quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

CURSO DE CAPACITAÇÃO DE MINISTROS E OBREIROS - CONADIC




Seminário Bíblico
Os Ministros e Obreiros da Igreja Cristã


CURSO DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE MINISTROS E OBREIROS DA IGREJA CRISTÃ

Apóstolo Dr. Josué Campos Macedo
Diretor Geral de Cursos Estudos e Pesquisas do Ministério da Igreja Comunidade Evangélica Nova Unção






“Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras.
Servi ao SENHOR com alegria; e entrai diante dele com canto.
Sabei que o SENHOR é Deus;
Foi Ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto.
Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor;
 Louvai-o, e bendizei o seu nome.
Porque o SENHOR é bom, e eterna a sua misericórdia;
E a sua verdade dura de geração em geração.” (Salmos 100:1-5)


QUE TIPO DE SERVO SOMOS NÓS?
Todo crente convertido ao Senhor Jesus é um cristão que tem grande prazer em declarar que é um servo de Deus. Mas nem todos refletem nos privilégios que isto encerra, na importância que isto confere e na responsabilidade que isto significa. O privilégio do cristão ser filho de Deus pela fé no Senhor Jesus é algo tão maravilhoso, pois faz parte da família de Deus.
A imensurável importância do cristão como servo de Deus, destaca-se ao considerarmos o fato de Cristo ser chamado de Servo de Deus, (Is 42.1; 52.13 e Fp 2.7).
Precisamos contemplar a vida e o trabalho do Senhor Jesus como Servo Modelo.
Quanto à responsabilidade do cristão como servo de Deus, está a sua obedi­ência irrestrita à vontade do Senhor. "Não servindo à vista como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus", Ef 6.6.
O cristão torna-se filho de Deus pela fé (Jo 1.12 e Ef 2.8) e toma-se seu servo por amor. O tal obedece ao Senhor e para Ele trabalha impulsionado pelo amor que de Deus recebeu e que para Ele retorna como adoração, consagração, comunhão e serviço, uma vez que o amor sempre requer um objeto para tornar-se ativo. Tal servo é o inverso do mercenário, que trabalha apenas por lucro, interesse e conveniências pessoais.
Impressionante o fato por Deus dirigido, que na promulgação da lei divina no monte Sinai, logo após o seu preâmbulo (Ex 20), o primeiro assunto é o do servo (Ex 21). E servo por amor (v5), e por isso servo "para sempre" (v6).
O conceito bíblico de servo vem do Antigo Testamento e nele também está o conceito de redenção do servo ou escravo. Esses dois lados de um mesmo assunto estão bem patentes no AT. Por outro lado, a revelação divina de servo de Deus é vista através do Novo testamento, a começar pelos ensinos do Senhor Jesus sobre servo, e daí prossegue até Apocalipse 22.3,6, onde a figura do servo aparece nas últimas palavras da Bíblia. Ainda reportando-nos ao AT sobre os servos, no estupendo milagre divino do êxodo de Israel, quando Deus com mão poderosa o resgatou do cati­veiro egípcio, temos aí o princípio fundamental do servo e seu serviço (Ex 6.6 e Dt 15.15).
Na exposição da doutrina do servo, o NT emprega vários termos no origi­nal, sendo dois deles de maior peso. Os demais são complementares.
O servo em relação ao seu Dono, Deus. Nesse caso o termo é doulos, que aparece repetidamente no NT. É o servo em relação ao seu Redentor e Senhor, para fazer a sua vontade; como propriedade, por Ele adquirida. Alguns desses textos em que aparece o servo como doulos (Mt 25.21,23; 20.27; At 2.18; Rm 1.1 e Fp 1.1, a ideia, não o terno propriamente dito, está patente em muitas outras passagens como Êxodo 15.16; 19.5; Mt 20.28; Atos 20.28; Hb 9.28; Ef 1.7; 1ªCo 6.20;
1ªPedro 2.9 e Apocalipse 5.9.
O servo em relação ao seu trabalho para Deus, o terno original é diakonos; isto é, servo em relação ao trabalho que executa para seu senhor. Trabalho abundante, de bom gosto, boa vontade, prazeroso, bem acabado, no prazo determinado e conforme as ordens recebidas. Cristãos há que em relação ao Senhor - como amo - são exemplos de testemunho, firmeza, perseverança, comunhão, adoração. Mas quanto a serviço para Deus são negligentes, descuidados, desorganizados, improvisadores e irreverentes.


Nos dias bíblicos o servo era como diakonos, que na casa do seu senhor executava todos os trabalhos, inclusive os mais humildes e caseiros, como levar e trazer recados, cuidar da copa, da cozinha, dos bens de seu senhor, animais domésticos, rachar lenha, manter o fogo aceso, tirar água e carregá-Ia para a família. Alguns principais textos em que aparece o servo como diakonos no original (Mt 20.26,28; 1ª Tm 4.6; 2ª Tm 4.11; Ef 3.7; Fp 1.1; 2.7 e 1 Ts 3.2.
O servo em relação a si mesmo no original é huperetes; e está relaciona­do ao desempenho do diakonos. Huperetes designava nas embarcações comerciais da época, o remador escravo, da terceira fileira de remadores (a última, de cima para baixo) nos navios trirremes. O trabalho dos huperetes não era visto, por ficar ele muito abaixo, na embarcação. Seu trabalho era humilde, pesado, mourejante e requeria o máximo das forças desses trabalhadores. O termo huperetes aparece em relação a servo em Mateus 26.58; Lucas 4.20; Atos 26.16; 1ª Coríntios 4.1 e Marcos 15.54,65.
O servo em relação ao povo em geral é o cristão como servo de Deus em relação à sua congregação. Trata-se de leitourgeocomo aparece em Atos 13.2; 9.21; Romanos 15.16 e Filipenses 2.17. Daí vem o nosso "liturgia", liga­do ao culto coletivo cristão. Portanto, leitourgeo é o cristão como servo em relação ao culto religioso.
O servo e seu culto pessoal é latreuo e está relacionado à sua adoração a Deus. Desse termo vem latria (adoração). Latria no original aparece em Lucas 2.37; Atos 27.23 e 2ªTimóteo 1.3.
O servo como uma pessoa do lar é oiketes, relacionado a doulos, mas vol­tado para a família. Cristão como ser­vo de Deus, há mais de um, mas, como filho, não. Deus não tem afilhados, prediletos, favoritos.
Em Lucas 17.10 O Senhor Jesus nos instruiu que após fazermos tudo o que nos for ordenado, devemos considerar-nos como servos inúteis (diakonos, no ori­ginal). Sem qualquer méritos em nós mesmos. Noutras palavras: Deus nunca será nosso devedor. Nós é que devemos tudo a Ele. O termo "inútil" corresponde a "desprovido de mérito adquirido".
Devemos tanto a Deus, que na execução do seu trabalho, seja ele qual for, nunca iremos além do nosso dever; nunca atingiremos a área do mérito. Para servimos a Deus, é Dele mesmo que nos vem a graça, capacidade, dons e recursos. Mesmo que façamos o melhor, estaremos sempre em falta com Ele.
O cristão não será julgado diante de Deus como filho (quanto à salvação), mas como servo (quanto a serviços, obras).
O cristão como filho deve julgar-se a si mesmo, através da Palavra (1ªCo 11.31-32). Nesse julgamento prestaremos contas de nosso tempo, liberdade cristã, responsabilidade e talentos recebidos de Deus. Quase todo cristão pensa que no dia do julgamento da Igreja haverá somente galardões do Senhor Jesus para os seus, mas não é bem isso que a Bíblia revela se examinarmos o assunto com mais cuidado.
Fomos graciosamente resgatados da miserável servidão do pecado, por pre­ço incalculável, o do sangue precioso do Senhor Jesus, (1ªPd 1.18-19). Somos para sempre devedores a Deus e temos que nos render voluntária e plenamente a Ele como Redentor. Por nossa plena submissão como servos é que desfrutamos da verdadeira liberdade espiritual (Ef 6.6).
Essa elevada posição será eterna na glória celestial, enquanto aqui, cargos e posições como pastor, presidente da igreja, gerente, diretor, administrador, professor, dirigente, muda de vez em quando.
No céu, conforme Apocalipse 22.3, não seremos conhecidos como diácono, missionário, evangelista, pastor, escritor, levita, Bispo,
Apóstolo, etc, mas como servos. "E nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus SERVOS o servirão".


OBREIRO
Em um sentido bíblico é todo servo de Deus convertido, com testemunho cristão na Igreja e na Sociedade. É aquele que trabalha na Obra do senhor, dentro e fora da Casa de Deus, mas o termo é usado especificamente no meio evangélico para designar os que foram ordenados e consagrados para exercerem cargos ministeriais de qualquer natureza, seja Apóstolo, Bispo, Pastor, Evangelista, Missionário, Diácono, Levita ou Auxiliar de Trabalho, seja homem ou mulher, todos são obreiros do Senhor, não apenas para designar somente o Auxiliar de Trabalho ou Cooperador.

ALERTA AOS OBREIROS DE DEUS
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” 1ª João 2:15-17.
Muito cuidado com 3 coisas:
A-LUXÚRIA= Concupiscência da Carne (depravação moral, sexual e vícios);
B-GANÂNCIA= Concupiscência dos Olhos (amor ao dinheiro, consumismo, avareza);
C-FAMA= Soberba da Vida (orgulho, querer ser estrela, autoritarismo egocêntrico, se considera melhor do que todos, do que seus irmãos em Cristo).

A LUTA DIÁRIA DOS OBREIROS DE DEUS
Obras da Carne x Fruto do Espírito Santo = Gálatas 5: 16-25.
“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus.
Mas o fruto do Espírito é: caridade (amor), gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.” Gl 5.19-23
As obras da carne (Gálatas 5:19-21) incluem:
(1) “Prostituição” (gr. pornéia) = imoralidade sexual de todas as formas e relacionamentos sexuais ilícitos. Isto inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são traduzidos por um só em português: prostituição.
(2) “Impureza” (gr. akatharsia) = pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).
(3) “Lascívia” (gr. aselgeia) = sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21).
(4) “Idolatria” (gr. eidololatria) = a adoração de espíritos, pessoas do mundo, ou ídolos, imagens de esculturas, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5).
(5) “Feitiçarias” (gr. pharmakeia) = espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).
(6) “Inimizades” (gr. echthra) = intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.
(7) “Porfias” (gr. eris) = brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3).
(8) “Emulações” (gr. zelos) = ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1ªCo 3.3).
(9) “Iras” (gr. thumos) = ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).
(10) “Pelejas” (gr. eritheia), =, ambição egoísta e a cobiça do poder (2ªCo 12.20; Fp 1.16,17).
(11) “Dissensões” (gr. dichostasia), =, introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17).
(12) “Heresias” (gr. hairesis) = grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1ªCo 11.19).
(13) “Invejas” (gr. fthonos) = antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos.
(14) “Homicídios” (gr. phonos) = matar o próximo por perversidade. A tradução do termo phonos na Bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir, por tratar-se de práticas conexas.
(15) “Bebedices” (gr. methe) = descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante.
(16) “Glutonarias” (gr. komos) = diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.
As palavras finais do apóstolo Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de Deus. Não terá salvação (5.21; ver 1ªCo 6.9).
Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.
Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
Assim, toda árvore boa produz bons frutos; porém a árvore má produz frutos maus. Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.
Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres?
Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” Mateus 7:15-23.

O Espírito Santo nos capacita e nos cura para melhorarmos o nosso caráter e temperamento, os quais se refletirão nas nossas ações, palavras, pensamentos, atitudes e reações nos momentos de crises.

O FRUTO DO ESPÍRITO
Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama “o fruto do Espírito”.

Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente)
subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus (ver Rm 8.5-14; 8.14; cf. 2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9).

O FRUTO DO ESPÍRITO inclui:
(1) “Caridade” (amor na prática) (gr. ágape) = o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
(2) “Gozo” (gr. chara), =, a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver Fp 1.14).
(3) “Paz” (gr. eirene), =, a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).
(4) “Longanimidade” (gr. makrothumia) = perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).
(5) “Benignidade” (gr. chrestotes), =, não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).
(6) “Bondade” (gr. agathosune) = zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).
(7) “Fé” (gr. pistis) = lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
(8) “Mansidão” (gr. prautes) = moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com equidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).
(9) “Temperança” (gr. egkrateia) = o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).
O ensino final do apóstolo Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode e realmente deve praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.
SOMOS RESPONSÁVEIS POR NOSSAS DECISÕES E ATITUDES
A Teoria dos Quatro Temperamentos
Hipócrates (460 a 370 a.C), é frequentemente chamado de Pai da Medicina. Sem dúvida, ele foi o gigante do mundo médico da antiga Grécia. Ele nos interessa por duas razões:
1) geralmente atribui-se a ele o fato de a medicina passar a preocupar-se com os problemas psiquiátricos;
2) ele reconheceu as diferenças de tem­peramento das pessoas e apresentou uma teoria que explica tais diferenças.
Hipócrates, porém, se opunha ao sobrenaturalismo, defendendo a ideia de uma orientação biológica, e assim, desenvolveu uma abordagem empírica à psicopatologia. Sua maior força estava talvez na exatidão de suas observações e em sua capacidade de registrar cientificamente as conclusões a que chegava.

Na verdade, muitas de suas descrições de fenômenos psicopatológicos permanecem válidas. Portanto, Hipócrates marcou o início de uma abordagem cuidadosamente observadora da personalidade anormal, abordagem que um dia seria aplicada ao estudo da personalidade normal.
O interesse de Hipócrates pelas características do temperamento é notável, especialmente quando se considera a relativa negligência deste importante problema no mundo hodierno da psicologia.
Como resultado de suas observações, Hipócrates distinguiu os quatro temperamentos: o sanguíneo, o melancólico, o colérico e o fleumático.
De acordo com Hipócrates, o temperamento da pessoa dependia dos 'humores' do seu corpo: sangue, bílis preta, bílis amarela e fleuma (líquido corporal que perdeu sua característica original, tornando-se espesso. Pode-se classificar de várias formas: se ocorre numa mucosa é muco; se ocorre no interior do corpo é fleuma não substancial e podemos encontra-la na obesidade).
Hipócrates começou por observar as diferenças de comportamento, formulando finalmente uma teoria que explica essas diferenças. A teoria era bioquímica em sua essência, e embora a substância da mesma tenha desaparecido, permanece ainda conosco a sua forma. Hoje, porém, falamos de hormônios e outras substâncias bioquímicas em vez de 'humores', substâncias que podem induzir ou afetar o comportamento observado."
Os romanos pouco fizeram na área do intelectualismo criativo, contentando-se em perpetuar os conceitos dos gregos. Um século e meio depois que o imperador romano Constantino fez do cristianismo religião oficial em 312 d.C, esse império desmoronou, dando início à Idade das Trevas. Consequentemente, poucas alternativas ao con­ceito de Hipócrates foram oferecidas até o século dezenove. Tão poucos foram os estudos feitos na área da personalidade, que H.J. Eysenck, um escritor hodierno, atribuiu a ideia do conceito de quatro temperamentos a Galen, que o reativou no século dezessete, e não a Hipócrates.
Emmanuel Kant, filósofo alemão, foi provavelmente o que mais influência teve na divulgação da ideia dos quatro temperamentos na Europa. Embora incompleta, a sua descrição dos quatro temperamentos em 1798 foi bem interessante:
"A pessoa sanguínea é alegre e esperançosa; atribui grande importância àquilo que está fazendo no momento, mas logo em seguida pode esquecê-lo. Ela tem intenção de cumprir suas promessas, mas não as cumpre por nunca tê-las levado suficientemente a sério a ponto de pretender vir a ser um auxílio para os outros. O sanguíneo é um mau devedor e pede constantemente mais prazo para pagar. É muito sociável, brincalhão, contenta-se facilmente, não leva as coisas muito a sério, e vive rodeado de amigos. O sanguineo, embora não sendo propriamente mau, tem dificuldade em deixar de cometer seus pecados; ele pode se arrepender, mas sua contrição (que jamais chega a ser um sentimento de culpa) é logo esquecida. Ele se cansa e se entedia facilmente com o trabalho, mas constantemente se entretém com coisas de somenos — o sanguineo carrega consigo a instabilidade, e o seu forte não é a persistência.
"As pessoas com tendência para a melancolia atribuem grande importância a tudo o que lhes concerne. Descobrem em tudo uma razão para a ansiedade e em qualquer situação notam primeiro as dificuldades. Nisso são inteiramente o contrário da pessoa sangüínea. Não fazem promessas com facilidade, porque insistem em cumprir a palavra, e pesa-lhes considerar se será ou não possível cumpri-la. Agem assim, não devido a considerações de ordem moral, mas ao fato de que o inter-relacionamento com os outros preocupa sobremaneira o melancólico, tornando-o cauteloso e desconfiado. Ê por esta razão que a felicidade lhe foge.”
"Dizem do colérico que ele tem a cabeça quente, fica agitado com facilidade, mas se acalma logo que o adversário se dá por vencido. 
Ele se aborrece, mas seu ódio não é eterno. Sua reação é rápida, mas não persistente. Mantém-se sempre ocupado, embora o faça a contragosto, justamente porque não é perseverante; prefere dar ordens, mas aborrece-o o ter de cumpri-las. Gosta de ver reconhecido o seu trabalho e adora ser louvado publicamente. Dá muito valor às aparências, à pompa e à formalidade; é orgulhoso e cheio de amor-próprio. É avarento, polido e cerimonioso; o maior golpe que pode sofrer é uma recusa a obedecerem suas determinações. Enfim, o temperamento colérico é o mais infeliz por ser o que mais provavelmente atrairá oposição.
"Fleuma significa falta de emoção e não preguiça; implica uma tendência a não se emocionar com facilidade nem se mover com rapidez, e sim com moderação e persistência. A pessoa fleumática se aquece vagarosamente, mas retém por mais tempo o calor humano. Age por princípio, não por instinto; seu temperamento feliz pode suprir o que lhe falta em sagacidade e sabedoria. Ela é criteriosa no trato com outras pessoas e geralmente consegue o que quer, persistindo em seus objetivos, enquanto, aparentemente, está cedendo aos outros."
Assim, Hipócrates o pai da medicina dividiu os seres humanos em quatro grupos distintos classificando-os segundo seus temperamentos. Um século e meio depois do imperador Constantino decretar o cristianismo como a religião oficial de Roma, o império ruiu e a Igreja inicia seu período negro. Por esse motivo pouco foi acrescido ao conceito de Hipócrates até o século dezenove.
No final do século dezenove surge a psicologia e renascem os estudos do comportamento humano. Alguns estudiosos reduziram os temperamentos para dois: Introvertido e extrovertido. Sigmund Freud e seus discípulos, no início do século vinte atribuem o comportamento humano ao meio que pertencem.
Com isso passa a explicar os desvios de conduta e isenta o homem de sua culpa pelo erro cometido. A teologia cristã permanece praticando a tese dos quatro temperamentos e apresenta o controle temperamental como solução às crises emocionais.
01 – SANGUÍNEO (Popular):
É o mais notável dos temperamentos, pois externa com muita facilidade suas emoções e expõe sua intimidade sentimental sem nenhuma dificuldade. Controla as pessoas por seu encanto, assumem compromissos com muita facilidade sem intento de cumpri-los, somente o faz para não perder sua popularidade. É bastante extrovertido, gosta de ambientes agitados. a) Pontos Positivos: Falante, expressivo, cordial, amigável,
comunicativo, entusiasta, compreensivo. b) Pontos Negativos: Indisciplinado, emocionalmente sensível, improdutivo, egocêntrico exagerado. c) Funcionalidade temperamental: Os sanguíneos geralmente são bons vendedores, atores, oradores, e, não raro, tornam-se líderes.
02 – COLÉRICO (Mandão):
É considerado líder nato, imperioso de personalidade forte, controla as pessoas com seu humor. Tem a mente fervilhando de ideias, gosta de mudanças e transformações, muda o mundo através do serviço dos outros. Seu estilo é conservador. a) Pontos Positivos: Vontade forte, independente, visionário, prático, produtivo, decidido e líder. b) Pontos Negativos: Cruel, irado, sarcástico, autossuficiente, impetuoso, dominador, vingativo, frio e insensível. c) Funcionalidade temperamental: Os coléricos por sua natureza geralmente são militares, administradores de empresas, técnicos de futebol, etc. Por sua natureza mandatária caso não sejam controlados, dominam o mundo e suas atrocidades entram para história, como a dos coléricos Hitler, Mussoline, Napoleão e outros.


03 – MELANCÓLICO (Perfeito):
É o mais apaixonante dos temperamentos, vive intensamente todas as emoções. É o mais sofredor vive descontente com tudo, tenta construir um mundo perfeito e a frustração vem por não atingir seu objetivo. Controla as pessoas por seu romantismo. a) Pontos Positivos: Talentoso, analítico, esteta, habilidoso, autodisciplinado, disposto a sacrificar-se e sensível. b) Pontos Negativos: autocentralizado, desconfiado, suscetível, vingativo, mal-humorado, crítico, teórico, não social e pessimista. c) Funcionalidade temperamental: São escritores, cientistas, estrategistas, professores, políticos, etc. São românticos, são de poucos amigos e os poucos que aceitam são fieis. São tardios em irar-se, porém quando ocorre ficam descontrolados.


04 – FLEUMÁTICO (Diplomata):
É o mais introvertido dos temperamentos, vive despreocupado e aparentemente tranquilo, porém é um verdadeiro poço de gastrite. Evita o conflito, prefere guardar para si a mágoa a iniciar uma contenda. Controla as pessoas pela procrastinação, nunca faz hoje o que pode deixar para amanhã. a) Pontos Positivos: Calmo, quieto, digno de confiança, objetivo,
diplomata, eficiente, organizado, prático, cheio de humor, condescendente. b) Pontos Negativos: Procrastinador, egoísta, avarento, autoprotetor, indeciso, temeroso, desmotivado. c) Funcionalidade temperamental: Não se emocionam com facilidade, nem se movem com rapidez, seu temperamento feliz supre o que lhe falta de sagacidade e sabedoria, são teimosos e geralmente conseguem o que querem sem ferir os outros.
Conclusão:
Procurei resumir em poucas palavras a Teoria de dois mil e quatrocentos anos sobre os Quatro Temperamentos. Porém ninguém é cem por cento: Sanguíneo, colérico, melancólico ou fleumático. Todos somos uma combinação de dois, três e quatro tipos de temperamentos. Entretanto, haverá sempre um mais forte que será evidenciado por suas atitudes. Este é o seu temperamento predominante ou fundamental, aquele que influência mais, não deve ser difícil de classificar.

Veja a Tabela a seguir, e observe os Tipos que você mais se assemelha em sua personalidade.

Sem dúvida, encontraremos nas Igrejas, nas Congregações e na sociedade estes tipos de temperamentos nas pessoas.

Precisamos descobrir qual destes é o mais predominante em nós, para corrigir nossos erros e nos aperfeiçoar mais na Obra de Deus.

QUADRO DOS QUATRO TEMPERAMENTOS


CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS MINISTROS E OBREIROS BÍBLICOS
APÓSTOLO
Segundo a 1ª carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 12, versículos 27 ao 30 o Apóstolo está em primeiro lugar no corpo de Cristo. “Pois bem, vocês são o corpo de Cristo e cada um é uma parte desse corpo. Na igreja Deus pôs tudo no lugar certo: em primeiro lugar os apóstolos; em segundo os profetas; e em terceiro os mestres. Em seguida pôs os que fazem milagres, depois os que têm dom de curar ou de ajudar ou de liderar ou de em falar línguas estranhas. Nem todos são apóstolos ou profetas ou mestres. Nem todos têm o dom de fazer milagres, nem de curar doenças, nem de falar em línguas estranhas, nem de explicar o que essas línguas querem dizer”.
Em Efésios 4:11-12 diz que foi o Senhor Jesus Cristo quem deu dons à pessoas. “Foi Ele quem deu dons à pessoas. Ele escolheu alguns para serem apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e ainda outros para pastores e mestres da igreja. Ele fez isso para preparar o povo de Deus para o serviço cristão, a fim de construir o corpo de Cristo”.
A palavra apóstolo vem do grego e significa enviar, mas não apenas no sentido de enviar, como se envia um objeto, por exemplo, mas sim pessoas para trabalhar na obra de Deus.
 A derivação da palavra Apostellein confere o significado de enviar uma pessoa, sob a autoridade de quem manda e da responsabilidade de quem vai. Portanto o Senhor Jesus escolheu 12 discípulos, que foram chamados apóstolos por terem sido enviados pelo Senhor Jesus para pregar sua palavra. “Quando amanheceu chamou os seus discípulos e escolheu doze deles. E deu o nome de apóstolos a estes doze: Simão, em quem pôs o nome de Pedro e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Simão, o nacionalista; Judas, filho de Tiago; e Judas Iscariotes, que foi o traidor”. (Lucas 6:13-14).
Paulo foi chamado de apóstolo porque teve uma visão do Senhor Jesus Cristo quando estava em Damasco. Ele foi uma exceção ao apostolado, pois foi chamado após a morte do Senhor Jesus e posteriormente se considerou o menor de todos os apóstolos (1Coríntios 15:10). Antes, como um perseguidor dos cristãos, aprovou a morte de Estêvão (Atos 8:1), Saulo, como era chamado, teve uma visão de Jesus. Em sua visão Jesus perguntou a ele o porquê de persegui-lo. Saulo ficou cego e após três dias se encontrou com Ananias em Damasco. Neste encontro Ananias confirmou a visão de Jesus e Saulo pôde ver novamente. Tendo recebido o batismo Saulo mudou o nome para Paulo e passou a pregar a palavra de Deus. (Atos 9). Paulo só foi chamado de apóstolo porque teve uma visão do Senhor Jesus que foi confirmada por Ananias. Então o próprio Senhor Jesus Cristo o chamou mesmo sendo em uma visão.
Portanto, Apóstolo é aquele que foi enviado pelo Senhor Jesus Cristo para pregar sua palavra.
É um dotado líder cristão, ensinado, comissionado, e enviado por Deus com autoridade para estabelecer o governo fundacional da Igreja dentro de uma designada esfera do ministério ao ouvir o que o Espírito está dizendo às igrejas e pondo as coisas em ordem, de acordo com a extensão do Reino de Deus.
Dons e Ministérios
Apóstolos, por definição, são a quem tem sido dado o dom espiritual de apóstolo pela graça de Deus. Este dom está listado entre muitos outros em 1 Coríntios 12. O mesmo capítulo, no entanto, indica que nem todos os que tem o mesmo dom têm o mesmo ministério, e nem todos os que tem o mesmo ministério tem a mesma atividade (veja 1 Coríntios. 12:4-6).
Entre os que tem o dom de apóstolo, alguns tem o ministério de apóstolo vertical. Isto significa que estão em uma posição de liderança apostólica sobre uma rede de igrejas e ministérios ou uma rede de pessoas que ministram em uma esfera de certa afinidade, como mulheres, ou oração, ou juventude, ou adoração, etc. Outros são apóstolos horizontais que tem um ministério de convocação e de conectar pares, como outros apóstolos ou pastores ou profetas, etc.
Alguns são apóstolos territoriais, a quem Deus deu autoridade cobrindo uma determinada área geográfica, como um bairro, uma cidade, um estado ou uma nação. Outros têm autoridade em uma área social, como governo, finanças, mídia, etc.
Muitos apóstolos ministram principalmente na igreja local, congregações de cristãos que se reúnem aos Domingos, ou agrupamentos de tais congregações, enquanto que outros são principalmente ministros missionários da igreja, que é a igreja nos diversos locais de trabalho.
Dons e Ofícios
O dom de apóstolo, como no caso de todos os dons espirituais, é dado aos cristãos por Deus como Lhe agrada (veja 1 Co 12:11,18). Os dons espirituais são dados apenas pela graça de Deus.
No entanto, um ofício, tais como o ofício de apóstolo, não é dado pela graça, gerado pelas obras. Se Deus deu a uma pessoa o dom de apóstolo, o fruto desse dom será evidente para os outros e, no devido tempo o Corpo de Cristo vai conferir o ofício de apóstolo a essa pessoa. Este ato é mais frequentemente chamado de "comissionamento", e é realizado por apóstolos do mesmo nível representando a igreja e através da imposição de mãos. O título “apóstolo” é normalmente utilizado apenas por aqueles que tenham sido devidamente comissionados no ofício.
QUALIFICAÇÕES DOS APÓSTOLOS CRISTÃOS
Certos requisitos se aplicam a todos os apóstolos, independentemente dos diferentes ministérios ou atividades que possa ter sido atribuída a eles por Deus. Estes incluem:
• Caráter Extraordinário. Apóstolos cumprem as exigências de liderança descritas em 1 Timóteo 3:1-7. Eles levam a sério a advertência de Tiago 3:1, de que eles serão julgados com um julgamento mais severo do que a maioria dos outros crentes. Eles são santos.
• Humildade. Jesus disse que somente aqueles que são humildes serão exaltados. Desde que apóstolos são exaltados por Deus (veja 1 Co 12:28), eles devem ser humildes, a fim de se qualificar.
• Liderança. Nem todos os líderes são apóstolos, mas todos os apóstolos são líderes. Apóstolos devem ter seguidores para verificar o seu papel de liderança.
• Autoridade. A característica que mais distingue apóstolos de outros membros do Corpo de Cristo é a autoridade que vem como parte e parcela com o dom de apóstolo.
• Integridade. Apóstolos são esperados para mostrar a integridade que vai levá-los a ser "irrepreensíveis" (1 Tm 3:2) e "ter um bom testemunho entre aqueles que são fora" (1 Tm 3:7).
O que todos os apóstolos fazem
• Recebem revelação. Apóstolos ouvem o que o Espírito está dizendo para as igrejas. Para alguns esta revelação vem diretamente, para outros através de relacionamentos adequados com os profetas.
• Lançam visão. A sua visão baseia-se na revelação que recebem.
• Trazem nascimento. Apóstolos são pessoas com iniciativas, que iniciam novas coisas.
• Eles governam. Apóstolos são hábeis em pôr as coisas em ordem.
• Eles constroem. Apóstolos lançam estratégias e acham formas de continuar um projeto ao longo de seu curso pretendido.
• Eles terminam. Apóstolos são capazes de levar um projeto ou uma temporada de Deus para a sua desejada conclusão.
• Eles guerreiam. Apóstolos são os generais do exército de Deus.
• Eles alinham gerações. Apóstolos têm uma longa perspectiva sobre os propósitos de Deus e levantam um segundo nível de liderança para o futuro.
• Eles equipam. Efésios 4:12 diz que os apóstolos equipam os santos para a obra do ministério.
• Enviam. Apóstolos enviam os que estão equipados para cumprir com o seu papel em estender o reino de Deus.
Suas principais características
• Terem vida de consagração, oração e comunhão constante com Deus.
• Sinais e maravilhas, sempre com a vontade soberana do Espírito Santo do Senhor.
• Combate às heresias.
• Plantação de novas igrejas.
• Imposição da disciplina na igreja.
• Ministério transcultural.
• Respeito. O ponto de partida para apóstolos de igrejas locais é ordinariamente relacionamento, enquanto que o ponto de partida para apóstolos missionários nos locais de trabalho é o respeito. Com isto queremos dizer que a autoridade dos apóstolos de igrejas locais é derivada em grande parte de sua unção e suas relações.
• Posição de influência. Autoridade também provém da influência que se tem em sua esfera determinada dos diversos  locais de trabalho da igreja. Os sete formadores da cultura incluem a família, religião, governo, artes, meios de comunicação, negócios e educação. Cada um tem numerosas subdivisões, e todos tem os seus livros de regras específicas quanto à forma como a influência é atingida.
• Mentalidade do Reino. Eles tem uma mentalidade do Reino, além das características esperadas de qualquer apóstolo.
• Comissionamento. Os apóstolos nos tempos atuais são comissionados por outro, ou por outros apóstolos para pregar e gerenciar a igreja do Senhor Jesus Cristo. Assim, o apóstolo terá a autoridade espiritual para fazer a gestão e orientação bíblica, e aconselhamento cristão apostólico aos bispos, pastores, ministros, obreiros, ministérios, igrejas e ovelhas. Este comissionamento vem através da autoridade espiritual do Espírito Santo de Deus que lhe é outorgada da imposição das mãos dos ministros das Igrejas do Senhor Jesus Cristo.

BISPO
É o Obreiro, Ministro de Deus que pastoreia Pastores, Igrejas, Ministérios e as Ovelhas das Igrejas. É o Pastor que foi ordenado por outro Bispo, Pastores, Ministros de Deus para esta excelente Obra. Tem a autoridade do Espírito Santo de Deus pela imposição de mãos do Presbitério em sua Ordenação Episcopal para gerenciamento e administração governamental eclesiástica sobre os Pastores e Igrejas que formam o seu Ministério Eclesiástico. É o Ministro de Deus que administra, prega, ensina e dá suporte, ânimo, apoio, orientação e conforto espiritual aos pastores, Igrejas e ovelhas do rebanho do Senhor. 1ª Timóteo 3: 1-6.

PASTOR
É o anjo da Igreja, que dirige a Igreja local. É o Ministro que foi ordenado ao Ministério da Pregação da Palavra de Deus pelo Presbitério. É o líder espiritual do rebanho, o que tem a função principal de apascentar as ovelhas e recebe orientação do Senhor no desempenho dessa missão Ap 2.1. No Novo Testamento equivale a Bispo e presbítero At 20.17,18, e vem depois do Bispo na hierarquia funcional, pois o Bispo exerce o sacerdócio episcopal da Igreja. Tem a função também de administrador da Igreja de Cristo 1ªPe 5.1-3. Devido à necessidade da obra de Deus e ao chamado, o Pastor também exerce funções especiais como Evangelista e Missionário e Presbítero.
Na Bíblia o Pastor também é chamado de Presbítero.
O termo Presbítero vem do grego que significa "o mais idoso" era o ancião responsável pela observância da justiça nas cidades gregas, em o Novo Testamento, equivale ao pastor At 20.17,18. O Pastor na função de Presbítero exerce funções de Ministro, responsável pelo ensino da Palavra, aconselhamento cristão, conforto espiritual, direção dos trabalhos da Igreja e unção com o óleo, entre outras. No tempo apostólico o Pastor como Presbítero era o dirigente das congregações Tt 1.5-7.
Em algumas denominações atuais, o cargo de Presbítero vem depois do cargo de Pastor na sua hierarquia funcional. Assim funciona como um elo de ligação entre o Pastor da Igreja local e os seus Diáconos. 1ª Timóteo 3: 1-6.

EVANGELISTA
É o obreiro que auxilia diretamente o Apóstolo, Bispo ou o pastor dirigente e tem a função de coordenar os trabalhos de evangelismo na área de influencia da Igreja local, pode também ser enviado para abrir ou dirigir algum trabalho de oração ou até mesmo alguma congregação. Atos 21:8; 2ªTimóteo 4:5.

MISSIONÁRIO
É o obreiro comissionado para uma obra de missão, dentro ou fora do país, para evangelização e/ou abertura de congregações, é também atribuído às irmãs consagradas para essa obra. Atos 21:8; 2ªTimóteo 4:5.

DIÁCONO
O nome vem do grego e significa "servidor", leia At 6.1-7. Entende-se nesta passagem que o objetivo da instituição dos diáconos era basicamente para servir as mesas, mas devido à ascensão social da Igreja as funções do diácono tiveram seu caráter modificado, embora mantenha a mesma essência, agora o diácono é o principal responsável pelos meios que fazem o Culto funcionar, como água, som, limpeza da Igreja, organização, e anotações diversas entre outras. É o obreiro que cuida do Sustento do Apóstolo, Bispo, ou pastor dirigente, suprindo suas necessidades materiais, bem como o auxilia nas tarefas da assistência social aos necessitados da Igreja. Diante do aqui exposto o diácono é o cargo ministerial que melhor expressa a intenção do Senhor em Jo 13.12-15. O ideal é que todo obreiro antes de alcançar qualquer função de maior responsabilidade ou relevância na Obra de Deus, tenha passado pela escola do diaconato, assim como Moisés passou quarenta anos no deserto aprendendo a servir em humildade para só depois então, ser enviado pelo Senhor para libertar e conduzir o povo de Deus pelo deserto até a terra prometida Ex 3.2,10. 1ª Timóteo 3: 8-13.

DIACONISA
É o equivalente ao diácono e diz respeito às irmãs consagradas com as mesmas funções dos diáconos, algumas denominações não adotam este cargo por não encontrarem referência Bíblica dele, porém existem tarefas que são peculiares às irmãs, como cozinhar, tomar conta de berçário entre outras. Várias mulheres na Palavra de Deus, foram cooperadoras do Senhor Jesus no seu ministério terreno Mt 27.55,56. 1ª Timóteo 3: 8-13.

LEVITA
É o obreiro encarregado do louvor e adoração. São formados por cantores, musicistas, coreógrafos e operadores de som e imagem. É o responsável antes, durante e após os Cultos, pela arrumação, organização, zelo e limpeza e manutenção dos instrumentos, aparelhagens de som, aparelhos eletro eletrônicos, equalização e equilíbrio do volume e intensidade do som, e dos aparelhos áudio visuais da Igreja. Números 1: 50,53. Atos 4:36.

AUXILIAR DE TRABALHO (COOPERADOR)
É o obreiro que auxilia a todos os demais. A referência bíblica sobre o cargo pode ser inferido no contexto de 1ªTm 3.10. Baseado neste conceito, o cargo de auxiliar de trabalho tem o objetivo de experimentar o obreiro para o diaconato, é como se o obreiro ficasse em um período de observação, para ao ser aprovado como obreiro, fosse então consagrado a Diácono. Romanos 16:3; Filipenses 4:3; Colossenses 4:11; Filemon 24.
Convém observarmos que o corpo de obreiros, ministérios, assim como as demais ovelhas estão todos sob a liderança do Bispo da Igreja e tem como atribuição principal a de liderar e organizar a comunidade dos remidos, sendo estes auxiliares do Apóstolo, Bispo ou Pastor dirigente no desempenho de sua missão, que é a de conduzir o povo de Deus ao céu.
Para essa atribuição seja desempenhada com êxito, é necessário que no ministério haja organização, e por isso os obreiros obedecem a uma hierarquia funcional eclesiástica, aonde viria na seguinte ordem: Apóstolo, Bispo, pastor dirigente, pastor auxiliar, evangelista ou missionário, diácono, Levita e auxiliar de trabalho.
Convém lembrar que a hierarquia aqui exposta é apenas funcional e não pessoal, é apenas para fins de organização e trabalho, na distribuição das tarefas, pois a hierarquia no reino de Deus obedece ao critério da humildade Lc 22.24-27.

CONDUTA DO OBREIRO NAS ATIVIDADES DA IGREJA
É durante o Culto e eventos, da Igreja, que o obreiro mais tem contato com os membros de uma forma geral, é nesse momento que ele é observado e julgado por suas atitudes pela Igreja, podemos minimizar ao máximo os danos causados pelo julgamento precipitado, observando, além daquilo que a Bíblia coloca como requisitos para o ministério e das tarefas específicas do obreiro, alguns procedimentos diante da Igreja, que passaremos a apresentar a seguir.
Tudo o que a Bíblia ensina como comportamento e ordenanças para o povo de Deus, deve ser primeiramente evidenciados nos obreiros para que estes sirvam como exemplo para todos os membros, assim o obreiro será também um agente motivador.
Todas as recomendações apresentadas aqui devem ser seguidas por todos obreiros, seja homem ou mulher, basta que esteja a serviço do Senhor.


ASPECTOS PESSOAIS DO OBREIRO
a) Apresentação individual
Qualquer empresa ou instituição zela pela boa apresentação de seus funcionários, pois isso por si só já se constitui em um cartão de visita, é correto afirmarmos que a roupa não salva, mas também devemos observar na casa de Deus o que a Bíblia chama de "ordem e decência," até mesmo pela ênfase que Palavra de Deus dá ao assunto At 6.3. Detalhes como roupa limpa e passada, barba bem feita, cabelo cortado, sapato engraxado e unhas cortadas, podem fazer muita diferença diante de Deus e dos homens. Diante de Deus, pela importância que demonstramos a tudo aquilo que se relaciona com nosso Deus e diante dos homens pela ação motivadora e glorificação ao nome de Deus 2°Cr 9.3,4.



b) Gentileza
Há razões simples para sermos gentis no trato com todos, uma delas seria a própria fé que pregamos, pois seria no mínimo incoerente falarmos que o fruto do espírito é amor, benignidade, bondade, paz, etc, Gl 5.22, e assumirmos uma atitude hostil ou ranzinza para com os s. Existe principalmente a questão do exemplo, é fácil notar quando existe o clima fraternal entre os s, pelo sorriso espontâneo, pelo abraço, entre outros gestos, e isso também pode ser percebido pelos de fora, a exemplo disso existem muitos s que ao procurarem uma Igreja para congregarem, acabam preferindo aquela onde além de serem, melhor recebidos, também observaram as atitudes uns para com os outros. As pessoas estão procurando os lugares onde se prega e se vive a Palavra de Deus, esperamos convencê-las que isso ocorre em nossas Igrejas, porém sabemos que o exemplo fala mais que as palavras 1ª Jo 3.18, além do mais para aquele que é gentil o Senhor está pronto para abrir as portas 1°Sm 16.18.
c) Educação
O obreiro deve observar regras simples de boa educação como aguardar sua vez de falar, pedir licença ao sair e ao entrar, cumprimentar a todos quanto for possível, evitar gritarias, respeitar a hierarquia funcional usando os pronomes de tratamento corretos (senhor, senhora ou você), nisso estaremos todos em uma só ligação, além dessas regras existem outras, é só ter um pouco de bom senso e seguir a Palavra de Deus, Mt 7.12.
d) Ética e Reverência
Ética são códigos de conduta para o bom relacionamento entre as pessoas dentro dos grupos, variam de grupo para grupo, existem ética empresarial, ética política, etc. e também existe a ética cristã. São códigos que se forem quebrados podem danificar os relacionamentos, prejudicar a imagem da instituição e até trazer escândalos ao Corpo de Cristo, convém estar atento a alguns procedimentos:
- Celulares: os obreiros devem colocar seus aparelhos para o modo silencioso ou desligarem durante o Culto;
 - Evitar conversas a parte com irmãs casadas ou entre obreiros casados e irmãs solteiras, a não ser quando for necessário e por breve período de tempo;
 - Evitar beijos no rosto e abraços com as irmãs, que se conhece há pouco tempo ou novas convertidas;
- Evitar ficar do lado de fora da Igreja durante o Culto;
- Evitar andar sem necessidade no meio da Igreja durante o Culto;
- Ser breve nas oportunidades, evitando principalmente histórias particulares e infindáveis;
- Nas oportunidades, nunca se referir ao problema particular de um por mais que seja do conhecimento de todos;
- Não chamar a atenção dos obreiros diante da Igreja, deve-se falar em particular, na presença de outro obreiro ou nas reuniões;
- Evitar o uso de apelidos;
- Evitar conversas paralelas na hora do Culto;
- Prestar atenção à pregação e a tudo o que está sendo ministrado;
- Levar sempre a Bíblia Sagrada nos Cultos e nas reuniões aos quais for chamado;
- Anotar em sua Bíblia as passagens bíblicas mencionadas na pregação e nunca deixá-la fechada;
- Respeitar a todos com amor e dedicação;
- Evitar todo tipo de comentários nas conversações junto a terceiros, emitir julgamento e opiniões que forem contrárias às da Liderança da Igreja.
- Quando tiver alguma dúvida sobre qualquer tarefa ou situação, procurar primeiramente a orientação do Apóstolo, Bispo e Pastor da Igreja;
- Ao orar em grupo, deve ser feito com ordem, união e em fervor espiritual com os irmãos.
- Evitar nos Cultos, dentro e fora da Igreja, os falatórios que não edificam e que contribuem para a desobediência e desunião;
- Evitar quaisquer atividades que tirem a ligação do Culto, como trocar uma lâmpada, arrastar uma mesa, afinar uma guitarra ou bateria, salvo o que for necessário, todo preparo do Culto deve ser feito antes;
Além dessas normas, poderíamos citar muitas outras, mas por hora essas parecem ser as mais comuns. O obreiro deve aprender que a ética a ser praticada entre os s do Ministério e destes para com os membros da Igreja, é aquela que leva em consideração a pessoa do próximo, seu nível social, seus costumes, seu patamar espiritual, etc. Diante disso entendemos que além da Ética Cristã, que é comum a todos os cristãos, existe também a ética social e a cultural que variam de indivíduo para indivíduo ou entre grupos, nem sempre o que é certo pra mim, será para o meu, um exemplo clássico disso é aquele que tem o costume de cumprimentar as irmãs com beijos no rosto ou às vezes com abraços, esse costume geralmente vem do convívio familiar e não representa nada para aqueles que o praticam, sendo apenas uma mera saudação, mas sabemos que nem todos veem com bons olhos esse hábito, sendo então recomendável que não se use dessa prática no convívio entre os s em Cristo quando se tratar de novos convertidos ou irmãs, cujos maridos não são convertidos ainda.
A manutenção da ética independe do que eu penso ou considero, e sim, leva em conta a Palavra de Deus e o meu próximo.
e) Postura
O obreiro representa a própria Igreja e por isso deve sempre manter uma postura condizente com o cargo, função ou atividade que estiver desempenhando, precisa o obreiro estar atento a detalhes como a forma de estar sentado no Ministério ou em pé na portaria. O obreiro deve evitar ficar encostado ou sentado de qualquer maneira, deve manter uma postura ereta, decisiva, séria na sua função, mas sem perder a "gentil presença", também deve evitar conversas desnecessárias, tudo que o obreiro fizer durante o Culto deve ser em prol da realização deste, salvo em algumas ocasiões quando algum assunto externo urgente requer a sua atenção.
f) Atenção
No transcorrer do Culto o obreiro deve estar atento nas atividades do mesmo, há situações que requerem atitudes imediatas, como falta d’água para o ministério, som do microfone falhando, crianças fazendo bagunça na porta do banheiro, fio do microfone embolado, bêbado falando alto desvirtuando a atenção dos membros entre outras, milhares de situações possíveis, por isso é necessário que o obreiro tenha atenção constante.
 Em contrapartida é necessário que o obreiro mantenha também uma ligação espiritual, como é praticamente impossível que haja atenção aos detalhes do Culto e ao mesmo tempo ligação espiritual, recomenda-se que a liderança da Igreja mantenha uma escala de obreiros responsáveis pela execução do Culto, onde seriam escalados dois ou mais obreiros por Culto, dependendo do tamanho do templo e disponibilidade de obreiros, para trabalharem no apoio direto à liturgia enquanto os outros ficariam livres para manterem a disciplina espiritual, se ligando na oração, nos louvores, na palavra e no agir do Espírito Santo. Essa escala não livra em absoluto os outros obreiros de atuarem, podendo ser acionados a qualquer momento para ajudarem em alguma tarefa.
Os obreiros devem, a todo custo, evitar o desligamento (desatenção), principalmente estando assentado ao Ministério, ou o obreiro vai estar no apoio direto ao Culto, ou vai estar em ligação espiritual.

É estranho ver um obreiro no Ministério ou na portaria com o olhar distante, distraído, disperso, talvez preocupado com alguma coisa ou pensando em algo que para ele no momento é mais importante ou interessante do que o Culto. O ideal no Culto é que todos estejam unidos em um só propósito, que é o de adorar ao Senhor e os obreiros devem ser os primeiros a colaborar neste sentido, se isso não for observado pelos obreiros, corre-se o risco de oferecermos um Culto frio e arrastado ao nosso Deus.

g) Iniciativa
 A iniciativa é uma qualidade que faz com que o indivíduo tome atitudes preventivas ou corretivas, sem que para isso seja preciso alguma ordem. Essa uma das qualidades que mais se espera de um obreiro, isso é que ele desenvolva a iniciativa, a Obra de Deus sofre por causa de obreiros que não tem iniciativa. Todo obreiro, ao verificar algo que precise ser feito ele deve imediatamente fazer, e trabalho é o que não falta. Veja como deve se considerar aquele que espera uma ordem de alguém para executar alguma tarefa:
"Porventura agradecerá ao servo, porque este fez o que lhe foi mandado? Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos somente o que devíamos fazer" Lc 17.9,10
A aplicabilidade dessa palavra é impressionante para os nossos dias, pois alguns obreiros por não conhecerem esta temática vão se tornando inúteis para o serviço da Casa do Senhor. Tarefas simples são simples de se executar, tais como, bancos desarrumados, banheiro sujo, secretaria desorganizada e etc, para isso é necessário que os obreiros estejam atentos a esses detalhes que podem passar desapercebidos. O interessante dessa Palavra é que esse ensinamento é cobrado no meio secular, fica evidente essa verdade: Aquele de souber desenvolver a iniciativa terá grande sucesso em sua vida em todas as áreas.
h) Envolvimento e comprometimento
O obreiro deve procurar se envolver nas atividades da Igreja, como em um jogo de futebol quando algum jogador está com a bola, os outros correm para se desmarcar e ficar em condições de receber o passe, também nas atividades da Igreja, o obreiro deve estar sempre em condições receber a bola, sempre se apresentar para os trabalhos. O obreiro deve ser aquele membro com quem o pastor pode contar para auxiliar nos projetos e realizações.
i) Proatividade
Esse é um termo relativamente novo mundo, diz respeito às atitudes preventivas em um determinado projeto ou tarefa, é o ato de se prever possíveis necessidades ou falhas no futuro. Diríamos que proatividade é a soma de iniciativa e envolvimento nos diversos projetos e realizações da Igreja. Ex: ao ser marcado um Culto ao ar livre, o obreiro deve, antes de tudo, pensar em coisas como som, folhetos, ponto de luz para a instalação do som e etc, ainda que não seja da sua alçada. O obreiro não deve se comportar como se não fosse responsabilidade dele, a realização de algum trabalho na Igreja.
j) Equilíbrio Emocional
O obreiro deve a todo custo ter um comportamento equilibrado, ele deve saber identificar o momento de descontração e o momento de assumir a postura séria para as atividades, e ao descontrair deve evitar brincadeiras extravagantes, piadas a fora de tempo, ou com temas duvidosos (infames, com mentiras Pv 26.18,19 , com o Espírito Santo ou com algum personagem bíblico) O obreiro deve se lembrar que:
"Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que refreia os lábios é prudente" Pv 10.19.


l) Prontidão e Boa Vontade
 O obreiro pode, na sua essência, ser comparado ao soldado e em qualquer atividade da Igreja ele é como o soldado em combate, por isso ele precisa estar sempre em prontidão para atuar em qualquer frente, seja para trazer a Igreja uma saudação da Palavra de Deus, dirigir louvores e adoração profética a Deus, fazer abertura do Culto, iniciar a Escola Bíblica, etc, nenhuma atividade deve deixar de ser realizada por falta de obreiros, é necessário o obreiro estar preparado.
m) Pontualidade
 O quesito que rapidamente aparece no obreiro é a sua pontualidade, na etiqueta secular, tolera-se um atraso de no máximo dez minutos, mas nas atividades da Igreja os obreiros devem sempre chegar antes que os membros, e até mesmo antes do Apóstolo, Bispo ou do pastor dirigente, ainda que isso não tenha sido anunciado. Alguns ministérios elaboram a escala com dois ou mais obreiros escalados para cada evento, para chegarem mais cedo, abrirem a porta, prepararem o som e etc, porém o restante que não estão escalados deve, no entanto chegar no horário marcado ou para a oração, ou para o início do Culto. A pontualidade é um ponto fraco e a maioria das Igrejas cristãs, havendo atraso, geralmente ao iniciarem os Cultos. O total presente na Igreja em média, é sempre abaixo dos 50 % do total dos membros, uma forma de combater isso é o ministério trabalhar a questão da pontualidade, iniciando os Cultos no horário previsto e terminando também na hora determinada e os obreiros dando o exemplo de pontualidade para o restante do Povo de Deus.
n) Amor
 O obreiro não deve esquecer nunca do amor, tanto para com Deus, como para com os irmãos e entre os próprios obreiros, é lamentável quando um obreiro busca o rápido crescimento ministerial e por conta disso toma atitudes que não estão nos padrões da Palavra de Deus, a própria Palavra do Senhor nos assegura que toda uma vida na obra pode ser perdida se não tiver amor 1ª Co 13.1-3, é necessário que o obreiro se examine e procure dentro de si mesmo, os reais motivos que o levam a fazer a obra do Senhor. Encontramos muitos obreiros, com longos anos de trabalho na obra e que são homens e mulheres usados pelo Senhor, mas que de repente se desviam muitas vezes o que motiva essa atitude é o fato de eles estarem muito tempo na obra do Senhor, por outras razões e não o amor às almas e a obra de Deus, ou então no decorrer da caminhada eles se esfriaram no amor Mt 24.12.
o) Obediência e Informação
Cada obreiro tem a sua responsabilidade que lhe foi outorgada pelo Apóstolo e  Bispo, pela confiança e fé para com ele, e assim deve obedecer com prontidão e amor, às ordens, missões e atribuições que lhe forem conferidas pelo Apóstolo e Bispo.
Deverá também informá-lo do fiel cumprimento das suas tarefas e de todos os assuntos relacionados com a Igreja.
p)Fé e Fidelidade
Os obreiros do Senhor Jesus são servos de Deus que vivem pela fé colocando em prática na vida diária os ensinos da Palavra de Deus. São contribuintes regulares com a Obra do Senhor, dizimistas e ofertantes féis.
São defensores leais e fiéis do seu Líder espiritual, combatendo qualquer tipo de palavras, comentários, julgamentos, ideias ou atitudes contrárias às das orientações dadas pelo Apóstolo e Bispo. Hb 13:7; Hb 13:17; 1ª Co 15:33.




ASPECTOS PRÁTICOS FUNCIONAIS DOS OBREIROS

AO INICIAR O CULTO A DEUS
Essa função normalmente é desempenhada pelo Apóstolo, Bispo, ou Pastor dirigente da Igreja, mas isso não quer dizer que nenhum pastor auxiliar, evangelista, missionário, diácono, levita possa receber essa incumbência, dada pelo Bispo ou pelo pastor dirigente para dar início ao Culto a Deus. Aquele que estiver na responsabilidade de dirigir o Culto, seja por escala prévia ou por determinação pastoral imediata, deve observar os seguintes requisitos:
a-Estar sempre preparado para essa importante tarefa, mesmo que tenha sido pego de surpresa, não deve o obreiro estar nunca despreparado;
b-Observar a liturgia do Culto, que normalmente segue esta sequência simples: oração pelo início, louvor e adoração, palavra devocional ou introdutória, apresentação dos visitantes, distribuição de oportunidades, recolhimento dos dízimos e ofertas, mensagem da Palavra de Deus, anúncios e benção apostólica. Com certeza esta sequência litúrgica, não será a mesma em todas as denominações, damos aqui somente uma base para a compreensão;
c-Para a Palavra devocional, que é a palavra introdutória, o dirigente deve orar, levantando um clamor pelo Culto e depois fazer a leitura da Palavra de Deus. Após a leitura bíblica convidará alguns s para orações pelos s presentes e que estão a caminho do templo. Depois passará a oportunidade para quem for dirigir o louvor e a adoração. É interessante, que o irmão que fizer menção da Palavra introdutória seja o de maior ascendência funcional, um Apóstolo, Bispo, pastor, missionário, evangelista, poderá ser o mesmo que ministrará a Palavra na hora da pregação, sempre quando for convidado pelo Apóstolo e Bispo.
d-Haverá um ou dois obreiros que auxiliarão o Apóstolo, Bispo ou o pastor dirigente no Culto: o responsável, que é o obreiro de maior ascendência funcional é o dirigente do Culto, que contará com a ajuda dos o obreiros escalados para esse fim.
e-O dirigente pode a qualquer momento, convocar a Igreja para fazer uma oração específica, mas é imprescindível que se faça oração pelo início do Culto, pela palavra devocional, no momento da entrega dos dízimos e ofertas, pelo pregador que foi convidado para ministrar a Palavra de Deus, e no término do Culto com a benção final pelo Apóstolo, Bispo ou Pastor dirigente;
f-Ao adentrar ao templo algum obreiro com ascendência funcional ao dirigente e que seja do mesmo campo ministerial, este deve passar a direção do trabalho para aquele, sempre autorizado pelo Apóstolo e Bispo da Igreja;
g-Após a mensagem da Palavra do Senhor o pregador deverá entregar a direção do trabalho para o responsável ou para aquele de maior ascendência funcional;
h-Nas situações em que for convidado para pregar algum pastor do campo, evangelista, missionário, diácono, levita, ou quando for feita apresentação de algum pastor visitante o dirigente deve pedir que a congregação fique de pé para impor as mãos sobre ele para oração, para que fale pelo Espírito de Deus, antes da pregação da Palavra;
i-O dirigente deve evitar que o Culto esfrie, ou seja, o ambiente do Culto deve estar sempre numa atmosfera de adoração. Para isso é interessante que o dirigente anuncie com antecedência qual  ou grupo receberá a próxima oportunidade, e pedir que um obreiro, peça o respectivo CD para a ministração do louvor, isso para evitar aqueles momentos vagos enquanto play-back está sendo preparado; e
j-A apresentação dos visitantes ao Apóstolo e Bispo ou ao Pastor dirigente deverá ser feita por algum obreiro encarregado destas anotações, se houver apresentação de obreiros de outras Igrejas, esta deverá ser feita pelo Apóstolo e Bispo, ou Pastor dirigente.


PALAVRA DEVOCIONAL
A liturgia do Culto, nas denominações evangélicas, prevê a Palavra de abertura, também chamada de Palavra Introdutória ou Palavra Devocional, todo obreiro neste caso deve estar pronto para fazer menção da Palavra de abertura. Neste caso, o obreiro deve observar alguns detalhes fundamentais como:
-O texto a ser escolhido deve ter um contexto, não se devem escolher versículos isolados.
-Dê preferência aos textos que narrem fatos completos. Ex: uma parábola, um salmo ou um acontecimento;
-Não se deve escolher textos muito longos e difíceis;
-Não se deve pregar na Parte Devocional, apenas o obreiro deve ler juntamente com a Igreja e convidar os irmãos para orar e clamar ao Senhor Deus.
-É interessante seguir o contexto do Culto, por exemplo, em um Culto de missões pode ser lido sobre as viagens missionárias do apóstolo Paulo, em um Culto de ações de Graça pode-se ler sobre o cântico de agradecimento de Ana, etc;
O obreiro deverá ler os textos que sejam de fácil compreensão para os irmãos, evite passagens muito complexas.

PORTARIA E RECEPÇÃO
1-De não menos importância para o Igreja é a portaria, pois equivale ao cartão de visitas da casa, o obreiro que estivar no cargo portaria deve procurar seguir tudo que foi ensinado sobre apresentação individual e, além disso, alguns detalhes a seguir:
2-Deve o obreiro ser simpático, estar sempre com um sorriso para receber os convidados e visitantes;
3-Se não houver outro obreiro para conduzir os visitantes aos lugares vagos, para evitar que estes fiquem em pé sem saber onde sentar;
4-O obreiro na portaria deve manter sempre pronto uma prancheta e caneta para as anotações de dados dos visitantes, como Igreja, pastor, nome de grupo, etc;
5-O obreiro da portaria deverá fazer as apresentações dos irmãos visitantes;
6-Quando houver ministros visitando a Igreja o obreiro da portaria deve pedir a credencial, conferir a validade e passar para o ministério ou para o dirigente fazer a devida apresentação;
7-O obreiro da portaria deve estar também atento às crianças que eventualmente tentam sair da Igreja sem que suas mães percebam;
8-O obreiro na portaria deve comportar-se como uma sentinela, nunca deverá estar de olhos fechados ou distraído com alguma coisa;
9-Durante a leitura da Palavra Introdutória, o obreiro que estiver na portaria deve solicitar aos irmãos que não circulem pela porta, mas que aguardem o término da leitura.

FIDELIDADE, CARACTERÍSTICA ESSENCIAL DO OBREIRO
1ªCorintios 4.1,2
Corinto era a capital da província romana de Acaia; era a mais antiga e mais importante cidade de comércio da Grécia. Estava situada entre o Mar Jônio e o Mar Egeu. Corinto era o elo entre Roma, a capital do mundo, e o Oriente. Corinto era famosa pela sua riqueza e cultura, era conhecida também pela corrupção moral dos seus habitantes, pela libertinagem que dominava os costumes da sociedade e pelo Culto à deusa Vênus. O paganismo era dominante em Corinto.
O Apóstolo Paulo fundou a Igreja em Corinto na sua segunda viagem missionária, quando ele permaneceu 1 ano e 6 meses pregando e ensinando o Evangelho de Cristo (Atos 18.11).
Paulo escreveu a Primeira Carta aos Coríntios estando em Éfeso, entre o ano 54 e 57 da nossa era. Nesta Primeira carta Paulo trata da conduta cristã.
CONSELHOS DO APÓSTOLO PAULO AOS MINISTROS
V.1- Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
- Paulo se preocupava com o reconhecimento dos ministros pelas pessoas.
- Os considerando como homens de Deus.
- Paulo mostrava a característica do ministro na obra de Deus.
a) A palavra Ministro no grego é “Uperetes” – palavra que indicava aqueles que manuseavam a fileira de remos mais inferior de uma embarcação.
- Posteriormente veio significar qualquer pessoa que serve subordinada a outra, um servo, um ajudante.
- Pela Palavra de Deus o Ministro é um servo, um subordinado.
- Paulo começa sua Carta aos Romanos dizendo: Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus.
- O Senhor Jesus fala em Mc.10.45- Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.
- O obreiro é um servidor.
- Servidor a Deus e a Igreja de Deus.
- Quando o obreiro não entende assim, ele está na contra mão da vontade de Deus.
b) Segundo, Paulo fala que os homens nos considerem como despenseiros dos mistérios de Deus.
- A palavra Despenseiro no grego é “Oikonomos”, que é derivada de “Oikos” que significa casa, e “Nomos” que significa distribuir, determinar. Que indica alguém que tinha por função controlar uma casa.
- Eram os despenseiros que controlavam o dispêndio do dinheiro, a compra dos suprimentos e a distribuição dos bens, dentro da casa.
- Na esfera espiritual Deus é o grande Senhor da casa que é a Igreja, os despenseiros são os obreiros, encarregados da distribuição dos mistérios de Deus.
- Os mistérios são as verdades bíblicas que o obreiro prega e ensina.

QUALIDADES DO DESPENSEIRO
1- Deus conta que o obreiro seja um bom despenseiro.
1ªPe.4.10- Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
2- Deus conta que o obreiro seja um irrepreensível despenseiro.
Tt.1.7- Porque convém que o Bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância.
3- Deus conta que o obreiro como despenseiro seja prudente.
Lc.12.42,43- E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
Bem-aventurado aquele servo a quem o senhor, quando vier, achar fazendo assim.
- O despenseiro deve ser fiel e prudente mesmo na ausência do seu Senhor.
As qualidades do despenseiro são colocadas à prova na ausência do seu Senhor.
- O obreiro mostra o seu caráter quando está sozinho.
- Neste texto diz: Feliz aquele mordomo que estiver distribuindo o alimento com fidelidade, e o Senhor o encontrar fazendo assim quando voltar.
- Abençoado é o obreiro que não deixa a sua ocupação até a volta do Senhor Jesus.
4- Deus conta que o despenseiro administre com equidade a sua mordomia.
Lc.16.1,2- E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.
E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isso que ouço de ti? Presta contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.
- O obreiro que não administra com fidelidade a sua mordomia, Deus tira a sua mordomia.
5- Todo despenseiro terá que prestar contas a Deus da sua mordomia.
Lc.12.48- Mas o que a não soube e fez coisas dignas de açoites com poucos açoites será castigado. E a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.


A QUALIDADE QUE DEUS MAIS REQUER DO DESPENSEIRO É A: FIDELIDADE
V.2- Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.
- A grande exigência básica para o oficio dos despenseiros é a fidelidade.
- Todas as virtudes do despenseiro só adquirem sentido se estiver alicerçado na fidelidade.
- Paulo diz que Deus o colocou no ministério por causa da sua fidelidade.
1ªTm.1.12- E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus, Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério.
- Um verdadeiro despenseiro dos mistérios de Deus não tem mensagem própria, e seu valor depende de quão fielmente ele se desincumbe de sua função, que lhe foi confiada. Não pode trabalhar visando aos seus próprios interesses, mas deve servir fielmente aos interesses do seu Senhor.
- O que se espera, acima de tudo do despenseiro, é a fidelidade.
- Se ao despenseiro faltar essa qualidade, todas as demais virtudes terão pouco valor.
- Se porventura um despenseiro for hábil, mas preguiçoso ou desonesto, sua infidelidade prejudicará suas qualidades boas.
- Sendo um servo, o despenseiro deve ser fiel para o seu senhor.
- Na qualidade de um discípulo, o despenseiro deve ser fiel àqueles que estão sob sua supervisão.
- O despenseiro não deve ser negligente ao distribuir o alimento, sem adulterá-lo e sem substituí-lo por qualquer outra coisa.
- O Senhor é o Senhor de todos. A mensagem do Evangelho visa à salvação da humanidade.
- Um verdadeiro servo de Cristo, está incumbido de altíssima responsabilidade oficial.
- O ministro de Cristo deve objetivar a Glória de Cristo e da edificação da Igreja.

CARACTERÍSTICAS DO DESPENSEIRO FIEL
1- A fidelidade se exibe no serviço prestado.
Lc.24.45- Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
- A fidelidade do obreiro é mostrada no trabalho, na obra.
- É no campo de trabalho que o obreiro mostra a sua fidelidade.
- O obreiro que não faz nada, já mostra a infidelidade na mordomia.
2- O obreiro mostra a sua fidelidade na pregação da Palavra, evangelizando diariamente, convidando e trazendo as almas para a Casa de Deus.
2ªCo.2.17- Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da Palavra de Deus, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
- O obreiro fiel não distorce a Palavra de Deus para seu proveito próprio.
3- O Despenseiro deve ser fiel até o fim.
Ap.2.10- Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará algum de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
- Aquele que for fiel até o fim, receberá a coroa da vida.
4- O obreiro deve ser escolhido pela sua fidelidade.
2ª Tm.2.2- E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.
- Essa qualidade é essencial ao obreiro.
- Como o Apóstolo, Bispo ou o pastor dirigente vai confiar algo ao obreiro se ele não for fiel?
- O obreiro deve ser fiel a Deus e ao seu Líder espiritual da Igreja a qual ele pertence.
- Tem obreiro que diz eu sou fiel a Deus, não tenho que dar satisfação ao homem.
Ninguém pode ser fiel a Deus, sem ser fiel ao anjo da Igreja, que o Ministro de Deus. É algo inerente. Não tem como desassociar. Hebreus 13:7,17.

EXEMPLOS DE FIDELIDADE NA BÍBLIA
1- Moisés foi plenamente fiel a Deus.
Hb.3.5- E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar.
2- O general Josué foi fiel a Deus e a Moisés.
- Por isso Deus o escolheu para sucessor de Moisés.
Js.1.1- E sucedeu, depois da morte de Moisés, servo do Senhor, que o Senhor falou a Josué, filho de Num, servo de Moisés, dizendo:
3- Davi foi um despenseiro fiel a Deus.
At.13.22- E, quando este foi retirado, lhes levantou como rei a Davi, ao qual também deu testemunho e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, varão conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade.
4- Paulo foi um exemplo de fidelidade a Deus.
At.26.19- Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial.

PROMESSAS DE DEUS AOS OBREIROS FIÉIS
1- Deus procura os fiéis para que estejam com Ele.
Sl.101.6- Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que estejam comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá.
2- O Senhor promete vitória aos fiéis.
Ap.17.14- Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis.
3- Deus guarda os fiéis.
Sl.31.23- Amai ao Senhor, vós todos os que sois seus santos; porque o Senhor guarda os fiéis e retribui com abundância aos soberbos.
4- Deus coloca sobre muito aquele que é fiel no pouco.
Mt.25.23- Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
5- Deus promete abundantes bênçãos ao fiel.
Pv.28.20- O homem fiel abundará em bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não ficará sem castigo.
Como um obreiro de Deus seja um despenseiro dos mistérios de Deus e seja fiel.



O OBREIRO E A SUA VIDA ESPIRITUAL
1ªCorintios 2.9-16
Quando aceitamos a Palavra de Deus e recebemos ao Senhor Jesus como Salvador, deixamos de ser homem natural e passamos a ser homem espiritual. Quer dizer o nosso espírito foi tocado pelo Espírito de Deus e tivemos nossa vida mudada pela Graça de Deus.
O homem natural é aquele individuo em estado natural. Sem o Espírito de Deus, o homem não regenerado.
O homem espiritual é o homem regenerado.
Em 1ªCo 3.1- E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo.
O cristão carnal é o cristão que ainda não é maduro, espiritualmente falando.
O apóstolo Paulo mostra aqui nesse texto que o homem natural não pode compreender as realidades espirituais porque elas não estão ao alcance do intelecto humano.
O homem espiritual tem a capacidade de julgar, de discernir, de compreender todas as verdades espirituais, de distinguir entre o falso e o verdadeiro.
Há uma diferença muito grande em ser homem natural e ser homem espiritual. O homem natural é o não salvo que vive as inclinações deste mundo. O homem espiritual é o salvo no Senhor Jesus Cristo que vive as inclinações do Espírito.
Rm.8.16- O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
- Quer dizer há um contato do Espírito de Deus com o nosso espírito.
- Isso nos dá a convicção da presença de Deus em nossa vida e a certeza da vida eterna com Deus.
- Como homem nós precisamos ter essa convicção da nossa salvação em Cristo.

O OBREIRO E A SUA ESPIRITUALIDADE
No Reino de Deus manifesto a nós, existem duas chamadas: A chamada para a salvação e a chamada para o ministério.
Na chamada para o ministério a Bíblia nos diz que quem chama é Deus; não foi uma escolha nossa, mas é uma escolha de Deus.
Ef.4.11- E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.
- O Senhor escolhe e capacita o homem para ser usado na sua obra.
- Nessa capacitação existe a parte de Deus e existe a parte do homem.
- A parte que compete ao homem Deus não irá fazer.
Pv.16.1- Do homem são as preparações do coração, mas do Senhor, a resposta da boca.
a) A parte de Deus é derramar o seu Espírito no homem.
- É manifestar os dons espirituais como ferramentas no uso na sua obra.
- É dar sabedoria e entendimento ao homem no cumprimento da sua chamada.
Ef.1.16,17- Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações.
Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação.
- Essa é a parte de Deus para conosco.
b) A parte do homem é estudar a Palavra de Deus.
- É orar e consagrar a sua vida para que seja um instrumento nas mão de Deus.
- É viver o caráter de Cristo para que a Unção de Deus se manifeste em sua vida.
- Cabe ao obreiro desenvolver a sua espiritualidade.
- Ou seja, se aproximar mais de Deus.
Exemplo: Eu comparo um obreiro com um atleta. Esse atleta nasce com um dom para aquela atividade esportiva, e se essa pessoa não se exercitar não treinar, não desempenhará sua atividade esportiva com sucesso. Da mesma forma acontece com o obreiro; ele tem a chamada, mas se não fizer a sua parte, não se encher do Espírito Santo e buscar o conhecimento da Palavra de Deus, será um obreiro medíocre e sem fruto.
- Todo sucesso tem seu preço.
- Todo êxito tem o seu sacrifício.
Exemplo: Eu admiro os americanos nessa parte. Quando eles pegam algo para fazer, eles querem ser o melhor naquela atividade. Seja um pastor ou não. Os pregadores mais destacados do mundo, assim como os escritores, são americanos. Porque eles não fazem mais ou menos, eles fazem com dedicação exclusiva, com excelência, para fazerem o melhor.
- O homem de Deus tem que ser espiritual.
- É inadmissível nós pensarmos num homem de Deus, carnal, com pouco Deus na sua vida.
Dt 5.27- Chega-te tu e ouve tudo o que disser o Senhor, nosso Deus; e tu nos dirás tudo o que te disser o Senhor, nosso Deus, e o ouviremos e o faremos.
- O obreiro é uma pessoa separada para trazer ao povo a Palavra de Deus.
- E para isso acontecer precisamos estar perto de Deus.
1ªCo 4.1- Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
- O despenseiro é aquele que tem o acesso na despensa.
- Que administra e distribui o alimento da despensa.
1ªCo 4.2- Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.
- O obreiro tem a obrigação de ser um homem espiritual.
- Que seja um canal aberto que Deus possa usar.
- Deus não vai usar um homem que não é espiritual.
Rm.12.11- Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor.
- Um conselho importante ao obreiro: Ser fervoroso no espírito.
- O fervor de espírito só pode ocorrer mediante o contato com o Espírito Santo, que é a fonte do fogo.
- Fervor é o ardor, a dedicação intensa.
- Sirva ao Senhor com fervor no Espírito Santo.
- Tenha uma vida espiritual em crescimento.

AS QUALIDADES DO MINISTRO CRISTÃO QUE DEUS USA
1- A primeira exigência de um líder cristão é santidade. Depois de convertido o obreiro busca se consagrar a Deus e se santificar todos os dias.
- Esse obreiro precisa ser sensível ao pecado que outros possivelmente consideram aceitável.
- Isaías tornou-se sensível a sua fala impura logo que viu o Senhor exaltado no templo.
- O tremendo som de repetição de “santo é o Senhor dos exércitos” pelos serafins, estarreceu-o.
1ªPe.1.16- Porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.
- O alicerce da santidade do líder está no caráter do Deus que ele está representando.
- A base maior do derramamento da Unção de Deus no obreiro se dá pelo caráter.
- A Unção de Deus na vida do homem de Deus tem tudo haver com caráter.
- Um homem santo é uma arma poderosíssima nas mãos de Deus.
- Um líder não cai de repente, mas é como uma árvore em processo vagaroso de apodrecimento interno; ela cai, quando um vento forte sopra, porque a doença havia enfraquecido a estrutura interior.
2- A segunda exigência de um líder cristão é ser Cheio do Espírito Santo.
- Esse foi o segundo traço de caráter que os apóstolos solicitaram dos líderes que cuidavam da distribuição diária.
At.6.3- Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.
Ser Cheio do Espírito Santo significa três coisas:
a) Primeiro, significa que o obreiro tornou-se corajoso e valente.
- A ação do Espírito Santo em nossa vida, tira o medo e covardia.
2ªTm.1.7- Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.
- Todos os homens na Bíblia que foram Cheios do Espírito Santo, mostram essa qualidade: Pedro no dia de Pentecoste; Estevão no seu apedrejamento; Paulo no seu ministério aos gentios.
b) Segundo, o enchimento do Espírito, trás zelo e poder evangelístico.
- A pessoa Cheia do Espírito não aguenta ficar calada diante das necessidades do mundo.
- Nós temos o exemplo dos apóstolos; de Filipe em Samaria; e de Paulo.
c) Terceiro, a plenitude do Espírito significa que o obreiro não está sozinho.
- Ele tem um assistente divino.
- O Espírito Santo coopera conosco na execução do ministério.
- O Espírito Santo nos orienta nos guia, nos capacita nos ensina nos conforta e nos consola.
- Para sermos Cheios do Espírito Santo, precisamos ser homens de oração.
- Um homem de oração é a exigência básica para a liderança cristã.
- Orar é mudar.
- A oração verdadeira cria e transforma a vida.
- A oração é a avenida central que Deus usa para transformar-nos.
- A oração nos leva a ter uma vida mais espiritual.
- Um homem espiritual considera a oração como o principal negócio da sua vida.
- Martinho Lutero declarou: Tenho tanto o que fazer que não posso prosseguir sem passar três horas diariamente em oração.
- João Wesley disse: Deus nada faz senão em resposta à oração.
- Para esses homens de Deus, a oração não era um pequeno hábito preso à periferia de suas vidas, ela era a vida deles.
- Os obreiros de hoje não são mais tão espiritual, porque abandonaram o hábito da oração.
- Hoje não vemos tantas manifestações da Glória de Deus, porque os obreiros perderam o desejo da oração.
- Oração não questão de tempo, é questão de prioridade.
- Quando nos conscientizamos da sua importância, do seu valor, do seu poder transformador, então nos esforçaremos para nos dedicarmos a ela.
- Muita oração, muito poder; pouca oração, pouco poder; nenhuma oração, nenhum poder.
- Você como obreiro deseje uma vida de oração mais excelente, mais profunda, mais verdadeira.
3- A terceira qualidade do homem que Deus usa é a Sabedoria.
- Sabedoria significa mais do que mera inteligência.
Tg.3.17- Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem particularidade e sem hipocrisia.
- A sabedoria lá do alto é livre de contaminação facciosa.
- Ela produz paz, em vez de contenda e disputa.
- Ela é gentil, ou seja, preocupada com o sentimento dos outros.
- A sabedoria do alto é plena de misericórdia, mostrando seu amor a outros.
- Sabedoria significa prontidão e perseverança, além da ausência de hipocrisia.
- O obreiro precisa ter sabedoria espiritual.
Cl.1.9- Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual.
- Era a oração de Paulo pelos cristãos de Colossos.
- O que eu destaco desse versículo: Em toda a sabedoria e inteligência espiritual.
- Isto é, dada pelo Espírito.
- O obreiro servindo a Deus com uma busca constante de Deus, irá receber sabedoria e inteligência espiritual.
- O obreiro não pode ter somente a sabedoria humana; precisa ter também a sabedoria espiritual.
- Isso é um discernimento dado por Deus.
- Nós temos que fazer a obra de Deus, com a capacidade dada pelo Espírito de Deus.

O OBREIRO APRENDENDO COM O SENHOR JESUS CRISTO A SER ESPIRITUAL
O Senhor Jesus Cristo é o maior modelo e exemplo para nós de como ser santo, abnegado e frutífero no Reino de Deus.
Mt.11.29- Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.
- O Senhor Jesus foi um líder que abandonou sua própria vontade para abraçar a vontade de Deus.
Jo.4.34- Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
- O desejo ardente do Senhor Jesus era fazer a vontade do Pai.
Mt.20.28- Bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
- Quanto mais parecido com o Senhor Jesus nós formos, mais seremos úteis no Reino de Deus.
- Quanto mais espiritual nós formos, mais vida abundante teremos.
- Quanto mais mortificarmos o nosso corpo, mais Cristo reinará em nós.
Gl.2.20- Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
- Quando nós morremos então Cristo passa a reinar em nós.
- O obreiro só é útil para Deus, quando ele morre para si.
Jo.12.24- Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto.
- Quando morremos para nós, então daremos frutos para Deus.

AS 7 CARACTERÍSTICAS DO VERDADEIRO OBREIRO CRISTÃO
1ª-ELE NASCEU DE NOVO
Referências: Jo 3.3;Jo 3.7 ;1Jo 5.4;1Jo 5.18; Rm 8.16;;Ef 1.3; Jo 1.12; 2ªCo 5.17.
2ª-A NOVA VIDA SE MANIFESTA
Referências: Mt 1.16;Tg 2.17; 3Jo 11; 2ªTs 3.13;;Tg 4.17;;Mt 25: 34-40.
Tg 1.27; Mc 16.15.
3ª-O RENASCIDO TEM UM ESPÍRITO DE ORAÇÃO
Referências: At 1.4; Ef 6.18; Tg 5.;6;Tg 5.13;Tg 5.15; Lc 18.1
4ª-O RENASCIDO TEM FOME DA PALAVRA DE DEUS
Referências: Sl 42.2; Jo 6.48; Jo 6.57; Jo 5.39; Mc 12.24; 2ªTm 3.16
At 17.11
5ª-O RENASCIDO VENCE AS TENTAÇÕES
1ªCo10.13; Gn 39.12; Jo 16.33
6ª-O RENASCIDO É AMIGO DE DEUS E NÃO DO MUNDO
Tg 4.4;;Hb 12.14;1ªTs 4.7; Sl 37.27
7ª-O RENASCIDO ESPERA COM ALEGRIA PELA VOLTA DO SENHOR JESUS CRISTO
Lc 21.28.

CONCLUSÃO
Ser espiritual é uma necessidade para nós como obreiros da Seara do Mestre.
O homem natural deste mundo está cansado de procurar soluções em outro natural como ele. Eles vão procurar alguém espiritual, diferente, que tem Deus na vida, para ajudá-lo a encontrar Deus. Seja diferente, seja espiritual e glorifique o Nome do Senhor através do seu ministério. Gálatas 5:25.

AVALIAÇÃO PRÁTICA
Formar Grupos de Estudo com no máximo cinco participantes, em separado e responder:
1-O que é ser servo; 2-Qual o ALERTA de DEUS aos Obreiros? 3-Descreva a classificação dos Ministros Bíblicos da Igreja Cristã; 4-Explique os quatro tipos de Temperamentos e quais são os que mais se identificaram com a sua personalidade;
5-Quais as principais tarefas dos Obreiros ANTES, DURANTE e APÓS os Cultos?
6-Quais as promessas de DEUS aos Obreiros fiéis? 7-Cite quais os deveres dos Obreiros quanto à sua vida e conduta espiritual?

BIBLIOGRAFIA
1-Bíblia de Estudo Pentecostal ARC CPAD. 2-.O Novo Comentário da Bíblia Organizado por F. Davidson Editora Vida Nova. 3-.O Novo Dicionário da Bíblia Organizado por J. D. Douglas - Editora Vida Nova. 4-Temperamentos Transformados, Tim LaHaye, 2ª Ed. Editora Mundo Cristão.
Que O Senhor JESUS CRISTO, O Supremo Apóstolo, Bispo e Pastor das nossas almas nos capacite em todos os dias nesta jornada terrena a sermos autênticos servos de Deus, e juntos neste propósito, sirvamos sempre com alegria na Casa de Deus e na Obra do Senhor.
 O Senhor Deus vos abençoe com a unção de sabedoria, fé, amor, paz e comunhão no Espírito Santo. Amém!



O AUTOR
Dr. Josué Campos Macedo é Ministro Evangélico, Apóstolo Presidente da Igreja Comunidade Evangélica Nova Unção, em Nova Friburgo, Ministério Amor, Saúde e Vida.
Foi chamado por Deus para o Ministério da Pregação da Palavra de Deus em 05 de Setembro de 1977. E desde esta data, tem pregado o Evangelho de Cristo no País e no Exterior.
Filho do saudoso Pastor Waldemar Macedo e da Missionária Florita Campos Macedo. Estudou dois anos de Teologia no Instituto Bíblico Israel, no Rio de Janeiro, nos anos de 1978 e 1979.
Foi ordenado em 11/11/1989 pelo Reverendíssimo Pastor Dr. Aunir Pereira Carneiro, e Presbitério, na Igreja Batista Memorial em S. Fidélis, RJ, ao Ministério Pastoral da Pregação da Palavra de Deus.
Recebeu em 02/12/1989, o grau de Bacharel em Teologia, no Seminário Teológico Batista Fluminense, depois de quatros anos letivos de muita dedicação nos estudos, desde 1986.
No ano de 1995 graduou-se em Bacharel em Psicanálise Clínica pela Academia Brasileira de Psicanálise Clínica e também se formou em Psicanalista, também pela Escola de Psicanálise do Rio de Janeiro.
Participou de vários Cursos de Extensão Universitária, tais como Cura de traumas interiores, Biblioterapia, Psicologia Bíblica, Aconselhamento Clínico Pastoral, Filosofia Cristã, Psicologia Bíblica e Psicoterapia Metafísica. É Psicanalista e Terapeuta Profissional registrado, legalmente credenciado.
É Terapeuta Homeopata formado pela Universidade Federal de Viçosa, MG, desde 2013.
No ano de 2008, recebeu o grau de Mestre em Teologia e em 2009, recebeu o grau de Doutor em Teologia na área de concentração em Teologia Sistemática, pela Faculdade Teológica Internacional, onde defendeu a sua Tese de Doutorado, com o tema: “Vida após a vida.”
Em 1980, ingressou na conceituada Academia de Bombeiro Militar D. Pedro II, onde Cursou o CFO, Curso de Formação de Oficiais.
No ano de 1994, quando cursava o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro realizou viagem técnica de estudos, viajando para os E.U.A. Esteve em New York, Miami, Atlanta e Orlando. Ao final desse Curso em seu TCC, foi o autor da Monografia: “A criação da Capelania Militar Evangélica no CBMERJ”.
No ano de 1997, foi Professor Instrutor das Cadeiras: Chefia e Liderança e Psicologia Geral, na Academia de Bombeiro Militar D. Pedro II.
No ano de 2001, quando cursava Curso de Superior de Comando da Escola Superior de Comando do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro realizou viagem técnica de estudos, viajando para os E.U.A. e Austrália. Esteve em Los Angeles e em Sydney. Ao final desse Curso em seu TCC, foi o autor da Monografia: “A criação da Universidade da Defesa Civil no CBMERJ”. Nesse mesmo ano concluiu o MBA de Gestão Estratégica nas Organizações pela UNESA, Universidade Estácio de Sá.
Foi aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro, de 1973 a 1979, onde serviu ao Exército Brasileiro no Curso de Formação de Reservistas em 1977, na Arma de Artilharia.
No ano de 2011, foi para a Reserva Remunerada do Quadro de Oficiais Combatentes, galgando o ultimo Posto na Carreira profissional de Bombeiro Militar, o Posto máximo de Coronel.
Mesmo aposentado, em sua carreira militar, continua seus estudos, pesquisas e atualizações culturais de aprimoramento técnico.
É pesquisador e escritor, conferencista, palestrante, já pregou a Palavra de Deus no Exterior (EUA, Austrália) e a tem ministrado no Brasil.
É o idealizador, apresentador e pregador do Programa “Alimento Espiritual” na Rádio Caledônia FM, 90.1, onde também tem realizado entrevistas sobre assuntos diversos.
É membro do Conselho Internacional de Teólogos e da Ordem de Ministros Evangélicos no Brasil e no Exterior.
Em 27 de Maio de 2012 na Igreja Evangélica Pentecostal Palavra Viva em Visconde do Rio Branco, MG,  e Presbitério, sendo ordenado a Bispo para o exercício do Ministério Episcopal Eclesiástico Nacional e Internacional.
Em 07 de Dezembro de 2013, recebeu a ordenação  para o Ministério Apostólico Cristão, sendo honradamente ordenado a Apóstolo Cristão Evangélico para apascentar, liderar e administrar outros Apóstolos, Bispos, Pastores, Ministérios, Igrejas e organizações eclesiásticas no País e no Exterior, dando-lhes orientação e cobertura espiritual.

O Apóstolo agradece sempre ao Senhor Deus por tantas vitórias alcançadas e pelas que ainda virão, e pelo apoio de sua Família e de sua Igreja. Ao Senhor Deus do Universo, toda a honra, glória e louvor para todo sempre. Amém!
“Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor JESUS CRISTO.” (1 Coríntios 15:57).

Apóstolo Dr. Josué Campos Macedo
Presidente e Fundador do Ministério Mundial e Nacional da Igreja
Comunidade Evangélica Nova Unção em Nova Friburgo, RJ.
www.cenunf.blogspot.com.br

DIRETOR GERAL DE CURSOS ESTUDOS E PESQUISAS DA CENUNF