ESTUDO SOBRE
O DIVÓRCIO, O RECASAMENTO E A BÍBLIA SAGRADA
Neste estudo,
temos como objetivo elucidar e mostrar os textos bíblicos que nos ensinam de
modo correto a termos uma melhor compreensão sobre estes importantes assuntos,
com os quais convivemos na sociedade humana atual.
Vamos abordar e
ter a visão bíblica como um todo em seus sábios ensinos, e não olhando apenas
textos isolados.
1-O TEMPO DE
DURAÇÃO DO CASAMENTO NA BÍBLIA
Deve ser enquanto
o seu cônjuge viver, até que venha a morte física que o separe.
A Bíblia diz em
Romanos 7:2
"Enquanto ele
viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido.”
2-O SENHOR
JESUS CRISTO RECONHECE SOMENTE UMA RAZÃO VÁLIDA PARA O DIVÓRCIO
A prática da infidelidade pelo adultério, envolvendo também a prostituição e toda sorte de relações sexuais ilícitas e pervertidas, contrárias à Palavra de Deus.
A Bíblia diz em
Mateus 5:32 “Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher, a não
ser por causa de infidelidade, a faz adúltera; e quem casar com a repudiada,
comete adultério.”
3-DEUS NÃO
QUER O DIVÓRCIO, NÃO É A SUA VONTADE ORIGINAL
Não agrada a Deus
que as pessoas se divorciem, quando no casal existiu fidelidade.
A Bíblia diz em
Malaquias 2:14-16
“Todavia
perguntais: Por que? Porque o Senhor tem sido testemunha entre ti e a mulher da
tua mocidade, para com a qual procedeste deslealmente sendo ela a tua
companheira e a mulher da tua aliança. E não fez ele somente um, ainda que lhe
sobejava espírito? E por que somente um? Não é que buscava descendência
piedosa? Portanto guardai-vos em vosso espírito, e que ninguém seja infiel para
com a mulher da sua mocidade. Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de
Israel, e aquele que cobre de violência o seu vestido; portanto cuidai de vós
mesmos, diz o Senhor dos exércitos; e não sejais infiéis.”
Por que então, o
Divórcio existe?
A Bíblia nos
responde de modo claro a razão da existência do Divórcio.
"Então chegaram
ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar
sua mulher por qualquer motivo?
Ele, porém,
respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio
macho e fêmea os fez,
E disse: Portanto,
deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?
Assim não são
mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.
Disseram-lhe
eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la?
Disse-lhes ele:
Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas
mulheres; mas ao princípio não foi assim.
(Mateus 19:3-8).
A dureza de
coração, ou a falta do amor ao próximo faz com que haja o Divórcio entre o
homem e a mulher.
4-QUANDO
HOUVER PECADO DO CÔNJUGE DEVE TAMBÉM HAVER PERDÃO, E SE HÁ PERDÃO, HÁ
RESTAURAÇÃO DO CASAMENTO
A Bíblia diz em
Mateus 6:12
"Perdoa as
nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores."
Isto nos mostra
que só seremos perdoados por Deus, se nós perdoarmos também.
E diz ainda mais
as Sagradas Escrituras em Mateus 18: 21,22 e 35
"Então Pedro
se aproximou dele e disse: Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão,
quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?
Respondeu Jesus:
Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Assim vos tratará
meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu
coração."
A acusação do
pecado cometido vem na consciência do pecador por obra do inimigo de Deus, e
traz com ela a culpa. As pessoas são atacadas pelo fardo da acusação e da
culpa, e se sentem indignas de obter o perdão de Deus e da pessoa a qual
ofendeu.
Mas nem tudo está
perdido quando há um sincero arrependimento, isto é, a metanóia, a mudança de
modo de pensar pecaminoso, a mudança de rumo na vida, e quando pede a ajuda de
Deus, e submete a sua vontade à vontade do Deus que é Justo, o nosso Juiz e
também, neste tempo presente da Sua graça, o nosso Advogado.
A Bíblia nos
afirma:
"Meus
filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar,
temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E Ele é a propiciação
pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o
mundo."(1 João 2:1,2).
5-SE UM DOS
ESPOSOS SE DIVORCIAR POR OUTRA RAZÃO ALÉM DE ADULTÉRIO, DEVE PERMANECER
SOLTEIRO
A Bíblia nos afirma: "Mando, não eu mas
o Senhor, que a mulher não se aparte do marido; se, porém, se apartar, que
fique sem casar, ou se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a
mulher.” (1Coríntios 7:10)
6-QUEM ESTÁ
CASADO COM DESCRENTE DEVE PERMANECER CASADO
O fato de estar
casado com uma pessoa que não crê em Deus não é razão suficiente para se
divorciar. A Bíblia diz em 1 Coríntios 7:12-14:
“Mas aos outros
digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher incrédula, e ela consente em
habitar com ele, não se separe dela.
E se alguma
mulher tem marido incrédulo, e ele consente em habitar com ela, não se separe
dele. Porque o marido incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher incrédula
é santificada pelo marido crente; de outro modo, os vossos filhos seriam
imundos; mas agora são santos.”
7-O PERDÃO
DE DEUS SÓ PODE HAVER SE HOUVER VERDADEIRO ARREPENDIMENTO
Seja qual foi o
motivo do divórcio, devemos nos lembrar que Deus odeia o pecado e não o
pecador.
A questão do
Divórcio e Novo Casamento está explícita em Mateus 5:32: 19:6.9.
Há somente uma
razão bíblica para o divórcio, que é a imoralidade ou o adultério.
O casamento é
para toda a vida. É o plano original de Deus. É uma união completa (Gênesis
2:24). Foi confirmado pelo Senhor Jesus Cristo e é indissolúvel (Mateus 19:6),
conforme a vontade original do SENHOR Deus.
O divórcio foi
instituído para proteger a mulher a qual era a repudiada, e não o homem, pois
naquela época a sociedade era patriarcal (Deuteronômio 24:1-4; Malaquias
19:3-9).
Em tempos muito
antigos, e até hoje em países islamistas o adultério era e ainda é punido com a
morte (Levítico 20:10).
A quebra de votos
matrimoniais pode ser por outras causas, além de adultério, como por exemplo:
uso de violência, bebidas alcoólicas, etc. Sendo impossível conviver com o
cônjuge, e quando a parte chamada “inocente” realmente assim o for, não há
nenhuma orientação bíblica que proíba a separação. Falta de amor no lar quebra
o princípio da unidade que deve existir entre o casal (Efésios 5:22-31).
Nestes casos, se
houver a separação, não existe autorização bíblica para a parte “inocente”
contrair novas núpcias.
O Senhor Jesus
Cristo foi bem claro: novo casamento, somente em caso de adultério, e a palavra
grega “PORNEIA” aqui e em qualquer parte do Novo Testamento se refere direta e
exclusivamente a relações sexuais ilícitas.
Em situações onde
outras possíveis causas provoquem a separação (incompatibilidade de gênio, por
exemplo), não existe autorização bíblica para novo casamento; reconciliação é o
caminho a seguir, pois o amor jamais acaba (1 Coríntios13).
8-HÁ PERDÃO
DE DEUS PARA TODO O TIPO DE PECADO DESDE QUE HAJA O ARREPENDIMENTO SINCERO
O perdão anula a
condenação. Não há como apresentar argumento contrário sobre essa máxima, e,
contrariar isso é ensinar contra a verdade da Palavra do nosso Deus. Todo
aquele que se arrepende é perdoado. Adultério é pecado passível de perdão.
O apóstolo Paulo
em 1 Coríntios 6: 9-11, diz:
"Não sabeis
que os injustos não hão de herdar o reino de Deus?
Não erreis: nem
os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os
sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os
maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.
E é o que alguns
têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis
sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus. "
O único pecado
que não há perdão é a blasfêmia contra o Espírito Santo, ou seja, ser contra o
agir do Espírito de Deus na sua vida para que não se quebrante e tenha
arrependimento sincero.
“Na verdade eu
vos digo: tudo será perdoado aos filhos dos homens, os pecados e todas as
blasfêmias que tiverem proferido. Aquele, porém, que blasfemar contra o
Espírito Santo, jamais será perdoado: é culpado de pecado eterno. Isso porque
eles diziam: Ele está possuído por um espírito impuro”. (Marcos 3: 28-30).
“Se alguém vir
pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles
que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore”.
(1 João 5:16)
O “pecado para a
morte” é proposital, deliberado, contínuo e que não expressa arrependimento.
Deus, em Sua graça, permite que Seus filhos pequem sem puni-los imediatamente.
No entanto, chega
um ponto que Deus não mais vai permitir que um Cristão continue em pecado sem
se arrepender. Quando se chega a esse ponto, Deus às vezes decide punir o
Cristão, até mesmo ao ponto de tirar sua vida.
9-A SALVAÇÃO
DO CASAMENTO VEM SOMENTE PELA GRAÇA DE DEUS
"Como
escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual,
começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a
ouviram; testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias
maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?"
(Hebreus 2:3-4).
A graça de Deus
ajuda ao casal a permanecer casado, mesmo passando por problemas de desajustes.
Em um casamento,
quando ocorre um desajuste conjugal, a responsabilidade espiritual e social
pelo problema é de ambos os cônjuges, mesmo que aparentemente a situação aponte
para um único responsável.
Isso porque
ocorre o que pode ser chamado de acordo inconsciente entre os dois no
casamento, isto é, um problema que aparentemente é de apenas um dos cônjuges,
é, em geral, compartilhado ou até mesmo aceito pelo outro.
Assim, uma pessoa
ao se casar ou manter-se casada o faz pelas virtudes do parceiro ou da própria
união. Porém, com as virtudes, aparecem as diferenças e até mesmo os problemas.
Questões
espirituais e socioculturais também são muito importantes na manutenção de
casamentos muito desajustados, principalmente em culturas e classes sociais em
que a mulher (ou o homem) tem uma educação firmada em relação ao casamento,
mesmo tendo uma vida pessoal própria, independente, mesmo profissionalmente, o
casamento e a maternidade são vistos como meio de vida, muitas vezes por
necessidade e como opção.
Além disso,
muitos casamentos mantêm-se pela extrema dependência afetiva dos cônjuges um do
outro, que faz com que desajustes intensos no casamento sejam tolerados, de
modo que a tristeza pela perda do casamento seja intensa ou até insuportável,
não permitindo uma separação mesmo que os problemas conjugais sejam vários.
10-A
EXISTÊNCIA DO ADULTÉRIO NÃO FÍSICO NO CORAÇÃO HUMANO ATRAVÉS DOS OLHOS DA MALDADE E DA COBIÇA
Conforme Mateus
5: 27 e 28, que diz:
"Ouvistes
que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.
Eu, porém, vos
digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração
cometeu adultério com ela. "
Mesmo sem cometer
a prática da conjunção carnal, só o fato do homem ou da mulher olharem com cobiça
e luxúria em seus corações já cometeram o adultério. Observando a profundidade
deste ensino, pelo nosso olhar as coisas do mundo, filmes, novelas, internet,
revistas, etc, somos levados pela cobiça da carne a também cometermos o pecado
do adultério.
A Bíblia nos
declara:
"Adúlteros e
adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?
Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de
Deus." (Tiago 4:4).
Mas se você
errou, arrependa-se agora. Deus lhe ama tanto que está de braços abertos
esperando você para lhe conceder o perdão.
O pecado se
manifesta dentro do coração humano, pois a Bíblia nos afirma:
"Porque do
coração é que procedem os maus intentos, homicídios, adultérios, imoralidades,
roubos, falsos testemunhos, calúnias, blasfêmias."
(Mateus 15:19).
11-A
IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DO PERDÃO
O Perdão é
absolvição, remissão da pena. Todo ser humano carece do perdão divino, pois
todos pecamos e destituídos estamos da glória de Deus (Romanos 3:23).
“…pois todos
pecaram e carecem da glória de Deus.” (Romanos 3:23)
Mas Deus está
esperando e está pronto a perdoar a qualquer que peça perdão. A Bíblia diz em
Salmos 86:5 “Porque tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em
benignidade para com todos os que te invocam.”
Em que se baseou
Davi a sua esperança de perdão? A Bíblia diz em Salmos 51:1 “Compadece-te de
mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo
a multidão das tuas misericórdias”.
Quão grande é a
misericórdia de Deus?
A Bíblia diz em
Salmos 103:11-12 “Pois quanto o céu está elevado acima da terra, assim é grande
a sua benignidade para com os que o temem. Quanto o oriente está longe do
ocidente, tanto tem ele afastado de nós as nossas transgressões.”
Que promete Deus
aos que confessam os seus pecados?
A Bíblia diz em 1
João 1:9 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos
perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”
E é totalmente
apropriado que Deus nos perdoe os pecados porque o Senhor Jesus Cristo morreu
para redimir os nossos pecados.
Posso ser
perdoado se estou ofendido com alguém?
A Bíblia diz em
Mateus 6:14-15 “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso
Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens,
tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas.”
Os que são
perdoados perdoam a outros.
A Bíblia diz em
Efésios 4:32 “Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”
O perdão genuíno
não se lembra das ofensas. A Bíblia diz em Mateus 18:21-22:
“Então Pedro, aproximando-se dele, lhe
perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de
perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até
setenta vezes sete.”
Quando recebemos
o perdão não devemos continuar nos sentindo culpados.
A Bíblia diz em
Salmos 32:5
“Confessei-te o
meu pecado, e a minha iniquidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor
as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado.”
Através do
perdão, o Senhor Jesus Cristo provê salvação completa da penalidade do pecado.
Dizem as
Escrituras:
“E a vós, quando
estáveis mortos nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos
vivificou juntamente com ele, perdoando-nos todos os delitos; e havendo riscado
o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era
contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz”.(Colossenses 2:13-14).
Se você está
precisando perdão, que deve fazer?
Primeiro,
reconhecer o seu pecado.
“Lava-me completamente da minha iniquidade, e
purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu
pecado está sempre diante de mim.”Salmos 51:2-4.
Segundo, pedir
que o seu pecado seja perdoado. Deus diz que pode começar uma vida nova.
“Purifica-me com
hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. Faze-me
ouvir júbilo e alegria, para que se regozijem os ossos que esmagaste. Esconde o
teu rosto dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniquidades. Cria em mim, ó
Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável. Não me lances fora
da tua presença, e não retire de mim o teu santo Espírito. Restitui-me a
alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.” (Salmos
51:7-12).
Terceiro,
acreditar que Deus lhe perdoou e parar de se sentir culpado.
“Bem-aventurado
aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o
homem a quem o Senhor não atribui a iniquidade, e em cujo espírito não há dolo.
Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos pelo meu bramido durante
o dia todo. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se
tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado, e a minha iniquidade
não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu
perdoaste a culpa do meu pecado. Pelo que todo aquele é piedoso ore a ti, a
tempo de te poder achar; no trasbordar de muitas águas, estas e ele não
chegarão.” (Salmos 32:1-6).
Vá a Deus do
jeito que está; Ele está desejoso em dar-lhe o perdão e proporcionar muita paz
em seu coração.
A recomendação de
Deus é: "E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques
mais." (João 8:11).
12-A
NECESSIDADE DE PERSEVERAR NO CASAMENTO E AS TERRÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DO DIVÓRCIO
Lute pelo seu
casamento, perdoe sempre e mantenha-se casado. A Bíblia nos ensina que o amor
de Deus em nós trás a restauração em tudo. Mesmo passando por inúmeros
sofrimentos, decepções, dores e conflitos, é necessário perseverarmos na fé,
pois só assim, teremos a nossa vitória, com a operação sobrenatural do milagre
de Deus.
"O ódio
provoca contendas, mas o amor cobre todas as transgressões."
(Provérbios
10:12).
O Divórcio terá
consequências sérias em cinco áreas específicas da sua vida: a área espiritual,
a econômica e financeira, a área social, a do seu relacionamento com as pessoas
e saúde física, a da criação e educação dos seus filhos e da área psicológica.
Haverá um impacto
psicológico em você e em seus filhos. Mas acima de tudo o impacto na sua vida
espiritual com a dos seus filhos.
Quem já foi
divorciado, ou recasado, já passou por esses dissabores, e agora trazem em suas
histórias de vida, as consequências dos seus pecados.
A Bíblia nos
ensina:
"Antes de
tudo, exercei profundo amor fraternal uns para com os outros, porquanto o amor
cobre uma multidão de pecados." (1Pedro 4:8).
Por isso, quando
o Espírito Santo afirma em 1 João 1:9 que ao confessarmos nossos erros somos
purificados “de toda a injustiça”, quer nos ensinar que Deus nos dá o perdão
para todo tipo de pecado!
Se você já está
recasado, e não houve como voltar ao seu cônjuge, por razões que não foram
causadas por você mesmo, para a reconstrução do seu casamento, peça perdão a
Deus, agora assuma definitivamente esta sua realidade civil, com sua nova
família, no atual contexto de sua vida. Viva dignamente, de cabeça erguida,
pois, “as coisas antigas já passaram” (2 Coríntios 5:17) porque o Senhor Jesus
Cristo só dá esse direito a qualquer pessoa que se arrepende com sinceridade e tem
fé nEle (1 João 2:1).
Volte para os
braços do Pai. Ele nunca o abandonou e, por isso, fez com que escrevesse para
que tivesse a certeza do amor dEle por você e soubesse que Ele o espera com
saudades de Pai e com o amor de mãe: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do
filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas
ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de
ti.” (Isaías 49:15).
Sinta-se perdoado
pelo sacrifício que o Senhor Jesus Cristo fez por você e venha a Ele do jeito
que está, pois o Senhor mesmo disse: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a
mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” (João 6:37).
Não deixe a sua
consciência pecaminosa o machucar. Confronte-a com 1João 3:19, 20 e creia mais
na Bíblia que garante o seu perdão do que em seus próprios sentimentos.
“E nisto
conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranquilizaremos o
nosso coração; pois,se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do
que o nosso coração e conhece todas as coisas.”
Agora o seu
testemunho de uma nova vida com Deus é o que vai falar mais alto, pois as suas
obras vão revelar o seu caráter e a sua fé.
Com Deus há
verdadeiro perdão para aquele que crê no Senhor Jesus Cristo.
A Bíblia nos
afirma: “Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,”
Apocalipse 1:5.
No Senhor Jesus
Cristo há plena justificação. A justificação significa que O SENHOR nos torna
novamente inculpáveis, pois Ele vive e ressuscitou dos mortos. A Bíblia nos
declara:
“Seja–vos notório varões irmãos, que por este
se vos anuncia a remissão dos pecados... E de tudo o que, pela lei de Moisés,
não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê,” Atos
13: 38-39.
Creia somente no
SENHOR que levou todos os nossos pecados em seu corpo e morreu na cruz
porque Ele nos amou primeiro.
"Levando Ele
mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os
pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes
sarados."1 Pedro 2:24.
O que já se
passou, ficou para trás. O que é necessário fazer é não repetir os mesmos erros
do passado, e assumir de verdade um compromisso com Deus e com o seu novo
relacionamento, que só poderá existir, pelo verdadeiro arrependimento e pela graça
do perdão de Deus.
Os homens
perdidos se comportam da maneira dissoluta que eles fazem porque são
"filhos da desobediência." Algumas almas perdidas podem apontar o
dedo acusatório para o povo de Deus em uma tentativa de desculpar-se ou de
defender o próprio mau comportamento deles.
No entanto, o
perdido desobedecerá e se rebelará contra Deus não importa o que o povo de Deus
faça.
A pessoa perdida
preferiria muito mais não conhecer o que Deus diz, porque "Ora, o homem
natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem
loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem
espiritualmente." (1Coríntios 2:14).
A Confissão de
Westminster de 1646, Matthew Henry (1662-1714), Matthew Poole (1700's) e
incontáveis outros piedosos expositores dos últimos 300 anos, todos têm entendido
a frase do Senhoe Jesus Cristo em Mateus 19:9 como um fundamento para um
divórcio justo. Matthew Henry e Matthew Poole também criam que 1 Corintios 7:15
concedia outra causa justa.
"Nenhum
divórcio, jamais" não é a posição histórica.
É impróprio
alegar que a exceção dada pelo SENHOR em Mateus 19:9: "qualquer que
repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação", é "um novo
ensinamento", a acusação é que isto é recente adulteração feito pelo HOMEM
à Bíblia, é responsável pela a maré de divórcios em nossos dias. Provavelmente,
o surto de divórcios em nossa cultura resulta das revoluções das drogas, do
sexo, e da pornografia dos anos 60 e 70.
Acautelai-vos
contra o tentação de estabelecer padrões como uma reação contra o mundo. Nós
temos que fundamentar a nossa posição na Palavra de Deus, não importa onde
esteja a posição do mundo, para que nós não entremos em um pantanal
interpretativo que consistirá em interpretarmos as Escrituras à luz do
comportamento dos perdidos.
13-O VIVER
EM AMOR A DEUS E AO PRÓXIMO
Assim, temos o
verdadeiro teste da prática do nosso cristianismo, se temos vivido e praticamos
diariamente o amor a Deus e ao nosso próximo. Quem ama não acusa, não aponta
com os dedos as falhas cometidas pelos outros, não fala mal do próximo, não
humilha, não julga, nem fica remoendo os erros do passado do próximo. Quem ama
tem compaixão, e sente a dor do próximo, pois se coloca no lugar daquele que
está em sofrimento, precisando de uma ajuda urgente. Só poderemos ser
reconhecidos como verdadeiros discípulos do SENHOR se praticarmos o amor.
O AMOR, não é
apenas um sentimento, mas uma ação, uma prática, uma decisão que cada um de nós
deve tomar para a prática diária.
Assim nos diz O
SENHOR:
"Um novo
mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que
também vós uns aos outros vos ameis.
Nisto todos
conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." (João
13:34,35).
Tem sido bem dito
que um verdadeiro teste de nossa salvação é como nós respondemos àqueles que
discordam de nós.O SENHOR Deus através do Apóstolo Pedro nos afirma:
Estejam “sempre
preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há
em vós”(1 Pedro 3:15).
Esta é uma ordem
expressa de Deus através do Apóstolo Pedro para os cristãos da Ásia do primeiro
século, mas também para nós, nos dias de hoje. Será que para isso é necessário
muito conhecimento e disposição para discutir com qualquer pessoa sobre
qualquer assunto relacionado com a fé? Observe que Tiago desestimula a ambição
ardente de sermos mestres (Tiago 3:1). Examinemos o contexto deste mandamento
para vermos que podemos obedecê-lo.
A ordem para
estarmos prontos para responder acha-se numa carta escrita a cristãos
diferentes do que tinham sido no passado e diferentes dos que os cercavam. Os
seus antigos e atuais amigos estranhavam que eles não participassem com eles do
pecado (1 Pedro 4:4). Eram desprezados (1 Pedro 3:16), rejeitados (1 Pedro
4:14) e acusados de fazer o mal (1 Pedro 2:12). Esse é o plano de Deus para os
que lhe pertencem, para manifestar as excelências dele nas trevas do mundo (1
Pedro 2:9).
Hoje nada é
diferente. O tipo de pergunta que geralmente surge é: “Por que você não quer
sair com a gente como antes?”, “Você não diz mais palavrão?”, “Você ficou
religioso ou qualquer coisa assim?”. Essas não são as perguntas teológicas
complexas que imaginaríamos lendo 1 Pedro 3:15 fora de contexto.
“Estar preparado”
implica prever as perguntas e estar afiado para responder.
Sabemos
que a vida de casado não é somente felicidade. Não existe um casamento
plenamente feliz e perfeito. A Palavra de Deus nos afirma que neste mundo
teremos aflições (João 16:33), e os que quiseram viver fielmente no Evangelho de
Cristo, padecerão, ou sofrerão perseguições ( 2Timóteo 3:12).
O
casamento envolve o relacionamento social, emocional, espiritual, físico e
material entre duas pessoas completamente diferentes. São duas pessoas
diferentes que decidem se tornar uma.
Obviamente,
as partes tem que ceder por amor a outra. De qualquer forma, quando existe
traição apresenta-se o sofrimento, quando existe desprezo está presente o
sofrimento, quando impera o desrespeito, são abertas as portas para o
sofrimento, quando há separação impera o sofrimento.
Neste
caso, destruição da família. As maiores vítimas são os filhos. O principal alvo
nos dias de hoje do opositor (demônio) é destruição da família.
Homem
seja (homem) assuma sua cruz, Mulher seja (mulher) assuma sua cruz. A cruz
representa renúncia, dor, sofrimento e morte.
Se
estão com problemas, é preciso nascer de novo em Cristo. O certo é que uma vez
casados, é melhor permanecer casados.Caso contrário conviverão o resto da vida
no sofrimento para tristeza do Senhor Jesus e alegria do inimigo que já foi
derrotado, mas que tenta nos derrotar diariamente.
Entendo que Jesus
adverte que o divórcio só é permitido se houver imoralidade sexual de um dos
cônjuges mais não nos dá o direito de nos casarmos novamente só por este
motivo, e não pelo verdadeiro amor a Deus e à vida em comunhão com Deus (se
assim for, os que se casarem para retribuir o pecado no seu cônjuge serão também
adúlteros).
Se houver divórcio
por esse motivo, que fiquem só ambos os cônjuges (entendam que o ficar só é
amor e graça de Deus). Estamos sim no tempo da graça, graça para recebermos
perdão e para também perdoarmos. Casamento é algo tão sobrenatural, ligação de
almas que só é desfeita com a morte de um dos cônjuges.
A Bíblia é bem clara
que o homem está ligado à sua mulher enquanto ela viver, e assim, ela ao seu marido.
Ninguém está livre para se casar, se o seu cônjuge está vivo.
O casamento e indissolúvel,
só a morte separa os cristãos. Que confusão seria se o homem pudesse se casar
pela segunda vez, então e poderia se casar novamente várias vezes se assim o
quisesse.
Biblicamente
Falando: Em Mateus 5:31,32, o Senhor Jesus disse quem se divorciar de sua esposa e casar
com outra a não ser por motivo de adultério comete adultério.
A pessoa só pode se
casar novamente se for verdadeiramente traída ou se o seu cônjuge morrer.
Se o casamento por
algum outro motivo acabou vindo o divórcio, e um novo casamento aconteceu, a
pessoa cometeu adultério (não viver em adultério), se verdadeiramente se
arrependeu do pecado que já cometeu.
É necessário
reconhecer que só existe perdão no Senhor Jesus Cristo, e precisamos deixar o
pecado.
Deus se preocupa
conosco mesmo antes do divórcio acontecer, e depois que já aconteceu o pecado,
Deus somente nos perdoará através do sincero arrependimento e pedido de perdão
ao Senhor, e o começo de uma nova vida no Senhor Jesus Cristo como uma nova
pessoa.
Deus conhece nossos
corações, e quem nunca pecou que atire a primeira pedra, a mulher pecadora foi
perdoada pelo Senhor e alcançou a graça de Deus.
Agora escrevo algo
para nos fazer pensar. Muitos defendem a ideia de que a pessoa não poderá se
casar novamente se o primeiro cônjuge ainda estiver vivo, pois estaria
cometendo adultério continuado com o segundo, e portanto pecando e vivendo na
prática do pecado do adultério contínuo.
Pare e reflita: há
perdão para quem assassina alguém?
Certamente, a
maioria dirá que sim. Aí, há uma questão muito séria e interessante para os que
são inflexíveis com relação a esse assunto, isso por não terem vivido situações
como viveram os que hoje estão com um segundo casamento.
A pergunta é: Se a
pessoa matar ou mandar matar o primeiro cônjuge? Seria válido este ato para
assim ficar viúvo (a)?
Haveria perdão de
Deus para uma pessoa que é assina?
Cometendo somente um
assassinato, ou seja, não vivendo na prática dele, receberia o perdão?
Estando o primeiro
cônjuge morto, a pessoa não estaria mais em pecado contínuo de adultério.
Não seria esta uma
solução? Claro que não pois isso não seria legal também.
Portanto, não se
deve julgar ninguém pois somos falhos pecadores, e todos carecemos do perdão e
da graça de Deus, mas lembremo-nos que cada um dará conta de si mesmo a Deus.
A Palavra de Deus
nos declara:
"Venerado seja
entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à
prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará." (Hebreus 13:4).
O juízo correto e
verdadeiro não compete a nós mas sim ao supremo e justo Juiz dos vivos e dos
mortos, que o é o Rei da Glória, o Senhor Jesus Cristo.
A Bíblia nos afirma,
através do testemunho do Apóstolo Pedro:
"E foi Ele mesmo
que nos mandou pregar a todas as pessoas e testemunhar que foi a Ele que Deus
constituiu Juiz dos vivos e dos mortos." (Atos 10:42).
A Bíblia nos declara
em Apocalipse 20:11,12, que o Senhor Jesus Cristo está assentado no trono da
Sua Glória.
Todos diante desse
trono encararão Deus (v. 12). A Sua presença é terrível (v. 11, “de cuja
presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.”). O Substituto
e Salvador dos pecadores arrependidos (1Pe. 3.18; 2Co. 5.21); O Evangelho
pregado pelos apóstolos (1Co. 15.1-8; At. 26.20); O Fundador e Cabeça das Suas
igrejas (Mt. 16.18; Ef. 5.23) e O Exaltado com todo poder que as comissionou a
pregá-Lo à toda criatura (Mt. 28.20; Fp. 2.8-10) é Quem está neste trono. Ele
será manifestado como Juiz. O Salvador dos arrependidos e o Advogado dos salvos
é grande em misericórdia (At. 16.31; 1Jo. 2.1). Porém, como Juiz Ele será
terrível. Da Sua presença foge a terra e o céu (Ap. 20.11). O Senhor Jesus será
terrível no Seu poder e na Sua majestade como Juiz.
O Senhor Jesus tem o
pleno direito de ser o Juiz neste trono.
Essa qualificação de
juiz o Pai Lhe deu: Jo. 5.22-23, 27, “E também o Pai a ninguém julga, mas deu
ao Filho todo o juízo; Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem
não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou. 27 E deu-lhe o poder de
exercer o juízo, porque é o Filho do homem.”; At. 10.42, “... testificar que
ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos.”; 17.31; Rm.
2.16, “No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus
Cristo, segundo o meu evangelho.”
Ao Senhor Jesus Cristo
foi dado todo o poder no céu e na terra e foi exaltado soberanamente com um
nome sobre todo o nome. Portanto senão por direito de Criador ou Salvador, o
Senhor Jesus Cristo tem o direito de ser o Juiz neste julgamento final por
autoridade do Seu Pai (Mt. 28.18; Fp. 2.9). Nunca pense que possa evitar a Quem
Deus Pai estabeleceu como Juiz no julgamento final a não ser que esteja
confiando na obra de Cristo Jesus na cruz.
O Senhor Jesus tem o
direito de ser o Juiz neste trono. Pela sua vida como homem o Senhor Jesus
venceu todo e qualquer pecado (Hb 9.14, “Quanto mais o sangue de Cristo, que
pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as
vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?”; 1Pe. 1.19,
“Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e
incontaminado”) Pela Sua morte Jesus aniquilou “o que tinha o império da morte,
isto é o diabo” (Hb. 2.14-18).
Pela Sua ressurreição
o Senhor Jesus Cristo nos justificou, nos tornando inculpáveis (Romanos 4:25).
Houve necessidade da
ressurreição de Cristo, para a aquisição de nossa justificação.
O apóstolo faz a ênfase do argumento em favor da nossa justificação, na ressurreição do Senhor, porque ao se referir à sua morte como a primeira grande causa, ele aponta para esta segunda, como que afirmando a sua importância, por dizer: “ou, antes, quem ressuscitou”, como se tivesse reconhecido que o argumento da ressurreição poderia até mesmo ser colocado antes do relativo à morte, como prova da nossa justificação, porque aqui, o que ele quer demonstrar, é que não há qualquer base legal para sermos condenados à morte eterna por Deus, e a prova disso está marcada de forma bastante evidente na ressurreição do Senhor Jesus.
O apóstolo faz a ênfase do argumento em favor da nossa justificação, na ressurreição do Senhor, porque ao se referir à sua morte como a primeira grande causa, ele aponta para esta segunda, como que afirmando a sua importância, por dizer: “ou, antes, quem ressuscitou”, como se tivesse reconhecido que o argumento da ressurreição poderia até mesmo ser colocado antes do relativo à morte, como prova da nossa justificação, porque aqui, o que ele quer demonstrar, é que não há qualquer base legal para sermos condenados à morte eterna por Deus, e a prova disso está marcada de forma bastante evidente na ressurreição do Senhor Jesus.
Alguém indaga: Por
que vocês foram justificados? Por causa da morte de Cristo, respondemos. Então
vem a réplica: “Mas quem garante que a morte de Jesus foi eficaz para que vocês
fossem justificados?”, e a nossa resposta será: “Porque isto foi comprovado na
sua ressurreição, que é a prova patente que ele foi aceito e justificado pelo
Pai, morrendo em nosso lugar, carregando os nossos pecados sobre o seu corpo, 1Pe
2.24. Sua ressurreição comprova então que a justiça de Deus está plenamente
satisfeita pela morte do Senhor Jesus Cristo. Sua ressurreição pode nos dar
plena certeza disso.
Em segundo lugar,
ela teve e tem uma influência em nossa própria justificação, sim, e uma
influência tão grande como a sua morte teve. Em ambos os aspectos, não podemos
ser condenados, porque Cristo ressuscitou.
Ele ressurgiu dos
mortos, e nós também juntamente com ele. Podemos ser justificados e vivificados
porque ele vive. Nós vivemos porque ele permanece vivo, e vivo para sempre.
Como ele próprio
afirmou: “porque eu vivo, vós também vivereis”, Jo 14.19.
E temos a certeza de
que podemos viver nele, porque ele pagou completamente toda a nossa dívida de
pecados, e Deus está satisfeito com a oferta da Sua vida em sacrifício vicário,
ou seja, em nosso lugar.
Se o Senhor tivesse
pago a nossa dívida em sua morte, mas caso não revivesse em glória, em sua
ressurreição, não poderíamos receber da sua vida, pela qual somos salvos e
vivificados. Ele é o pão vivo que desceu do céu e alimenta o nosso espírito.
Vivemos pela sua vida, e assim deveria ser, porque foi isto que foi pactuado
entre ele e o Pai, antes mesmo que viesse ao mundo para efetuar a nossa
redenção.
Após discorrer sobre
a ressurreição em todo o 15º capítulo de 1 Coríntios, o apóstolo Paulo fecha o
capítulo com um hino de triunfo sobre o pecado e a morte:
“Onde está, ó morte,
a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão. O aguilhão da morte é o
pecado, e a força do pecado é a lei. "Graças a Deus, que nos dá a vitória
por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1Corintios 15:55-57)
A nossa ressurreição
não será para a segunda morte, conforme sucederá aos ímpios, mas para a vida, e
isto comprova que temos participado da ressurreição de Cristo, porque fomos
justificados por Deus juntamente com ele, em sua morte e ressurreição.
Assim, afirma o
apóstolo:
“O qual foi entregue
por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa
justificação.” (Rom 4:25).
Nesta passagem se
afirma expressamente que Jesus ressuscitou por causa da nossa justificação. Não
que o termos sido justificados tenha sido a causa da sua ressurreição, mas o
oposto disto, ou seja, somos justificados por causa da sua ressurreição.
Então a ressurreição
de Cristo não foi apenas uma evidência, um meio de prova da nossa justificação,
mas algo que teve uma influência causal na própria justificação.
Isto pode ser visto
em 1Coríntios 15.17, onde o apóstolo argumenta nos seguintes termos: “se Cristo
não ressuscitou, permaneceis ainda nos vossos pecados e a sua fé é em vão”, ou
seja, embora você possa ter a certeza de que a fé opera em você sobre o mérito
da morte de Cristo, no entanto, seria em vão, se Cristo não ressuscitasse,
pois, neste caso, a sua justificação seria nula; e assim estariam ainda em seus
pecados.
Ninguém deve duvidar
quanto à verdade de que a morte de Cristo pagou a nossa dívida de pecados, mas
ainda assim, dependíamos também da quitação dessa divida, e isto seria feito
pela sua ressurreição. A conta deveria ser rasgada e devidamente quitada no
céu, de modo que nós, devedores que éramos da justiça divina, pudéssemos ser
liberados da nossa condição de devedores.
Em sua morte o
Senhor Jesus é o nosso Sacrifício, e em sua ressurreição e ascensão ao céu, Ele
é o nosso Sacerdote e Advogado. Ambas funções são necessárias para a nossa
redenção, e por isso elas se encontravam prefiguradas na Lei, onde nenhum
sacrifício teria valor caso não fosse apresentado na presença do sumo sacerdote
de Israel, e também no tabernáculo, e quanto ao sacrifício que era oferecido pelo
pecado de toda a nação no dia da Expiação, o sangue teria que ser apresentado
no Santo dos Santos, e deveria ser aspergido sobre o propiciatório da arca da
aliança, que representava a presença de Deus. Assim, também nosso Senhor se
apresentou como nosso Sumo Sacerdote no céu para apresentar o sangue do seu
sacrifício na presença do Pai no Santo dos Santos celestial. Isto é devidamente
explicado na epístola aos Hebreus.
Nenhum de nós
poderia ter a plena justificação que nos dá o direito de acessarmos diretamente
ao Pai, caso não tivéssemos a nosso Senhor Jesus Cristo intercedendo por nós, à
sua direita, como nosso Sumo Sacerdote. Por isso importava que ele
ressuscitasse dentre os mortos para realizar a sua função sacerdotal em nosso
favor, de modo que sejamos aceitos por Deus Pai.
O Pai designou antes
mesmo dos tempos eternos, Tito 1.1-3, o Filho para realizar estes ofícios para
o nosso benefício e para a Sua glória.
Como o ato da
justificação é um ato jurídico, no qual somos os beneficiados, em razão do pagamento
da fiança da nossa libertação que foi pago por nosso Fiador, e por todas os
atos atributivos e imputativos para sermos considerados sem culpa e justos
diante de Deus, e então poder desfrutar de tudo isto porque Jesus não apenas
pagou o preço exigido em sua morte, como também, ressurgiu dos mortos para a
realização de todo este aparato jurídico, necessário à nossa libertação e
defesa contra nossos acusadores, agindo como nosso Advogado no céu, para
garantir a nossa justificação. O apóstolo João, por isso, em sua primeira
epístola ao falar de Jesus como nosso Advogado,1Jo 2.1, ele diz que ele é fiel
e justo para nos “purificar de toda injustiça”, como se referindo de um modo
peculiar ao ato da justificação, caso confessemos os nossos pecados, 1João 1.9.
Como isto poderia
ter sido feito senão pela sua ressurreição? Daí ser afirmado na Palavra que ele
ressuscitou por causa da nossa justificação, ou seja, para ativá-la, para
administrá-la, para não somente nos atribuir a sua própria justiça, como também
para implantá-la progressivamente ao nosso caráter, por nos fazer participantes
de sua própria vida e virtudes. Daí a grande certeza do apóstolo ao indagar:
Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Quem os condenará? E então
apresenta o argumento final: eles estão justificados e é Deus quem os justifica
desta forma jurídica incontestável, quer perante toda a Terra, quer perante o
céu, ou até mesmo perante o próprio inferno.
O plano de
justificação dos pecadores é perfeito e completamente seguro, de forma que
também é segura a salvação daqueles que são justificados por meio da fé em
Cristo.
Não há neste plano
divino qualquer brecha que possa dar ocasião a uma apelação ou ação por parte
de tudo e todos que tentem anular o direito que Cristo conquistou para os
justificados, de modo que eles podem repousar seguros que este direito nunca
poderá lhes ser negado ou retirado, ainda que parcialmente.
“por isso mesmo, Jesus se tem tornado fiador de superior aliança.” (Heb 7.22).
“por isso mesmo, Jesus se tem tornado fiador de superior aliança.” (Heb 7.22).
Tão perfeito é o ato
da nossa justificação, que se diz que nosso Senhor aparecerá uma segunda vez em
sua volta, sem pecado, Heb 9.28, ou seja, a justificação garantirá a nossa
perfeição espiritual por ocasião de sua volta, de tal forma, que não haverá
nenhuma necessidade que ele carregue de novo os nossos pecados sobre si, como
fizera em seu primeiro advento, para que pudéssemos receber esta justificação.
Assim, aparecerá sem pecado, não que tivesse pecado antes, ou que estivesse com
algum pecado no céu, mas sem a necessidade referida de fazer expiação pelo
pecado em nosso lugar, uma segunda vez. Daí se dizer também, que tendo ele
“ressuscitado dentre os mortos, já não morre mais”, Rom 6.9, ou seja, pela
perfeita justificação que ele operou em nosso favor, jamais haverá necessidade
de qualquer outra expiação que demandasse que ele morresse de novo pelos
pecadores. E também se diz, que com uma única oferta aperfeiçoou para sempre
quantos estão sendo santificados, Heb 10.14.
Agora, todo este
argumento da Palavra de Deus em favor da ressurreição de nosso Senhor como
prova e causa da nossa justificação, encoraja e aumenta a nossa fé nele.
Aumenta também a nossa gratidão e amor. Porque ainda que não cheguemos a ter um
conhecimento pleno da real profundidade deste maravilhoso plano de salvação, ele
funcionará para todos os que creem em Cristo, independentemente do citado
conhecimento pleno.
Mas bem faremos em
aumentar no conhecimento desta graça e do Senhor, conforme nos exorta a própria
Palavra, para que jamais nos desviemos da Rocha na qual somos firmados por meio
da fé.
O SENHOR foi manifestado
como o Juiz destinado pelo próprio Deus (At. 17.31, “Porquanto tem determinado
um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou;
e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.”).
Essa qualificação o
Senhor Jesus tem por conhecer pessoalmente todo tipo de tentação e por vencer a
condenação do pecado (Hb. 4.15, “Porque não temos um sumo sacerdote que não
possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi
tentado, mas sem pecado.”).
Assim é inteligível
a Sua sentença no julgamento sobre os que transgrediram a Sua lei. Foi o Senhor
Jesus a quem os pecadores diante deste trono rejeitaram. Nada mais justo do que
eles encararem a Quem rejeitaram. “Para os que odiaram a misericórdia e
rejeitaram o amor e graça do Senhor Jesus Cristo, este julgamento será a
manifestação da retribuição perfeita para cada pecado. O homem tem uma escolha.
Ele deve escolher a encarar Cristo como Salvador ou como Juiz. O Salvador
rejeitado será o Justo Juiz”
O Rei do Universo e
Senhor Jesus Cristo é o majestoso Juiz.
O SENHOR é o
resplendor da glória de Deus e a expressa imagem da própria pessoa de Deus (Hb.
1.3). A majestade do Senhor Jesus é revelada como a própria Palavra de Deus pela
qual Deus criou tudo (Hb. 11.3; 1.2; Jo. 1.1-3; Sl. 33.6). Sua majestade é
manifestada pela Sua vida imaculada quando cumpriu a lei, assim cancelando
totalmente a força do pecado (Mt. 5.17; Jo. 19.30). Pela Sua ressurreição o
Senhor Jesus derrubou o pecado e a condenação do pecado qual é o aguilhão da
morte (Rm. 6.9; 1Co.15.55-57). Agora Ele vivifica os que se arrependem dos seus
pecados e pela fé confiam nEle. Estes têm a vida eterna e não entrarão em
condenação (Jo. 5.24, “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha
palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em
condenação, mas passou da morte para a vida.”).
Toda a pessoa divorciada de um companheiro vivo comete adultério quando
se casa novamente, exceto aquele que se divorciou de seu par por traição
conjugal (Mateus 19:9). Nenhuma exceção é dada àquelas pessoas cujos divórcios
não envolveram traição. Nenhuma exceção é dada àqueles que receberam o
divórcio. A exceção é dada somente àqueles que se divorciaram por motivo de
traição do outro cônjuge.
No caso da pessoa já estiver sido recasada, mas sendo que o motivo da
dissolução do casamento não foi pelo pecado do adultério, precisa considerar a
orientação bíblica, pois está em
adultério, e nenhum adúltero pode ir para o céu (1 Coríntios 6:9-11) e desde
que Deus julgará os adúlteros (Hebreus 13:4), aqueles divorciados que estão
cometendo adultério por haverem se casado novamente necessitam urgentemente de
serem perdoados. Mas o que têm eles que fazer para receber perdão? Têm que se
arrepender (Atos 2:38).
O arrependimento
envolve o abandono das práticas pecaminosas; neste caso, a desistência do
adultério. Os Coríntios foram limpos depois que eles deixaram suas práticas
pecaminosas ("Tais fostes alguns de vós" (1Coríntios 6:9-11).
O Evangelho sempre
exige a separação do pecado. O beberrão deve separar-se de sua garrafa, o
idólatra de seus ídolos, o homossexual de seu amante, e o adúltero de seu par
ilegal.
Portanto, o pecado
não é a vontade de por Deus para nós, mas ele é a razão de nos afastarmos do
plano original do Criador.
Quem é de Deus não
tem prazer no pecado, e não vive habitualmente pecando.
Na verdade, o pecado
para o cristão fiel deve ser um acidente, mas não uma prática habitual em sua
vida.
Mas, se alguém
pecar, temos um Advogado, porém todo o pecado, assim como após o adultério ter
sido consumado, haverá consequências ruins para todos os envolvidos.
Estas consequências
são maldições sobre nossas vidas, famílias e para a nossa sociedade como um
todo. Deus nos ama, odeia o pecado e ama o pecador, mas é urgente que aqueles
que são de Cristo, renunciem a carne com as suas cobiças e paixões.
A Bíblia nos afirma:
"E os que são
de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Se vivemos em
Espírito, andemos também em Espírito.
Não sejamos
cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos
outros." (Efésios 5:24-26).
Lute pela manutenção
do seu casamento. Não se separe por quaisquer motivos fúteis como encontramos
que têm acontecido nos tempos atuais.
A Palavra de Deus é
o nosso padrão de fé e de conduta prática.
Assim como o Sábado,
o Casamento foi feito por causa do Homem, e não o Homem por causa do Sábado, ou
do Casamento.
Do primeiro homem veio
a mulher e a partir de então, houve o primeiro casamento tendo Deus como
testemunha.
A igreja como
organização veio muito tempo depois, até porque nós somos o templo do Espírito
Santo e precisamos disciplinar o nosso comportamento, e nos congregar junto dos que têm a mesma fé para adorar ao
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
A nossa família
deverá ser a nossa primeira igreja, pois que adiantará ganharmos muitas almas
para Cristo se os nossos estão perdidos e condenados ao fogo eterno?
A Palavra de Deus é
imutável e não se contradiz, pois tudo o que Deus promete, O SENHOR cumpre e
cumprirá.
Não nos
preocupemos com as opiniões humanas liberais e pecaminosas deste mundo
tenebroso, repleto de falsos mestres e de falsos ensinos, os quais nos afastam
da verdadeira interpretação das sagradas escrituras, da santa e bendita Palavra
de Deus, a Bíblia Sagrada, harmônica como um todo, e não apenas focalizando-a
em versículos isolados.
Agora podemos entender o porquê do nosso mundo, da nossa sociedade moderna vai de mal a pior, e da existência de tantos crimes, vícios, aberrações de comportamentos, violência, rebeldia, incredulidade, desobediência, maldade, inveja, vaidade, orgulho, presunção, corrupção, ignorância, imoralidade, a inversão dos valores éticos e morais, a frieza espiritual, a carnalidade e a materialidade, a falta da pregação bíblica contra o pecado e suas terríveis consequências, a conivência com as práticas pecaminosas nas igrejas e nas religiões em geral, tudo isso, por causa das relações ilícitas em desobediência à Palavra de Deus, pelas famílias e as gerações formadas que já estão debaixo da maldição da prática do pecado do adultério!
O caminho da graça é estreito e apertado, mas a porta da perdição é larga e são muitos os que entram por ela!
Agora podemos entender o porquê do nosso mundo, da nossa sociedade moderna vai de mal a pior, e da existência de tantos crimes, vícios, aberrações de comportamentos, violência, rebeldia, incredulidade, desobediência, maldade, inveja, vaidade, orgulho, presunção, corrupção, ignorância, imoralidade, a inversão dos valores éticos e morais, a frieza espiritual, a carnalidade e a materialidade, a falta da pregação bíblica contra o pecado e suas terríveis consequências, a conivência com as práticas pecaminosas nas igrejas e nas religiões em geral, tudo isso, por causa das relações ilícitas em desobediência à Palavra de Deus, pelas famílias e as gerações formadas que já estão debaixo da maldição da prática do pecado do adultério!
O caminho da graça é estreito e apertado, mas a porta da perdição é larga e são muitos os que entram por ela!
"Rogo-vos,
pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
E
não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do
vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e
perfeita vontade de Deus.
Porque
pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo
além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que
Deus repartiu a cada um." (Romanos 12:1-3).
Que O SENHOR nos
abençoe e nos guarde em Seu infinito amor e paz. Amém!
Apóstolo Dr.
Josué Campos Macedo
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