quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

AS EVIDÊNCIAS SOBRE A HISTORICIDADE DO SENHOR JESUS CRISTO




1-CORNÉLIO TACITUS
Foi considerado o maior historiador da Roma antiga. Ele escreveu sobre Nero que “puniu com as torturas mais requintadas, as pessoas comumente chamadas cristãos,que eram odiadas por suas práticas. Christus (Cristo), o fundador do nome, foi condenado à morte por Pôncio Pilatos, procurador da Judéia no reinado de Tibério; mas a superstição perniciosa, reprimida por um tempo, eclodiu novamente, não somente na Judéia, onde o problema se iniciou, mas também na cidade de Roma”.
Cornélio Tácito foi um historiador romano que viveu entre aproximadamente 56 e 120 DC. Acredita-se que tenha nascido na França ou Gália numa família aristocrática provinciana. Ele se tornou senador, um cônsul, e eventualmente o governador da Ásia. Tácito escreveu pelo menos quatro tratados históricos. Por volta de 115 DC, publicou Anais nos quais declara explicitamente que Nero perseguiu os cristãos para chamar atenção para longe de si do incêndio de Roma em 64 DC. Naquele contexto, ele menciona Cristo que foi posto a morte por Pôncio Pilatos:
Christus: Anais 15.44.2-8
"Nero fixou a culpa e infligiu as torturas mais primorosas em uma classe odiada para as suas abominações, chamados pela plebe de cristãos. Cristo, de quem o nome teve sua origem, sofreu a máxima penalidade durante o reinado de Tibério às mãos de um de nossos procuradores, Pôncio Pilatos, e uma superstição mais danosa, assim conferidas para o momento, novamente falida não só na Judéia, a primeira fonte do mal, mas até mesmo em Roma..."

2-FLÁVIO JOSEFO
Historiador judeu, (30-100 d.C.) escreveu sobre Jesus no seu “Relíquias Judaicas”, dizendo que Jesus foi um homem sábio, realizador de feitos surpreendentes, que ensinou a muitos, conquistou seguidores dentre judeus e gregos. Ele diz também que se acreditou que Jesus era o Messias e que foi acusado pelos líderes judeus, condenado a ser crucificado por Pilatos, e foi considerado também ter ressuscitado.
Esta é uma citação de Flavio Josefo, em suas escritas históricas do primeiro século intituladas, "Antiguidades dos Judeus" Livro 18, Capítulo 2, seção 3:
" Agora havia sobre este tempo Jesus, um homem sábio, se for legal chamá-lo um homem; porque ele era um feitor de trabalhos maravilhosos, professor de tais homens que recebem a verdade com prazer. Ele atraiu para si ambos, muitos judeus e muitos Gentios. Ele era o Cristo. E quando Pilatos, à sugestão dos principais homens entre nós, o tinha condenado à cruz, esses que o amaram primeiramente não o abandonaram; pois ele lhes apareceu vivo novamente no terceiro dia, como os profetas divinos tinham predito estas e dez mil outras coisas maravilhosas relativas a ele. E a tribo de cristãos, assim denominada por ele, não está extinta neste dia".

Também encontramos em Josefo uma alusão a Tiago, o irmão de Jesus. Em AntiguidadesXX9:1 ele descreve a conduta do sumo-sacerdote Anano:
"Mas o jovem Anano, que, como já dissemos, assumia a função de sumo-sacerdote, era uma pessoa de grande coragem e excepcional ousadia; era seguidor do partido dos saduceus, os quais, como já demonstramos, eram rígidos no julgamento de todos os judeus. Com esse temperamento, Anano concluiu que o momento lhe oferecia uma boa oportunidade, pois Festo havia morrido, e Albino ainda estava a caminho. Assim, reuniu um conselho de juízes, perante o qual trouxe Tiago, irmão de Jesus chamado Cristo, junto com alguns outros, e, tendo-os acusado de infração à lei, entregou-os para serem apedrejados".

3-SUETÔNIO (120 A.D.)
Obra Vitae DuodecimCaesarum (Os Dozes Césares).
Vitae DuodecimCaesarum
 O historiador romano Suetônio (70 d.C. – 130 d.C.) escreveu em um trecho do livro quinto da obra “Os dozes césares”, mais precisamente no capítulo XXV no qual evoca o imperador Tibério:
“… expulsou de Roma os judeus, que instigados por um talChrestus (Cristo), provocavam frequentes tumultos…”.
Outro historiador romano, oficial da corte de Adriano, escritor dos anais da Casa Imperial, diz:
"Como os judeus, por instigação de Chrestus (uma outra forma de escrever Christus), estivessem constantemente provocando distúrbios, ele os expulsou de Roma".
Escreve também:
"Nero infligiu castigo aos cristãos, um grupo de pessoas dadas a uma supertição nova e maléfica".

4-LUCIANO DE SAMOSATA (125 A.D)
Foi um escritor satírico do século segundo, tendo zombado de cristo e dos cristãos. Luciano relacionou os cristãos com as sinagogas da Palestina e referiu-se a Cristo como:
"... o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo... Além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou".
  Luciano também menciona várias vezes os cristãos em Alexandre, o Falso Profeta, seções 25 e 29. Vidas dos Césares.

5-PLÍNIO SEGUNDO, PLÍNIO JOVEM:
Governador da Bitínia, na Ásia Menor (112 A.D.), Plínio escreveu ao imperador Trajano, solicitando orientação sobre como tratar os cristãos.
Na carta ele explicava que vinha matando homens e mulheres, meninos e meninas. Eram tantos os que estavam sendo mortos que tinham dúvidas se deveria continuar matando todos os que se descobrisse serem cristãos ou apenas determinados cristãos. Ele explicou o que fizera os cristãos se curvarem perante as estátuas de Trajano. Prossegue dizendo que ele também "os fez amadiçoarem a Cristo, o que não se consegue obrigar um cristão verdadeiro a fazer". Na mesma carta ele fala das pessoas que estavam sendo julgadas: "Eles afirmavam, no entanto, que sua única culpa, seu único erro, era terem o costume de se reunirem antes do amanhecer num certo dia determinado, quando então cantavam responsivamente os versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros a não cometerem maldade alguma, não defraudarem, não roubarem, não adulterarem, nunca mentirem, e a não negar a fé quando fossem instados a fazê-lo".
“… maldizer Cristo, um verdadeiro Cristão não o fará jamais… cantam (os cristãos) hinos a Cristo, como a um Deus…”.

6-A EPÍSTOLA DE PUBLIUS LENTULLUS (PÚBLIO LÊNTULO, 63 A.D.) AO SENADO:
Esta descrição foi retirada de um manuscrito da biblioteca de Lord Kelly, anteriormente copiada de uma carta original de PúblioLêntulo em Roma. Era costume dos governadores romanos relatar ao Senado e ao povo coisas que ocorriam em suas respectivas províncias no tempo do imperador Tiberio César. PúblioLêntulo, que governou a Judéia antes de Pôncio Pilatos, escreveu a seguinte epístola ao Senado relativo ao Nazareno chamado Yeshua (Jesus), no princípio das pregações:
"Apareceu nestes nossos dias um homem, da nação Judia, de grande virtude, chamado Yeshua, que ainda vive entre nós, que pelos Gentios é aceito como um profeta de verdade, mas os seus próprios discípulos chamam-lhe o Filho de Deus - Ele ressuscita o morto e cura toda a sorte de doenças. Um homem de estatura um pouco alta, e gracioso, com semblante muito reverente, e os que o vêem podem amá-lo e temê-lo; seu cabelo é castanho, cheio, liso até as orelhas, ondulado até os ombros onde é mais claro. No meio da cabeça os cabelos são divididos, conforme o costume dos Nazarenos. A testa é lisa e delicada; a face sem manchas ou rugas, e avermelhada; o nariz e a boca não podem ser repreendidos; a barba é espessa, da cor dos cabelos, não muito longa, mas bifurcada; a aparência é inocente e madura; seus olhos são acinzentados, claros, e espertos - reprovando a hipocrisia, ele é terrível; admoestando, é cortês e justo; conversando é agradável, com seriedade. Não se pode lembrar de alguém tê-lo visto rir, mas muitos o viram lamentar. A proporção do corpo é mais que excelente; suas mãos e braços são delicados ao ver. Falando, é muito temperado, modesto, e sábio. Um homem, pela sua beleza singular, ultrapassa os filhos dos homens".

7-A CARTA DE PONTIUS PILATE (PÔNCIO PILATOS) PARA TIBERIUS CAESAR (TIBÉRIO CÉSAR)
Este é um reimpresso de uma carta de Pôncio Pilatos para Tibério César que descreve a aparência física de Jesus. As cópias estão na Biblioteca Congressional em Washington, D.C. É bem provável que tenha sido escrita nos dias que antecederam a crucificação.
PARA TIBÉRIO CÉSAR:
"Um jovem homem apareceu na Galileia que prega com humilde unção, uma nova lei no nome do Deus que o teria enviado. No princípio estava temendo que seu desígnio fosse incitar as pessoas contra os romanos, mas meus temores foram logo dispersados. Jesus de Nazaré falava mais como um amigo dos romanos do que dos judeus. Um dia observava no meio de um grupo um homem jovem que estava encostado numa árvore, para onde calmamente se dirigia a multidão. Falaram-me que era Jesus. Este eu pude facilmente ter identificado tão grande era a diferença entre ele e os que estavam lhe escutando. Os seus cabelos e barba de cor dourada davam a sua aparência um aspecto celestial. Ele aparentava aproximadamente 30 anos de idade. Nunca havia visto um semblante mais doce ou mais sereno. Que contraste entre ele e seus portadores com as barbas pretas e cútis morenas! Pouco disposto a lhe interromper com a minha presença, continuei meu passeio mas fiz sinal ao meu secretário para se juntar ao grupo e escutar. Depois, meu secretário informou nunca ter visto nos trabalhos de todos os filósofos qualquer coisa comparada aos ensinos de Jesus. Ele me contou que Jesus não era nem sedicioso nem rebelde, assim nós lhe estendemos a nossa proteção. Ele era livre para agir, falar, ajuntar e enviar as pessoas. Esta liberdade ilimitada irritou os judeus, não o pobre mas o rico e poderoso".
"...Depois, escrevi a Jesus lhe pedindo uma entrevista no Praetorium. Ele veio. Quando o Nazareno apareceu eu estava em meu passeio matutino e ao deparar com ele meus pés pareciam estar presos com uma mão de ferro no pavimento de mármore e tremi em cada membro como um réu culpado, entretanto ele estava tranqüilo. Durante algum tempo permaneci admirando este homem extraordinário. Não havia nada nele que fosse rejeitável, nem no seu caráter, contudo eu sentia temor na sua presença. Eu lhe falei que havia uma simplicidade magnética sobre si e que a sua personalidade o elevava bem acima dos filósofos e professores dos seus dias.
Agora, ó nobre soberano, estes são os fatos relativos a Jesus de Nazaré e eu levei tempo para lhe escrever em detalhes estes assuntos. Eu digo que tal homem que podia converter água em vinho, transformar morte em vida, doença em saúde; tranquilizar os mares tempestuosos, não é culpado de qualquer ofensa criminal e como outros têm dito, nós temos que concordar - verdadeiramente este é o filho de Deus.
Seu criado mais obediente,

Pôncio Pilatos

Eusébio de Cesareia, em sua História Eclesiástica, afirma que Pilatos caiu em desgraça junto do imperador romano Calígula e cometeu suicídio por volta do ano 37 d.C.

8-O VOLUME ARCHKO
Outra descrição de Jesus foi encontrada em "O Volume Archko" que contém documentos de tribunais oficiais dos dias de Jesus. Esta informação confirma que Ele veio de segmentos raciais que tiveram olhos azuis e cabelos dourados (castanhos claros). No capítulo intitulado "A Entrevista de Gamaliel" está declarado relativo ao aparecimento de Jesus (Yeshua):
"Eu lhe pedi que descrevesse esta pessoa para mim, de forma que pudesse reconhecê-lo caso o encontrasse. Ele disse: 'Se você o encontrar [Yeshua] você o reconhecerá. Enquanto ele for nada mais que um homem, há algo sobre ele que o distingue de qualquer outro homem. Ele é a "cara da sua mãe", só não tem a face lisa e redonda. O seu cabelo é um pouco mais dourado que o seu, entretanto é mais queimado de sol do que qualquer outra coisa. Ele é alto, e os ombros são um pouco inclinados; o semblante é magro e de uma aparência morena, por causa da exposição ao sol. Os olhos são grandes e suavemente azuis, e bastante lerdos e concentrados....'. Este judeu [Nazareno] está convencido ser o messias do mundo. [...] esta é a mesma pessoa que nasceu da virgem em Belém há uns vinte e seis anos atrás..."
- O Volume de Archko, traduzido pelos Drs. McIntosh e Twyman do Antiquário Lodge, em Genova, Itália, a partir dos manuscritos em Constantinopla e dos registros do Sumário do Senado levado do Vaticano em Roma (1896) 92-93.


09-EPÍSTOLAS X.96 TERTULIANO
Jurista e teólogo de Cartago, ao fazer em 197 A.D. uma defesa do cristianismo perante as autoridades romanas na África, Tertuliano menciona a correspondência trocada entre Tibério e Pôncio Pilatos:
"Portanto naqueles dias em que o nome cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo. O Senado, por não haver dado a ele próprio a aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua opinião, fazendo ameaças contra todos os acusadores dos cristãos". Apologia, V.2.


10-TALO, O HISTORIADOR SAMARITANO
Talo, que escreveu em 52 A.D. é um dos primeiros escritores gentios a mencionar Cristo. No entanto, seus escritos se perderam, e deles temos conhecimento só através de pequenas citações feitas por outros escritores. Um desse é Júlio Africano, um escritor cristão que viveu por volta de 220 A.D. Um trecho bem interessante diz respeito a um comentário feito por Talo. Júlio Africano escreve:
"Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um eclipse do sol - o que me parece ilógico (é claro que é ilógico, pois um eclipse solar não poderia acontecer em época de lua cheia, e foi na época da lua cheia da Páscoa que Cristo morreu)."

Assim, a partir dessa citação percebemos que o relato dos Evangelhos acerca das trevas que se abateram sobre a terra por ocasião da crucificação de cristo
era bem conhecido, e exigia uma explicação naturalista por parte daqueles não crentes que haviam testemunhado o acontecimento.

11-FLÊGÃO, UM HISTORIADOR DO PRIMEIRO SÉCULO
Flegão, um outro grego da Cária, escreveu uma cronologia pouco depois de 137 dC em que narra como no quarto ano das Olimpíadas de 202 (ou sejam 33dC), houve um grande eclipse solar, e que anoiteceu na sexta hora do dia, de tal forma que até as estrelas apareceram no céu. “Houve um grande terremoto na Bitínia, e muitas coisas saíram fora de lugar em Nicéia”
Suas crônicas se perderam, mas um pequeno trecho dessa obra, que confirma a escuridão sobre a terra na hora da crucificação. também é mecionado por Júlio Africano. Depois de comentar a opinião ilógica de talo sobre a escuridão, Júlio Africano cita Flêgão:
"Durante o tempo de Tibério César, ocorreu um eclipse do sol durante a lua cheia".
Flêgão também é mencionado por Orígenes em Contra Celso (Livro 2, seções 14, 33, 59).
Filopão (De opif.mund.II 21) diz:
"E sobre essas trevas... Flêgãomeciona-as em Olimpiadas (o título do livro que escreveu)".
Ele diz que:
"Flêgão mencionou o eclipse que aconteceu durante a crucificação do Senhor Jesus Cristo e não algum outro eclipse; está claro que ele não tinha conhecimento, a partir de suas fontes, de qualquer eclipse (semelhante) que tivesse anteriormente ocorrido... e isso se vê nos próprios relatos históricos sobre Tibério César".

12-A CARTA DE MARA BAR-SERAPIÃO
Mara Bar-Serapião foi um escritor sírio e ficou conhecido por ter fornecido uma das maiores referências não judaica e não cristã sobre a existência de Jesus Cristo quando escreveu uma carta 40 anos depois da crucificação (73 d.C.) onde encoraja seu filho a adquirir conhecimento. Nesta carta ele usa diversos exemplos como, os filósofos Sócrates e Pitágoras, além de um “rei sábio” que havia sido executado pelos judeus.
F. F. Bruce assinala:
"... no museu britânico um interessante manuscrito que preserva o texto de uma carta escrita um pouco depois de 73 A.D., embora não possamos precisar a data. Esta carta foi enviada por um sírio de nome Mara Bar-Serapião a seu filho Serapião. Na época Mara Bar-Serapião estava preso, mas escreveu para incentivar o filho na busca de sabedoria, tendo ressaltado que os que perseguiram homens sábios foram alcançados pela desgraça. Ele dá o exemplo de Sócrates, Pitágoras e Cristo:
´Que vantagens os atenienses obtiveram em condenar Sócrates à morte? Fome e peste lhes sobrevieram como castigo pelo crime que cometeram.`
´Que vantagem os habitantes de Samos obtiveram ao pôr fogo em Pitágoras? Logo depois sua terra ficou coberta de areia.`
´Que vantagem os judeus obtiveram com a execusão de seu sábio Rei? Foi logo após esse acontecimento que o reino dos judeus foi aniquilado.`
Com justiça Deus vingou a morte desses três sábios:
* Os atenienses morreram de fome;
* Os habitantes de Samosforam surpreendidos pelo mar;
* Os judeus, arruinados e expulsos de sua terra, vivem completamente dispersos.
Mas...
-Sócrates não está morto; ele sobrevive nos ensinos de Platão.
-Pitágoras não está morto; ele sobrevive na estátua de Hera.
-Nem o sábio Rei está morto; Ele sobrevive nos ensinos que deixou...".

13-JUSTINO MÁRTIR
Por volta de 150 A.D., Justino Mártir, ao escrever a Defesa do Cristianismo, enviada ao imperador Antonio Pio, sugere ao imperador que consulte o relato de Pilatos, o qual Justino supunha que devia estar guardado nos arquivos imperiais. Ele diz que as palavras: "transpassaram meus pés e mãos" são uma descrição dos cravos que prenderam suas mãos e pés na cruz; e depois de o crucificarem, aqueles que o crucificaram sortearam suas roupas e dividiram-nas entre si. E se tais coisas assim aconteceram, poderás verificar nos ´Atos` que foram escritos no governo de Pôncio Pilatos. Posteriormente ele diz: "Poderás facilmente conferir nos ´Atos`dePôncio Pilatos que Ele realizou esses milagres" (Apologia).
Elgin Moyer, em Who waswho in churchhistory (Quem foi quem na história da igreja), descreve Justino Mártir como um: "... filósofo, mártir, apologeta, nascido em Flávia Neápolis. Com boa formação, parece ter tido recursos suficientes para levar uma vida de estudos e viagens. Sendo um ávido inquiridor da verdade, bateu sucessivamente às portas do estoicismo, aristotelismo, pitagorismo e platonismo, mas detestou o epicurismo. No início teve algum contato com os judeus, mas não se interessou pela religião seguida por eles. O platonismo foi o que mais exerceu atração sobre ele, e ele imaginava que estava em vias de atingir o alvo de sua filosofia - a visão de Deus - quando, num certo dia, numa caminhada solitária à beira-mar, o jovem filósofo econtrou um idoso e venerável cristão, pessoa de semblante agradável e de uma serena dignidade. Esse humilde cristão abalou a confiança de Justino na sabedoria humana e mostrou-lhe os profetas hebreus, ´homens que viveram antes do que todos aqueles filósofos de renome, homens cujos escritos e ensinos predisseram a vinda de Cristo...`Seguindo o conselho daquele senhor idoso, esse zeloso platonista tornou-se um cristão de verdade. Ele afirmou: ´Descobri que só esta filosofia é segura e proveitosa`. Depois da conversão se tornou um grande defensor da fé cristã.

14-TALMUD JUDEU
“nós aprendemos que Jesus foi concebido fora do casamento, reuniu discípulos, fez declarações blasfemas sobre si mesmo e realizou milagres, mas estes milagres são atribuídos à magia e não a Deus”.
Tol´dothYeshu: Há referência a Jesus como "Ben Pandera".
Talmude Babilônico. Diz: "... e penduraram-no na véspera da Páscoa".
O título que o Talmude dá a Jesus: "Ben Pandera (ou ´BenPantere`)" e "Jeshu Ben Pandera". Muitos estudiosos afirmam que "pandera"é um jogo de palavras, um trocadilho com a palavra grega panthenos, que significa "virgem"
chamando-o de "filho da virgem". Joseph Klausner, um judeu, afirma que "o nascimento ilegítimo de Jesus era uma ideia corrente entre os judeus...".
Os comentários na Baraila são de grande valor histórico: "Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu (de Nazaré) e antes disso, durante quarenta dias o arauto proclamou que (Yeshu de Nazaré) ia ser apedrejado ´por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar. Quem quer que saiba algo em sua defesa venha e interceda por ele`. Mas ninguém veio em sua defesa e eles o penduraram na véspera da Páscoa" (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a)".
O Amoa ´Ulla`("Ulla" foi um discípulo do rabino Youchanan e viveu na palestina no final do século terceiro) acrescenta: "E acreditas que em favor de Yeshu de Nazaré houvesse qualquer direito de apelação? Ele era um enganador, e o Misericordioso disse: ´Não o pouparás nem o esconderás`. Não foi assim, pois que Jesus tinha o apoio da autoridade civil".
As autoridades judaicas não negavam que Jesus operasse sinais e milagres (Mt 9:34; 12:24; Mc 3:22), mas atribuíam-nos a atos de magia.
O Pesquisador judeu Joseph Klausner escreve que "o Talmude fala de enforcamento em vez de crucificação, pois essa terrível forma de execução utilizada pelos romanos só era conhecida dos estudiosos judeus através de julgamentos efetuados pelos romanos, sendo desconhecida no sistema legal judeu. Até mesmo Paulo, o apóstolo, (Gl 3:13) explica que a passagem bíblica ´maldito todo aquele que for pendurado no madeiro`, isto é, enforcado (Dt 21:23), é aplicável a Jesus".
Sanhedrim 43a também menciona os discípulos de Jesus.

15-A ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA
A Enciclopédiabritânica emprega 20.000 palavras para descrever a pessoa de Jesus. Tal descrição ocupa mais espaço do que o que foi dado a Aristóteles, Cícero, Alexandre, Júlio César, Buda, Confúcio, Maomé ou Napoleão Bonaparte.
Acerca do testemunho de muitos relatos seculares independentes sobre Jesus de Nazaré, essa enciclopédia registra que:
Esses relatos independentes comprovam que nos tempos antigos até mesmo os adversários do cristianismo jamais duvidaram da historicidade de Jesus, a qual, pela primeira vez e em bases inadequadas, veio a ser questionada por vários autores do fim do século dezoito, do século dezenove e do início do século vinte".

16-URNA DE TIAGO
“Urna de Thiagoirmão de Jesus”.
 A primeira prova arqueológica da existência de Jesus Cristo é uma urna de calcário que era usada à época para depositar os ossos na cidade de Jerusalém. O ossuário data de aproximadamente 63 d.C. e nele está escrito “Thiago, filho de José, irmão de Jesus”. Para estudiosos no assunto, o ossuário trata realmente de Tiago que era o irmão de Jesus Cristo.
Muitas pessoas, principalmente, os ateus tem diversas dúvidas da existência de Jesus Cristo, pois alegam que tudo não se passa de histórias criadas pela Igreja para fazer com que a população creia em uma determinada coisa. Um exemplo disso é Hildeberto Aquino que em uma matéria da Revista Época escreveu que “Jesus é a maior ilusão da humanidade…”.

17-PERGAMINHOS SAGRADOS DO MAR MORTO
 Outro grande achado da arqueologia e que trata sobre a existência de Jesus Cristo na Terra são os Pergaminhos do Mar Morto que foram encontrados em Israel, em 1947 D.C. Os pergaminhos e papiros encontrados foram datados através da técnica de carbono-14 e confirmaram que se trata da época de Jesus Cristo (150 a.C. – 70 d.C.) e referem em vários pontos a um “Mestre da Justiça”.

18-ESCRITOS GNÓSTICOS (POR VOLTA DE 300 D.C.)
O Evangelho da Verdade, O Apócrifo de João, O Evangelho de Tomé, O Tratado da Ressurreição, entre outros são considerados os escritos gnósticos e todos eles mencionam a existência de Jesus Cristo na Terra.


19-O ALCORÃO (ESCRITO POR VOLTA DE 615 A 632 D.C.)
O ALCORÃO AFIRMA A EXISTÊNCIA DO SENHOR JESUS CRISTO.
O Alcorão afirma: O Apóstolo Paulo transmitiu o verdadeiro Evangelho de Cristo.
Isto pode vir como uma grande surpresa para muitos, ouvirem que o Alcorão implicitamente afirma que os ensinos de Apóstolo Paulo, o qual veio a ser o alicerce do Cristianismo, são derivados de Cristo. Em outras palavras, o Alcorão indiretamente testifica que a teologia do Apóstolo Paulo não foi algo que ele simplesmente forjou com o intuito de conseguir convertidos dos Gentios, mas sim algo de Deus através de Cristo.
Antes de apresentarmos as evidências, gostaríamos de primeiro esclarecer nossas razões por apelar para o Alcorão. Nós não cremos que o Alcorão é a palavra de Deus. Entretanto, nós cremos que o Alcorão é um registro antigo do que os primeiros Muçulmanos creram. Sendo assim, o Alcorão se tornou uma fonte importante de informações para descobrir as crenças oficiais dos primeiros Muçulmanos.
À luz disso, isto leva-nos a repetir que o Alcorão testifica que o Cristianismo proclamado por Paulo (i.e., o Cristianismo “Paulino”) é o Cristianismo verdadeiro.
Nós baseamos nossa posição na declaração do Alcorão de que os verdadeiros crentes em Cristo prevaleceriam sobre os descrentes até o Dia da Ressurreição:
“E quando Deus disse: Ó Jesus, por certo que porei termo à tua estada na terra; ascender-te-ei até Mim e salvar-te-ei dos incrédulos, fazendo PREVALECER sobre eles os teus prosélitos, ATÉ O DIA DA RESSURREIÇÃO. Então, a Mim será o vosso retorno e julgarei as questões pelas quais divergis.” Surata 3:55
Ó fiéis, sede os auxiliadores de Deus, como disse Jesus, filho de Maria, aos discípulos: Quem são os meus auxiliadores, na causa de Deus? Responderam: Nós somos os auxiliadores de Deus! Acreditou, então, uma parte dos israelitas, e outra desacreditou; então, socorremos os fiéis contra seus inimigos, E ELES SAÍRAM VITORIOSOS.” Surata 61:14.
De acordo com estas passagens, Allá deu poder aos seguidores de Cristo para prevalecerem sobre os descrentes, e os fez vitoriosos (literalmente, ‘superiores’) até o dia da ressurreição. Não obstante, aqueles que prevaleceram foram os Apóstolos como Paulo e também seus seguidores. Isto significa que se o Alcorão está correto, então a mensagem de Paulo é a verdade já que ela se tornou dominante e tem prevalecido sobre todas as mensagens opostas a ela.
Sayyid Outh comenta sobre a Surata 3:55:
... isto também foi da vontade de Deus de elevar os seguidores de Jesus sobre os descrentes até o Dia da Ressurreição...
Não é difícil, por outro lado, explicar a afirmação de Deus de que Ele tem estabelecido aqueles que seguem a Jesus sobre os descrentes, e que esta elevação continua até o Dia da Ressurreição. Aqueles que seguem Jesus são aqueles que creram na verdadeira religião de Deus, o Islã, ou se entregam a Deus. Cada profeta está totalmente atento à verdadeira natureza desta religião. Cada mensageiro pregou a mesma religião e cada um que verdadeiramente crê através da fé Divina acredita nisto. Estes crentes são de fato muito mais superiores aos descrentes, segundo a medida de Deus, e eles continuarão a ser até o Dia do Julgamento. Além disso, eles provam sua superioridade em nossa vida prática em cada vez que eles confrontam forças da fé irreal com a verdadeira natureza da fé e a realidade de se seguir os mensageiros de Deus. A fé divina é uma, como foi pregada por Jesus, filho de Maria, e como foi pregada por cada mensageiro enviado antes dele e pelo mensageiro enviado após ele. Aqueles que seguem Mohamed ao mesmo tempo seguem todos mensageiros enviados por Deus, começando por Adão até o último dos mensageiros. (In the Shade of the Qur’an – Fi Zilal al-Qur’an, Volume 2, Surata 3, traduzido para o inglês e editado por Adil Salahi & Ashur Shamis (The Islamic Foundation, 2000), pp. 97-98
O problema com a declaração de Outb é que os crentes Cristãos que prevaleceram sobre todos não foram Muçulmanos e sua mensagem certamente não foi o Islã. Consequentemente, ou os verdadeiros seguidores de Cristo foram derrotados, o que faria o Alcorão ser falso por dizer que eles dominariam; ou o Alcorão é falso desde o começo porque contradiz a verdadeira mensagem dos seguidores de Cristo.
Em resposta à questão concernente ao 3:55, Moiz Amjad escreve:
Este verso se relaciona à lei relativa aos mensageiros de Deus. Como uma punição aos que rejeitaram Jesus (paz seja sobre ele), o Alcorão tem mencionado que ao tempo da decisão de Deus relativa ao término da missão de Jesus (paz seja sobre ele), Deus declarou que após ele, aqueles que creram em Jesus (paz seja sobre ele) dominariam aqueles que o rejeitaram (i.e., os Judeus) até o Dia do Julgamento. No verso referido, aqueles que creram em Jesus (paz seja sobre ele) refere-se aos Cristãos. Isto está claro nos dias atuais, a coletividade dos Judeus está completamente dependente da coletividade dos Cristãos porque são eles que mantêm sua existência. (Fonte; ênfase em negrito são nossas).
Maulana Muhammad Ali escreve sobre S. 3:55:
... Este verso contém quatro promessas relativas ao triunfo de Jesus sobre seus inimigos e os planos deles... E a quarta promessa é que aqueles que seguem Jesus devem ser feitos dominantes sobre aqueles que rejeitam até o dia do Julgamento. A verdade desta quarta profecia é testemunhada NESTES DIAS no domínio dos Cristãos sobre os Judeus. (Ali, Holy Quran (Ahmadiyyah Anjuman Isha’at Islam Lahore Inc. USA, 1995), pp. 147-148, fn. 439; negrito e letras maiúsculas são nossas).
Aqui estão suas afirmações sobre S. 61:14:
... A descrição aplica-se ao triunfo dos ensinos de Cristo sobre aqueles que se opuseram à disseminação de seus ensinos, e fala profeticamente do ultimato triunfal do Islã sobre todas as outras religiões do mundo. (Ibid., p. 1058, fn. 2501; ênfase em negrito é nossa)
Ali falha em mencionar que os ensinos que dominaram foram aqueles transmitidos por Paulo (a qual é a mesma mensagem pregada por Cristo e pelos outros discípulos)!
A. Yusuf Ali, em sua tradução The Holy Qur’na – Text and Commentary, p. 1543, nota de rodapé 5448, diz:
Uma porção dos Filhos de Israel – aqueles que realmente se preocuparam com a Verdade – creu em Jesus e seguiram sua orientação. Mas a maior porção deles era de corações duros e permaneceram em seu caminho surrado de formalismo e falso orgulho racial. A maioria parecia ter a vantagem quando eles pensaram ter crucificado Jesus e ter matado a sua Mensagem. Mas seus sentidos rapidamente voltaram. Jerusalém foi destruída por Tito em 70 a.D. e os Judeus têm vivido fugindo deste então... ... Por outro lado, aqueles que seguiram Jesus PERMEARAM o Império Romano, trazendo muitas novas raças para seu círculo, e, através do Império Romano, o Cristianismo se tornou a religião predominante do mundo até o advento do Islã... (negrito e maiúsculas são nossas).
O que desta vez Ali falhou em notar é que a forma do Cristianismo que permeou o Império Romano é o que os Muçulmanos com o intuito de degradar chamam de Cristianismo “Paulino”. Por esta razão, que a mensagem de Paulo dominou é um sinal que seu Evangelho é aquele que Deus confiou aos verdadeiros seguidores de Cristo. Se argüirem que a versão de Paulo sobre o Cristianismo é uma aberração da verdade, isto significa que o Alcorão está errado por declarar que Deus providenciou que os verdadeiros seguidores de Cristo prevalecessem. Isto significaria que Paulo era capaz de frustrar os propósitos de Allá, sendo capaz de prevenir os verdadeiros crentes de dominar sobre seus inimigos.
Aqui está o comentário posterior de Abu Al’a Maududi sobre a S. 61:24:
... Aqueles que não creram em Jesus Cristo são os Judeus, e aqueles que creram nele são os Cristãos bem como os Muçulmanos, e Allá garantiu-lhes domínio sobre os descrentes de Cristo. Seu significado requer (sic) que os Muçulmanos bem como os crentes em Cristo têm dominado sobre seus descrentes no passado, e então os crentes do Profeta Mohamed (sobre quem está a paz de Allá) prevalecerão sobre os infiéis. (Meaning of the Qur’an, Volume V, desenvolvimento para o inglês de A.A. Kamal, M.A. (Islamic Publications (Pvt.) Limited, 13-E, Shahalam Market, Lahore-8, Paquistão), p. 516, fn. 21; ênfases sublinhadas são nossas)
Como pudemos notar anteriormente, o problema óbvio com a explicação de Maududi é que a mensagem dos verdadeiros fiéis a Cristo se contradiz diretamente com a mensagem do Islã. Isto é, se alguém quiser dizer que a verdadeira mensagem de Cristo foi distorcida e uma falsa mensagem prevaleceu sobre ela, isto seria ao menos uma declaração que contradiz a leitura clara das passagens em questão.
Assim Maulana Abdul Majid Daryabadi, enquanto comenta a última parte da S. 61:14, declara:
... (e nem o Mensageiro NEM A MENSAGEM poderia ser destruída). (Tafsir-Ul-Qur’an Translation and Commentary of the Holy Qur’an, Volume IV (Darul-Ishaat Urdu Bazar, Karachi-l, Paquistão; Primeira Edição: 1991), p. 356, fn. 270; ênfase em letras maiúsculas são nossas)
Novamente, se o Cristianismo “Paulino” é uma corrupção dos verdadeiros ensinos de Jesus, então a mensagem foi destruída e Allá falhou em fazer acontecer o que ele disse que aconteceria!
O notório comentarista Muçulmano Ibn Kathir tem declarações mais interessantes. Comentando sobre S. 3:55, ele escreve:
“É isto o que aconteceu. Quando Allá elevou ‘Isa (i.e. Jesus) ao céu, seus seguidores se dividiram em seitas e grupos. Alguns deles creram no que Allá enviou, em ‘Isa como servo de Allá, Seu Mensageiro e filho de Sua serva.
Entretanto, alguns deles foram ao extremo oposto de ‘Isa, crendo que ele era o filho de Allá. Alguns deles disseram que ‘Isa era o próprio Allá, enquanto outros disseram que ele era um da Trindade. Allá mencionou estas falsas crenças no Alcorão e as refutou. Os Cristãos permaneceram assim até o terceiro século, quando um rei Grego chamado Constantino se tornou um Cristão com o propósito de destruir o Cristianismo. Constantino foi um filósofo ou então era apenas um simples ignorante. Constantino mudou a religião de ‘Isa adicionando ou subtraindo coisas dela. Ele estabeleceu os rituais do Cristianismo e a tão falada Grande Verdade que é de fato a Grande Traição. Ele também os permitiu comer a carne de suínos, construir igrejas para ‘Isa e adicionou dez dias para o jejum como uma compensação por algum pecado que ele tenha cometido, como foi declarado. Então a religião de ‘Isa se tornou a religião de Constantino, que construiu igrejas por mais de doze séculos, templos e monastérios para os Cristãos, tão apropriadamente quando uma cidade que tem seu nome, Constantinopla (Istambul). EM TODO ESTE TEMPO, os Cristãos tiveram vantagem e dominaram os Judeus. ALLÁ OS AJUDOU CONTRA OS JUDEUS PORQUE ELES ESTÃO AINDA MAIS PERTO DA VERDADE DO QUE OS JUDEUS, mesmo que ambos os grupos fossem e ainda são descrentes, de modo que a maldição de Allá pode cair sobre eles.” (Tafsir Ibn Kathir (Abridged), Volume 2, Partes 3, 4 e 5 (Surata Al-Baqarah, Verso 253, para Surata An-Nisa, Verso 147), abrigado por um grupo de estudiosos sob a supervisão do Xeique Safiur-Rahman Al-Mubarakpuri (Darussalam Publisher & Distributors Riyadh, Houston, Nova Iorque, Lahore; Primeira Edição: Março de 2000), p. 171; ênfases em negrito e maiúsculo são nossas; cf. versão online.
A explicação de Kathir não resolve o problema, pois se o Alcorão é correto, então o Cristianismo que Ibn Kathir ataca de fato também é verdadeiro. De outra maneira, o comentário de Ibn Kathir implica que Allá ou permitiu que uma forma falsa de Cristianismo prevalecesse ou então falhou em garantir o domínio dos verdadeiros fiéis de Cristo sobre aqueles que procuravam perverter os verdadeiros ensinos de Jesus!
Outro renomado comentarista, Al-Qurtubi, diz sobre a Surata 61:14:
Foi dito que ESTE VERSO foi revelado sobre os apóstolos de Jesus, que a paz e a benção sejam sobre ele. Ibn Ishaq declarou que dos apóstolos e discípulos que Jesus enviou (para pregar) estavam Pedro E PAULO que foi para Roma; André e Mateus que foram para uma terra de canibais; Tomás que foi para Babilônia nas terras orientais; Felipe que foi para a África; João que foi para Dac-sos (?) que é uma tribo onde os que dormem em cavernas viveram; Jacó foi para Jerusalém; Bartolomeu foi para as terras da Arábia, especificamente para Al-Hijaz; Simão foi para os Bárbaros; Judas e Barthas (?) foram para a Alexandria e em suas regiões circunvizinhas.
Allá os sustentou (os apóstolos) com a evidência de que eles prevaleceram (tharirin), significando que eles se tornariam o grupo vantajoso. Exatamente foi é dito, “Um objeto apareceu na parede” significando que isto é claramente visível (alu-wat) na parede. Allá, que é glorificado e exaltado, conhece bem melhor a verdade e a Ele pertence o retorno e abrigo. (Fonte; traduzido para o Inglês por Dimitrius, ênfases no texto são nossas)
Perceba como al-Qurtubi não teve receio em admitir que Paulo foi um legítimo seguidor de Cristo! Se al-Qurtubi está correto, então isto significa que Paulo foi um dos seguidores aos quais Deus deu poder para se sobrepor aos descrentes e prevalecer!
O próximo escritor, um moderado, faz a seguinte admissão bem sincera em referência ao 3:54 e 61:14 (comentários dentro de ( ) são nossos):
Os leitores Cristãos estarão especialmente interessados em aprender que o Alcorão ensina que Jesus foi o melhor profeta de Deus, e que os Cristãos estarão colocados acima dos não-crentes até o Dia do Julgamento. Surpreende-te saber que o Alcorão pode ter sido planejado para os Cristãos, para confirmar tudo que eles têm ensinado sobre Cristo? (Dr. Nader Pourhassan, The Corruption of Moslem Minds (Barbed Wire Publishers, Las Cruces, New Mexico 2002) pp. 61-62)
Na primeira vez em que li este verso (3:54) no Alcorão, eu dificilmente pude acreditar em meus olhos. Ainda hoje, com qualquer Muçulmano que discuto sobre este verso fica chocado. No Alcorão, Deus diz a todos Muçulmanos que os seguidores de Jesus serão exaltados acima dos infiéis até o Dia da Ressurreição. Enquanto há alguns versos no Alcorão que prometem o mundo para o povo Muçulmano se eles seguirem seus ensinamentos, eles são seguidos por predições de que eles irão desobedecer a seu livro sagrado, e não conservarão seus mandamentos. A predição de Deus de que os Cristãos terão sucesso em seus feitos é ainda mais esclarecedora nos versos seguintes (o autor cita 61:14) ...” (Ibid, pp.103-104)
Muitos Muçulmanos obtém seu entendimento do Alcorão através de interpretações de seus líderes religiosos. Poucos questionam aquilo que lhes é posto para acreditar. Mas o livro sagrado contém muitas mensagens que podem chocá-los por sua complacência. Por exemplo, no Alcorão há um verso dizendo (cita 3:54) ...
O verso acima simplesmente diz que os Cristãos estarão acima dos não-crentes até a ressurreição. Além disso, o Alcorão afirma:
“Não hesitem e sintam-se entristecidos já que vocês são superiores, se vocês são crentes.”
A conclusão mais racional para isto é que ao longo de todos crentes, quer sejam Judeus, Cristãos ou Muçulmanos, somente um grupo estará acima dos descrentes e somente um grupo será superior. Este grupo será composto dos crentes que são seguidores de Jesus (Cristãos) ... (Ibid, p. 119)
Consequentemente, os Muçulmanos estão num dilema que eles próprios não podem resolver facilmente. Isto é, aceitar o Alcorão é aceitar o Cristianismo “Paulino”. E ainda, aceita o Cristianismo “Paulino” é rejeitar o Alcorão, já que o Alcorão contradiz a essência do ensino de Paulo que tem sido preservado nas páginas da Bíblia Sagrada e também através da história pelos verdadeiros Cristãos.
Um Muçulmano pode desejar argumentar que estes versos referem-se a Mohamed e aos Muçulmanos como sendo aqueles que verdadeiramente crêem em Cristo e dominam até o dia da Ressurreição. Esta explicação falha em resolver o problema. As passagens não dizem que os seguidores de Cristo somente prevaleceriam a partir do tempo do advento de Mohamed, mas a partir do momento em que Cristo foi tomado por Deus até o Dia da Ressurreição.
De fato, esta visão Muçulmana pode ser encontrada no comentário de Mufti Shafi’ Uthmani, que escreve sobre a Surata 61:14:
Baghawi interpreta este verso à luz da narração de Sayyidna Ibn ‘Abbas que quando o profeta ‘Isa foi elevado ao céu, seus seguidores discordaram e se tornaram três grupos. Um grupo afirmou que Ele próprio era Deus e que teve que voltar ao céu. O segundo grupo declarou que Ele próprio não era Deus, mas o filho de Deus. Deus o tomou e o salvou dos inimigos e garantiu-lhe superioridade. O terceiro grupo proclamou a verdade e disse que ele não era deus e nem o filho de deus, mas que ele era um servo de Allá e Seu Mensageiro. Allá o tomou para o céu para protegê-lo de seus inimigos e aumentou-lhe o prestígio. Aquelas pessoas foram os verdadeiros crentes. Os grupos conflitaram com o outro grupo. O grupo dos não-crentes dominou o terceiro grupo que era dos verdadeiros crentes. Eventualmente, Allá trouxe o Mensageiro Final de Allá que deu suporte ao grupo dos verdadeiros crentes. Deste modo este grupo dominou os outros por causa de sua crença correta e suas provas sólidas confirmadas pelos Alcorão. (Mazhari)
Nesta interpretação, a frase... “aqueles que creram (14)” se referiria à Ummah do Profeta ‘Isa que prevaleceria contra os descrentes com a ajuda e apoio do Mensageiro Final. (Mazhari). Alguns estudiosos asseguram que quando o Profeta ‘Isa foi elevado ao céu, seus seguidores se dividiram em dois grupos. Um deles creu que ele era Deus ou o Filho de Deus e por esta razão se tornaram politeístas. O outro grupo creu que ele era servo de Allá e Seu Mensageiro, e por isso se fixaram na religião correta. Então houve uma guerra entre os crentes e os descrentes. Allá GARANTIU VITÓRIA à facção fiel do Profeta ‘Isa contra a facção descrente. Mas isto é popularmente entendido que na religião do Profeta ‘Isa a instituição da jihad não existe. Por isso, é inconcebível que os fiéis tenham travado uma guerra. (Ruh-ul-Ma’ani). Entretanto, é possível que os Cristãos infiéis possam ter começado a guerra e o Cristãos fiéis tenham sido forçados a se defenderem. Isto se caracterizaria como guerra. (Uthmani, Maariful Quran, Volume 8, pp. 443-444; fonte; ênfases no texto são nosso)
Nós já notamos o problema com essa explicação, mas nos impele a repetir: o texto da Surata 61:14 não diz que os verdadeiros seguidores de Jesus prevaleceriam somente no tempo de Mohamed, mas que a eles foi claramente dado vitória sobre os descrentes desde seu princípio. Isto significa que esta segunda interpretação proposta por Mufti soa como a primeira (já que ela também tem sérios problemas históricos). Além disso, apesar de concordarmos com o Mufti que Jesus nunca ordenou a jihad para seus seguidores, seus comentários estão em conflito direto com o Alcorão que declara que Allá ordenou aos Cristãos observar a jihad no Evangelho:
Deus cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos. É uma promessa infalível, que está registrada na Tora, no Evangelho (Injeel) e no Alcorão. E quem é mais fiel à sua promessa do que Deus? Regozijai-vos, pois, a troca que haveis feito com Ele. Tal é o magnífico benefício. (Surata 9:111).
Seja como for, nos parece muito claro nos comentários de Mufti que os Muçulmanos têm sofrido tentativas muito difíceis para conciliar o Alcorão com o fato histórico de que o Cristianismo que tem prevalecido até os dias de hoje é o que Paulo ensinou e é o que está registrado nas páginas do Novo Testamento!
Talvez seja por isso que homens como Ibn Ishaq, Ibn Kathir, al-Tabari, al-Qurtubi e al-Thalabi puderam ver Paulo numa perspectiva positiva. Eles aparentemente compreenderam que Paulo teve uma tremenda influência no crescimento e expansão do Cristianismo, e tem sido soberanamente usado por Deus como seu instrumento de dominação sobre os descrentes.
Para resumir a evidência Islâmica, descobrimos que
O Alcorão registra o domínio dos verdadeiros fiéis de Cristo sobre os infiéis.
Este domínio continuará até o Dia da Ressurreição.
A Mensagem de Paulo dominou e se tornou superior a todas outras mensagens opostas.
Isto implica que se o Alcorão está certo, então a mensagem de Paulo deve estar correta.
E ainda, estes fatores apresentam os seguintes problemas aos Muçulmanos:
O Alcorão contradiz o ensino essencial do Apóstolo Paulo bem como a mensagem do Bíblia Sagrada como um todo.
Desde que o Alcorão e os comentaristas Muçulmanos antigos claramente testificam a precisão e legitimidade da pregação de Paulo, isto significa que o Alcorão não pode ser a palavra de Deus, mas sim a palavra de homens falíveis como Mohamed e /ou outros.
Isto também implica que o(s) autor(es) do Alcorão foi (foram) ignorante(s) acerca da verdadeira mensagem da Bíblia Sagrada e do Apóstolo Paulo, e pensou (pensaram) que ela concordava com seu(s) próprio(s) ensino(s). O(s) autor(es) presumivelmente pensou(aram) que reconhecendo o testemunho da Bíblia Sagrada ele(s) consequentemente estariam legitimando as ditas profecias sobre Mohamed. Tendo ele(s) estado(s) cuidadoso(s) da verdadeira mensagem da Bíblia Sagrada, o(s) autor(es) pode(m) não ter dado tanto crédito tanto para Paulo quanto para a Bíblia Sagrada.
Isto encerra nosso estudo. Oramos que nosso exaltado Senhor e Salvador imortal usará estas palavras para conduzir preciosos Muçulmanos para seu glorioso amor e verdade. Amém. Vem Senhor Jesus. Nós sempre o amaremos pela graça todo poderosa, e soberana de Deus.

O SENHOR JESUS CRISTO NO ALCORÃO
Em seu livro “Encontrei a Cristo no Alcorão”, recentemente publicado em espanhol, Mario Joseph, que foi imã muçulmano na Índia e hoje é católico, explica, exatamente, o que o Alcorão diz sobre Jesus Cristo e o que o levou a fé cristã.
Mario, ao deixar o Islã, conta que fez com que sua vida sofresse grandes complicações, pois sofreu perseguições, incompreensões e rejeições, mas afirma que aceita tudo isso, pois ‘Cristo também as viveu, e advertiu que isso faria parte da vida cristã’.
Uma em cada cinco pessoas no mundo, conhece alguma coisa sobre Jesus através do Islã e do Alcorão.
Os muçulmanos, inclusive os poucos letrados, acreditam conhecer Jesus o suficiente, eles o tem integrado em sua cosmo visão, como um profeta a mais. Mario acredita que o Alcorão não leva muito mais muçulmanos ao cristianismo é porque muitos muçulmanos não conhecem com detalhes o Alcorão e não fazem perguntas sobre isso.
O muçulmano comum conhece e professa Jesus, segundo o Alcorão foi um grande profeta antes de Maomé, que Deus o milagrosamente gerou em Maria sem contato masculino, que fez milagres, etc. A chave que perturbou a Mario Joseph é que até que ponto Jesus é grande, sobre tudo quando se compara com o que o Alcorão diz de Maomé. Usar o Alcorão para comprovar as diferenças de Jesus e Maomé é algo que esta começando a se espalhar. No âmbito cristão protestante, o teólogo e apologia evangélico Norman L. Geisler, e observa em 6 pontos a comparação entre ambos ‘profetas’, segundo o Alcorão.
1) O Alcorão reconhece que Jesus nasceu de uma mulher virgem, enquanto Maomé não (a tradição islâmica conhece bem os pais de Maomé, Abdulá e Amina).
2) O Alcorão reconhece que Jesus não pecou, não tinha pecado nele, enquanto reconhece que Maomé era um pecador.
3) No Alcorão, Jesus é chamado de ‘Messias’, isto é, o Ungido, um titulo muito alto que Maomé não recebeu.
4) No Alcorão Jesus é chamado de “a Palavra de Deus’, um titulo poderoso e elevado, que Maomé também não recebeu.
5) No Alcorão é afirmado várias vezes que Jesus fazia milagres, enquanto neste livro Maomé nada fez.
6) Jesus no Alcorão é ascendido ao céu com seu corpo; coisa que o Alcorão não reconhece sobre Maomé.
Mario Joseph, quando ainda era um imã muçulmano e se chamava Suleimán, sem conhecer nada sobre Geisler e sua exposição, já havia notado esses aspectos que os perturbavam.
E quando perguntava aos seus mestres, se isso não significava que Jesus era maior que Maomé, talvez muito maior, eles não sabiam responder com razões. Mas Mario Joseph aponta alguns detalhes interessantes.
7) O nome de Maomé aparece no Alcorão apenas 4 vezes, sob dois nomes: Ahmed e Mohammed. No entanto Jesus é mencionado no Alcorão com 4 títulos poderosos: Kalimathullahi (Palavra de Deus), Ruhullahi (Espírito de Deus), Isá al-Masih (Jesus o Messias) e finalmente, Ibnu Mariam (filho de Maria, titulo poderoso porque Maria é a mais excelentes das mulheres, protegida de Deus, um exemplo para todos, etc…)
8) O capitulo 19 do Alcorão, intitulado ‘Maria”, canta louvores surpreendentes a Jesus que Mario não via atribuídas em Maomé a saber:
- Jesus é a Palavra de Deus
- Jesus é o Espírito de Deus
- Deu vida a pássaros de barro (a história Corão leva o Evangelho apócrifo de Tomé, ou os Filhos do segundo século ) .
- Ele curou doenças incuráveis
- Ele deu vida aos mortos
- É onisciente
- “Ele revelou todos os segredos ”
- “Subiu ao céu ”
- “Todavia esta vivo”
- “Cristo voltará ”
Como encaixar tudo isso com a suposta autoridade de Maomé?
E isso se refere somente o que se encontra registrado no Alcorão: e nos Hadith e outras fontes de tradição islâmica, se vê claramente por exemplo, que os demônios não se aproximavam de Jesus e Maria, devido a sua pureza e santidade, enquanto hostilizavam a Maomé. Não faz isso Jesus alguém muito superior?
Maomé peca, Jesus não.
Maomé tem que pedir perdão por suas faltas
Embora os clérigos muçulmanos e lideres religiosos islâmicos falem maravilhas de Maomé, no Alcorão é visto, por exemplo, como na Sura 47, que diz ao ‘profeta’: “Sabe, portanto, que não há mais divindade, além de Deus e implora o perdão das tuas faltas” e mais adiante, “Para que Deus perdoe as tuas faltas, passadas e futuras, agraciando-te e guiando-te pela senda reta.” (em 48,2)
Em vez disso, Jesus, nem no Corão ou no Evangelho nunca pede perdão a Deus, Ele que insiste sobre a humildade, nunca reconheceu ter pecado. Nem cristãos nem muçulmanos atribuem pecado para Jesus.
Maomé é somente um apóstolo, Jesus é Ungido
E o título de “Messias” (Ungido) de Jesus, pode soar muito mais forte do que o de Maomé, que para o Alcorão é somente um ‘enviado’ (ou seja, ‘apóstolo’ em grego), o profeta (embora o Alcorão o chama de “o apostolo de Deus e o selo dos profetas” em 33,45).
Além disso,o título de que Jesus é a Palavra de Deus ressoa com força, já que Maomé não é nunca chamado assim. Um cristão fala com um muçulmano e insiste em que Jesus é Logos, a Palavra, algo eterno que está eternamente unido a Deus, não um mero homem, poderá avançar o bastante.
O corpo de Maomé está em Meca; e o de Jesus, no céu
Por outro lado, os muçulmanos não duvidam que o corpo de Maomé está enterrado em Meca, onde peregrinam. Também peregrinam nos túmulos de muitos outros profetas e homens santo e milagreiros. Mas sabem que não há um tumulo de Jesus, e que o corpo de Jesus não esta enterrado, e que o Santo Sepulcro não tem nenhum de seus restos mortal, como sabem também os cristãos. O Alcorão mesmo diz que Deus elevou a Jesus acima no céu. E acrescenta assim que “não o mataram nem o crucificaram, embora isso lhe pareça para eles” (Sura 4:157-158)
“E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade,certo que o mataram, nem o crucificaram, senão que isso lhes foi simulado. E aqueles que discordam, quanto a isso, estão nadúvida, porque não possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o fato é que não omataram.
Outrossim, Deus fê-lo ascender até Ele, porque é Poderoso, Prudentíssimo.” (Sura 4:157-158).
Para entender Alá, passe pela Bíblia
Em seu emocionante testemunho, Mario conta que orou a Alá pedindo orientação sobre como deveria entender e tratar a Jesus; depois foi ao Alcorão e leu: “Porém, se estás em dúvida sobre o que te temos revelado, consulta aqueles que leram o Livro antes de ti. Sem dúvida que te chegou a verdade do teu Senhor; não sejas, pois, dos que estão em dúvida.” (Sura 10, Jonás, verso 94.
Assim, qualquer que tenha duvida sobre o Alcorão é referido pelo mesmo Alcorão ao que liam as escrituras anteriores, cristãos e judeus! Ou seja, para obter a perfeição do Alcorão, deve obter se na Bíblia.
FONTE: http://padom.com.br/oito-coisas-que-o-alcorao-fala-sobre-jesus-e-que-todo-cristao-deve-saber/

CONCLUSÃO
Porém, existem diversos estudos e trabalhos que comprovam a existência na Terra de Jesus Cristo e várias evidências são apontadas.
A existência do Senhor Jesus Cristo é registrada não somente por Josefo e Tacitus, mas também por escritores judeus antigos como Suetonio, Thalles, Plínio – o mais jovem, Luciano.
Assim, historiadores, tanto favoráveis como contrários em relação a Jesus, escreveram sobre Ele. Muitos deles não eram cristãos e sim, incrédulos!
Reparem que as cartas são de pessoas diferentes que viveram épocas diferentes, porém a descrição é idêntica. Tais manuscritos estão guardados em museus e bibliotecas.
Também houve muitos escritos históricos sobre os primeiros cristãos.
Muitas pessoas também têm uma espécie de fonte interna de confirmação de que Jesus existiu e ainda existe hoje.

A MAIOR EVIDÊNCIA:A BÍBLIA SAGRADA
A Bíblia Sagrada é a principal evidência da vida do Senhor Jesus Cristo na Terra e embora para muitos ela só seja “O Livro Sagrado”, na realidade é tambémum Livro Histórico que conta vários momentos marcantes da História Universal Humana, quando descreve sobre a população da Palestina, do Egito, da Babilônia, da Assíria, do Império Medo-Persa, do Império Romano, do Povo Hebreu, e especialmente narra a vida terrena do Senhor Jesus Cristo tem o registro da verdade.
A Bíblia diz que Deus, por seu Espírito Santo, testemunha de Cristo (João 15:26) e convence o mundo a seu respeito (João 16:8-11).
Então, é possível para alguém sem acesso aos escritos históricos antigos ou a Bíblia acreditar que Jesus foi real. Uma pessoa pode ouvir sobre Jesus por outra fonte, e Deus pode confirmar isso pelo Espírito Santo dele.

“Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre.” (Hebreus 13:8).

O SENHOR JESUS CRISTO, SEMPRE EXISTIU, EXISTE E EXISTIRÁ PARA SEMPRE. AMÉM!





O AUTOR
Dr. Josué Campos Macedo é Ministro Evangélico, Apóstolo Presidente da Igreja Comunidade Evangélica Nova Unção, em Nova Friburgo, Ministério Amor, Saúde e Vida.
Foi chamado por Deus para o Ministério da Pregação da Palavra de Deus em 05 de Setembro de 1977. E desde esta data, tem pregado o Evangelho de Cristo no País e no Exterior.
Filho do saudoso Pastor Waldemar Macedo e da Missionária Florita Campos Macedo. Estudou dois anos de Teologia no Instituto Bíblico Israel, no Rio de Janeiro, nos anos de 1978 e 1979.
Foi ordenado em 11/11/1989 pelo Reverendíssimo Pastor Dr. Aunir Pereira Carneiro, e Presbitério, na Igreja Batista Memorial em S. Fidélis, RJ, ao Ministério Pastoral da Pregação da Palavra de Deus.
Recebeu em 02/12/1989, o grau de Bacharel em Teologia, no Seminário Teológico Batista Fluminense, depois de quatros anos letivos de muita dedicação nos estudos, desde 1986.
No ano de 1995 graduou-se em Bacharel em Psicanálise Clínica pela Academia Brasileira de Psicanálise Clínica e também se formou em Psicanalista, também pela Escola de Psicanálise do Rio de Janeiro.
Participou de vários Cursos de Extensão Universitária, tais como Cura de traumas interiores, Biblioterapia, Psicologia Bíblica, Aconselhamento Clínico Pastoral, Filosofia Cristã, Psicologia Bíblica e Psicoterapia Metafísica. É Psicanalista e Terapeuta Profissional registrado, legalmente credenciado.
É Terapeuta Homeopata formado pela Universidade Federal de Viçosa, MG, desde 2013.
No ano de 2008, recebeu o grau de Mestre em Teologia e em 2009, recebeu o grau de Doutor em Teologia na área de concentração em Teologia Sistemática, pela Faculdade Teológica Internacional, onde defendeu a sua Tese de Doutorado, com o tema: “Vida após a vida.”
Em 1980, ingressou na conceituada Academia de Bombeiro Militar D. Pedro II, onde Cursou o CFO, Curso de Formação de Oficiais.
No ano de 1994, quando cursava o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro realizou viagem técnica de estudos, viajando para os E.U.A. Esteve em New York, Miami, Atlanta e Orlando. Ao final desse Curso em seu TCC, foi o autor da Monografia: “A criação da Capelania Militar Evangélica no CBMERJ”.
No ano de 1997, foi Professor Instrutor das Cadeiras: Chefia e Liderança e Psicologia Geral, na Academia de Bombeiro Militar D. Pedro II.
No ano de 2001, quando cursava Curso de Superior de Comando da Escola Superior de Comando do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro realizou viagem técnica de estudos, viajando para os E.U.A. e Austrália. Esteve em Los Angeles e em Sydney. Ao final desse Curso em seu TCC, foi o autor da Monografia: “A criação da Universidade da Defesa Civil no CBMERJ”. Nesse mesmo ano concluiu o MBA de Gestão Estratégica nas Organizações pela UNESA, Universidade Estácio de Sá.
Foi aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro, de 1973 a 1979, onde serviu ao Exército Brasileiro no Curso de Formação de Reservistas em 1977, na Arma de Artilharia.
No ano de 2011, foi para a Reserva Remunerada do Quadro de Oficiais Combatentes, galgando o ultimo Posto na Carreira profissional de Bombeiro Militar, o Posto máximo de Coronel.
Mesmo aposentado, em sua carreira militar, continua seus estudos, pesquisas e atualizações culturais de aprimoramento técnico.
É pesquisador e escritor, conferencista, palestrante, já pregou a Palavra de Deus no Exterior (EUA, Austrália) e a tem ministrado no Brasil.
É o idealizador, apresentador e pregador do Programa “Alimento Espiritual” na Rádio Caledônia FM, 90.1, onde também tem realizado entrevistas sobre assuntos diversos.
É membro do Conselho Internacional de Teólogos e da Ordem de Ministros Evangélicos no Brasil e no Exterior.
Em 27 de Maio de 2012 na Igreja Evangélica Pentecostal Palavra Viva em Visconde do Rio Branco, MG, recebeu a ordenação episcopal,  e Presbitério, sendo ordenado a Bispo para o exercício do Ministério Episcopal Eclesiástico Nacional e Internacional.
Em 07 de Dezembro de 2013, recebeu a ordenação pelo Presbitério, para o Ministério Apostólico Cristão, sendo honradamente ordenado a Apóstolo Cristão Evangélico para apascentar, liderar e administrar outros Apóstolos, Bispos, Pastores, Ministérios, Igrejas e organizações eclesiásticas no País e no Exterior, dando-lhes orientação e cobertura espiritual.


O Apóstolo agradece sempre ao Senhor Deus por tantas vitórias alcançadas e pelas que ainda virão, e pelo apoio de sua Família e de sua Igreja. Ao Senhor Deus do Universo, toda a honra, glória e louvor para todo sempre. Amém!
“Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor JESUS CRISTO.” (1 Coríntios 15:57).

Apóstolo Dr. Josué Campos Macedo
Presidente e Fundador do Ministério Mundial e Nacional da Igreja
Comunidade Evangélica Nova Unção em Nova Friburgo, RJ.
www.cenunf.blogspot.com.br

DIRETOR GERAL DE CURSOS ESTUDOS E PESQUISAS DA CENUNF

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