Sem dúvida, encontraremos nas Igrejas, nas Congregações
e na sociedade estes tipos de temperamentos nas pessoas.
Precisamos descobrir qual destes é o mais
predominante em nós, para corrigir nossos erros e nos aperfeiçoar mais na
Obra de Deus.
QUADRO
DOS QUATRO TEMPERAMENTOS
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS MINISTROS E OBREIROS
BÍBLICOS
APÓSTOLO
Segundo a 1ª
carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 12, versículos 27 ao 30 o Apóstolo está
em primeiro lugar no corpo de Cristo. “Pois bem, vocês são o corpo de Cristo e
cada um é uma parte desse corpo. Na igreja Deus pôs tudo no lugar certo: em
primeiro lugar os apóstolos; em segundo os profetas; e em terceiro os mestres.
Em seguida pôs os que fazem milagres, depois os que têm dom de curar ou de
ajudar ou de liderar ou de em falar línguas estranhas. Nem todos são apóstolos
ou profetas ou mestres. Nem todos têm o dom de fazer milagres, nem de curar
doenças, nem de falar em línguas estranhas, nem de explicar o que essas línguas
querem dizer”.
Em Efésios
4:11-12 diz que foi o Senhor Jesus Cristo quem deu dons à pessoas. “Foi Ele
quem deu dons à pessoas. Ele escolheu alguns para serem apóstolos, outros para
profetas, outros para evangelistas e ainda outros para pastores e mestres da
igreja. Ele fez isso para preparar o povo de Deus para o serviço cristão, a fim
de construir o corpo de Cristo”.
A palavra
apóstolo vem do grego e significa enviar, mas não apenas no sentido de enviar,
como se envia um objeto, por exemplo, mas sim pessoas para trabalhar na obra de
Deus.
A derivação da palavra Apostellein confere o
significado de enviar uma pessoa, sob a autoridade de quem manda e da
responsabilidade de quem vai. Portanto o Senhor Jesus escolheu 12 discípulos,
que foram chamados apóstolos por terem sido enviados pelo Senhor Jesus para
pregar sua palavra. “Quando amanheceu chamou os seus discípulos e escolheu doze
deles. E deu o nome de apóstolos a estes doze: Simão, em quem pôs o nome
de Pedro e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé;
Tiago, filho de Alfeu; Simão, o nacionalista; Judas, filho de Tiago; e Judas
Iscariotes, que foi o traidor”. (Lucas 6:13-14).
Paulo foi
chamado de apóstolo porque teve uma visão do Senhor Jesus Cristo quando estava
em Damasco. Ele foi uma exceção ao apostolado, pois foi chamado após a morte do
Senhor Jesus e posteriormente se considerou o menor de todos os apóstolos
(1Coríntios 15:10). Antes, como um perseguidor dos cristãos, aprovou a morte de
Estêvão (Atos 8:1), Saulo, como era chamado, teve uma visão de Jesus. Em sua
visão Jesus perguntou a ele o porquê de persegui-lo. Saulo ficou cego e após
três dias se encontrou com Ananias em Damasco. Neste encontro Ananias confirmou
a visão de Jesus e Saulo pôde ver novamente. Tendo recebido o batismo Saulo
mudou o nome para Paulo e passou a pregar a palavra de Deus. (Atos 9). Paulo só
foi chamado de apóstolo porque teve uma visão do Senhor Jesus que foi
confirmada por Ananias. Então o próprio Senhor Jesus Cristo o chamou mesmo
sendo em uma visão.
Portanto,
Apóstolo é aquele que foi enviado pelo Senhor Jesus Cristo para pregar sua
palavra.
É um dotado
líder cristão, ensinado, comissionado, e enviado por Deus com autoridade para
estabelecer o governo fundacional da Igreja dentro de uma designada esfera do
ministério ao ouvir o que o Espírito está dizendo às igrejas e pondo as coisas
em ordem, de acordo com a extensão do Reino de Deus.
Dons e Ministérios
Apóstolos,
por definição, são a quem tem sido dado o dom espiritual de apóstolo pela graça
de Deus. Este dom está listado entre muitos outros em 1 Coríntios 12. O mesmo
capítulo, no entanto, indica que nem todos os que tem o mesmo dom têm o mesmo
ministério, e nem todos os que tem o mesmo ministério tem a mesma atividade
(veja 1 Coríntios. 12:4-6).
Entre os que
tem o dom de apóstolo, alguns tem o ministério de apóstolo vertical. Isto
significa que estão em uma posição de liderança apostólica sobre uma rede de
igrejas e ministérios ou uma rede de pessoas que ministram em uma esfera de
certa afinidade, como mulheres, ou oração, ou juventude, ou adoração, etc. Outros
são apóstolos horizontais que tem um ministério de convocação e de conectar
pares, como outros apóstolos ou pastores ou profetas, etc.
Alguns são
apóstolos territoriais, a quem Deus deu autoridade cobrindo uma determinada
área geográfica, como um bairro, uma cidade, um estado ou uma nação. Outros têm
autoridade em uma área social, como governo, finanças, mídia, etc.
Muitos
apóstolos ministram principalmente na igreja local, congregações de cristãos
que se reúnem aos Domingos, ou agrupamentos de tais congregações, enquanto que
outros são principalmente ministros missionários da igreja, que é a igreja nos diversos
locais de trabalho.
Dons e Ofícios
O dom de
apóstolo, como no caso de todos os dons espirituais, é dado aos cristãos por
Deus como Lhe agrada (veja 1 Co 12:11,18). Os dons espirituais são dados apenas
pela graça de Deus.
No entanto,
um ofício, tais como o ofício de apóstolo, não é dado pela graça, gerado pelas
obras. Se Deus deu a uma pessoa o dom de apóstolo, o fruto desse dom será
evidente para os outros e, no devido tempo o Corpo de Cristo vai conferir o
ofício de apóstolo a essa pessoa. Este ato é mais frequentemente chamado de
"comissionamento", e é realizado por apóstolos do mesmo nível
representando a igreja e através da imposição de mãos. O título “apóstolo” é
normalmente utilizado apenas por aqueles que tenham sido devidamente
comissionados no ofício.
QUALIFICAÇÕES DOS APÓSTOLOS CRISTÃOS
Certos
requisitos se aplicam a todos os apóstolos, independentemente dos diferentes
ministérios ou atividades que possa ter sido atribuída a eles por Deus. Estes
incluem:
• Caráter
Extraordinário. Apóstolos cumprem as exigências de liderança descritas em 1
Timóteo 3:1-7. Eles levam a sério a advertência de Tiago 3:1, de que eles serão
julgados com um julgamento mais severo do que a maioria dos outros crentes.
Eles são santos.
• Humildade.
Jesus disse que somente aqueles que são humildes serão exaltados. Desde que
apóstolos são exaltados por Deus (veja 1 Co 12:28), eles devem ser humildes, a
fim de se qualificar.
• Liderança.
Nem todos os líderes são apóstolos, mas todos os apóstolos são líderes.
Apóstolos devem ter seguidores para verificar o seu papel de liderança.
• Autoridade.
A característica que mais distingue apóstolos de outros membros do Corpo de Cristo
é a autoridade que vem como parte e parcela com o dom de apóstolo.
•
Integridade. Apóstolos são esperados para mostrar a integridade que vai
levá-los a ser "irrepreensíveis" (1 Tm 3:2) e "ter um bom
testemunho entre aqueles que são fora" (1 Tm 3:7).
O que todos os apóstolos fazem
• Recebem
revelação. Apóstolos ouvem o que o Espírito está dizendo para as igrejas. Para
alguns esta revelação vem diretamente, para outros através de relacionamentos
adequados com os profetas.
• Lançam
visão. A sua visão baseia-se na revelação que recebem.
• Trazem
nascimento. Apóstolos são pessoas com iniciativas, que iniciam novas coisas.
• Eles
governam. Apóstolos são hábeis em pôr as coisas em ordem.
• Eles
constroem. Apóstolos lançam estratégias e acham formas de continuar um projeto
ao longo de seu curso pretendido.
• Eles
terminam. Apóstolos são capazes de levar um projeto ou uma temporada de Deus
para a sua desejada conclusão.
• Eles
guerreiam. Apóstolos são os generais do exército de Deus.
• Eles
alinham gerações. Apóstolos têm uma longa perspectiva sobre os propósitos de
Deus e levantam um segundo nível de liderança para o futuro.
• Eles
equipam. Efésios 4:12 diz que os apóstolos equipam os santos para a obra do
ministério.
• Enviam.
Apóstolos enviam os que estão equipados para cumprir com o seu papel em
estender o reino de Deus.
Suas
principais características
• Terem vida
de consagração, oração e comunhão constante com Deus.
• Sinais e
maravilhas, sempre com a vontade soberana do Espírito Santo do Senhor.
• Combate às heresias.
• Plantação
de novas igrejas.
• Imposição
da disciplina na igreja.
• Ministério
transcultural.
• Respeito. O
ponto de partida para apóstolos de igrejas locais é ordinariamente
relacionamento, enquanto que o ponto de partida para apóstolos missionários nos
locais de trabalho é o respeito. Com isto queremos dizer que a autoridade dos
apóstolos de igrejas locais é derivada em grande parte de sua unção e suas
relações.
• Posição de
influência. Autoridade também provém da influência que se tem em sua esfera
determinada dos diversos locais de
trabalho da igreja. Os sete formadores da cultura incluem a família, religião,
governo, artes, meios de comunicação, negócios e educação. Cada um tem
numerosas subdivisões, e todos tem os seus livros de regras específicas quanto
à forma como a influência é atingida.
• Mentalidade
do Reino. Eles tem uma mentalidade do Reino, além das características esperadas
de qualquer apóstolo.
•
Comissionamento. Os apóstolos nos tempos atuais são comissionados por outro, ou
por outros apóstolos para pregar e gerenciar a igreja do Senhor Jesus Cristo.
Assim, o apóstolo terá a autoridade espiritual para fazer a gestão e orientação
bíblica, e aconselhamento cristão apostólico aos bispos, pastores, ministros,
obreiros, ministérios, igrejas e ovelhas. Este comissionamento vem através da
autoridade espiritual do Espírito Santo de Deus que lhe é outorgada da
imposição das mãos dos ministros das Igrejas do Senhor Jesus Cristo.
BISPO
É o Obreiro,
Ministro de Deus que pastoreia Pastores, Igrejas, Ministérios e as Ovelhas das Igrejas.
É o Pastor que foi ordenado por outro Bispo, Pastores, Ministros de Deus para
esta excelente Obra. Tem a autoridade do Espírito Santo de Deus pela imposição
de mãos do Presbitério em sua Ordenação Episcopal para gerenciamento e
administração governamental eclesiástica sobre os Pastores e Igrejas que formam
o seu Ministério Eclesiástico. É o Ministro de Deus que administra, prega,
ensina e dá suporte, ânimo, apoio, orientação e conforto espiritual aos
pastores, Igrejas e ovelhas do rebanho do Senhor. 1ª Timóteo 3: 1-6.
PASTOR
É o anjo da Igreja,
que dirige a Igreja local. É o Ministro que foi ordenado ao Ministério da
Pregação da Palavra de Deus pelo Presbitério. É o líder espiritual do rebanho,
o que tem a função principal de apascentar as ovelhas e recebe orientação do
Senhor no desempenho dessa missão Ap 2.1. No Novo Testamento equivale a Bispo e
presbítero At 20.17,18, e vem depois do Bispo na hierarquia funcional, pois o Bispo
exerce o sacerdócio episcopal da Igreja. Tem a função também de administrador
da Igreja de Cristo 1ªPe 5.1-3. Devido à necessidade da obra de Deus e ao
chamado, o Pastor também exerce funções especiais como Evangelista e
Missionário e Presbítero.
Na Bíblia o
Pastor também é chamado de Presbítero.
O termo
Presbítero vem do grego que significa "o mais idoso" era o ancião
responsável pela observância da justiça nas cidades gregas, em o Novo
Testamento, equivale ao pastor At 20.17,18. O Pastor na função de Presbítero
exerce funções de Ministro, responsável pelo ensino da Palavra, aconselhamento
cristão, conforto espiritual, direção dos trabalhos da Igreja e unção com o
óleo, entre outras. No tempo apostólico o Pastor como Presbítero era o dirigente
das congregações Tt 1.5-7.
Em algumas denominações
atuais, o cargo de Presbítero vem depois do cargo de Pastor na sua hierarquia
funcional. Assim funciona como um elo de ligação entre o Pastor da Igreja local
e os seus Diáconos. 1ª Timóteo 3: 1-6.
EVANGELISTA
É o obreiro
que auxilia diretamente o Apóstolo, Bispo ou o pastor dirigente e tem a função
de coordenar os trabalhos de evangelismo na área de influencia da Igreja local,
pode também ser enviado para abrir ou dirigir algum trabalho de oração ou até
mesmo alguma congregação. Atos 21:8; 2ªTimóteo 4:5.
MISSIONÁRIO
É o obreiro
comissionado para uma obra de missão, dentro ou fora do país, para
evangelização e/ou abertura de congregações, é também atribuído às irmãs
consagradas para essa obra. Atos 21:8; 2ªTimóteo 4:5.
DIÁCONO
O nome vem do
grego e significa "servidor", leia At 6.1-7. Entende-se nesta
passagem que o objetivo da instituição dos diáconos era basicamente para servir
as mesas, mas devido à ascensão social da Igreja as funções do diácono tiveram
seu caráter modificado, embora mantenha a mesma essência, agora o diácono é o
principal responsável pelos meios que fazem o Culto funcionar, como água, som,
limpeza da Igreja, organização, e anotações diversas entre outras. É o obreiro
que cuida do Sustento do Apóstolo, Bispo, ou pastor dirigente, suprindo suas
necessidades materiais, bem como o auxilia nas tarefas da assistência social
aos necessitados da Igreja. Diante do aqui exposto o diácono é o cargo
ministerial que melhor expressa a intenção do Senhor em Jo 13.12-15. O ideal é
que todo obreiro antes de alcançar qualquer função de maior responsabilidade ou
relevância na Obra de Deus, tenha passado pela escola do diaconato, assim como
Moisés passou quarenta anos no deserto aprendendo a servir em humildade para só
depois então, ser enviado pelo Senhor para libertar e conduzir o povo de Deus
pelo deserto até a terra prometida Ex 3.2,10. 1ª Timóteo 3: 8-13.
DIACONISA
É o
equivalente ao diácono e diz respeito às irmãs consagradas com as mesmas
funções dos diáconos, algumas denominações não adotam este cargo por não
encontrarem referência Bíblica dele, porém existem tarefas que são peculiares
às irmãs, como cozinhar, tomar conta de berçário entre outras. Várias mulheres
na Palavra de Deus, foram cooperadoras do Senhor Jesus no seu ministério terreno
Mt 27.55,56. 1ª Timóteo 3: 8-13.
LEVITA
É o obreiro
encarregado do louvor e adoração. São formados por cantores, musicistas,
coreógrafos e operadores de som e imagem. É o responsável antes, durante e após
os Cultos, pela arrumação, organização, zelo e limpeza e manutenção dos
instrumentos, aparelhagens de som, aparelhos eletro eletrônicos, equalização e
equilíbrio do volume e intensidade do som, e dos aparelhos áudio visuais da
Igreja. Números 1: 50,53. Atos 4:36.
AUXILIAR DE
TRABALHO (COOPERADOR)
É o obreiro
que auxilia a todos os demais. A referência bíblica sobre o cargo pode ser
inferido no contexto de 1ªTm 3.10. Baseado neste conceito, o cargo de auxiliar
de trabalho tem o objetivo de experimentar o obreiro para o diaconato, é como
se o obreiro ficasse em um período de observação, para ao ser aprovado como
obreiro, fosse então consagrado a Diácono. Romanos 16:3; Filipenses 4:3;
Colossenses 4:11; Filemon 24.
Convém observarmos que o corpo de obreiros,
ministérios, assim como as demais ovelhas estão todos sob a liderança do Bispo
da Igreja e tem como atribuição principal a de liderar e organizar a comunidade
dos remidos, sendo estes auxiliares do Apóstolo, Bispo ou Pastor dirigente no
desempenho de sua missão, que é a de conduzir o povo de Deus ao céu.
Para essa atribuição seja desempenhada com êxito, é
necessário que no ministério haja organização, e por isso os obreiros obedecem
a uma hierarquia funcional eclesiástica, aonde viria na seguinte ordem: Apóstolo,
Bispo, pastor dirigente, pastor auxiliar, evangelista ou missionário, diácono,
Levita e auxiliar de trabalho.
Convém lembrar que a hierarquia aqui exposta é
apenas funcional e não pessoal, é apenas para fins de organização e trabalho, na
distribuição das tarefas, pois a hierarquia no reino de Deus obedece ao
critério da humildade Lc 22.24-27.
CONDUTA DO OBREIRO NAS ATIVIDADES DA IGREJA
É durante o Culto e eventos, da Igreja, que o
obreiro mais tem contato com os membros de uma forma geral, é nesse momento que
ele é observado e julgado por suas atitudes pela Igreja, podemos minimizar ao
máximo os danos causados pelo julgamento precipitado, observando, além daquilo
que a Bíblia coloca como requisitos para o ministério e das tarefas específicas
do obreiro, alguns procedimentos diante da Igreja, que passaremos a apresentar
a seguir.
Tudo o que a Bíblia ensina como comportamento e
ordenanças para o povo de Deus, deve ser primeiramente evidenciados nos
obreiros para que estes sirvam como exemplo para todos os membros, assim o
obreiro será também um agente motivador.
Todas
as recomendações apresentadas aqui devem ser seguidas por todos obreiros, seja
homem ou mulher, basta que esteja a serviço do Senhor.
ASPECTOS PESSOAIS DO OBREIRO
a) Apresentação individual
Qualquer
empresa ou instituição zela pela boa apresentação de seus funcionários, pois
isso por si só já se constitui em um cartão de visita, é correto afirmarmos que
a roupa não salva, mas também devemos observar na casa de Deus o que a Bíblia
chama de "ordem e decência," até mesmo pela ênfase que Palavra de
Deus dá ao assunto At 6.3. Detalhes como roupa limpa e passada, barba bem
feita, cabelo cortado, sapato engraxado e unhas cortadas, podem fazer muita
diferença diante de Deus e dos homens. Diante de Deus, pela importância que
demonstramos a tudo aquilo que se relaciona com nosso Deus e diante dos homens
pela ação motivadora e glorificação ao nome de Deus 2°Cr 9.3,4.
b) Gentileza
Há razões
simples para sermos gentis no trato com todos, uma delas seria a própria fé que
pregamos, pois seria no mínimo incoerente falarmos que o fruto do espírito é
amor, benignidade, bondade, paz, etc, Gl 5.22, e assumirmos uma atitude hostil
ou ranzinza para com os s. Existe principalmente a questão do exemplo, é fácil
notar quando existe o clima fraternal entre os s, pelo sorriso espontâneo, pelo
abraço, entre outros gestos, e isso também pode ser percebido pelos de fora, a
exemplo disso existem muitos s que ao procurarem uma Igreja para congregarem,
acabam preferindo aquela onde além de serem, melhor recebidos, também
observaram as atitudes uns para com os outros. As pessoas estão procurando os
lugares onde se prega e se vive a Palavra de Deus, esperamos convencê-las que
isso ocorre em nossas Igrejas, porém sabemos que o exemplo fala mais que as
palavras 1ª Jo 3.18, além do mais para aquele que é gentil o Senhor está pronto
para abrir as portas 1°Sm 16.18.
c) Educação
O obreiro
deve observar regras simples de boa educação como aguardar sua vez de falar,
pedir licença ao sair e ao entrar, cumprimentar a todos quanto for possível,
evitar gritarias, respeitar a hierarquia funcional usando os pronomes de
tratamento corretos (senhor, senhora ou você), nisso estaremos todos em uma só
ligação, além dessas regras existem outras, é só ter um pouco de bom senso e seguir
a Palavra de Deus, Mt 7.12.
d) Ética e Reverência
Ética são
códigos de conduta para o bom relacionamento entre as pessoas dentro dos
grupos, variam de grupo para grupo, existem ética empresarial, ética política,
etc. e também existe a ética cristã. São códigos que se forem quebrados podem
danificar os relacionamentos, prejudicar a imagem da instituição e até trazer
escândalos ao Corpo de Cristo, convém estar atento a alguns procedimentos:
- Celulares:
os obreiros devem colocar seus aparelhos para o modo silencioso ou desligarem
durante o Culto;
- Evitar conversas a parte com irmãs casadas
ou entre obreiros casados e irmãs solteiras, a não ser quando for necessário e
por breve período de tempo;
- Evitar beijos no rosto e abraços com as
irmãs, que se conhece há pouco tempo ou novas convertidas;
- Evitar
ficar do lado de fora da Igreja durante o Culto;
- Evitar
andar sem necessidade no meio da Igreja durante o Culto;
- Ser breve
nas oportunidades, evitando principalmente histórias particulares e infindáveis;
- Nas
oportunidades, nunca se referir ao problema particular de um por mais que seja
do conhecimento de todos;
- Não chamar
a atenção dos obreiros diante da Igreja, deve-se falar em particular, na
presença de outro obreiro ou nas reuniões;
- Evitar o
uso de apelidos;
- Evitar
conversas paralelas na hora do Culto;
- Prestar
atenção à pregação e a tudo o que está sendo ministrado;
- Levar
sempre a Bíblia Sagrada nos Cultos e nas reuniões aos quais for chamado;
- Anotar em
sua Bíblia as passagens bíblicas mencionadas na pregação e nunca deixá-la
fechada;
- Respeitar a
todos com amor e dedicação;
- Evitar todo
tipo de comentários nas conversações junto a terceiros, emitir julgamento e
opiniões que forem contrárias às da Liderança da Igreja.
- Quando tiver
alguma dúvida sobre qualquer tarefa ou situação, procurar primeiramente a
orientação do Apóstolo, Bispo e Pastor da Igreja;
- Ao orar em
grupo, deve ser feito com ordem, união e em fervor espiritual com os irmãos.
- Evitar nos
Cultos, dentro e fora da Igreja, os falatórios que não edificam e que
contribuem para a desobediência e desunião;
- Evitar
quaisquer atividades que tirem a ligação do Culto, como trocar uma lâmpada,
arrastar uma mesa, afinar uma guitarra ou bateria, salvo o que for necessário,
todo preparo do Culto deve ser feito antes;
Além dessas normas, poderíamos citar muitas outras,
mas por hora essas parecem ser as mais comuns. O obreiro deve aprender que a
ética a ser praticada entre os s do Ministério e destes para com os membros da Igreja,
é aquela que leva em consideração a pessoa do próximo, seu nível social, seus
costumes, seu patamar espiritual, etc. Diante disso entendemos que além da Ética
Cristã, que é comum a todos os cristãos, existe também a ética social e
a cultural que variam de indivíduo para indivíduo ou entre grupos, nem
sempre o que é certo pra mim, será para o meu, um exemplo clássico disso é
aquele que tem o costume de cumprimentar as irmãs com beijos no rosto ou às
vezes com abraços, esse costume geralmente vem do convívio familiar e não
representa nada para aqueles que o praticam, sendo apenas uma mera saudação,
mas sabemos que nem todos veem com bons olhos esse hábito, sendo então
recomendável que não se use dessa prática no convívio entre os s em Cristo
quando se tratar de novos convertidos ou irmãs, cujos maridos não são
convertidos ainda.
A manutenção da ética independe do que eu penso ou
considero, e sim, leva em conta a Palavra de Deus e o meu próximo.
e) Postura
O obreiro
representa a própria Igreja e por isso deve sempre manter uma postura
condizente com o cargo, função ou atividade que estiver desempenhando, precisa
o obreiro estar atento a detalhes como a forma de estar sentado no Ministério
ou em pé na portaria. O obreiro deve evitar ficar encostado ou sentado de
qualquer maneira, deve manter uma postura ereta, decisiva, séria na sua função,
mas sem perder a "gentil presença", também deve evitar conversas
desnecessárias, tudo que o obreiro fizer durante o Culto deve ser em prol da
realização deste, salvo em algumas ocasiões quando algum assunto externo
urgente requer a sua atenção.
f) Atenção
No
transcorrer do Culto o obreiro deve estar atento nas atividades do mesmo, há
situações que requerem atitudes imediatas, como falta d’água para o ministério,
som do microfone falhando, crianças fazendo bagunça na porta do banheiro, fio
do microfone embolado, bêbado falando alto desvirtuando a atenção dos membros
entre outras, milhares de situações possíveis, por isso é necessário que o
obreiro tenha atenção constante.
Em contrapartida
é necessário que o obreiro mantenha também uma ligação espiritual, como é
praticamente impossível que haja atenção aos detalhes do Culto e ao mesmo tempo
ligação espiritual, recomenda-se que a liderança da Igreja mantenha uma escala
de obreiros responsáveis pela execução do Culto, onde seriam escalados dois ou
mais obreiros por Culto, dependendo do tamanho do templo e disponibilidade de
obreiros, para trabalharem no apoio direto à liturgia enquanto os outros
ficariam livres para manterem a disciplina espiritual, se ligando na oração,
nos louvores, na palavra e no agir do Espírito Santo. Essa escala não livra em
absoluto os outros obreiros de atuarem, podendo ser acionados a qualquer
momento para ajudarem em alguma tarefa.
Os obreiros devem, a todo custo, evitar o
desligamento (desatenção), principalmente estando assentado ao Ministério, ou o
obreiro vai estar no apoio direto ao Culto, ou vai estar em ligação espiritual.
É estranho ver um obreiro no Ministério ou na
portaria com o olhar distante, distraído, disperso, talvez preocupado com
alguma coisa ou pensando em algo que para ele no momento é mais importante ou
interessante do que o Culto. O ideal no Culto é que todos estejam unidos em um
só propósito, que é o de adorar ao Senhor e os obreiros devem ser os primeiros
a colaborar neste sentido, se isso não for observado pelos obreiros, corre-se o
risco de oferecermos um Culto frio e arrastado ao nosso Deus.
g) Iniciativa
A iniciativa é uma qualidade que faz com que o
indivíduo tome atitudes preventivas ou corretivas, sem que para isso seja
preciso alguma ordem. Essa uma das qualidades que mais se espera de um obreiro,
isso é que ele desenvolva a iniciativa, a Obra de Deus sofre por causa de
obreiros que não tem iniciativa. Todo obreiro, ao verificar algo que precise
ser feito ele deve imediatamente fazer, e trabalho é o que não falta. Veja como
deve se considerar aquele que espera uma ordem de alguém para executar alguma
tarefa:
"Porventura agradecerá ao servo,
porque este fez o que lhe foi mandado? Assim também vós, quando fizerdes tudo o
que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos somente o que
devíamos fazer" Lc 17.9,10
A aplicabilidade dessa palavra é impressionante para
os nossos dias, pois alguns obreiros por não conhecerem esta temática vão se
tornando inúteis para o serviço da Casa do Senhor. Tarefas simples são simples
de se executar, tais como, bancos desarrumados, banheiro sujo, secretaria
desorganizada e etc, para isso é necessário que os obreiros estejam atentos a esses
detalhes que podem passar desapercebidos. O interessante dessa Palavra é que
esse ensinamento é cobrado no meio secular, fica evidente essa verdade: Aquele
de souber desenvolver a iniciativa terá grande sucesso em sua vida em todas as
áreas.
h) Envolvimento e comprometimento
O obreiro
deve procurar se envolver nas atividades da Igreja, como em um jogo de futebol
quando algum jogador está com a bola, os outros correm para se desmarcar e
ficar em condições de receber o passe, também nas atividades da Igreja, o
obreiro deve estar sempre em condições receber a bola, sempre se apresentar
para os trabalhos. O obreiro deve ser aquele membro com quem o pastor pode
contar para auxiliar nos projetos e realizações.
i) Proatividade
Esse é um
termo relativamente novo mundo, diz respeito às atitudes preventivas em um
determinado projeto ou tarefa, é o ato de se prever possíveis necessidades ou
falhas no futuro. Diríamos que proatividade é a soma de iniciativa e
envolvimento nos diversos projetos e realizações da Igreja. Ex: ao ser marcado
um Culto ao ar livre, o obreiro deve, antes de tudo, pensar em coisas como som,
folhetos, ponto de luz para a instalação do som e etc, ainda que não seja da
sua alçada. O obreiro não deve se comportar como se não fosse responsabilidade
dele, a realização de algum trabalho na Igreja.
j) Equilíbrio Emocional
O obreiro
deve a todo custo ter um comportamento equilibrado, ele deve saber identificar
o momento de descontração e o momento de assumir a postura séria para as
atividades, e ao descontrair deve evitar brincadeiras extravagantes, piadas a
fora de tempo, ou com temas duvidosos (infames, com mentiras Pv 26.18,19 , com
o Espírito Santo ou com algum personagem bíblico) O obreiro deve se lembrar
que:
"Na
multidão de palavras não falta pecado, mas o que refreia os lábios é
prudente" Pv 10.19.
l) Prontidão e Boa Vontade
O obreiro pode, na sua essência, ser comparado
ao soldado e em qualquer atividade da Igreja ele é como o soldado em combate,
por isso ele precisa estar sempre em prontidão para atuar em qualquer frente,
seja para trazer a Igreja uma saudação da Palavra de Deus, dirigir louvores e
adoração profética a Deus, fazer abertura do Culto, iniciar a Escola Bíblica,
etc, nenhuma atividade deve deixar de ser realizada por falta de obreiros, é
necessário o obreiro estar preparado.
m) Pontualidade
O quesito que rapidamente aparece no obreiro é
a sua pontualidade, na etiqueta secular, tolera-se um atraso de no máximo dez
minutos, mas nas atividades da Igreja os obreiros devem sempre chegar antes
que os membros, e até mesmo antes do Apóstolo, Bispo ou do pastor
dirigente, ainda que isso não tenha sido anunciado. Alguns ministérios elaboram
a escala com dois ou mais obreiros escalados para cada evento, para chegarem
mais cedo, abrirem a porta, prepararem o som e etc, porém o restante que não
estão escalados deve, no entanto chegar no horário marcado ou para a oração, ou
para o início do Culto. A pontualidade é um ponto fraco e a maioria das Igrejas
cristãs, havendo atraso, geralmente ao iniciarem os Cultos. O total presente na
Igreja em média, é sempre abaixo dos 50 % do total dos membros, uma forma de
combater isso é o ministério trabalhar a questão da pontualidade, iniciando os Cultos
no horário previsto e terminando também na hora determinada e os obreiros dando
o exemplo de pontualidade para o restante do Povo de Deus.
n) Amor
O obreiro não deve esquecer nunca do amor,
tanto para com Deus, como para com os irmãos e entre os próprios obreiros, é
lamentável quando um obreiro busca o rápido crescimento ministerial e por conta
disso toma atitudes que não estão nos padrões da Palavra de Deus, a própria
Palavra do Senhor nos assegura que toda uma vida na obra pode ser perdida se
não tiver amor 1ª Co 13.1-3, é necessário que o obreiro se examine e procure
dentro de si mesmo, os reais motivos que o levam a fazer a obra do Senhor.
Encontramos muitos obreiros, com longos anos de trabalho na obra e que são
homens e mulheres usados pelo Senhor, mas que de repente se desviam muitas
vezes o que motiva essa atitude é o fato de eles estarem muito tempo na obra do
Senhor, por outras razões e não o amor às almas e a obra de Deus, ou então no
decorrer da caminhada eles se esfriaram no amor Mt 24.12.
o) Obediência e Informação
Cada obreiro
tem a sua responsabilidade que lhe foi outorgada pelo Apóstolo e Bispo, pela confiança e fé para com ele, e
assim deve obedecer com prontidão e amor, às ordens, missões e atribuições que
lhe forem conferidas pelo Apóstolo e Bispo.
Deverá também
informá-lo do fiel cumprimento das suas tarefas e de todos os assuntos
relacionados com a Igreja.
p)Fé e Fidelidade
Os obreiros
do Senhor Jesus são servos de Deus que vivem pela fé colocando em
prática na vida diária os ensinos da Palavra de Deus. São contribuintes
regulares com a Obra do Senhor, dizimistas e ofertantes féis.
São
defensores leais e fiéis do seu Líder espiritual, combatendo qualquer tipo de
palavras, comentários, julgamentos, ideias ou atitudes contrárias às das
orientações dadas pelo Apóstolo e Bispo. Hb 13:7; Hb 13:17; 1ª Co 15:33.
ASPECTOS PRÁTICOS FUNCIONAIS DOS
OBREIROS
AO INICIAR O CULTO A DEUS
Essa função
normalmente é desempenhada pelo Apóstolo, Bispo, ou Pastor dirigente da Igreja,
mas isso não quer dizer que nenhum pastor auxiliar, evangelista, missionário, diácono,
levita possa receber essa incumbência, dada pelo Bispo ou pelo pastor dirigente
para dar início ao Culto a Deus. Aquele que estiver na responsabilidade de
dirigir o Culto, seja por escala prévia ou por determinação pastoral imediata,
deve observar os seguintes requisitos:
a-Estar
sempre preparado para essa importante tarefa, mesmo que tenha sido pego de
surpresa, não deve o obreiro estar nunca despreparado;
b-Observar
a liturgia do Culto, que normalmente segue esta sequência simples: oração
pelo início, louvor e adoração, palavra devocional ou introdutória,
apresentação dos visitantes, distribuição de oportunidades, recolhimento dos
dízimos e ofertas, mensagem da Palavra de Deus, anúncios e benção apostólica.
Com certeza esta sequência litúrgica, não será a mesma em todas as
denominações, damos aqui somente uma base para a compreensão;
c-Para a Palavra
devocional, que é a palavra introdutória, o dirigente deve orar, levantando
um clamor pelo Culto e depois fazer a leitura da Palavra de Deus. Após a
leitura bíblica convidará alguns s para orações pelos s presentes e que estão a
caminho do templo. Depois passará a oportunidade para quem for dirigir o louvor
e a adoração. É interessante, que o irmão que fizer menção da Palavra
introdutória seja o de maior ascendência funcional, um Apóstolo, Bispo, pastor,
missionário, evangelista, poderá ser o mesmo que ministrará a Palavra na hora
da pregação, sempre quando for convidado pelo Apóstolo e Bispo.
d-Haverá
um ou dois obreiros que auxiliarão o Apóstolo, Bispo ou o pastor dirigente no
Culto: o responsável, que é o obreiro de maior ascendência funcional é o
dirigente do Culto, que contará com a ajuda dos o obreiros escalados para esse
fim.
e-O dirigente
pode a qualquer momento, convocar a Igreja para fazer uma oração específica,
mas é imprescindível que se faça oração pelo início do Culto, pela palavra
devocional, no momento da entrega dos dízimos e ofertas, pelo pregador que foi
convidado para ministrar a Palavra de Deus, e no término do Culto com a benção
final pelo Apóstolo, Bispo ou Pastor dirigente;
f-Ao adentrar
ao templo algum obreiro com ascendência funcional ao dirigente e que seja do
mesmo campo ministerial, este deve passar a direção do trabalho para aquele, sempre
autorizado pelo Apóstolo e Bispo da Igreja;
g-Após a
mensagem da Palavra do Senhor o pregador deverá entregar a direção do
trabalho para o responsável ou para aquele de maior ascendência funcional;
h-Nas
situações em que for convidado para pregar algum pastor do campo, evangelista,
missionário, diácono, levita, ou quando for feita apresentação de algum pastor
visitante o dirigente deve pedir que a congregação fique de pé para impor as
mãos sobre ele para oração, para que fale pelo Espírito de Deus, antes da
pregação da Palavra;
i-O dirigente
deve evitar que o Culto esfrie, ou seja, o ambiente do Culto deve estar sempre
numa atmosfera de adoração. Para isso é interessante que o dirigente
anuncie com antecedência qual ou grupo
receberá a próxima oportunidade, e pedir que um obreiro, peça o respectivo CD
para a ministração do louvor, isso para evitar aqueles momentos vagos enquanto
play-back está sendo preparado; e
j-A apresentação
dos visitantes ao Apóstolo e Bispo ou ao Pastor dirigente deverá ser feita
por algum obreiro encarregado destas anotações, se houver apresentação de
obreiros de outras Igrejas, esta deverá ser feita pelo Apóstolo e Bispo, ou
Pastor dirigente.
PALAVRA DEVOCIONAL
A liturgia do
Culto, nas denominações evangélicas, prevê a Palavra de abertura, também chamada
de Palavra Introdutória ou Palavra Devocional, todo obreiro neste caso
deve estar pronto para fazer menção da Palavra de abertura. Neste caso, o
obreiro deve observar alguns detalhes fundamentais como:
-O texto a
ser escolhido deve ter um contexto, não se devem escolher versículos isolados.
-Dê
preferência aos textos que narrem fatos completos. Ex: uma parábola, um
salmo ou um acontecimento;
-Não se deve
escolher textos muito longos e difíceis;
-Não se
deve pregar na Parte Devocional, apenas o obreiro deve ler juntamente com a
Igreja e convidar os irmãos para orar e clamar ao Senhor Deus.
-É
interessante seguir o contexto do Culto, por exemplo, em um Culto de missões
pode ser lido sobre as viagens missionárias do apóstolo Paulo, em um Culto de
ações de Graça pode-se ler sobre o cântico de agradecimento de Ana, etc;
O obreiro deverá
ler os textos que sejam de fácil compreensão para os irmãos, evite passagens
muito complexas.
PORTARIA E RECEPÇÃO
1-De não
menos importância para o Igreja é a portaria, pois equivale ao cartão de
visitas da casa, o obreiro que estivar no cargo portaria deve procurar seguir
tudo que foi ensinado sobre apresentação individual e, além disso, alguns
detalhes a seguir:
2-Deve o
obreiro ser simpático, estar sempre com um sorriso para receber os convidados e
visitantes;
3-Se não
houver outro obreiro para conduzir os visitantes aos lugares vagos, para evitar
que estes fiquem em pé sem saber onde sentar;
4-O obreiro
na portaria deve manter sempre pronto uma prancheta e caneta para as anotações
de dados dos visitantes, como Igreja, pastor, nome de grupo, etc;
5-O obreiro
da portaria deverá fazer as apresentações dos irmãos visitantes;
6-Quando
houver ministros visitando a Igreja o obreiro da portaria deve pedir a
credencial, conferir a validade e passar para o ministério ou para o dirigente
fazer a devida apresentação;
7-O obreiro
da portaria deve estar também atento às crianças que eventualmente tentam sair
da Igreja sem que suas mães percebam;
8-O obreiro
na portaria deve comportar-se como uma sentinela, nunca deverá estar de
olhos fechados ou distraído com alguma coisa;
9-Durante a
leitura da Palavra Introdutória, o obreiro que estiver na portaria deve
solicitar aos irmãos que não circulem pela porta, mas que aguardem o término da
leitura.
FIDELIDADE, CARACTERÍSTICA ESSENCIAL DO
OBREIRO
1ªCorintios 4.1,2
Corinto era a capital da província
romana de Acaia; era a mais antiga e mais importante cidade de comércio da
Grécia. Estava situada entre o Mar Jônio e o Mar Egeu. Corinto era o elo entre
Roma, a capital do mundo, e o Oriente. Corinto era famosa pela sua riqueza e
cultura, era conhecida também pela corrupção moral dos seus habitantes, pela
libertinagem que dominava os costumes da sociedade e pelo Culto à deusa Vênus.
O paganismo era dominante em Corinto.
O Apóstolo Paulo fundou a Igreja em
Corinto na sua segunda viagem missionária, quando ele permaneceu 1 ano e 6
meses pregando e ensinando o Evangelho de Cristo (Atos 18.11).
Paulo escreveu a Primeira Carta aos
Coríntios estando em Éfeso, entre o ano 54 e 57 da nossa era. Nesta Primeira
carta Paulo trata da conduta cristã.
CONSELHOS DO APÓSTOLO PAULO AOS
MINISTROS
V.1- Que os homens nos considerem como ministros
de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
- Paulo se preocupava com o
reconhecimento dos ministros pelas pessoas.
- Os considerando como homens de Deus.
- Paulo mostrava a característica do
ministro na obra de Deus.
a) A palavra
Ministro no grego é “Uperetes” – palavra que indicava aqueles que manuseavam a
fileira de remos mais inferior de uma embarcação.
- Posteriormente veio significar
qualquer pessoa que serve subordinada a outra, um servo, um ajudante.
- Pela Palavra de Deus o Ministro é um
servo, um subordinado.
- Paulo começa sua Carta aos Romanos
dizendo: Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para
o evangelho de Deus.
- O Senhor Jesus fala em Mc.10.45- Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para
servir e dar a sua vida em resgate de muitos.
- O obreiro é um servidor.
- Servidor a Deus e a Igreja de Deus.
- Quando o obreiro não entende assim,
ele está na contra mão da vontade de Deus.
b) Segundo,
Paulo fala que os homens nos considerem como despenseiros dos mistérios de
Deus.
- A palavra Despenseiro no grego é “Oikonomos”, que é derivada de “Oikos”
que significa casa, e “Nomos” que significa distribuir, determinar. Que indica
alguém que tinha por função controlar uma casa.
- Eram os despenseiros que controlavam
o dispêndio do dinheiro, a compra dos suprimentos e a distribuição dos bens,
dentro da casa.
- Na esfera espiritual Deus é o grande
Senhor da casa que é a Igreja, os despenseiros são os obreiros, encarregados da
distribuição dos mistérios de Deus.
- Os mistérios são as verdades bíblicas
que o obreiro prega e ensina.
QUALIDADES DO DESPENSEIRO
1- Deus conta
que o obreiro seja um bom despenseiro.
1ªPe.4.10- Cada um administre aos outros o dom como o
recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
2- Deus conta
que o obreiro seja um irrepreensível despenseiro.
Tt.1.7- Porque convém que o Bispo seja irrepreensível como
despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem
espancador, nem cobiçoso de torpe ganância.
3- Deus conta
que o obreiro como despenseiro seja prudente.
Lc.12.42,43- E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo
fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a
tempo a ração?
Bem-aventurado aquele servo a quem o senhor, quando vier,
achar fazendo assim.
- O despenseiro deve ser fiel e prudente
mesmo na ausência do seu Senhor.
As qualidades do despenseiro são
colocadas à prova na ausência do seu Senhor.
- O obreiro mostra o seu caráter quando
está sozinho.
- Neste texto diz: Feliz aquele mordomo
que estiver distribuindo o alimento com fidelidade, e o Senhor o encontrar
fazendo assim quando voltar.
- Abençoado é o obreiro que não deixa a
sua ocupação até a volta do Senhor Jesus.
4- Deus conta
que o despenseiro administre com equidade a sua mordomia.
Lc.16.1,2- E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem
rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os
seus bens.
E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é
isso que ouço de ti? Presta contas da tua mordomia, porque já
não poderás ser mais meu mordomo.
- O obreiro que não administra com
fidelidade a sua mordomia, Deus tira a sua mordomia.
5- Todo
despenseiro terá que prestar contas a Deus da sua mordomia.
Lc.12.48- Mas o que a não soube e fez coisas dignas de
açoites com poucos açoites será castigado. E a qualquer que muito for dado,
muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.
A QUALIDADE QUE DEUS MAIS REQUER DO
DESPENSEIRO É A: FIDELIDADE
V.2- Além disso, requer-se nos despenseiros que
cada um se ache fiel.
- A grande exigência básica para o
oficio dos despenseiros é a fidelidade.
- Todas as virtudes do despenseiro só
adquirem sentido se estiver alicerçado na fidelidade.
- Paulo diz que Deus o colocou no
ministério por causa da sua fidelidade.
1ªTm.1.12- E dou graças ao que me tem confortado, a
Cristo Jesus, Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério.
- Um verdadeiro despenseiro dos
mistérios de Deus não tem mensagem própria, e seu valor depende de quão
fielmente ele se desincumbe de sua função, que lhe foi confiada. Não pode
trabalhar visando aos seus próprios interesses, mas deve servir fielmente aos
interesses do seu Senhor.
- O que se espera, acima de tudo do
despenseiro, é a fidelidade.
- Se ao despenseiro faltar essa
qualidade, todas as demais virtudes terão pouco valor.
- Se porventura um despenseiro for
hábil, mas preguiçoso ou desonesto, sua infidelidade prejudicará suas
qualidades boas.
- Sendo um servo, o despenseiro deve
ser fiel para o seu senhor.
- Na qualidade de um discípulo, o
despenseiro deve ser fiel àqueles que estão sob sua supervisão.
- O despenseiro não deve ser negligente
ao distribuir o alimento, sem adulterá-lo e sem substituí-lo por qualquer outra
coisa.
- O Senhor é o Senhor de todos. A
mensagem do Evangelho visa à salvação da humanidade.
- Um verdadeiro servo de Cristo, está
incumbido de altíssima responsabilidade oficial.
- O ministro de Cristo deve objetivar a
Glória de Cristo e da edificação da Igreja.
CARACTERÍSTICAS DO DESPENSEIRO FIEL
1- A
fidelidade se exibe no serviço prestado.
Lc.24.45- Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o
Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
- A fidelidade do obreiro é mostrada no
trabalho, na obra.
- É no campo de trabalho que o obreiro
mostra a sua fidelidade.
- O obreiro que não faz nada, já mostra
a infidelidade na mordomia.
2- O obreiro
mostra a sua fidelidade na pregação da Palavra, evangelizando diariamente,
convidando e trazendo as almas para a Casa de Deus.
2ªCo.2.17- Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da
Palavra de Deus, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de
Deus.
- O obreiro fiel não distorce a Palavra
de Deus para seu proveito próprio.
3- O
Despenseiro deve ser fiel até o fim.
Ap.2.10- Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o
diabo lançará algum de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma
tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
- Aquele que for fiel até o fim,
receberá a coroa da vida.
4- O obreiro
deve ser escolhido pela sua fidelidade.
2ª Tm.2.2- E o que de mim, entre muitas testemunhas,
ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os
outros.
- Essa qualidade é
essencial ao obreiro.
- Como o Apóstolo, Bispo ou o pastor dirigente
vai confiar algo ao obreiro se ele não for fiel?
- O obreiro deve ser fiel a Deus e ao
seu Líder espiritual da Igreja a qual ele pertence.
- Tem obreiro que diz eu sou fiel a
Deus, não tenho que dar satisfação ao homem.
Ninguém pode ser fiel a Deus, sem ser
fiel ao anjo da Igreja, que o Ministro de Deus. É algo inerente. Não tem como
desassociar. Hebreus 13:7,17.
EXEMPLOS DE FIDELIDADE NA BÍBLIA
1- Moisés foi
plenamente fiel a Deus.
Hb.3.5- E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como
servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar.
2- O general Josué
foi fiel a Deus e a Moisés.
- Por isso Deus o escolheu para
sucessor de Moisés.
Js.1.1- E sucedeu, depois da morte de Moisés, servo do Senhor,
que o Senhor falou a Josué, filho de Num, servo
de Moisés, dizendo:
3- Davi foi
um despenseiro fiel a Deus.
At.13.22- E, quando este foi retirado, lhes levantou como rei a Davi,
ao qual também deu testemunho e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, varão
conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade.
4- Paulo foi
um exemplo de fidelidade a Deus.
At.26.19- Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão
celestial.
PROMESSAS DE DEUS AOS OBREIROS FIÉIS
1- Deus
procura os fiéis para que estejam com Ele.
Sl.101.6- Os meus olhos procurarão os fiéis da terra,
para que estejam comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá.
2- O Senhor
promete vitória aos fiéis.
Ap.17.14- Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os
vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão
com ele, chamados, eleitos e fiéis.
3- Deus
guarda os fiéis.
Sl.31.23- Amai ao Senhor, vós todos os que sois seus santos;
porque o Senhor guarda os fiéis e retribui com abundância aos soberbos.
4- Deus
coloca sobre muito aquele que é fiel no pouco.
Mt.25.23- Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo.
Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu
senhor.
5- Deus
promete abundantes bênçãos ao fiel.
Pv.28.20- O homem fiel abundará em bênçãos, mas o que se apressa a
enriquecer não ficará sem castigo.
Como um obreiro de Deus seja um
despenseiro dos mistérios de Deus e seja fiel.
O OBREIRO E A SUA VIDA ESPIRITUAL
1ªCorintios 2.9-16
Quando aceitamos a Palavra de Deus e
recebemos ao Senhor Jesus como Salvador, deixamos de ser homem natural e
passamos a ser homem espiritual. Quer dizer o nosso espírito foi tocado pelo
Espírito de Deus e tivemos nossa vida mudada pela Graça de Deus.
O
homem natural é aquele individuo em estado natural. Sem o Espírito de Deus, o
homem não regenerado.
O homem espiritual é o homem
regenerado.
Em 1ªCo 3.1- E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais,
mas como a carnais, como a meninos em Cristo.
O cristão
carnal é o cristão que ainda não é maduro, espiritualmente falando.
O
apóstolo Paulo mostra aqui nesse texto que o homem natural não pode compreender
as realidades espirituais porque elas não estão ao alcance do intelecto humano.
O
homem espiritual tem a capacidade de julgar, de discernir, de compreender todas
as verdades espirituais, de distinguir entre o falso e o verdadeiro.
Há uma diferença muito grande em ser
homem natural e ser homem espiritual. O
homem natural é o não salvo que vive as inclinações deste mundo. O homem
espiritual é o salvo no Senhor Jesus Cristo que vive as inclinações do
Espírito.
Rm.8.16- O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que
somos filhos de Deus.
- Quer dizer há um contato do Espírito
de Deus com o nosso espírito.
- Isso nos dá a convicção da presença
de Deus em nossa vida e a certeza da vida eterna com Deus.
- Como homem nós precisamos ter essa
convicção da nossa salvação em Cristo.
O OBREIRO E A SUA ESPIRITUALIDADE
No Reino de Deus manifesto a nós,
existem duas chamadas: A chamada para a salvação e a chamada para o ministério.
Na chamada para o ministério a Bíblia
nos diz que quem chama é Deus; não foi uma escolha nossa, mas é uma escolha de
Deus.
Ef.4.11- E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para
profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.
- O Senhor escolhe e capacita o homem
para ser usado na sua obra.
- Nessa capacitação existe a parte de
Deus e existe a parte do homem.
- A parte que compete ao homem Deus não
irá fazer.
Pv.16.1- Do homem são as preparações do coração, mas do Senhor, a
resposta da boca.
a) A parte de Deus é derramar o seu
Espírito no homem.
- É manifestar os dons espirituais como
ferramentas no uso na sua obra.
- É dar sabedoria e entendimento ao
homem no cumprimento da sua chamada.
Ef.1.16,17- Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de
vós nas minhas orações.
Para que o Deus de nosso Senhor Jesus
Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e
de revelação.
- Essa é a parte de Deus para conosco.
b) A parte do homem é estudar a Palavra
de Deus.
- É orar e consagrar a sua vida para
que seja um instrumento nas mão de Deus.
- É viver o caráter de Cristo para que
a Unção de Deus se manifeste em sua vida.
- Cabe ao obreiro desenvolver a sua
espiritualidade.
- Ou seja, se aproximar mais de Deus.
Exemplo: Eu comparo um obreiro com um atleta. Esse atleta nasce com
um dom para aquela atividade esportiva, e se essa pessoa não se exercitar não
treinar, não desempenhará sua atividade esportiva com sucesso. Da mesma forma
acontece com o obreiro; ele tem a chamada, mas se não fizer a sua parte, não se
encher do Espírito Santo e buscar o conhecimento da Palavra de Deus, será um
obreiro medíocre e sem fruto.
- Todo sucesso tem seu preço.
- Todo êxito tem o seu sacrifício.
Exemplo: Eu admiro os americanos nessa parte. Quando eles pegam algo
para fazer, eles querem ser o melhor naquela atividade. Seja um pastor ou não.
Os pregadores mais destacados do mundo, assim como os escritores, são
americanos. Porque eles não fazem mais ou menos, eles fazem com dedicação
exclusiva, com excelência, para fazerem o melhor.
- O homem de Deus tem que ser
espiritual.
- É inadmissível nós pensarmos num
homem de Deus, carnal, com pouco Deus na sua vida.
Dt 5.27- Chega-te tu e ouve tudo o que disser o Senhor, nosso
Deus; e tu nos dirás tudo o que te disser o Senhor, nosso Deus, e o ouviremos e
o faremos.
- O obreiro é uma pessoa separada para
trazer ao povo a Palavra de Deus.
- E para isso acontecer precisamos
estar perto de Deus.
1ªCo 4.1- Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e
despenseiros dos mistérios de Deus.
- O despenseiro é aquele que tem o
acesso na despensa.
- Que administra e distribui o alimento
da despensa.
1ªCo 4.2- Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se
ache fiel.
- O obreiro tem a obrigação de ser um
homem espiritual.
- Que seja um canal aberto que Deus
possa usar.
- Deus não vai usar um homem que não é
espiritual.
Rm.12.11- Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no
espírito, servindo ao Senhor.
- Um conselho importante ao obreiro:
Ser fervoroso no espírito.
- O fervor de espírito só pode ocorrer
mediante o contato com o Espírito Santo, que é a fonte do fogo.
- Fervor é o ardor, a dedicação
intensa.
- Sirva ao Senhor com fervor no Espírito
Santo.
- Tenha uma vida espiritual em
crescimento.
AS QUALIDADES DO MINISTRO CRISTÃO QUE
DEUS USA
1- A primeira
exigência de um líder cristão é santidade. Depois de convertido o
obreiro busca se consagrar a Deus e se santificar todos os dias.
- Esse obreiro precisa ser sensível ao
pecado que outros possivelmente consideram aceitável.
- Isaías tornou-se sensível a sua fala
impura logo que viu o Senhor exaltado no templo.
- O tremendo som de repetição de “santo
é o Senhor dos exércitos” pelos serafins, estarreceu-o.
1ªPe.1.16- Porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou
santo.
- O alicerce da santidade do líder está
no caráter do Deus que ele está representando.
- A base maior do derramamento da Unção
de Deus no obreiro se dá pelo caráter.
- A Unção de Deus na vida do homem de
Deus tem tudo haver com caráter.
- Um homem santo é uma arma
poderosíssima nas mãos de Deus.
- Um líder não cai de repente, mas é
como uma árvore em processo vagaroso de apodrecimento interno; ela cai, quando
um vento forte sopra, porque a doença havia enfraquecido a estrutura interior.
2- A segunda
exigência de um líder cristão é ser Cheio do Espírito Santo.
- Esse foi o segundo traço de caráter
que os apóstolos solicitaram dos líderes que cuidavam da distribuição diária.
At.6.3- Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa
reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos
sobre este importante negócio.
Ser Cheio do Espírito Santo significa
três coisas:
a) Primeiro,
significa que o obreiro tornou-se corajoso e valente.
- A ação do Espírito Santo em nossa
vida, tira o medo e covardia.
2ªTm.1.7- Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de
fortaleza, e de amor, e de moderação.
- Todos os homens na Bíblia que foram
Cheios do Espírito Santo, mostram essa qualidade: Pedro no dia de Pentecoste; Estevão
no seu apedrejamento; Paulo no seu ministério aos gentios.
b) Segundo, o
enchimento do Espírito, trás zelo e poder evangelístico.
- A pessoa Cheia do Espírito não
aguenta ficar calada diante das necessidades do mundo.
- Nós temos o exemplo dos apóstolos; de
Filipe em Samaria; e de Paulo.
c) Terceiro,
a plenitude do Espírito significa que o obreiro não está sozinho.
- Ele tem um assistente divino.
- O Espírito Santo coopera conosco na
execução do ministério.
- O Espírito Santo nos orienta nos
guia, nos capacita nos ensina nos conforta e nos consola.
- Para sermos Cheios do Espírito Santo,
precisamos ser homens de oração.
- Um homem de oração é a exigência
básica para a liderança cristã.
- Orar é mudar.
- A oração verdadeira cria e transforma
a vida.
- A oração é a avenida central que Deus
usa para transformar-nos.
- A oração nos leva a ter uma vida mais
espiritual.
- Um homem espiritual considera a
oração como o principal negócio da sua vida.
- Martinho Lutero declarou: Tenho tanto
o que fazer que não posso prosseguir sem passar três horas diariamente em
oração.
- João Wesley disse: Deus nada faz
senão em resposta à oração.
- Para esses homens de Deus, a oração
não era um pequeno hábito preso à periferia de suas vidas, ela era a vida
deles.
- Os obreiros de hoje não são mais tão
espiritual, porque abandonaram o hábito da oração.
- Hoje não vemos tantas manifestações
da Glória de Deus, porque os obreiros perderam o desejo da oração.
- Oração não questão de tempo, é
questão de prioridade.
- Quando nos conscientizamos da sua
importância, do seu valor, do seu poder transformador, então nos esforçaremos
para nos dedicarmos a ela.
- Muita oração, muito poder; pouca
oração, pouco poder; nenhuma oração, nenhum poder.
- Você como obreiro deseje uma vida de
oração mais excelente, mais profunda, mais verdadeira.
3- A terceira
qualidade do homem que Deus usa é a Sabedoria.
- Sabedoria significa mais do que mera
inteligência.
Tg.3.17- Mas a sabedoria que vem do alto é,
primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de
misericórdia e de bons frutos, sem particularidade e sem hipocrisia.
- A sabedoria lá do alto é livre de
contaminação facciosa.
- Ela produz paz, em vez de contenda e
disputa.
- Ela é gentil, ou seja, preocupada com
o sentimento dos outros.
- A sabedoria do alto é plena de
misericórdia, mostrando seu amor a outros.
- Sabedoria significa prontidão e
perseverança, além da ausência de hipocrisia.
- O obreiro precisa ter sabedoria
espiritual.
Cl.1.9- Por esta razão, nós também, desde o dia em que o
ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do
conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual.
- Era a oração de Paulo pelos cristãos
de Colossos.
- O que eu destaco desse versículo: Em
toda a sabedoria e inteligência espiritual.
- Isto é, dada pelo Espírito.
- O obreiro servindo a Deus com uma
busca constante de Deus, irá receber sabedoria e inteligência espiritual.
- O obreiro não pode ter somente a
sabedoria humana; precisa ter também a sabedoria espiritual.
- Isso é um discernimento dado por
Deus.
- Nós temos que fazer a obra de Deus,
com a capacidade dada pelo Espírito de Deus.
O OBREIRO APRENDENDO COM O SENHOR JESUS
CRISTO A SER ESPIRITUAL
O Senhor Jesus Cristo é o maior modelo
e exemplo para nós de como ser santo, abnegado e frutífero no Reino de Deus.
Mt.11.29- Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de
mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa
alma.
- O Senhor Jesus foi um líder que
abandonou sua própria vontade para abraçar a vontade de Deus.
Jo.4.34- Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade
daquele que me enviou e realizar a sua obra.
- O desejo ardente do Senhor Jesus era
fazer a vontade do Pai.
Mt.20.28- Bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas
para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
- Quanto mais parecido com o Senhor Jesus
nós formos, mais seremos úteis no Reino de Deus.
- Quanto mais espiritual nós formos,
mais vida abundante teremos.
- Quanto mais mortificarmos o nosso
corpo, mais Cristo reinará em nós.
Gl.2.20- Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não
mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé
do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
- Quando nós morremos então Cristo
passa a reinar em nós.
- O obreiro só é útil para Deus, quando ele morre para si.
Jo.12.24- Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo,
caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto.
- Quando morremos para nós, então
daremos frutos para Deus.
AS 7 CARACTERÍSTICAS DO VERDADEIRO OBREIRO CRISTÃO
1ª-ELE NASCEU DE NOVO
Referências: Jo 3.3;Jo 3.7 ;1Jo 5.4;1Jo
5.18; Rm 8.16;;Ef 1.3; Jo 1.12; 2ªCo 5.17.
2ª-A NOVA VIDA SE MANIFESTA
Referências: Mt 1.16;Tg 2.17; 3Jo 11; 2ªTs
3.13;;Tg 4.17;;Mt 25: 34-40.
Tg 1.27; Mc 16.15.
3ª-O RENASCIDO TEM UM ESPÍRITO DE
ORAÇÃO
Referências: At 1.4; Ef 6.18; Tg 5.;6;Tg
5.13;Tg 5.15; Lc 18.1
4ª-O RENASCIDO TEM FOME DA PALAVRA DE
DEUS
Referências: Sl 42.2; Jo 6.48; Jo 6.57;
Jo 5.39; Mc 12.24; 2ªTm 3.16
At 17.11
5ª-O RENASCIDO VENCE AS TENTAÇÕES
1ªCo10.13; Gn 39.12; Jo 16.33
6ª-O RENASCIDO É AMIGO DE DEUS E NÃO DO
MUNDO
Tg 4.4;;Hb 12.14;1ªTs 4.7; Sl 37.27
7ª-O RENASCIDO ESPERA COM ALEGRIA PELA
VOLTA DO SENHOR JESUS CRISTO
Lc 21.28.
CONCLUSÃO
Ser espiritual é uma necessidade para
nós como obreiros da Seara do Mestre.
O homem natural deste mundo está
cansado de procurar soluções em outro natural como ele. Eles vão procurar
alguém espiritual, diferente, que tem Deus na vida, para ajudá-lo a encontrar
Deus. Seja diferente, seja espiritual e glorifique o Nome do Senhor através do
seu ministério. Gálatas 5:25.
AVALIAÇÃO PRÁTICA
Formar Grupos de Estudo com no máximo
cinco participantes, em separado e responder:
1-O que é ser servo; 2-Qual o ALERTA de
DEUS aos Obreiros? 3-Descreva a classificação dos Ministros Bíblicos da Igreja
Cristã; 4-Explique os quatro tipos de Temperamentos e quais são os que mais se
identificaram com a sua personalidade;
5-Quais as principais tarefas dos Obreiros
ANTES, DURANTE e APÓS os Cultos?
6-Quais as promessas de DEUS aos
Obreiros fiéis? 7-Cite quais os deveres dos Obreiros quanto à sua vida e
conduta espiritual?
BIBLIOGRAFIA
1-Bíblia de Estudo Pentecostal ARC
CPAD. 2-.O Novo Comentário da Bíblia Organizado por F. Davidson Editora Vida
Nova. 3-.O Novo Dicionário da Bíblia Organizado por J. D. Douglas - Editora
Vida Nova. 4-Temperamentos Transformados, Tim LaHaye, 2ª Ed. Editora Mundo
Cristão.
Que O
Senhor JESUS CRISTO, O Supremo Apóstolo, Bispo e Pastor das nossas almas nos
capacite em todos os dias nesta jornada terrena a sermos autênticos servos de
Deus, e juntos neste propósito, sirvamos sempre com alegria na Casa de Deus e
na Obra do Senhor.
O Senhor Deus vos abençoe com a unção de
sabedoria, fé, amor, paz e comunhão no Espírito Santo. Amém!
O AUTOR
Dr. Josué Campos Macedo é Ministro
Evangélico, Apóstolo Presidente da Igreja Comunidade Evangélica Nova Unção, em
Nova Friburgo, Ministério Amor, Saúde e Vida.
Foi chamado por Deus para o Ministério da
Pregação da Palavra de Deus em 05 de Setembro de 1977. E desde esta data, tem
pregado o Evangelho de Cristo no País e no Exterior.
Filho do saudoso Pastor Waldemar Macedo e da
Missionária Florita Campos Macedo. Estudou dois anos de Teologia no Instituto
Bíblico Israel, no Rio de Janeiro, nos anos de 1978 e 1979.
Foi ordenado em 11/11/1989 pelo
Reverendíssimo Pastor Dr. Aunir Pereira Carneiro, e Presbitério, na Igreja
Batista Memorial em S. Fidélis, RJ, ao Ministério Pastoral da Pregação da
Palavra de Deus.
Recebeu em 02/12/1989, o grau de Bacharel em
Teologia, no Seminário Teológico Batista Fluminense, depois de quatros anos
letivos de muita dedicação nos estudos, desde 1986.
No ano de 1995 graduou-se em Bacharel em
Psicanálise Clínica pela Academia Brasileira de Psicanálise Clínica e também se
formou em Psicanalista, também pela Escola de Psicanálise do Rio de Janeiro.
Participou de vários Cursos de Extensão
Universitária, tais como Cura de traumas interiores, Biblioterapia, Psicologia
Bíblica, Aconselhamento Clínico Pastoral, Filosofia Cristã, Psicologia Bíblica
e Psicoterapia Metafísica. É Psicanalista e Terapeuta Profissional registrado,
legalmente credenciado.
É Terapeuta Homeopata formado pela
Universidade Federal de Viçosa, MG, desde 2013.
No ano de 2008, recebeu o grau de Mestre em
Teologia e em 2009, recebeu o grau de Doutor em Teologia na área de
concentração em Teologia Sistemática, pela Faculdade Teológica Internacional,
onde defendeu a sua Tese de Doutorado, com o tema: “Vida após a vida.”
Em 1980, ingressou na conceituada Academia de
Bombeiro Militar D. Pedro II, onde Cursou o CFO, Curso de Formação de Oficiais.
No ano de 1994, quando cursava o Curso de
Aperfeiçoamento de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de
Janeiro realizou viagem técnica de estudos, viajando para os E.U.A. Esteve em
New York, Miami, Atlanta e Orlando. Ao final desse Curso em seu TCC, foi o
autor da Monografia: “A criação da Capelania Militar Evangélica no CBMERJ”.
No ano de 1997, foi Professor Instrutor das
Cadeiras: Chefia e Liderança e Psicologia Geral, na Academia de Bombeiro
Militar D. Pedro II.
No ano de 2001, quando cursava Curso de
Superior de Comando da Escola Superior de Comando do Corpo de Bombeiros Militar
do Estado do Rio de Janeiro realizou viagem técnica de estudos, viajando para
os E.U.A. e Austrália. Esteve em Los Angeles e em Sydney. Ao final desse Curso
em seu TCC, foi o autor da Monografia: “A criação da Universidade da Defesa
Civil no CBMERJ”. Nesse mesmo ano concluiu o MBA de Gestão Estratégica nas
Organizações pela UNESA, Universidade Estácio de Sá.
Foi aluno do Colégio Militar do Rio de
Janeiro, de 1973 a 1979, onde serviu ao Exército Brasileiro no Curso de
Formação de Reservistas em 1977, na Arma de Artilharia.
No ano de 2011, foi para a Reserva Remunerada
do Quadro de Oficiais Combatentes, galgando o ultimo Posto na Carreira
profissional de Bombeiro Militar, o Posto máximo de Coronel.
Mesmo aposentado, em sua carreira militar,
continua seus estudos, pesquisas e atualizações culturais de aprimoramento
técnico.
É pesquisador e escritor, conferencista,
palestrante, já pregou a Palavra de Deus no Exterior (EUA, Austrália) e a tem
ministrado no Brasil.
É o idealizador, apresentador e pregador do
Programa “Alimento Espiritual” na Rádio Caledônia FM, 90.1, onde também tem
realizado entrevistas sobre assuntos diversos.
É membro do Conselho Internacional de Teólogos
e da Ordem de Ministros Evangélicos no Brasil e no Exterior.
Em 27 de Maio de 2012 na Igreja Evangélica
Pentecostal Palavra Viva em Visconde do Rio Branco, MG, e
Presbitério, sendo ordenado a Bispo para o exercício do Ministério Episcopal
Eclesiástico Nacional e Internacional.
Em 07 de Dezembro de 2013, recebeu a
ordenação para o Ministério Apostólico Cristão, sendo honradamente ordenado
a Apóstolo Cristão Evangélico para apascentar, liderar e administrar outros
Apóstolos, Bispos, Pastores, Ministérios, Igrejas e organizações eclesiásticas
no País e no Exterior, dando-lhes orientação e cobertura espiritual.
O Apóstolo agradece sempre ao Senhor Deus por
tantas vitórias alcançadas e pelas que ainda virão, e pelo apoio de sua Família
e de sua Igreja. Ao Senhor Deus do Universo, toda a honra, glória e louvor para
todo sempre. Amém!
“Mas graças a Deus que nos dá a vitória por
nosso Senhor JESUS CRISTO.” (1 Coríntios 15:57).
Apóstolo Dr. Josué Campos Macedo
Presidente e Fundador do Ministério Mundial e Nacional da
Igreja
Comunidade Evangélica Nova Unção em Nova Friburgo, RJ.
www.cenunf.blogspot.com.br
DIRETOR GERAL DE CURSOS ESTUDOS E PESQUISAS DA CENUNF