao Senhor com a entrega das primícias traz bênçãos, mas brincar com Deus no tocante a isto gera juízo!
 Deus ordenou aos israelitas a consagração de todos os primogênitos: “E disse o Senhor a Moisés: Consagre a mim todos os primogênitos. O primeiro filho israelita me pertence, não somente entre os homens, mas também entre os animais.” (Êx 13.1,2, NVI). E Ele explicou a razão disto: “Depois que o Senhor os fizer entrar na terra dos cananeus e entregá-la a vocês, como jurou a vocês e aos seus antepassados, separem para o Senhor o primeiro nascido de todo ventre. Todos os primeiros machos dos seus rebanhos pertencem ao Senhor. Resgatem com um cordeiro toda primeira cria dos jumentos, mas se não quiserem resgatá-la, quebrem-lhe o pescoço. Resgatem também todo primogênito entre os seus filhos. No futuro, quando os seus filhos lhes perguntarem: Que significa isto?, digam-lhes: Com mão poderosa o Senhor nos tirou do Egito, da terra da escravidão. Quando o faraó resistiu e recusou deixar-nos sair, o Senhor matou todos os primogênitos do Egito, tanto os de homens como os de animais. Por isso sacrificamos ao Senhor os primeiros machos de todo ventre e resgatamos os nossos primogênitos.” (Êx 13.11-15, NVI). Além de ensinar-lhes um princípio, o Senhor também estava Se movendo de acordo com um direito legal. Na verdade, quando Deus protegeu e guardou os primogênitos dos filhos de Israel, Ele os comprou. Usando a linguagem bíblica, podemos dizer que o Senhor os resgatou e Se fez Dono deles.
Daí em diante, todo primogênito era d’Ele, e a consagração ao Senhor era o meio de se reconhecer isto. Para poder ficar com os seus filhos, os pais deveriam resgatá-los por meio de ofertas.
Mas, ao consagrarem o primogênito, estavam santificando a Deus o restante de sua descendência.
CONSEQUÊNCIAS ESPIRITUAIS DA ENTREGA DAS PRIMÍCIAS
O excelente exemplo do ensino sobre a questão das primícias está no livro “Quando Deus é Primeiro” (editado em português pela Willën Books) do pastor Mike Hayes. Ele nos relata o que foi de fato o pecado cometido por Acã em Jericó.
 Jericó era a primeira cidade a ser conquistada em Canaã. Portanto, de acordo com a Lei das Primícias, o despojo de guerra não era deles, e sim do Senhor: “Tão somente guardai-vos das coisas condenadas, para que, tendo-as vós condenado, não as tomeis; e assim torneis maldito o arraial de Israel e o confundais. Porém toda prata, e ouro, e utensílios de bronze e de ferro são consagrados ao Senhor; irão para o seu tesouro.” (Js 6.18,19).
Os israelitas estavam proibidos de se apropriarem de qualquer coisa em Jericó. Os tesouros deveriam ir para o Templo, e as demais coisas (chamadas de coisas condenadas) deveriam ser destruídas. A Concordância de Strong mostra que a palavra hebraica traduzida aqui como “condenadas” é “cherem”, que significa: “uma coisa devotada, uma coisa dedicada, proibição, devoção, algo que foi completamente destruído ou designado para destruição total”. Ela tem como raiz a palavra hebraica “charam”, que por sua vez quer dizer: “consagrar, devotar, dedicar para destruição”.
Algumas traduções bíblicas, como a Versão Corrigida de Almeida, traduzem esta palavra como “anátema”, dando a entender que a razão pela qual os bens de Jericó não poderiam ser possuídos era o fato de serem amaldiçoados. A definição bíblica, no entanto, era a de algo consagrado à destruição. Isto poderia trazer maldição, pela quebra de um princípio, mas não era uma coisa maldita em si mesma. Assim como o primogênito da jumenta, que não podia ser sacrificado e tinha que ser resgatado ou desnucado, assim também Deus especificou o que Ele queria que fosse dedicado a Ele e o que Ele queria que fosse destruído.
O importante não era a descoberta de um uso para aquelas coisas, e sim não tocar no que era sagrado: as primícias do Senhor. E o exército de Israel obedeceu a ordem que lhes foi dada: “Porém a cidade e tudo quanto havia nela, queimaram-no; tão somente a prata, o ouro e os utensílios de bronze e de ferro deram para o tesouro da Casa do Senhor.” (Js 6.24).
    Um soldado, no entanto, desobedeceu a ordem que o Senhor havia dado: “Prevaricaram os filhos de Israel nas coisas condenadas; porque Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zera, da tribo de Judá, tomou das coisas condenadas. A ira do Senhor se acendeu contra os filhos de Israel.” (Js 7.1).
A consequência da quebra deste princípio foi que a bênção para as demais conquistas foi retirada de sobre Israel. Eles foram derrotados na próxima batalha, que exigia muito pouco deles, pois a Lei das Primícias não havia sido obedecida.
Quando santificamos as primícias de alguma coisa ao Senhor, também santificamos o restante daquilo de que foi tirada. Portanto, inversamente, quando roubamos a Deus nos primeiros frutos, também perdemos a Sua bênção no restante.
Este princípio funciona em todas as áreas. Ao separarmos um tempo pela manhã para buscarmos a Deus e oferecermos em nosso devocional as primícias do nosso dia, também estamos santificando o seu restante ao Senhor.
Quando separamos as primícias da nossa renda, também estamos santificando o restante da nossa renda a Deus!
A PRIMÍCIA DO PRIMEIRO DIA DA SEMANA
“Disse mais Jeová a Moisés: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando entrardes na terra que eu vos hei de dar, e comerdes as suas searas, trareis ao sacerdote um molho das primícias da vossa seara. Ele moverá o molho diante de Jeová, para que seja aceito a vosso favor; no dia depois do sábado o moverá.” (Lv 23.9-11, Tradução Brasileira).
A entrega do molho das primícias ao sacerdote tinha um dia certo para ser feita. A Tradução Brasileira diz: “no dia depois do sábado”.
A Versão Atualizada de Almeida usa o termo “no dia imediato ao sábado”, e a Versão Corrigida de Almeida diz: “ao seguinte dia do sábado”.Todas estas frases são claras e apontam para um dia certo: o Domingo.
Ele revela que a entrega dos primeiros frutos deve ser feita no primeiro dia da semana. É importante observarmos isto porque temos que dimensionar qual é a aplicação prática da simbologia deste princípio hoje.
E, referindo-se à simbologia da Lei das Primícias, o Apóstolo Paulo declara aos coríntios um fato importante acerca da ressurreição do Senhor Jesus: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.” (1 Co 15.20).
A ressurreição do Senhor Jesus Cristo é vista como um cumprimento da tipologia das primícias, e aconteceu no dia depois do sábado (Mt 28.1).
Porém, cinquenta dias depois desta oferta de primícias, era necessário que uma nova celebração fosse feita ao Senhor, a qual também caía num domingo, depois de sete sábados da entrega da primeira oferta de primícias.
“Depois, para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia seguinte ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias; então, oferecereis nova oferta de manjares ao Senhor.” (Lv 23.15,16, ARC).
Este era o significado da Festa de Pentecostes (que significa “cinquenta”), a qual era celebrada cinquenta dias depois da entrega dos primeiros frutos. Esta festa, mesmo sendo celebrada depois de sete semanas, ainda era uma extensão da Festa das Primícias (Lv 23.17).
E isto também aparece no cumprimento da tipologia do Antigo Testamento no Novo Testamento: “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.” (At 2.1-4).
A Igreja recebeu o selo da aprovação divina numa festa que era uma extensão da celebração das primícias. Esta é a razão pela qual também passamos a ser chamados de primícias para o Senhor.
Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas.” (Tg 1.18).
Portanto, a aplicação da Lei das Primícias não é somente financeira, ou literal, mas também simbólica, pois somos chamados de primícias.
E qual é a relação que o Novo Testamento faz entre as nossas contribuições e esta figura? O Apóstolo Paulo escreveu aos coríntios, fazendo uma destas aplicações simbólicas quanto às ofertas:
“Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for.” (1 Co 16.1,2).
A orientação apostólica do dia específico para esta contribuição continua sendo o dia seguinte ao sábado: o domingo. Parece-me que a ideia das primícias abordada no Novo Testamento não se prende tanto ao fato de ser o ganho do primeiro dia ou o primeiro décimo da renda que está sendo entregue.
O que precisa ser destacado é que eles separavam a parte de Deus no primeiro dia da semana. Ou seja, eles a entregavam em caráter de primazia.
O que aprendemos com isto é que não importa tanto se é o ganho do primeiro dia dado à parte, ou se são os dízimos e ofertas entregues em caráter de primazia.
O mais importante é darmos primeiro a parte de Deus, antes de gastarmos com as outras coisas. Ao falar sobre a entrega das primícias, o Senhor instruiu claramente aos israelitas:
“Não comereis pão, nem trigo torrado, nem espigas verdes, até ao dia em que trouxerdes a oferta ao vosso Deus; é estatuto perpétuo por vossas gerações, em todas as vossas moradas.” (Lv 23.14).
Ninguém comia do fruto do seu trabalho antes de entregar os primeiros frutos ao Senhor.
Os dízimos e as ofertas devem ser o item de prioridade no plano de contas do nosso orçamento. Além de ser dados primeiro, eles devem refletir o fato de que Deus vem em primeiro lugar.
Este é o ponto mais importante. Por outro lado, ofertar o ganho do primeiro dia do mês também pode ser uma forma de se observar esta lei bíblica.
Quando honramos ao Senhor com as primícias da nossa renda, Ele também nos honra em nossas finanças. Por outro lado, quando pensamos somente em nós mesmos, e não nos preocupamos com as coisas do Senhor, também ferimos a Sua primazia e perdemos as Suas bênçãos.
É o que ocorreu nos dias de Ageu, quando ele profetizou que o povo israelita só se preocupava com as suas casas, enquanto a Casa do Senhor estava em ruínas. E justamente por colocarem-se a si mesmos em primeiro lugar e deixarem a Deus por último é que eles perderam as bênçãos divinas.
COMO ENTREGAR AS PRIMÍCIAS HOJE
O assunto das primícias tem sido resgatado e restaurado recentemente (apesar de ser encontrado na “Didaquê”,  um dos documentos mais antigos da História da Igreja, uma espécie de catecismo da Igreja do Primeiro Século).
O cristão deve entregar os seus dízimos, e também doar o equivalente ao ganho do seu primeiro dia de trabalho do mês, como exemplo de sua primícia.
Uma vez que vivemos numa cultura de trabalho diferente, onde a maioria das pessoas não extrai os frutos da terra ou do gado para separar as primícias, como era feito na Antiga Aliança, devemos dividirmos o salário (que é um ganho mensal) em 1/30 avos, e entregarmos o ganho equivalente ao primeiro dia de trabalho do mês. Esta é uma forma contemporânea de se praticar este princípio.
A prática das primícias está também na entrega dos dízimos e ofertas, pois os dízimos (e ofertas) devem ser entregues em caráter de primazia, ou seja, como sendo os primeiros frutos.
A primazia, é determinada pelo fato de não gastarmos nada antes de dizimarmos.
A oferta das primícias significa darmos a primazia a Deus na entrega dos dízimos e ofertas (como sendo os primeiros frutos porque os entregamos antes de gastarmos com outras coisas), e assim muitas pessoas estão sendo abençoadas ao caminharem de acordo com este nível de entendimento.
À luz do ensino do Novo Testamento, a visão de contribuirmos, dando a Deus a primazia, cumpre a Lei das Primícias. O ensino bíblico que diz: “A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus” (Rm 14.22), e sem impor isto como obrigação sobre outros, entreguemos as nossas primícias como mais uma forma distinta de contribuição, aos nossos Líderes Espirituais, como prova material do nosso amor.
 No Antigo Testamento, os dízimos e as primícias eram duas contribuições bem distintas e complementares. Os cristãos do Primeiro Século, segundo a Didaquê, entregavam as suas ofertas de primícias de modo direto e regularmente aos seus líderes cristãos, embora estivessem vivendo sob a Nova Aliança.
Os sacerdotes da Antiga Aliança eram sustentados pelos dízimos, porém eram honrados com as primícias.
O Novo Testamento fala deste sustento dos Ministros por meio de salários (2 Co 11.8; 1 Tm 5.17), mas nos instrui a procedermos também com outras formas de honra aos que nos ministram a Palavra de Deus (Gl 6.6), os quais são a nossa Liderança Espiritual.
No Antigo Testamento, as primícias envolviam a entrega dos primeiros frutos da colheita (que ocorria num intervalo de alguns meses), dos primogênitos dos animais (que ocorria uma vez na vida de cada animal), e dos primogênitos dos homens (que deveriam ser resgatados).
 Isto significava uma expressão de honra que Deus permitiu que Lhe oferecêssemos. E é com este entendimento que praticamos a entrega das primícias. Como exemplo, o primeiro dia de trabalho do mês.
A nossa cultura atual, como já afirmamos, já não tem muito a ver com o cultivo da terra e com animais, como nos dias antigos.
Porém, uma vez que fazemos parte de uma geração de cultura mensalista em seus recebimentos salariais, devemos ofertar como primícias o equivalente ao primeiro dia de trabalho do mês (dividindo-se o nosso salário por trinta e entregando-o como primícias).
Como, antigamente, ninguém poderia comer dos grãos da colheita antes da entrega da oferta de primícias (Lv 23.14), aconselhamos, no caso dos trabalhadores que não têm renda fixa, para a sua primícia, a entrega do primeiro ganho do mês (o lucro da primeira comissão, por exemplo).

6- A VIDA DO CRISTÃO FIEL COM DEUS
Hebreus 12:14; Colossenses 3:1 a 3; Salmo 1; Hebreus 10:25; Efésios 5:18. Atos 1:8, Gálatas 5:22 a 23, Josué 1:8, Salmo 63, Colossenses 3.
O cristão precisa buscar a vida com Deus. Buscar a consagração, a santidade, buscar ser cheio do Espírito Santo. Rejeite as más companhias e más conversações. Lute conta o pecado, consagrando diariamente a sua vida a Deus.
E para que isso aconteça tem de se exercitar lendo diariamente a Palavra de Deus, A Bíblia Sagrada, ter diariamente os seus momentos devocionais de oração, a sós com Deus, em todo o tempo sintonizado com Deus. Assim você produzirá o Fruto do Espírito Santo, viverá pela fé no Senhor e tudo o que fizer vai prosperar.
Peça ao Senhor em oração a orientação em tudo o que for fazer. Busque o revestimento do Espírito Santo, o Batismo no Espírito Santo para ganhar novas almas para O Senhor e receber os dons espirituais.
Mantenha os seus sentimentos e os seus pensamentos nas coisas de Deus. Evangelize, dando diariamente o seu testemunho pessoal com as suas ações e atitudes que agora O Espírito Santo de Deus vive em você.
Evite quaisquer conversas, murmurações, reclamações, pensamentos e palavras negativas, de críticas. Afaste-se de pessoas que assim procedem. Estas coisas não agradam a Deus e impedem as bênçãos de Deus fluir para as nossas vidas.
Venha aos cultos semanais da sua Igreja, viva em comunhão com os seus irmãos em Cristo.
Faça com os demais familiares da sua casa o seu culto doméstico. Leia a Bíblia, ore, louve, adore.
Invoque o nome do Senhor. Participe da Escola Bíblica Dominical e de todas as demais programações.
Obedeça aos ensinamentos da Palavra de Deus. Obedeça e ajude os seus Líderes Espirituais, Ministros de Deus os quais O Senhor lhe concedeu para lhe apascentar.
Ore, jejue, busque mais a presença de Deus na sua Vida. Busque louvar e adorar ao Senhor em todos os momentos. Salmo 34:1 a 3; Hebreus 13:7 e 17.

7-COMPROMISSO DO CRISTÃO FIEL
A- Ler e meditar diariamente a Palavra de Deus.
B- Adorar, louvar com fervor ao Senhor JESUS CRISTO, O DEUS VIVO, em todos os momentos da vida.
C- Orar, jejuar, buscar a consagração e a santificação.
D- Testemunhar, ensinar, pregar a Palavra e ganhar almas e visitar os lares e os novos crentes e seus familiares.
E- Contribuir com alegria, entregando os Dízimos, Ofertas, Votos, Sacrifícios e Primícias para o sustento do Ministério da Casa de Deus com fidelidade.
F- Participar da Obra de Deus, assiduamente, dos Cultos e demais programações da Igreja.
G- Buscar o revestimento do Espírito de Deus, e o fruto do Espírito Santo do SENHOR, moldando o seu caráter em cada dia.
H- Obedecer, estar sujeito à sua Liderança Espiritual, e ter boa vontade em ser servo, com prontidão de servir com alegria na Casa de Deus.

8-CONHECENDO A PALAVRA DE DEUS
OBJETIVO: Levar os cristãos a conhecer quais são os livros da Bíblia e como eles estão organizados, tendo uma visão de conjunto de todos eles na Bíblia.
A palavra Bíblia vem do grego bíblia, plural de bíblion, livros. Desta forma, podemos entender que a Bíblia realmente é a Palavra de Deus, o Livro Sagrado de Deus, a revelação do Senhor Deus à Humanidade. É a nossa regra de fé e de prática, através dos sábios ensinos, desta maravilhosa coleção de livros, ou seja, 66 Livros. É uma biblioteca divina. É muito importante e salutar ler a Palavra de Deus, e meditar nela diariamente.
Esses livros estão divididos em duas seções: O Antigo e o Novo Testamento. A palavra testamento significa pacto.
A- O CONTEÚDO DA BÍBLIA
I-ANTIGO TESTAMENTO (39 Livros)
O Antigo Testamento conta a história do povo de Israel. Essa história retrata a fé da humanidade no Deus de Israel e descreve a vida religiosa dos israelitas como povo de Deus. Os autores destes livros escreveram o que Deus fez por eles como povo e como eles deveriam adorá-lo e obedecer-lhe em resposta a seu maravilhoso amor. O quadro seguinte ensina graficamente como estão agrupados os livros que formam o Antigo Testamento.
1-PENTATEUCO (5 Livros): É uma palavra grega que significa cinco livros. O Pentateuco reúne os cinco primeiros livros da Bíblia. O Pentateuco era também chamado de Torá = Lei. Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio.
2-HISTÓRICOS (12 Livros): Contam a história do Povo de Deus. Uma história feita de bênçãos e de castigos, mostrando sempre a fraqueza do homem e a misericórdia de Deus. Essa história tem como cenário a Palestina e os períodos de exílio nas terras pagãs. Os livros são: Josué, Juízes, Rute, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis, 2Reis, 1Crônicas, 2Crônicas, Esdras, Neemias, Ester.
3-POÉTICOS E SAPIENCIAIS (5 Livros): Ensinam a verdadeira  sabedoria aos homens e da experiência do amor de Deus na vida da comunidade. Estes Livros contêm orações, cânticos e poesias, escritos e vividos à luz da fé. Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cânticos dos Cânticos.
4-PROFÉTICOS (5 Maiores e 12 Menores =12 Livros): Profeta não é uma pessoa que prevê o futuro, mas uma pessoa que fala em nome de Deus. Profetas Maiores: Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel. Profetas Menores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
II-NOVO TESTAMENTO (27 Livros)
Os livros do Novo Testamento foram escritos pelos discípulos do Senhor Jesus Cristo. Eles queriam que todos ouvissem a respeito da nova vida que só é possível através da mensagem do amor de Deus pela vida, sacrifício morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo. O Senhor Jesus veio, vive e voltará.
1-EVANGELHOS (4 Livros): A palavra evangelho significa Boa Nova, e refere-se ao nascimento do Messias prometido. Os evangelhos focam a vida, morte, e ressurreição de Jesus, bem como os seus santos e sábios ensinamentos. A origem dos evangelhos é a própria revelação do Espírito Santo do Senhor dada aos escritores destes sagrados livros.
-Evangelho de Mateus - Mateus, cobrador de impostos e Apóstolo. Há quem afirme que foi o segundo dos evangelhos. Mateus terá conhecido o texto de Marcos.
-Evangelho de Marcos – Marcos, seguidor do Apóstolo Pedro e também do Apóstolo Paulo. Terá sido provavelmente o primeiro dos evangelhos. Há quem o afirme, apesar de seguir o evangelho de Mateus.
-Evangelho de Lucas – Lucas, médico, seguidor do Apóstolo Paulo. O terceiro evangelho. Lucas também conhece o texto de Marcos.
-Evangelho de João – João, pescador e Apóstolo. O 4º evangelho.
2-HISTÓRICO (1 Livro): A história dos primeiros cristãos após a morte, ressurreição e ascensão ao Céu do Senhor Jesus Cristo é relatada no livro de Atos dos Apóstolos, de autoria atribuída a Lucas.
3-EPÍSTOLAS (13 do Apóstolo Paulo e 8 universais = 21 Livros): Este grupo contém várias epístolas (cartas) escritas tanto para indivíduos quanto para as primeiras comunidades cristãs. A maioria dessas epístolas expõe pontos teológicos importantes para o desenvolvimento da doutrina cristã.
3.1-As Cartas Paulinas são as epístolas que foram escritas para o nosso ensino pelo Apóstolo Paulo. Seus nomes assentam nos grupos cristãos ou pessoas a quem elas são dirigidas. Romanos, 1Coríntios, 2Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1Tessalonicenses, 2Tessalonicenses, 1Timóteo, 2Timóteo, Tito, Filemom.
3.2-Epístolas Universais: As outras epístolas ou epístolas universais são dirigidas às comunidades cristãs como um todo. Foram nomeadas de acordo com os seus autores.
No período medieval, elas não figuravam juntamente com as epístolas paulinas, mas junto com Atos, formando assim o Praxapostolos. Hebreus, Tiago, 1Pedro, 2Pedro, 1João, 2João, 3João, Judas.
4-PROFÉTICO (1 Livro): O único livro profético do Novo Testamento é o Apocalipse: Significa revelação. Trata-se de um Livro profético. Foi escrita às Sete Igrejas (Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia) da Ásia Menor, por volta do ano 100 d.C, pelo Apóstolo João Evangelista, quando estava exilado na ilha de Patmos. Naquela época tais Igrejas passavam por dura provação, perseguição religiosa. Muitos cristãos sentiam-se desanimados e até desesperados. É para esses cristãos que o Apóstolo João escreve o Apocalipse. Trata-se de uma mensagem sobrenatural, transmitida de maneira misteriosa e simbólica, por causa do clima de perseguição.
B-ALGUMAS CURIOSIDADES BÍBLICAS
1-MAIOR E MENOR LIVRO DA BÍBLIA: O maior livro da Bíblia é o livro dos Salmos, com seus 150 capítulos. Já 2 João é o menor livro da Bíblia, contendo apenas 13 versículos.
2-Maior e Menor Capítulo da Bíblia: Curiosamente, o livro dos Salmos contém tanto o maior quanto o menor capítulo da Bíblia. O maior capítulo é o Salmo 119, com seus 176 versículos. O menor capítulo é o Salmo 117, com apenas 2 versículos.
3-MAIOR E MENOR VERSÍCULO DA BÍBLIA: O maior versículo da Bíblia é Ester 8-9, com suas 415 letras. Já o menor está em Êxodo 20-13, com seus extensos 10 caracteres.
4-MEIO DA BÍBLIA: O Salmo 118-8 está situado exatamente no meio da Bíblia.
5-CONTABILIDADE BÍBLICA: A Bíblia possui 773.693 palavras, sendo utilizado para isto 3.566.480 letras. Estas palavras foram organizadas em 31.102 versículos, dentro de 1.189 capitulos.
6-SOBRE OS LIVROS BÍBLICOS: O Velho Testamento foi escrito em Hebraico, enquanto que o Novo Testamento foi originalmente escrito em Grego. Nenhum dos 66 livros da Bíblia recebeu qualquer título na época em foram escritos. Os títulos vieram muitos anos depois que os mesmos já estavam circulando.
Os livros de Filemom, 2João, 3 João, Judas e Obadias possuem apenas 1 capítulo cada um. Já os livros das Lamentações, Jonas e Naum terminam com um ponto de interrogação. Os livros de Cantares e Ester inexistem a palavra Deus, mas nota-se a sua providência.
7-VALE A PENA LER DE NOVO: Os Salmos 14 e 53 são idênticos entre si, sendo a única diferença entre eles é a forma em que as palavras foram distribuídas. No Salmo 14 as palavras foram divididas em 7 versículos, enquanto que no Salmo 53, em 6 versículos.
8-OCORRÊNCIA DE ALGUMAS PALAVRAS NA BÍBLIA: Na Bíblia, a palavra "imortal" é encontrada apenas 1 vez (1 Timóteo 1-17), enquanto que "Cristão" está registrada somente em 3 ocasiões (Pedro 4:16 / Atos 11:26 / Atos 26:28). Já a frase "Não temais!" aparece 366 vezes ao longo da Bíblia.
9-O MAIS VELHO E O MAIS BELO HOMEM BÍBLICOS: O homem que viveu por mais tempo na face da Terra foi, Matusalém, que morreu com 969 anos de idade! (Gênesis 5: 25-27). Já Absalão era o nome de um homem israelita celebrado por sua beleza (2 Samuel 14-25). Dono de uma vasta cabeleira, ele cortava seus cabelos no fim de cada ano, pois os mesmos muito lhe pesavam (II Samuel 14-25,26).
10-ESTATURA DE GOLIAS: A estatura do guerreiro Golias, vencido por Davi, era de seis côvados (cerca de 60 cm x 6) e um palmo (20cm), o que equivale a mais de três metros de altura! (1Samuel 17:4).

C- SÍNTESE PANORÂMICA DOS LIVROS DA BÍBLIA
ANTIGO TESTAMENTO
1-GÊNESIS: Este livro, que mostra como era no princípio, faz uma narrativa da criação do Universo, da Terra, da relação de Deus com o homem e da promessa de Deus a Abraão e seus descendentes.
2-ÊXODO: O nome Êxodo significa saída. Este livro conta como Deus livrou os israelitas de uma vida de penúrias e escravidão no Egito. Deus fez um pacto com eles e lhes deu leis para ordenar e governar sua vida.
3-LEVÍTICO: O nome do livro se deriva do nome da tribo de Levi, uma das doze tribos de Israel. O livro registra todas as leis e regulamentos a respeito de rituais e cerimônias sacerdotais.
4-NÚMEROS: Os israelitas vagaram pelo deserto durante quarenta anos, antes de entrar em Canaã, a terra prometida. O nome do livro se deriva dos censos promovidos durante esse tempo no deserto.
5-DEUTERONÔMIO: A repetição dos ensinos da Lei. Moisés pronunciou três discursos de despedida pouco antes de morrer. Neles recapitulou, com o povo, todas as leis de Deus para os israelitas. O nome do livro expressa essa recapitulação ou segunda lei.
6-JOSUÉ: Josué foi o corajoso e invencível general, líder dos exércitos israelitas em suas vitórias sobre seus inimigos, os cananeus. O livro termina descrevendo o desafio de permanecer servindo ao Senhor e a divisão da terra entre as doze tribos de Israel.
7-JUÍZES: Os israelitas constantemente desobedeciam a Deus e caíam nas mãos de países opressores. Deus constituiu juízes para livrá-los da opressão.
8-RUTE: O amor e a dedicação de Rute à sua sogra, Noemi, são o tema deste livro.
9-1SAMUEL: Samuel foi o líder de Israel no período compreendido entre os Juízes e Saul, o primeiro rei. Quando a liderança de Saul falhou, Samuel ungiu a Davi como rei.
10-2SAMUEL: Sob o reinado do rei Davi, a nação se unificou e se fortaleceu.
11-1REIS: Este livro inicia com o reinado do rei Salomão em Israel. Depois de sua morte, o reino se dividiu em consequência da guerra civil entre o Norte e o Sul, resultando no surgimento de duas nações: Israel no Norte e Judá no Sul.
12-2REIS: Israel (Reino do Norte), capital Samária, foi conquistado pela Assíria em 721 a.C.
Judá (Reino do Sul com a Tribo de Benjamin), capital Jerusalém, pela Babilônia, em 586 a.C. Estes acontecimentos foram considerados como um castigo ao povo pela desobediência às santas leis de Deus.
13-1CRÔNICAS (Primeiro Crônicas): Este livro inicia com as genealogias de Adão até Davi e, em seguida, conta os acontecimentos do reinado de Davi.
14-2CRÔNICAS (Segundo Crônicas): Este livro abrange o mesmo período que 2Reis, mas com ênfase em Judá, o reino do Sul, e seus governantes.
15-ESDRAS: Depois de estar cativo na Babilônia por algumas décadas, o povo de Deus retornou a Jerusalém. Um de seus líderes era Esdras. Este livro contém a admoestação que Esdras fez ao povo para que este seguisse e honrasse a lei de Deus.
16-NEEMIAS: Depois do templo, também foi reconstruída a muralha de Jerusalém. Neemias foi quem dirigiu esse empreendimento. Ele também colaborou com Esdras para restaurar o fervor religioso do povo.
17-ESTER: Este livro relata a história de uma rainha judia da Pérsia, que denunciou um complô que visava destruir seus compatriotas. Com isso ela evitou que todos fossem aniquilados, pela providência de Deus.
18-JÓ: A pergunta "Por que sofrem os inocentes?" é tratada nesta história bíblica.
19-SALMOS: Estas 150 orações foram usadas pelos hebreus para expressar sua relação com Deus. Abrangem todo o campo das emoções humanas, desde a alegria até o ódio, da esperança ao desespero.
20-PROVÉRBIOS: Este livro do rei Salomão, é um livro de coletâneas de máximas da suprema sabedoria, de ensinamentos éticos e de senso comum acerca de como viver uma vida reta diante de Deus e dos homens.
21-ECLESIASTES: Na sua busca por felicidade e pelo sentido da vida, este escritor, o rei Salomão, conhecido como filósofo ou pregador, faz perguntas que continuam presentes na sociedade contemporânea.
22-CÂNTICOS DOS CÂNTICOS: Este livro escrito pelo rei Salomão em forma de poema descreve o gozo e o êxtase do amor. Simbolicamente tem sido aplicado ao amor de Deus por Israel e ao amor do Senhor Jesus Cristo pela Sua Igreja.
23-ISAÍAS: O profeta Isaías trouxe a mensagem do juízo de Deus às nações, anunciou um rei futuro, o Messias, o Senhor Jesus Cristo, Deus Emanuel,  à semelhança do rei Davi, e prometeu uma era de paz e tranquilidade.
24-JEREMIAS: Muito antes da destruição de Judá pela Babilônia, Jeremias predisse o justo juízo de Deus. Embora sua mensagem seja majoritariamente de destruição, Jeremias também falou do novo pacto com Deus.
25-LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS: Tal qual Jeremias havia predito, Jerusalém caiu cativa da Babilônia. Este livro registra cinco lamentos pelo povo e pela cidade caída.
26-EZEQUIEL: A mensagem de Ezequiel foi dada aos judeus cativos na Babilônia. Ezequiel usou histórias e parábolas para falar do juízo, da esperança e da restauração de Israel.
27-DANIEL: Daniel se manteve fiel a Deus, mesmo enfrentando muitas pressões quando cativo na Babilônia. Este livro inclui as visões proféticas de Daniel.
28-OSÉIAIS: Oséias se vale de sua experiência conjugal, em que ele era dedicado à sua esposa, mesmo sabendo que ela lhe era infiel, para ilustrar o adultério que Israel tinha cometido contra Deus e para mostrar como o fiel amor de Deus pelo seu povo nunca muda.
29-JOEL: Depois de uma praga de gafanhotos, Joel admoesta o povo para que se arrependa.
30-AMÓS: Durante um tempo de prosperidade, este profeta de Judá pregou aos ricos líderes de Israel sobre o juízo de Deus; insistia em que pensassem nos pobres e oprimidos, antes de pensarem em sua própria satisfação.
31-OBADIAS: Obadias profetizou o juízo sobre Edom, descendentes de Esaú, irmão de Jacó. um país vizinho de Israel, pela falta de solidariedade para com Israel, profetizou a sua destruição completa.
32-JONAS: Jonas não queria pregar para a gente de Nínive, capital da Assíria, que era inimiga de seu próprio país. Quando, finalmente, levou a mensagem enviada por Deus, seus habitantes se arrependeram.
33-MIQUÉIAS: A mensagem de Miquéias para Judá era de juízo, em vez de perdão, esperança e restauração. Especialmente notável é um versículo em que resume o que Deus requer de nós (6.8).
34-NAUM: Naum anunciou que Deus destruiria o povo de Nínive por sua crueldade na guerra.
35-HABACUQUE: Este livro apresenta um diálogo entre Deus e Habacuque sobre a justiça e o sofrimento.
36-SOFONIAS: Este profeta anunciou o Dia do Senhor, que traria juízo a Judá e às nações vizinhas. Esse dia, que haveria de vir, seria de destruição para muitos, mas um pequeno remanescente, sempre fiel a Deus, sobreviveria para abençoar o mundo inteiro.
37-AGEU: Depois que o povo voltou do exílio, Ageu o admoestou para que dessem prioridade a Deus e reconstruíssem em primeiro lugar o templo, mesmo antes de reconstruírem suas casas.
38-ZACARIAS: Como Ageu, Zacarias instou o povo a reconstruir o templo, assegurando-lhes a ajuda e bênçãos de Deus. Suas visões apontavam para um futuro brilhante.
39-MALAQUIAS: Após o retorno do exílio, o povo voltou a descuidar de sua vida religiosa. Malaquias passou a inspirá-los novamente, falando-lhes do Dia do Senhor, Sua vinda à Terra.
NOVO TESTAMENTO
1-MATEUS: Este Evangelho cita muitos textos do Velho Testamento. Ele se destinava primordialmente ao público judeu, para o qual apresentava o Senhor Jesus como o Messias prometido nas Escrituras do Velho Testamento. Mateus narra a história do Senhor Jesus desde seu nascimento até sua ressurreição e põe ênfase especial nos ensinamentos do Mestre. O apresenta como descendente legítimo do patriarca Abraão e do rei Davi.
2-MARCOS: Marcos escreveu um Evangelho curto, conciso e cheio de ação. Seu objetivo era aprofundar a fé e a dedicação da comunidade para a qual ele escrevia. Mostra o Senhor Jesus como o servo sofredor aos romanos.
3-LUCAS: Neste Evangelho é enfatizado como a salvação no Senhor Jesus está ao alcance de todos. O evangelista mostra como o Senhor Jesus estava em contato com as pessoas pobres, com os necessitados e com os que são desprezados pela sociedade. Mostra o Senhor Jesus como o verdadeiro Messias aos gregos.
4-JOÃO: O Evangelho do Apóstolo João, pela sua forma, se coloca à parte dos outros três. O Apóstolo João organiza sua mensagem enfocando sete sinais que apontam para o Senhor Jesus como Filho de Deus, mostrando de modo universal a todos a verdadeira identidade do Senhor, como o próprio Deus que veio pessoalmente a este mundo caído.. Seu estilo literário é reflexivo e cheio de imagens e relatos do Supremo EU SOU.
5-ATOS DOS APÓSTOLOS: Quando o Senhor Jesus deixou os seus discípulos, o Seu Espírito Santo veio habitar com eles. Este livro foi escrito por Lucas para ser um complemento ao seu Evangelho. Ele relata eventos da história e da ação da igreja cristã primitiva, mostrando como a fé se propagou no mundo desde Jerusalém, ao mediterrâneo de então, até os confins da Terra.
6-ROMANOS: Nesta importante carta, o Apóstolo Paulo escreve aos romanos sobre a vida no Espírito, que é dada pela fé aos que creem no Senhor Jesus Cristo. O Apóstolo reafirma a infinita bondade de Deus e declara que, através do Senhor Jesus Cristo, Deus nos aceita e nos liberta de nossos pecados.
7-1CORÍNTIOS: Esta carta trata especificamente dos problemas que a igreja de Corinto estava enfrentando: dissensão, imoralidade, problemas quanto à forma da adoração pública e confusão sobre os dons do Espírito. Mostra que o fundamento da Igreja é o próprio Senhor Jesus Cristo. Mostra como deve ser celebrada a santa Ceia do Senhor.
8-2CORÍNTIOS: Nesta carta o Apóstolo Paulo escreve sobre seu relacionamento com a igreja de Corinto e as dificuldades que alguns falsos profetas haviam trazido ao seu ministério.
9-GÁLATAS: Esta carta expõe a liberdade da pessoa que crê em Cristo com respeito à lei. O Apóstolo Paulo declara que é somente pela fé que as pessoas são salvas e reconciliadas com Deus.
10-EFÉSIOS: O tema central desta carta é o propósito eterno de Deus: O Senhor Jesus Cristo é a cabeça da Igreja, que é formada a partir de muitas nações e raças.
11-FILIPENSES: A ênfase desta carta está no gozo que o crente no Senhor Jesus Cristo encontra em todas as circunstâncias da vida. O Apóstolo Paulo a escreveu quando estava encarcerado, na prisão em Roma.
12-COLOSSENSES: Nesta carta o Apóstolo Paulo diz aos cristãos de Colossos que abandonem suas superstições e que o Senhor Jesus Cristo, o Deus Vivo, seja o centro de sua vida.
13-1TESSALONICENSES: O Apóstolo Paulo dá orientações aos cristãos de Tessalônica a respeito da volta do Senhor Jesus Cristo ao mundo.
14-2TESSALONICENSES: Como em sua primeira carta, o Apóstolo Paulo fala do retorno do Senhor Jesus ao mundo. Também trata de preparar os cristãos para a vinda do Senhor.
15-1TIMÓTEO: Esta carta serve de orientação a Timóteo, um jovem líder, bispo da igreja cristã primitiva. O Apóstolo Paulo lhe dá conselhos sobre a adoração, o ministério e os relacionamentos dentro da igreja.
16-2TIMÓTEO: Esta é a última carta escrita pelo Apóstolo Paulo. Nela lança um último desafio a seus companheiros de trabalho.
17-TITO: Tito era bispo, ministro em Creta. Nesta carta o Apóstolo Paulo o orienta sobre como ajudar os novos cristãos.
18-FILEMOM: Filemom, cristão discípulo amigo do Apóstolo Paulo é ensinado a perdoar seu escravo, Onésimo, que havia fugido. Filemom deveria aceitá-lo de volta como a um amigo no amor do Senhor Jesus Cristo.
19-HEBREUS: Esta carta, possivelmente escrita pelo Apóstolo Paulo, exorta os novos cristãos a não observarem mais rituais e cerimônias tradicionais, pois todos eles no Senhor Jesus Cristo, já foram cumpridos, para a nossa justificação na fé.
20-TIAGO: Tiago aconselha os cristãos a viverem na prática sua fé e, além disso, oferece ideias sobre como isso pode ser feito.
21-1PEDRO: Esta carta foi escrita para confortar os cristãos da igreja primitiva que estavam sendo perseguidos por causa de sua fé.
22-2PEDRO: Nesta carta o Apóstolo Pedro relembra os cristãos dos ensinos do Senhor, e os adverte sobre os falsos mestres e também os estimula a continuarem leais ao Senhor Deus.
23-1JOÃO: Esta carta explica verdades básicas sobre a vida cristã com ênfase no mandamento de amarem uns aos outros. Mostra que o Senhor Jesus é o Verdadeiro Deus e a Vida Eterna.
24-2JOÃO: Esta carta, dirigida à senhora eleita e aos seus filhos, isto é a igreja local e aos seus membros, e adverte os cristãos quanto aos falsos profetas.
25-3JOÃO: Em contraste com sua Segunda Carta, esta fala da necessidade de receber os que pregam o verdadeiro evangelho do Senhor Jesus Cristo.
26-JUDAS: Judas, irmão do Senhor, adverte seus leitores sobre a má influência de pessoas alheias à irmandade dos cristãos.
27-APOCALIPSE: Este livro foi escrito para encorajar os cristãos que estavam sendo perseguidos e para firmá-los na confiança de que Deus cuidará deles. Usando símbolos e visões, o escritor ilustra o triunfo do bem sobre o mal e a criação de uma nova terra e um novo céu.

AQUI ESTÁ UMA SÍNTESE DO NOSSO COMPROMISSO COM DEUS E COM OS HOMENS

COMPROMETO-ME A:
-Testemunhar ao mundo com o meu viver diário que sou cristão.
-Obedecer e cumprir os Mandamentos expressos na Palavra de Deus, A Bíblia Sagrada.
-Contribuir fielmente e trabalhar para o crescimento do Ministério da Comunidade Evangélica Nova Unção.
-Cumprir as doutrinas da Igreja e as normas da sua Liderança.
-Honrar os meus Líderes Eclesiásticos, com estima, amor e obediência.
-Obedecer as Leis em vigor e as Autoridades constituídas Civis, Militares e Eclesiásticas.
Assim eu prometo. Em nome do Senhor JESUS CRISTO. Amém!

Assim nos diz O SENHOR:
“Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” (Mateus 22:21).
                           

Apóstolo Dr. Josué Campos Macedo
Bispo Gestor Geral Presidente da Igreja e do Ministério
Comunidade Evangélica Nova Unção